Governo francês suspenderá aumento dos combustíveis para conter protestos


Premiê Édouard Philippe anunciará as medidas decididas na segunda-feira durante uma reunião com Emmanuel Macron

Atualização:

PARIS - O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, vai anunciar um adiamento do aumento dos impostos sobre os combustíveis, previsto para 1.º de janeiro, para tentar acalmar os protestos dos "coletes amarelos", informaram fontes do governo. A suspensão de vários meses será acompanhada por outras medidas de apaziguamento, indicaram as fontes.

Desde o dia 17 de novembroaFrançaé cenário deprotestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos" Foto: Pascal Guyot / AFP

Édouard Philippe anunciará as medidas decididas na segunda-feira durante uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron e com os deputados do partido A República em Marcha (LREM). Fontes oficiais também confirmaram o cancelamento de uma reunião prevista para esta terça-feira, 4, entre alguns representantes dos "coletes amarelos" e o premiê.

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O novo delegado geral do LREM, Stanislas Guerini, havia solicitado publicamente uma moratória do aumento dos impostos sobre os combustíveis para "apaziguar o país". "Acredito que seria saudável, acredito que é necessário apaziguar o país", afirmou Guerini, que admitiu ter mudado de opinião sobre o tema.

Desde o dia 17 de novembro a França é cenário de protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos".

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O governo francês procurava, neste domingo, como superar a crise provocada pelos distúrbios inéditos que agitaram Paris no dia anterior durante os protestos dos "coletes amarelos", mas o presidente Emmanuel Macron preferiu manter o silêncio.

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As manifestações de sábado terminaram com atos de violência nas ruas de Paris e outras cidades, com carros, lojas, uma praça de pedágio em uma rodovia e a sede de uma prefeitura incendiados.

Na segunda-feira, a mobilização ganhou a adesão de estudantes do ensino médio. Associações de agricultores anunciaram protestos na próxima semana.

A socialista Segolene Royal, ex-candidata a presidente, elogiou a medida de Phillipe, mas disse que veio tarde demais. “Essa decisão deveria ter sido tomada no início, assim que o conflito emergiu”, afirmou. “Nós sentimos que seria muito, muito difícil porque nós vimos ódio, especialmente de aposentados. Eles deveriam ter desistido (do aumento nos impostos) logo de primeira. Quanto mais você deixa um conflito criar raízes, mais você terá que ceder eventualmente.”

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A líder de extrema direita Marine Le Pen, segunda colocada na última eleição presidencial, atacou a decisão e disse que era muito pouco, publicando no Twitter que “obviamente não estava à altura das expectativas dos franceses lutando contra a precariedade.”

Apesar da violência, 72% dos franceses apoiam os "coletes amarelos", que ampliaram as reivindicações e passaram a exigir aumento dos salários e das pensões, além de maior justiça fiscal, segundo uma pesquisa do instituto Harris Interactive.

Quatro pessoas morreram em incidentes relacionados aos protestos. A vítima mais recente foi uma mulher de 80 anos que não resistiu aos ferimentos sofridos após o lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo em Marselha. / AFP

PARIS - O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, vai anunciar um adiamento do aumento dos impostos sobre os combustíveis, previsto para 1.º de janeiro, para tentar acalmar os protestos dos "coletes amarelos", informaram fontes do governo. A suspensão de vários meses será acompanhada por outras medidas de apaziguamento, indicaram as fontes.

Desde o dia 17 de novembroaFrançaé cenário deprotestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos" Foto: Pascal Guyot / AFP

Édouard Philippe anunciará as medidas decididas na segunda-feira durante uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron e com os deputados do partido A República em Marcha (LREM). Fontes oficiais também confirmaram o cancelamento de uma reunião prevista para esta terça-feira, 4, entre alguns representantes dos "coletes amarelos" e o premiê.

O novo delegado geral do LREM, Stanislas Guerini, havia solicitado publicamente uma moratória do aumento dos impostos sobre os combustíveis para "apaziguar o país". "Acredito que seria saudável, acredito que é necessário apaziguar o país", afirmou Guerini, que admitiu ter mudado de opinião sobre o tema.

Desde o dia 17 de novembro a França é cenário de protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos".

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O governo francês procurava, neste domingo, como superar a crise provocada pelos distúrbios inéditos que agitaram Paris no dia anterior durante os protestos dos "coletes amarelos", mas o presidente Emmanuel Macron preferiu manter o silêncio.

As manifestações de sábado terminaram com atos de violência nas ruas de Paris e outras cidades, com carros, lojas, uma praça de pedágio em uma rodovia e a sede de uma prefeitura incendiados.

Na segunda-feira, a mobilização ganhou a adesão de estudantes do ensino médio. Associações de agricultores anunciaram protestos na próxima semana.

A socialista Segolene Royal, ex-candidata a presidente, elogiou a medida de Phillipe, mas disse que veio tarde demais. “Essa decisão deveria ter sido tomada no início, assim que o conflito emergiu”, afirmou. “Nós sentimos que seria muito, muito difícil porque nós vimos ódio, especialmente de aposentados. Eles deveriam ter desistido (do aumento nos impostos) logo de primeira. Quanto mais você deixa um conflito criar raízes, mais você terá que ceder eventualmente.”

A líder de extrema direita Marine Le Pen, segunda colocada na última eleição presidencial, atacou a decisão e disse que era muito pouco, publicando no Twitter que “obviamente não estava à altura das expectativas dos franceses lutando contra a precariedade.”

Apesar da violência, 72% dos franceses apoiam os "coletes amarelos", que ampliaram as reivindicações e passaram a exigir aumento dos salários e das pensões, além de maior justiça fiscal, segundo uma pesquisa do instituto Harris Interactive.

Quatro pessoas morreram em incidentes relacionados aos protestos. A vítima mais recente foi uma mulher de 80 anos que não resistiu aos ferimentos sofridos após o lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo em Marselha. / AFP

PARIS - O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, vai anunciar um adiamento do aumento dos impostos sobre os combustíveis, previsto para 1.º de janeiro, para tentar acalmar os protestos dos "coletes amarelos", informaram fontes do governo. A suspensão de vários meses será acompanhada por outras medidas de apaziguamento, indicaram as fontes.

Desde o dia 17 de novembroaFrançaé cenário deprotestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos" Foto: Pascal Guyot / AFP

Édouard Philippe anunciará as medidas decididas na segunda-feira durante uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron e com os deputados do partido A República em Marcha (LREM). Fontes oficiais também confirmaram o cancelamento de uma reunião prevista para esta terça-feira, 4, entre alguns representantes dos "coletes amarelos" e o premiê.

O novo delegado geral do LREM, Stanislas Guerini, havia solicitado publicamente uma moratória do aumento dos impostos sobre os combustíveis para "apaziguar o país". "Acredito que seria saudável, acredito que é necessário apaziguar o país", afirmou Guerini, que admitiu ter mudado de opinião sobre o tema.

Desde o dia 17 de novembro a França é cenário de protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos".

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O governo francês procurava, neste domingo, como superar a crise provocada pelos distúrbios inéditos que agitaram Paris no dia anterior durante os protestos dos "coletes amarelos", mas o presidente Emmanuel Macron preferiu manter o silêncio.

As manifestações de sábado terminaram com atos de violência nas ruas de Paris e outras cidades, com carros, lojas, uma praça de pedágio em uma rodovia e a sede de uma prefeitura incendiados.

Na segunda-feira, a mobilização ganhou a adesão de estudantes do ensino médio. Associações de agricultores anunciaram protestos na próxima semana.

A socialista Segolene Royal, ex-candidata a presidente, elogiou a medida de Phillipe, mas disse que veio tarde demais. “Essa decisão deveria ter sido tomada no início, assim que o conflito emergiu”, afirmou. “Nós sentimos que seria muito, muito difícil porque nós vimos ódio, especialmente de aposentados. Eles deveriam ter desistido (do aumento nos impostos) logo de primeira. Quanto mais você deixa um conflito criar raízes, mais você terá que ceder eventualmente.”

A líder de extrema direita Marine Le Pen, segunda colocada na última eleição presidencial, atacou a decisão e disse que era muito pouco, publicando no Twitter que “obviamente não estava à altura das expectativas dos franceses lutando contra a precariedade.”

Apesar da violência, 72% dos franceses apoiam os "coletes amarelos", que ampliaram as reivindicações e passaram a exigir aumento dos salários e das pensões, além de maior justiça fiscal, segundo uma pesquisa do instituto Harris Interactive.

Quatro pessoas morreram em incidentes relacionados aos protestos. A vítima mais recente foi uma mulher de 80 anos que não resistiu aos ferimentos sofridos após o lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo em Marselha. / AFP

PARIS - O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, vai anunciar um adiamento do aumento dos impostos sobre os combustíveis, previsto para 1.º de janeiro, para tentar acalmar os protestos dos "coletes amarelos", informaram fontes do governo. A suspensão de vários meses será acompanhada por outras medidas de apaziguamento, indicaram as fontes.

Desde o dia 17 de novembroaFrançaé cenário deprotestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos" Foto: Pascal Guyot / AFP

Édouard Philippe anunciará as medidas decididas na segunda-feira durante uma reunião com o presidente francês Emmanuel Macron e com os deputados do partido A República em Marcha (LREM). Fontes oficiais também confirmaram o cancelamento de uma reunião prevista para esta terça-feira, 4, entre alguns representantes dos "coletes amarelos" e o premiê.

O novo delegado geral do LREM, Stanislas Guerini, havia solicitado publicamente uma moratória do aumento dos impostos sobre os combustíveis para "apaziguar o país". "Acredito que seria saudável, acredito que é necessário apaziguar o país", afirmou Guerini, que admitiu ter mudado de opinião sobre o tema.

Desde o dia 17 de novembro a França é cenário de protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis, organizados pelo movimento dos "coletes amarelos".

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O governo francês procurava, neste domingo, como superar a crise provocada pelos distúrbios inéditos que agitaram Paris no dia anterior durante os protestos dos "coletes amarelos", mas o presidente Emmanuel Macron preferiu manter o silêncio.

As manifestações de sábado terminaram com atos de violência nas ruas de Paris e outras cidades, com carros, lojas, uma praça de pedágio em uma rodovia e a sede de uma prefeitura incendiados.

Na segunda-feira, a mobilização ganhou a adesão de estudantes do ensino médio. Associações de agricultores anunciaram protestos na próxima semana.

A socialista Segolene Royal, ex-candidata a presidente, elogiou a medida de Phillipe, mas disse que veio tarde demais. “Essa decisão deveria ter sido tomada no início, assim que o conflito emergiu”, afirmou. “Nós sentimos que seria muito, muito difícil porque nós vimos ódio, especialmente de aposentados. Eles deveriam ter desistido (do aumento nos impostos) logo de primeira. Quanto mais você deixa um conflito criar raízes, mais você terá que ceder eventualmente.”

A líder de extrema direita Marine Le Pen, segunda colocada na última eleição presidencial, atacou a decisão e disse que era muito pouco, publicando no Twitter que “obviamente não estava à altura das expectativas dos franceses lutando contra a precariedade.”

Apesar da violência, 72% dos franceses apoiam os "coletes amarelos", que ampliaram as reivindicações e passaram a exigir aumento dos salários e das pensões, além de maior justiça fiscal, segundo uma pesquisa do instituto Harris Interactive.

Quatro pessoas morreram em incidentes relacionados aos protestos. A vítima mais recente foi uma mulher de 80 anos que não resistiu aos ferimentos sofridos após o lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo em Marselha. / AFP

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