Governo iraniano volta à mesa de negociações sobre programa nuclear


Teerã se reunirá com potências na próxima semana para tratar de seu programa atômico.

Por BBC Brasil

Irã diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos As negociações sobre o programa nuclear iraniano serão retomadas na próxima semana entre o governo do Irã e um grupo de seis potências, somadas à União Europeia (UE). O encontro, marcado para 6 e 7 de dezembro, em Genebra, será a primeira reunião de alto nível envolvendo o Irã em mais de um ano. O acordo foi anunciado pela ministra das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton. Ela participará da reunião junto de representantes dos países do grupo P5 + 1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha). As últimas conversas haviam ocorrido em outubro de 2009, também em Genebra, quando as potências negociadoras propuseram a Teerã o envio ao exterior de 1,2 mil quilos de urânio pouco enriquecido, em troca de combustível em grau maior de enriquecimento para fins medicinais. A negociação terminou sem acordo. Desde então, o país persa foi alvo de sanções da ONU, da UE e dos Estados Unidos. O Ocidente teme que o Irã esteja buscando a bomba atômica, enquanto o país alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Resposta Durante meses, Teerã mandou sinais de que queria negociar. Depois de várias ofertas e recusas, a data do encontro fosse finalmente marcada. "Recebemos uma resposta das autoridades iranianas em que eles dizem que (o negociador-chefe do Irã para questões nucleares, Saeed) Jalili aceitou a proposta de Ashton para o encontro em Genebra", disse um porta-voz da ministra europeia nesta terça-feira. Autoridades iranianas confirmaram o encontro, segundo a imprensa local. Para muitos analistas, no entanto, são remotas as chances de que a reunião termine com um acordo, já que nenhum dos dois lados parece disposto a ceder. Nesta terça-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prometeu, em discurso na TV estatal, que seu país não fará concessões durante o encontro. Segundo Ahmadinejad, só há chances de avanços se os diálogos ocorrerem em condições de "igualdade". Em maio deste ano, Brasil e Turquia mediaram com o Irã acordo que previa o envio de urânio pouco enriquecido para a capital turca, Ancara. O pacto chegou a ser aceito por Teerã, mas foi considerado insuficiente pelas potências negociadoras e, pouco depois, novas sanções contra Teerã foram aprovadas na ONU. Sanções Nesta terça, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou ter identificado dez empresas que supostamente descumprem as sanções impostas ao Irã ao "estarem afiliadas" ao banco Mellat e à Islamic Republic of Iran Shipping Lines, "duas entidades previamente designadas pelo Tesouro por apoiar o programa iraniano de armas de destruição em massa", segundo comunicado. Ao identificar essas empresas, o Departamento do Tesouro "as isola dos sistemas financeiro e comercial americanos". "Enquanto o Irã usar companhias de fachada e outras formas para esconder suas atividades ilícitas, pretendemos expor sua conduta e, dessa forma, reagir à tentativa do país de evadir as sanções internacionais e americanas", disse no comunicado o subsecretário Stuart Levey. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Irã diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos As negociações sobre o programa nuclear iraniano serão retomadas na próxima semana entre o governo do Irã e um grupo de seis potências, somadas à União Europeia (UE). O encontro, marcado para 6 e 7 de dezembro, em Genebra, será a primeira reunião de alto nível envolvendo o Irã em mais de um ano. O acordo foi anunciado pela ministra das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton. Ela participará da reunião junto de representantes dos países do grupo P5 + 1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha). As últimas conversas haviam ocorrido em outubro de 2009, também em Genebra, quando as potências negociadoras propuseram a Teerã o envio ao exterior de 1,2 mil quilos de urânio pouco enriquecido, em troca de combustível em grau maior de enriquecimento para fins medicinais. A negociação terminou sem acordo. Desde então, o país persa foi alvo de sanções da ONU, da UE e dos Estados Unidos. O Ocidente teme que o Irã esteja buscando a bomba atômica, enquanto o país alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Resposta Durante meses, Teerã mandou sinais de que queria negociar. Depois de várias ofertas e recusas, a data do encontro fosse finalmente marcada. "Recebemos uma resposta das autoridades iranianas em que eles dizem que (o negociador-chefe do Irã para questões nucleares, Saeed) Jalili aceitou a proposta de Ashton para o encontro em Genebra", disse um porta-voz da ministra europeia nesta terça-feira. Autoridades iranianas confirmaram o encontro, segundo a imprensa local. Para muitos analistas, no entanto, são remotas as chances de que a reunião termine com um acordo, já que nenhum dos dois lados parece disposto a ceder. Nesta terça-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prometeu, em discurso na TV estatal, que seu país não fará concessões durante o encontro. Segundo Ahmadinejad, só há chances de avanços se os diálogos ocorrerem em condições de "igualdade". Em maio deste ano, Brasil e Turquia mediaram com o Irã acordo que previa o envio de urânio pouco enriquecido para a capital turca, Ancara. O pacto chegou a ser aceito por Teerã, mas foi considerado insuficiente pelas potências negociadoras e, pouco depois, novas sanções contra Teerã foram aprovadas na ONU. Sanções Nesta terça, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou ter identificado dez empresas que supostamente descumprem as sanções impostas ao Irã ao "estarem afiliadas" ao banco Mellat e à Islamic Republic of Iran Shipping Lines, "duas entidades previamente designadas pelo Tesouro por apoiar o programa iraniano de armas de destruição em massa", segundo comunicado. Ao identificar essas empresas, o Departamento do Tesouro "as isola dos sistemas financeiro e comercial americanos". "Enquanto o Irã usar companhias de fachada e outras formas para esconder suas atividades ilícitas, pretendemos expor sua conduta e, dessa forma, reagir à tentativa do país de evadir as sanções internacionais e americanas", disse no comunicado o subsecretário Stuart Levey. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Irã diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos As negociações sobre o programa nuclear iraniano serão retomadas na próxima semana entre o governo do Irã e um grupo de seis potências, somadas à União Europeia (UE). O encontro, marcado para 6 e 7 de dezembro, em Genebra, será a primeira reunião de alto nível envolvendo o Irã em mais de um ano. O acordo foi anunciado pela ministra das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton. Ela participará da reunião junto de representantes dos países do grupo P5 + 1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha). As últimas conversas haviam ocorrido em outubro de 2009, também em Genebra, quando as potências negociadoras propuseram a Teerã o envio ao exterior de 1,2 mil quilos de urânio pouco enriquecido, em troca de combustível em grau maior de enriquecimento para fins medicinais. A negociação terminou sem acordo. Desde então, o país persa foi alvo de sanções da ONU, da UE e dos Estados Unidos. O Ocidente teme que o Irã esteja buscando a bomba atômica, enquanto o país alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Resposta Durante meses, Teerã mandou sinais de que queria negociar. Depois de várias ofertas e recusas, a data do encontro fosse finalmente marcada. "Recebemos uma resposta das autoridades iranianas em que eles dizem que (o negociador-chefe do Irã para questões nucleares, Saeed) Jalili aceitou a proposta de Ashton para o encontro em Genebra", disse um porta-voz da ministra europeia nesta terça-feira. Autoridades iranianas confirmaram o encontro, segundo a imprensa local. Para muitos analistas, no entanto, são remotas as chances de que a reunião termine com um acordo, já que nenhum dos dois lados parece disposto a ceder. Nesta terça-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prometeu, em discurso na TV estatal, que seu país não fará concessões durante o encontro. Segundo Ahmadinejad, só há chances de avanços se os diálogos ocorrerem em condições de "igualdade". Em maio deste ano, Brasil e Turquia mediaram com o Irã acordo que previa o envio de urânio pouco enriquecido para a capital turca, Ancara. O pacto chegou a ser aceito por Teerã, mas foi considerado insuficiente pelas potências negociadoras e, pouco depois, novas sanções contra Teerã foram aprovadas na ONU. Sanções Nesta terça, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou ter identificado dez empresas que supostamente descumprem as sanções impostas ao Irã ao "estarem afiliadas" ao banco Mellat e à Islamic Republic of Iran Shipping Lines, "duas entidades previamente designadas pelo Tesouro por apoiar o programa iraniano de armas de destruição em massa", segundo comunicado. Ao identificar essas empresas, o Departamento do Tesouro "as isola dos sistemas financeiro e comercial americanos". "Enquanto o Irã usar companhias de fachada e outras formas para esconder suas atividades ilícitas, pretendemos expor sua conduta e, dessa forma, reagir à tentativa do país de evadir as sanções internacionais e americanas", disse no comunicado o subsecretário Stuart Levey. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Irã diz que seu programa nuclear tem fins pacíficos As negociações sobre o programa nuclear iraniano serão retomadas na próxima semana entre o governo do Irã e um grupo de seis potências, somadas à União Europeia (UE). O encontro, marcado para 6 e 7 de dezembro, em Genebra, será a primeira reunião de alto nível envolvendo o Irã em mais de um ano. O acordo foi anunciado pela ministra das Relações Exteriores da UE, Catherine Ashton. Ela participará da reunião junto de representantes dos países do grupo P5 + 1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha). As últimas conversas haviam ocorrido em outubro de 2009, também em Genebra, quando as potências negociadoras propuseram a Teerã o envio ao exterior de 1,2 mil quilos de urânio pouco enriquecido, em troca de combustível em grau maior de enriquecimento para fins medicinais. A negociação terminou sem acordo. Desde então, o país persa foi alvo de sanções da ONU, da UE e dos Estados Unidos. O Ocidente teme que o Irã esteja buscando a bomba atômica, enquanto o país alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Resposta Durante meses, Teerã mandou sinais de que queria negociar. Depois de várias ofertas e recusas, a data do encontro fosse finalmente marcada. "Recebemos uma resposta das autoridades iranianas em que eles dizem que (o negociador-chefe do Irã para questões nucleares, Saeed) Jalili aceitou a proposta de Ashton para o encontro em Genebra", disse um porta-voz da ministra europeia nesta terça-feira. Autoridades iranianas confirmaram o encontro, segundo a imprensa local. Para muitos analistas, no entanto, são remotas as chances de que a reunião termine com um acordo, já que nenhum dos dois lados parece disposto a ceder. Nesta terça-feira, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prometeu, em discurso na TV estatal, que seu país não fará concessões durante o encontro. Segundo Ahmadinejad, só há chances de avanços se os diálogos ocorrerem em condições de "igualdade". Em maio deste ano, Brasil e Turquia mediaram com o Irã acordo que previa o envio de urânio pouco enriquecido para a capital turca, Ancara. O pacto chegou a ser aceito por Teerã, mas foi considerado insuficiente pelas potências negociadoras e, pouco depois, novas sanções contra Teerã foram aprovadas na ONU. Sanções Nesta terça, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou ter identificado dez empresas que supostamente descumprem as sanções impostas ao Irã ao "estarem afiliadas" ao banco Mellat e à Islamic Republic of Iran Shipping Lines, "duas entidades previamente designadas pelo Tesouro por apoiar o programa iraniano de armas de destruição em massa", segundo comunicado. Ao identificar essas empresas, o Departamento do Tesouro "as isola dos sistemas financeiro e comercial americanos". "Enquanto o Irã usar companhias de fachada e outras formas para esconder suas atividades ilícitas, pretendemos expor sua conduta e, dessa forma, reagir à tentativa do país de evadir as sanções internacionais e americanas", disse no comunicado o subsecretário Stuart Levey. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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