Governo britânico anuncia legalização do uso medicinal da maconha


Ministro de Interior do Reino Unido, Sajid Javid, disse que posição anterior sobre o tema era insatisfatória e explicou que mudança levou em consideração a opinião de dois grupos independentes de especialistas; uso recreativo da droga continua proibido

Por Redação
Atualização:

LONDRES - O Reino Unido flexibilizou nesta quinta-feira, 26, sua lei sobre derivados da maconha para permitir que médicos possam prescrever tratamentos com o uso medicinal da maconha.

As autoridades britânicas de saúde ainda vão determinar qual a definição de um produto medicinal derivado da maconha. O uso recreativo da droga, no entanto, continua proibido.

O caso do adolescente britânico Billy Caldwell (E), de 12 anos, desencadeou uma discussão nacional no Reino Unido sobre o uso medicinal maconha Foto: REUTERS/Peter Nicholls
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De acordo com o ministro britânico de Interior, Sajid Javid, a medida deve passar a valer já no outono deste ano, que começa em 23 de setembro. 

A decisão é um reflexo de um caso que se destacou recentemente entre os britânicos e resultou em um debate nacional: o adolescente Billy Caldwell, de 12 anos, teve negado o direito de utilizar óleo de cannabis para prevenir casos severos de epilepsia.

Charlotte Caldwell, mãe de Billy, liderou uma campanha para que as leis da região sobre o tema fossem revistas alegando que este era o único produto capaz de conter as convulsões de seu filho.

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"Casos recentes envolvendo crianças doentes deixaram claro para mim que nossa posição sobre produtos medicinais relacionados com a cannabis não era satisfatória", escreveu Javid em sua conta no Twitter após o anuncio da mudança.

"Seguindo a recomendação de dois grupos independentes de especialistas, tomei a decisão de reprogramar os medicamentos derivados da cannabis - o que significa que eles estarão disponíveis mediante receita médica."

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Os idosos que vivem em estados americanos onde o uso medicinal da maconha é legalizado aproveitam para trocar os remédios por produtos naturais. É um nicho de mercado que não para de crescer.

Cientistas dizem que são cada vez mais conclusivas as evidências de que a cannabis pode suavizar os sintomas da epilepsia e de outras doenças - como dores crônicas, esclerose múltipla e náusea induzida por quimioterapia - despertando interesse renovado por pesquisas nesta área.

No mês passado, a GW Pharmaceuticals, que passou mais de 20 anos desenvolvendo remédios a base de cannabis, recebeu autorização Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para produzir o primeiro remédio derivado de maconha no país.

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Outros países, como Alemanha, Itália e Dinamarca, também já permitem o uso de remédios derivados da cannabis mediante receita médica. No mês passado, o Canadá se tornou o segundo país do mundo a anunciar a legalização total da maconha, depois de 90 anos de proibição. / AP e REUTERS

LONDRES - O Reino Unido flexibilizou nesta quinta-feira, 26, sua lei sobre derivados da maconha para permitir que médicos possam prescrever tratamentos com o uso medicinal da maconha.

As autoridades britânicas de saúde ainda vão determinar qual a definição de um produto medicinal derivado da maconha. O uso recreativo da droga, no entanto, continua proibido.

O caso do adolescente britânico Billy Caldwell (E), de 12 anos, desencadeou uma discussão nacional no Reino Unido sobre o uso medicinal maconha Foto: REUTERS/Peter Nicholls

De acordo com o ministro britânico de Interior, Sajid Javid, a medida deve passar a valer já no outono deste ano, que começa em 23 de setembro. 

A decisão é um reflexo de um caso que se destacou recentemente entre os britânicos e resultou em um debate nacional: o adolescente Billy Caldwell, de 12 anos, teve negado o direito de utilizar óleo de cannabis para prevenir casos severos de epilepsia.

Charlotte Caldwell, mãe de Billy, liderou uma campanha para que as leis da região sobre o tema fossem revistas alegando que este era o único produto capaz de conter as convulsões de seu filho.

"Casos recentes envolvendo crianças doentes deixaram claro para mim que nossa posição sobre produtos medicinais relacionados com a cannabis não era satisfatória", escreveu Javid em sua conta no Twitter após o anuncio da mudança.

"Seguindo a recomendação de dois grupos independentes de especialistas, tomei a decisão de reprogramar os medicamentos derivados da cannabis - o que significa que eles estarão disponíveis mediante receita médica."

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Os idosos que vivem em estados americanos onde o uso medicinal da maconha é legalizado aproveitam para trocar os remédios por produtos naturais. É um nicho de mercado que não para de crescer.

Cientistas dizem que são cada vez mais conclusivas as evidências de que a cannabis pode suavizar os sintomas da epilepsia e de outras doenças - como dores crônicas, esclerose múltipla e náusea induzida por quimioterapia - despertando interesse renovado por pesquisas nesta área.

No mês passado, a GW Pharmaceuticals, que passou mais de 20 anos desenvolvendo remédios a base de cannabis, recebeu autorização Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para produzir o primeiro remédio derivado de maconha no país.

Outros países, como Alemanha, Itália e Dinamarca, também já permitem o uso de remédios derivados da cannabis mediante receita médica. No mês passado, o Canadá se tornou o segundo país do mundo a anunciar a legalização total da maconha, depois de 90 anos de proibição. / AP e REUTERS

LONDRES - O Reino Unido flexibilizou nesta quinta-feira, 26, sua lei sobre derivados da maconha para permitir que médicos possam prescrever tratamentos com o uso medicinal da maconha.

As autoridades britânicas de saúde ainda vão determinar qual a definição de um produto medicinal derivado da maconha. O uso recreativo da droga, no entanto, continua proibido.

O caso do adolescente britânico Billy Caldwell (E), de 12 anos, desencadeou uma discussão nacional no Reino Unido sobre o uso medicinal maconha Foto: REUTERS/Peter Nicholls

De acordo com o ministro britânico de Interior, Sajid Javid, a medida deve passar a valer já no outono deste ano, que começa em 23 de setembro. 

A decisão é um reflexo de um caso que se destacou recentemente entre os britânicos e resultou em um debate nacional: o adolescente Billy Caldwell, de 12 anos, teve negado o direito de utilizar óleo de cannabis para prevenir casos severos de epilepsia.

Charlotte Caldwell, mãe de Billy, liderou uma campanha para que as leis da região sobre o tema fossem revistas alegando que este era o único produto capaz de conter as convulsões de seu filho.

"Casos recentes envolvendo crianças doentes deixaram claro para mim que nossa posição sobre produtos medicinais relacionados com a cannabis não era satisfatória", escreveu Javid em sua conta no Twitter após o anuncio da mudança.

"Seguindo a recomendação de dois grupos independentes de especialistas, tomei a decisão de reprogramar os medicamentos derivados da cannabis - o que significa que eles estarão disponíveis mediante receita médica."

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Os idosos que vivem em estados americanos onde o uso medicinal da maconha é legalizado aproveitam para trocar os remédios por produtos naturais. É um nicho de mercado que não para de crescer.

Cientistas dizem que são cada vez mais conclusivas as evidências de que a cannabis pode suavizar os sintomas da epilepsia e de outras doenças - como dores crônicas, esclerose múltipla e náusea induzida por quimioterapia - despertando interesse renovado por pesquisas nesta área.

No mês passado, a GW Pharmaceuticals, que passou mais de 20 anos desenvolvendo remédios a base de cannabis, recebeu autorização Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para produzir o primeiro remédio derivado de maconha no país.

Outros países, como Alemanha, Itália e Dinamarca, também já permitem o uso de remédios derivados da cannabis mediante receita médica. No mês passado, o Canadá se tornou o segundo país do mundo a anunciar a legalização total da maconha, depois de 90 anos de proibição. / AP e REUTERS

LONDRES - O Reino Unido flexibilizou nesta quinta-feira, 26, sua lei sobre derivados da maconha para permitir que médicos possam prescrever tratamentos com o uso medicinal da maconha.

As autoridades britânicas de saúde ainda vão determinar qual a definição de um produto medicinal derivado da maconha. O uso recreativo da droga, no entanto, continua proibido.

O caso do adolescente britânico Billy Caldwell (E), de 12 anos, desencadeou uma discussão nacional no Reino Unido sobre o uso medicinal maconha Foto: REUTERS/Peter Nicholls

De acordo com o ministro britânico de Interior, Sajid Javid, a medida deve passar a valer já no outono deste ano, que começa em 23 de setembro. 

A decisão é um reflexo de um caso que se destacou recentemente entre os britânicos e resultou em um debate nacional: o adolescente Billy Caldwell, de 12 anos, teve negado o direito de utilizar óleo de cannabis para prevenir casos severos de epilepsia.

Charlotte Caldwell, mãe de Billy, liderou uma campanha para que as leis da região sobre o tema fossem revistas alegando que este era o único produto capaz de conter as convulsões de seu filho.

"Casos recentes envolvendo crianças doentes deixaram claro para mim que nossa posição sobre produtos medicinais relacionados com a cannabis não era satisfatória", escreveu Javid em sua conta no Twitter após o anuncio da mudança.

"Seguindo a recomendação de dois grupos independentes de especialistas, tomei a decisão de reprogramar os medicamentos derivados da cannabis - o que significa que eles estarão disponíveis mediante receita médica."

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Os idosos que vivem em estados americanos onde o uso medicinal da maconha é legalizado aproveitam para trocar os remédios por produtos naturais. É um nicho de mercado que não para de crescer.

Cientistas dizem que são cada vez mais conclusivas as evidências de que a cannabis pode suavizar os sintomas da epilepsia e de outras doenças - como dores crônicas, esclerose múltipla e náusea induzida por quimioterapia - despertando interesse renovado por pesquisas nesta área.

No mês passado, a GW Pharmaceuticals, que passou mais de 20 anos desenvolvendo remédios a base de cannabis, recebeu autorização Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para produzir o primeiro remédio derivado de maconha no país.

Outros países, como Alemanha, Itália e Dinamarca, também já permitem o uso de remédios derivados da cannabis mediante receita médica. No mês passado, o Canadá se tornou o segundo país do mundo a anunciar a legalização total da maconha, depois de 90 anos de proibição. / AP e REUTERS

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