Governo e Farc começam programa para substituir cultivos ilícitos de coca


O quarto ponto do acordo de paz assinado pelo governo colombiano e pelas Farc, em 24 de novembro, em Bogotá, trata de um pacto para a eliminação dos cultivos ilícitos no país

BOGOTÁ - O governo colombiano e as Farc anunciaram nesta sexta-feira, 27, que iniciaram um programa para substituir, aproximadamente, 50 mil hectares de cultivos ilícitos de coca durante o primeiro ano de sua implementação, e que em um primeiro momento será desenvolvido em 40 municípios do país.

Militar acompanha avião de fumigação em plantação de coca em Taraza, no Estado de Antioquia Foto: REUTERS/Eliana Aponte/File

O programa terá orçamento inicial de 1 trilhão de pesos (mais de R$ 1 bilhão) que procederá totalmente do orçamento nacional, segundo explicou em entrevista coletiva o alto conselheiro para o pós-conflicto, Rafael Pardo, que detalhou que espera que exista colaboração internacional.

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O quarto ponto do acordo de paz assinado pelo governo colombiano e pelas Farc, em 24 de novembro, em Bogotá, trata de um pacto para a eliminação dos cultivos ilícitos no país, que permitirá às comunidades participar ativamente da construção e do desenvolvimento dos projetos produtivos para a substituição. As Farc terão a responsabilidade de acompanhar e promover de maneira direta a chegada do programa aos territórios mais afetados, a fim de socializar e garantir seu compromisso com a solução definitiva ao problema das drogas ilícitas.

O plano não atenderá quem plantou depois de 10 de julho de 2016, quando começou o esforço conjunto de substituição voluntária de cultivos entre o governo Nacional e as Farc no município de Briceño, no departamento de Antioquia (noroeste). Neste sentido, Pardo comentou que, inicialmente, o programa terá seu foco nesses 40 municípios que "produzem 50% da coca do país".

O compromisso dos camponeses com a substituição voluntária tem como essência o abandono de forma imediata dos cultivos de uso ilícito e de qualquer outra atividade relacionada a eles.

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No domingo teve início no noroeste da Colombiaum programa do governo para acabar com os cultivos ilegais de coca, como parte do acordado nos diálogos de paz.

As famílias que formalizarem compromisso com a substituição voluntária terão lucro durante o primeiro ano. Cada uma receberá 1 milhão de pesos (R$ 1.071) por mês e a preparação de terras para sementes legais ou trabalho em obras públicas de interesse comunitário.

Além disso, receberão 1.800.000 pesos (R$ 1.935) para a implementação de projetos autossustentáveis e segurança alimentar. Por fim, elas receberão 9 milhões de pesos (R$ 9.453) de uma só vez, para adequação e execução de projetos de ciclo curto e renda rápida como piscicultura e avicultura, entre outros.

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Para o membro do secretariado das Farc Félix Antonio Muñoz, conhecido como "Pastor Alape", "o espírito" do projeto é que os camponeses se envolvam na substituição dos cultivos. "(Este plano) desperta a esperança de construir um novo país", disse "Alape". / EFE

BOGOTÁ - O governo colombiano e as Farc anunciaram nesta sexta-feira, 27, que iniciaram um programa para substituir, aproximadamente, 50 mil hectares de cultivos ilícitos de coca durante o primeiro ano de sua implementação, e que em um primeiro momento será desenvolvido em 40 municípios do país.

Militar acompanha avião de fumigação em plantação de coca em Taraza, no Estado de Antioquia Foto: REUTERS/Eliana Aponte/File

O programa terá orçamento inicial de 1 trilhão de pesos (mais de R$ 1 bilhão) que procederá totalmente do orçamento nacional, segundo explicou em entrevista coletiva o alto conselheiro para o pós-conflicto, Rafael Pardo, que detalhou que espera que exista colaboração internacional.

O quarto ponto do acordo de paz assinado pelo governo colombiano e pelas Farc, em 24 de novembro, em Bogotá, trata de um pacto para a eliminação dos cultivos ilícitos no país, que permitirá às comunidades participar ativamente da construção e do desenvolvimento dos projetos produtivos para a substituição. As Farc terão a responsabilidade de acompanhar e promover de maneira direta a chegada do programa aos territórios mais afetados, a fim de socializar e garantir seu compromisso com a solução definitiva ao problema das drogas ilícitas.

O plano não atenderá quem plantou depois de 10 de julho de 2016, quando começou o esforço conjunto de substituição voluntária de cultivos entre o governo Nacional e as Farc no município de Briceño, no departamento de Antioquia (noroeste). Neste sentido, Pardo comentou que, inicialmente, o programa terá seu foco nesses 40 municípios que "produzem 50% da coca do país".

O compromisso dos camponeses com a substituição voluntária tem como essência o abandono de forma imediata dos cultivos de uso ilícito e de qualquer outra atividade relacionada a eles.

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No domingo teve início no noroeste da Colombiaum programa do governo para acabar com os cultivos ilegais de coca, como parte do acordado nos diálogos de paz.

As famílias que formalizarem compromisso com a substituição voluntária terão lucro durante o primeiro ano. Cada uma receberá 1 milhão de pesos (R$ 1.071) por mês e a preparação de terras para sementes legais ou trabalho em obras públicas de interesse comunitário.

Além disso, receberão 1.800.000 pesos (R$ 1.935) para a implementação de projetos autossustentáveis e segurança alimentar. Por fim, elas receberão 9 milhões de pesos (R$ 9.453) de uma só vez, para adequação e execução de projetos de ciclo curto e renda rápida como piscicultura e avicultura, entre outros.

Para o membro do secretariado das Farc Félix Antonio Muñoz, conhecido como "Pastor Alape", "o espírito" do projeto é que os camponeses se envolvam na substituição dos cultivos. "(Este plano) desperta a esperança de construir um novo país", disse "Alape". / EFE

BOGOTÁ - O governo colombiano e as Farc anunciaram nesta sexta-feira, 27, que iniciaram um programa para substituir, aproximadamente, 50 mil hectares de cultivos ilícitos de coca durante o primeiro ano de sua implementação, e que em um primeiro momento será desenvolvido em 40 municípios do país.

Militar acompanha avião de fumigação em plantação de coca em Taraza, no Estado de Antioquia Foto: REUTERS/Eliana Aponte/File

O programa terá orçamento inicial de 1 trilhão de pesos (mais de R$ 1 bilhão) que procederá totalmente do orçamento nacional, segundo explicou em entrevista coletiva o alto conselheiro para o pós-conflicto, Rafael Pardo, que detalhou que espera que exista colaboração internacional.

O quarto ponto do acordo de paz assinado pelo governo colombiano e pelas Farc, em 24 de novembro, em Bogotá, trata de um pacto para a eliminação dos cultivos ilícitos no país, que permitirá às comunidades participar ativamente da construção e do desenvolvimento dos projetos produtivos para a substituição. As Farc terão a responsabilidade de acompanhar e promover de maneira direta a chegada do programa aos territórios mais afetados, a fim de socializar e garantir seu compromisso com a solução definitiva ao problema das drogas ilícitas.

O plano não atenderá quem plantou depois de 10 de julho de 2016, quando começou o esforço conjunto de substituição voluntária de cultivos entre o governo Nacional e as Farc no município de Briceño, no departamento de Antioquia (noroeste). Neste sentido, Pardo comentou que, inicialmente, o programa terá seu foco nesses 40 municípios que "produzem 50% da coca do país".

O compromisso dos camponeses com a substituição voluntária tem como essência o abandono de forma imediata dos cultivos de uso ilícito e de qualquer outra atividade relacionada a eles.

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No domingo teve início no noroeste da Colombiaum programa do governo para acabar com os cultivos ilegais de coca, como parte do acordado nos diálogos de paz.

As famílias que formalizarem compromisso com a substituição voluntária terão lucro durante o primeiro ano. Cada uma receberá 1 milhão de pesos (R$ 1.071) por mês e a preparação de terras para sementes legais ou trabalho em obras públicas de interesse comunitário.

Além disso, receberão 1.800.000 pesos (R$ 1.935) para a implementação de projetos autossustentáveis e segurança alimentar. Por fim, elas receberão 9 milhões de pesos (R$ 9.453) de uma só vez, para adequação e execução de projetos de ciclo curto e renda rápida como piscicultura e avicultura, entre outros.

Para o membro do secretariado das Farc Félix Antonio Muñoz, conhecido como "Pastor Alape", "o espírito" do projeto é que os camponeses se envolvam na substituição dos cultivos. "(Este plano) desperta a esperança de construir um novo país", disse "Alape". / EFE

BOGOTÁ - O governo colombiano e as Farc anunciaram nesta sexta-feira, 27, que iniciaram um programa para substituir, aproximadamente, 50 mil hectares de cultivos ilícitos de coca durante o primeiro ano de sua implementação, e que em um primeiro momento será desenvolvido em 40 municípios do país.

Militar acompanha avião de fumigação em plantação de coca em Taraza, no Estado de Antioquia Foto: REUTERS/Eliana Aponte/File

O programa terá orçamento inicial de 1 trilhão de pesos (mais de R$ 1 bilhão) que procederá totalmente do orçamento nacional, segundo explicou em entrevista coletiva o alto conselheiro para o pós-conflicto, Rafael Pardo, que detalhou que espera que exista colaboração internacional.

O quarto ponto do acordo de paz assinado pelo governo colombiano e pelas Farc, em 24 de novembro, em Bogotá, trata de um pacto para a eliminação dos cultivos ilícitos no país, que permitirá às comunidades participar ativamente da construção e do desenvolvimento dos projetos produtivos para a substituição. As Farc terão a responsabilidade de acompanhar e promover de maneira direta a chegada do programa aos territórios mais afetados, a fim de socializar e garantir seu compromisso com a solução definitiva ao problema das drogas ilícitas.

O plano não atenderá quem plantou depois de 10 de julho de 2016, quando começou o esforço conjunto de substituição voluntária de cultivos entre o governo Nacional e as Farc no município de Briceño, no departamento de Antioquia (noroeste). Neste sentido, Pardo comentou que, inicialmente, o programa terá seu foco nesses 40 municípios que "produzem 50% da coca do país".

O compromisso dos camponeses com a substituição voluntária tem como essência o abandono de forma imediata dos cultivos de uso ilícito e de qualquer outra atividade relacionada a eles.

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No domingo teve início no noroeste da Colombiaum programa do governo para acabar com os cultivos ilegais de coca, como parte do acordado nos diálogos de paz.

As famílias que formalizarem compromisso com a substituição voluntária terão lucro durante o primeiro ano. Cada uma receberá 1 milhão de pesos (R$ 1.071) por mês e a preparação de terras para sementes legais ou trabalho em obras públicas de interesse comunitário.

Além disso, receberão 1.800.000 pesos (R$ 1.935) para a implementação de projetos autossustentáveis e segurança alimentar. Por fim, elas receberão 9 milhões de pesos (R$ 9.453) de uma só vez, para adequação e execução de projetos de ciclo curto e renda rápida como piscicultura e avicultura, entre outros.

Para o membro do secretariado das Farc Félix Antonio Muñoz, conhecido como "Pastor Alape", "o espírito" do projeto é que os camponeses se envolvam na substituição dos cultivos. "(Este plano) desperta a esperança de construir um novo país", disse "Alape". / EFE

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