Governo dos EUA dará status de aliado preferencial ao Brasil


Parceria estratégica será anunciada durante visita de Jair Bolsonaro a Washington, na semana que vem

Por Beatriz Bulla,  CORRESPONDENTE e WASHINGTON

Os EUA darão ao Brasil status de aliado preferencial fora da Otan durante visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington, na semana que vem. O significado imediato, segundo fontes envolvidas nas negociações, é simbólico. Com a designação, o governo brasileiro passa a ter posição prioritária em cooperação na área de Defesa. A ideia partiu dos próprios americanos. Mais de uma dúzia de países são considerados aliados estratégicos militares dos EUA e possuem a mesma designação, incluindo Argentina, Jordânia e Tunísia. 

Bolsonaro se reúne com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, em Brasília 

Em contrapartida, autoridades americanas não terá apoio dos EUA para entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para o Brasil, a adesão seria um selo de confiança internacional, especialmente para investidores e empresas. O Brasil é um parceiro-chave da OCDE desde 2007 e solicitou a entrada como membro em 2017. 

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A Casa Branca, porém, é contra a entrada simultânea de vários países na organização sob alegação de que isso prejudica o trabalho da OCDE. A fila de países que já pediram para entrar inclui Argentina, Peru, Croácia, Romênia e Bulgária. O presidente dois EUA, Donald Trump, já se manifestou a favor da candidatura dos argentinos. Por isso, o governo brasileiro quer que os americanos pelo menos reconheçam publicamente que o Brasil tem condições de entrar como membro no futuro.

Nas conversas com o governo brasileiro, no entanto, os americanos se mostram divididos. Há um grupo que questiona a própria OCDE e avalia que a ampliação tem deixa o bloco custoso e ineficiente, enquanto outro se mostra mais sensível à reivindicação do Brasil. Sabendo disso, os negociadores brasileiros parecem conformados com a falta de apoio formal dos EUA. 

A esperança, no entanto, é de que na conversa com Trump Bolsonaro consiga algumas concessões. Ex-assessores da Casa Branca apostam que, pelo caráter imprevisível do presidente americano, ele poderia assumir o compromisso publicamente se um pedido for feito pelo brasileiro, ainda que isso não se traduza em apoio formal imediato.

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Para a diretora de comércio internacional da BMJ Consultores, Renata Amaral, a adesão à OCDE mostra que o País está “comprometido com reformas de longo prazo e as práticas brasileiras de competitividade estão alinhadas” com os parâmetros do grupo. “O governo de Michel Temer avançou muito no ambiente regulatório que a OCDE exige e o time do Bolsonaro está engajado nessa discussão agora”, afirmou Renata.

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Legisladores democratas criticaram o secretário americano de Estado, Mike Pompeo, por seus efusivos elogios ao presidente Jair Bolsonaro, sem tocar na questão dos direitos humanos no Brasil.

O novo status como aliado estratégico facilitará a transferência de tecnologia no momento em que a indústria aeroespacial brasileira está tentando criar uma nova relação com os EUA, após a associação entre a Embraer e a Boeing. No ano passado, Trump embarcou em uma política de exportação de armas para ajudar o setor de Defesa americano e competir contra russos e chineses.

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Durante a visita, os dois governos devem anunciar um acordo de salvaguardas para uso comercial da base de Alcântara. A expectativa do governo brasileiro é conseguir trazer para o país uma parte dos US$ 300 bilhões investidos anualmente no lançamento de satélites, atraindo empresas americanas interessadas nos custos menores dos lançamentos feitos em Alcântara.

Os EUA darão ao Brasil status de aliado preferencial fora da Otan durante visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington, na semana que vem. O significado imediato, segundo fontes envolvidas nas negociações, é simbólico. Com a designação, o governo brasileiro passa a ter posição prioritária em cooperação na área de Defesa. A ideia partiu dos próprios americanos. Mais de uma dúzia de países são considerados aliados estratégicos militares dos EUA e possuem a mesma designação, incluindo Argentina, Jordânia e Tunísia. 

Bolsonaro se reúne com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, em Brasília 

Em contrapartida, autoridades americanas não terá apoio dos EUA para entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para o Brasil, a adesão seria um selo de confiança internacional, especialmente para investidores e empresas. O Brasil é um parceiro-chave da OCDE desde 2007 e solicitou a entrada como membro em 2017. 

A Casa Branca, porém, é contra a entrada simultânea de vários países na organização sob alegação de que isso prejudica o trabalho da OCDE. A fila de países que já pediram para entrar inclui Argentina, Peru, Croácia, Romênia e Bulgária. O presidente dois EUA, Donald Trump, já se manifestou a favor da candidatura dos argentinos. Por isso, o governo brasileiro quer que os americanos pelo menos reconheçam publicamente que o Brasil tem condições de entrar como membro no futuro.

Nas conversas com o governo brasileiro, no entanto, os americanos se mostram divididos. Há um grupo que questiona a própria OCDE e avalia que a ampliação tem deixa o bloco custoso e ineficiente, enquanto outro se mostra mais sensível à reivindicação do Brasil. Sabendo disso, os negociadores brasileiros parecem conformados com a falta de apoio formal dos EUA. 

A esperança, no entanto, é de que na conversa com Trump Bolsonaro consiga algumas concessões. Ex-assessores da Casa Branca apostam que, pelo caráter imprevisível do presidente americano, ele poderia assumir o compromisso publicamente se um pedido for feito pelo brasileiro, ainda que isso não se traduza em apoio formal imediato.

Para a diretora de comércio internacional da BMJ Consultores, Renata Amaral, a adesão à OCDE mostra que o País está “comprometido com reformas de longo prazo e as práticas brasileiras de competitividade estão alinhadas” com os parâmetros do grupo. “O governo de Michel Temer avançou muito no ambiente regulatório que a OCDE exige e o time do Bolsonaro está engajado nessa discussão agora”, afirmou Renata.

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Legisladores democratas criticaram o secretário americano de Estado, Mike Pompeo, por seus efusivos elogios ao presidente Jair Bolsonaro, sem tocar na questão dos direitos humanos no Brasil.

O novo status como aliado estratégico facilitará a transferência de tecnologia no momento em que a indústria aeroespacial brasileira está tentando criar uma nova relação com os EUA, após a associação entre a Embraer e a Boeing. No ano passado, Trump embarcou em uma política de exportação de armas para ajudar o setor de Defesa americano e competir contra russos e chineses.

Durante a visita, os dois governos devem anunciar um acordo de salvaguardas para uso comercial da base de Alcântara. A expectativa do governo brasileiro é conseguir trazer para o país uma parte dos US$ 300 bilhões investidos anualmente no lançamento de satélites, atraindo empresas americanas interessadas nos custos menores dos lançamentos feitos em Alcântara.

Os EUA darão ao Brasil status de aliado preferencial fora da Otan durante visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington, na semana que vem. O significado imediato, segundo fontes envolvidas nas negociações, é simbólico. Com a designação, o governo brasileiro passa a ter posição prioritária em cooperação na área de Defesa. A ideia partiu dos próprios americanos. Mais de uma dúzia de países são considerados aliados estratégicos militares dos EUA e possuem a mesma designação, incluindo Argentina, Jordânia e Tunísia. 

Bolsonaro se reúne com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, em Brasília 

Em contrapartida, autoridades americanas não terá apoio dos EUA para entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para o Brasil, a adesão seria um selo de confiança internacional, especialmente para investidores e empresas. O Brasil é um parceiro-chave da OCDE desde 2007 e solicitou a entrada como membro em 2017. 

A Casa Branca, porém, é contra a entrada simultânea de vários países na organização sob alegação de que isso prejudica o trabalho da OCDE. A fila de países que já pediram para entrar inclui Argentina, Peru, Croácia, Romênia e Bulgária. O presidente dois EUA, Donald Trump, já se manifestou a favor da candidatura dos argentinos. Por isso, o governo brasileiro quer que os americanos pelo menos reconheçam publicamente que o Brasil tem condições de entrar como membro no futuro.

Nas conversas com o governo brasileiro, no entanto, os americanos se mostram divididos. Há um grupo que questiona a própria OCDE e avalia que a ampliação tem deixa o bloco custoso e ineficiente, enquanto outro se mostra mais sensível à reivindicação do Brasil. Sabendo disso, os negociadores brasileiros parecem conformados com a falta de apoio formal dos EUA. 

A esperança, no entanto, é de que na conversa com Trump Bolsonaro consiga algumas concessões. Ex-assessores da Casa Branca apostam que, pelo caráter imprevisível do presidente americano, ele poderia assumir o compromisso publicamente se um pedido for feito pelo brasileiro, ainda que isso não se traduza em apoio formal imediato.

Para a diretora de comércio internacional da BMJ Consultores, Renata Amaral, a adesão à OCDE mostra que o País está “comprometido com reformas de longo prazo e as práticas brasileiras de competitividade estão alinhadas” com os parâmetros do grupo. “O governo de Michel Temer avançou muito no ambiente regulatório que a OCDE exige e o time do Bolsonaro está engajado nessa discussão agora”, afirmou Renata.

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Legisladores democratas criticaram o secretário americano de Estado, Mike Pompeo, por seus efusivos elogios ao presidente Jair Bolsonaro, sem tocar na questão dos direitos humanos no Brasil.

O novo status como aliado estratégico facilitará a transferência de tecnologia no momento em que a indústria aeroespacial brasileira está tentando criar uma nova relação com os EUA, após a associação entre a Embraer e a Boeing. No ano passado, Trump embarcou em uma política de exportação de armas para ajudar o setor de Defesa americano e competir contra russos e chineses.

Durante a visita, os dois governos devem anunciar um acordo de salvaguardas para uso comercial da base de Alcântara. A expectativa do governo brasileiro é conseguir trazer para o país uma parte dos US$ 300 bilhões investidos anualmente no lançamento de satélites, atraindo empresas americanas interessadas nos custos menores dos lançamentos feitos em Alcântara.

Os EUA darão ao Brasil status de aliado preferencial fora da Otan durante visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington, na semana que vem. O significado imediato, segundo fontes envolvidas nas negociações, é simbólico. Com a designação, o governo brasileiro passa a ter posição prioritária em cooperação na área de Defesa. A ideia partiu dos próprios americanos. Mais de uma dúzia de países são considerados aliados estratégicos militares dos EUA e possuem a mesma designação, incluindo Argentina, Jordânia e Tunísia. 

Bolsonaro se reúne com Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, em Brasília 

Em contrapartida, autoridades americanas não terá apoio dos EUA para entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para o Brasil, a adesão seria um selo de confiança internacional, especialmente para investidores e empresas. O Brasil é um parceiro-chave da OCDE desde 2007 e solicitou a entrada como membro em 2017. 

A Casa Branca, porém, é contra a entrada simultânea de vários países na organização sob alegação de que isso prejudica o trabalho da OCDE. A fila de países que já pediram para entrar inclui Argentina, Peru, Croácia, Romênia e Bulgária. O presidente dois EUA, Donald Trump, já se manifestou a favor da candidatura dos argentinos. Por isso, o governo brasileiro quer que os americanos pelo menos reconheçam publicamente que o Brasil tem condições de entrar como membro no futuro.

Nas conversas com o governo brasileiro, no entanto, os americanos se mostram divididos. Há um grupo que questiona a própria OCDE e avalia que a ampliação tem deixa o bloco custoso e ineficiente, enquanto outro se mostra mais sensível à reivindicação do Brasil. Sabendo disso, os negociadores brasileiros parecem conformados com a falta de apoio formal dos EUA. 

A esperança, no entanto, é de que na conversa com Trump Bolsonaro consiga algumas concessões. Ex-assessores da Casa Branca apostam que, pelo caráter imprevisível do presidente americano, ele poderia assumir o compromisso publicamente se um pedido for feito pelo brasileiro, ainda que isso não se traduza em apoio formal imediato.

Para a diretora de comércio internacional da BMJ Consultores, Renata Amaral, a adesão à OCDE mostra que o País está “comprometido com reformas de longo prazo e as práticas brasileiras de competitividade estão alinhadas” com os parâmetros do grupo. “O governo de Michel Temer avançou muito no ambiente regulatório que a OCDE exige e o time do Bolsonaro está engajado nessa discussão agora”, afirmou Renata.

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Legisladores democratas criticaram o secretário americano de Estado, Mike Pompeo, por seus efusivos elogios ao presidente Jair Bolsonaro, sem tocar na questão dos direitos humanos no Brasil.

O novo status como aliado estratégico facilitará a transferência de tecnologia no momento em que a indústria aeroespacial brasileira está tentando criar uma nova relação com os EUA, após a associação entre a Embraer e a Boeing. No ano passado, Trump embarcou em uma política de exportação de armas para ajudar o setor de Defesa americano e competir contra russos e chineses.

Durante a visita, os dois governos devem anunciar um acordo de salvaguardas para uso comercial da base de Alcântara. A expectativa do governo brasileiro é conseguir trazer para o país uma parte dos US$ 300 bilhões investidos anualmente no lançamento de satélites, atraindo empresas americanas interessadas nos custos menores dos lançamentos feitos em Alcântara.

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