Governo americano pressiona empresa a entregar dados de manifestantes contrários a Trump 


Em abril, o governo federal acusou mais de 200 pessoas em conexão com o protesto que teriam ferido seis policiais e destruído vitrines de lojas e pelo menos um veículo

Por Redação

LOS ANGELES - Uma companhia de tecnologia de Los Angeles, DreamHost, tenta resistir a uma ordem federal para que entregue mais de 1,3 milhão de endereços de IP para identificar visitantes em um site criado para coordenar os protestos no dia da posse do presidente Donald Trump. O pedido, para a companhia, viola a Constituição. 

De um lado da avenida, manifestantes protestam contra Trump Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

"O que nós temos aqui é um pedido de varredura em cada arquivo que nós temos" com relação ao site DisruptJ20.org, disse Chirs Ghazarian, conselheiro-geral do DreamHost, que hospeda o site. "A ordem de busca não é apenas lidar com tudo com relação ao site, mas também toneladas de dados sobre pessoas que o visitaram."  O pedido, do Departamento de Estado, também inclui e-mails de organizadores e pessoas interessadas em participar dos protestos, qualquer mensagem ou arquivo deletado, assim como informações de quem se credenciou para receber informações, como nomes e endereços, e fotos não publicadas e posts de blogs que estão hospedados no banco de dados do site, de acordo com a ordem e Ghazarian.   O pedido, que a DreamHost tornou público na segunda-feira, fez explodir protestos entre ativistas e defensores das liberdades civis e dentro da comunidade de tecnologia. 

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"O que nós estamos vendo é um excesso processual puro de um politizado Departamento de Justiça, permitindo à administração Trump utilizar procuradores para silenciar críticos", disse Ghazarian. 

Um porta-voz da Procuradoria federal no Distrito de Columbia, que pediu o mandato, não quis comentar. Mas procuradores, em documentos apresentados à Justiça, argumentaram que o pedido era constitucional e não havia razão para o DreamHost não atendê-lo. 

O mandato foi expedido no dia 12 de julho por um juiz da Corte Superior do Distrito de Columbia e entregue ao DreamHost no dia 17 de julho.  O pedido marca uma escalada, desde janeiro, quando procuradores investigando o protesto pediram ao DreamHost para preservar os dados de usuários coletados e emitiu uma intimação para acesso limitado a dados do site. A companhia contestou ambos os pedidos, afirmou Ghazarian. 

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Em abril, o governo federal acusou mais de 200 pessoas em conexão com o protesto que teriam ferido seis policiais e destruído vitrines de lojas e pelo menos um veículo. As acusações incluem danos a propriedades e agressão. / WASHINGTON POST 

Veja fotos da posse de Donald Trump e de protestos nos EUA

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LOS ANGELES - Uma companhia de tecnologia de Los Angeles, DreamHost, tenta resistir a uma ordem federal para que entregue mais de 1,3 milhão de endereços de IP para identificar visitantes em um site criado para coordenar os protestos no dia da posse do presidente Donald Trump. O pedido, para a companhia, viola a Constituição. 

De um lado da avenida, manifestantes protestam contra Trump Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

"O que nós temos aqui é um pedido de varredura em cada arquivo que nós temos" com relação ao site DisruptJ20.org, disse Chirs Ghazarian, conselheiro-geral do DreamHost, que hospeda o site. "A ordem de busca não é apenas lidar com tudo com relação ao site, mas também toneladas de dados sobre pessoas que o visitaram."  O pedido, do Departamento de Estado, também inclui e-mails de organizadores e pessoas interessadas em participar dos protestos, qualquer mensagem ou arquivo deletado, assim como informações de quem se credenciou para receber informações, como nomes e endereços, e fotos não publicadas e posts de blogs que estão hospedados no banco de dados do site, de acordo com a ordem e Ghazarian.   O pedido, que a DreamHost tornou público na segunda-feira, fez explodir protestos entre ativistas e defensores das liberdades civis e dentro da comunidade de tecnologia. 

"O que nós estamos vendo é um excesso processual puro de um politizado Departamento de Justiça, permitindo à administração Trump utilizar procuradores para silenciar críticos", disse Ghazarian. 

Um porta-voz da Procuradoria federal no Distrito de Columbia, que pediu o mandato, não quis comentar. Mas procuradores, em documentos apresentados à Justiça, argumentaram que o pedido era constitucional e não havia razão para o DreamHost não atendê-lo. 

O mandato foi expedido no dia 12 de julho por um juiz da Corte Superior do Distrito de Columbia e entregue ao DreamHost no dia 17 de julho.  O pedido marca uma escalada, desde janeiro, quando procuradores investigando o protesto pediram ao DreamHost para preservar os dados de usuários coletados e emitiu uma intimação para acesso limitado a dados do site. A companhia contestou ambos os pedidos, afirmou Ghazarian. 

Em abril, o governo federal acusou mais de 200 pessoas em conexão com o protesto que teriam ferido seis policiais e destruído vitrines de lojas e pelo menos um veículo. As acusações incluem danos a propriedades e agressão. / WASHINGTON POST 

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LOS ANGELES - Uma companhia de tecnologia de Los Angeles, DreamHost, tenta resistir a uma ordem federal para que entregue mais de 1,3 milhão de endereços de IP para identificar visitantes em um site criado para coordenar os protestos no dia da posse do presidente Donald Trump. O pedido, para a companhia, viola a Constituição. 

De um lado da avenida, manifestantes protestam contra Trump Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

"O que nós temos aqui é um pedido de varredura em cada arquivo que nós temos" com relação ao site DisruptJ20.org, disse Chirs Ghazarian, conselheiro-geral do DreamHost, que hospeda o site. "A ordem de busca não é apenas lidar com tudo com relação ao site, mas também toneladas de dados sobre pessoas que o visitaram."  O pedido, do Departamento de Estado, também inclui e-mails de organizadores e pessoas interessadas em participar dos protestos, qualquer mensagem ou arquivo deletado, assim como informações de quem se credenciou para receber informações, como nomes e endereços, e fotos não publicadas e posts de blogs que estão hospedados no banco de dados do site, de acordo com a ordem e Ghazarian.   O pedido, que a DreamHost tornou público na segunda-feira, fez explodir protestos entre ativistas e defensores das liberdades civis e dentro da comunidade de tecnologia. 

"O que nós estamos vendo é um excesso processual puro de um politizado Departamento de Justiça, permitindo à administração Trump utilizar procuradores para silenciar críticos", disse Ghazarian. 

Um porta-voz da Procuradoria federal no Distrito de Columbia, que pediu o mandato, não quis comentar. Mas procuradores, em documentos apresentados à Justiça, argumentaram que o pedido era constitucional e não havia razão para o DreamHost não atendê-lo. 

O mandato foi expedido no dia 12 de julho por um juiz da Corte Superior do Distrito de Columbia e entregue ao DreamHost no dia 17 de julho.  O pedido marca uma escalada, desde janeiro, quando procuradores investigando o protesto pediram ao DreamHost para preservar os dados de usuários coletados e emitiu uma intimação para acesso limitado a dados do site. A companhia contestou ambos os pedidos, afirmou Ghazarian. 

Em abril, o governo federal acusou mais de 200 pessoas em conexão com o protesto que teriam ferido seis policiais e destruído vitrines de lojas e pelo menos um veículo. As acusações incluem danos a propriedades e agressão. / WASHINGTON POST 

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LOS ANGELES - Uma companhia de tecnologia de Los Angeles, DreamHost, tenta resistir a uma ordem federal para que entregue mais de 1,3 milhão de endereços de IP para identificar visitantes em um site criado para coordenar os protestos no dia da posse do presidente Donald Trump. O pedido, para a companhia, viola a Constituição. 

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"O que nós temos aqui é um pedido de varredura em cada arquivo que nós temos" com relação ao site DisruptJ20.org, disse Chirs Ghazarian, conselheiro-geral do DreamHost, que hospeda o site. "A ordem de busca não é apenas lidar com tudo com relação ao site, mas também toneladas de dados sobre pessoas que o visitaram."  O pedido, do Departamento de Estado, também inclui e-mails de organizadores e pessoas interessadas em participar dos protestos, qualquer mensagem ou arquivo deletado, assim como informações de quem se credenciou para receber informações, como nomes e endereços, e fotos não publicadas e posts de blogs que estão hospedados no banco de dados do site, de acordo com a ordem e Ghazarian.   O pedido, que a DreamHost tornou público na segunda-feira, fez explodir protestos entre ativistas e defensores das liberdades civis e dentro da comunidade de tecnologia. 

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Em abril, o governo federal acusou mais de 200 pessoas em conexão com o protesto que teriam ferido seis policiais e destruído vitrines de lojas e pelo menos um veículo. As acusações incluem danos a propriedades e agressão. / WASHINGTON POST 

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