Greve contra Morales paralisa parcialmente a Bolívia


Primeira paralisação contra líder socialista atinge várias cidades do país

Por Agencia Estado

Uma greve de 24 horas chamada pelos poderosos sindicatos de motoristas de ônibus paralisou parcialmente várias cidades da Bolívia. Este foi o primeiro protesto social que afrontou o presidente Evo Morales desde que este assumiu o governo, em janeiro. A Confederação Sindical de Transportes protesta contra um decreto que impõe às empresas proprietárias de ônibus um aumento nas taxas tributárias a partir de maio. A greve teve início nas primeiras horas do dia, mas de forma desigual no país e sem incidentes com a polícia. Alguns funcionários que não a acataram foram barrados pelos grevistas e impedidos de trabalhar. Foram tomadas as cidades de La Paz, El Alto, Oruro, Cochabamba, Potosí, Sucre e Tarija, onde motoristas bloquearam as avenidas e os pontos de saída para as rodovias interestaduais com seus veículos, e também fecharam terminais de ônibus. Outras cidades, como Cobija, Trinidad e Santa Cruz, quase não tiveram adesão a greve. A nova lei A lei que gerou as manifestações prevê que os proprietários de ônibus emitam faturas e paguem os impostos de valor agregado às transações e aos benefícios, e pretende evitar que o setor continue amparado a um regime em que pagam uma quantia ínfima ao Estado. Segundo o ministério da Fazenda, os 177 proprietários de empresas de transporte têm registrado oficialmente 248 ônibus e pagam ao todo a quantia de US$ 1.843 anuais em um "regime integrado". Contudo, caso as companhias de transporte, que operam em todo o país com 1.167 frotas, ingressem ao "regime geral", esse valor passará para US$ 2,3 milhões em taxas anualmente. Repercussão da greve A ministra do Interior, Alicia Muñoz, qualificou a greve de "grande fracasso" porque esta não teve alcance nacional esperado pelos sindicatos. Ainda assim, o porta-voz da Presidência, Alex Contreras, disse que não se pode esquecer de que se interromperam atividades cotidianas, como as escolares. Alex recordou aos grevistas que seus sindicatos apoiaram o ex-ditador Luis García Meza (1980-1981), atualmente na prisão. Ainda segundo o porta-voz, os dirigentes sindicais teriam pedido cargos públicos para sanar a situação. O dirigente da Confederação Sindical de Transporte da Bolívia, José Luis Cardozo, pediu ao presidente que "não se esqueça de que assumiu (o governo) graças às forças sociais" e advertiu que a medida de força pode se repetir nos próximos dias caso as autoridades não atendam às suas reivindicações. Cardozo negou ter pedido cargos no Executivo boliviano e insinuou que o governo pretende subir a arrecadação estatal para financiar a campanha oficial da próxima Assembléia Constituinte. O dirigente insistiu ao presidente para que este agende uma reunião para que ele possa explicar a postura do setor, já que não conseguiram chegar a um acordo com os ministros da área econômica. "Estamos pedindo uma audiência já faz 30 dias e até agora não tivemos uma resposta", disse Cardozo. A greve rompeu com a lua-de-mel entre o governo de Morales e os grandes setores sociais, que apoiaram o líder indígena e socialista a chegar a presidência com o triunfo de 53,7%

Uma greve de 24 horas chamada pelos poderosos sindicatos de motoristas de ônibus paralisou parcialmente várias cidades da Bolívia. Este foi o primeiro protesto social que afrontou o presidente Evo Morales desde que este assumiu o governo, em janeiro. A Confederação Sindical de Transportes protesta contra um decreto que impõe às empresas proprietárias de ônibus um aumento nas taxas tributárias a partir de maio. A greve teve início nas primeiras horas do dia, mas de forma desigual no país e sem incidentes com a polícia. Alguns funcionários que não a acataram foram barrados pelos grevistas e impedidos de trabalhar. Foram tomadas as cidades de La Paz, El Alto, Oruro, Cochabamba, Potosí, Sucre e Tarija, onde motoristas bloquearam as avenidas e os pontos de saída para as rodovias interestaduais com seus veículos, e também fecharam terminais de ônibus. Outras cidades, como Cobija, Trinidad e Santa Cruz, quase não tiveram adesão a greve. A nova lei A lei que gerou as manifestações prevê que os proprietários de ônibus emitam faturas e paguem os impostos de valor agregado às transações e aos benefícios, e pretende evitar que o setor continue amparado a um regime em que pagam uma quantia ínfima ao Estado. Segundo o ministério da Fazenda, os 177 proprietários de empresas de transporte têm registrado oficialmente 248 ônibus e pagam ao todo a quantia de US$ 1.843 anuais em um "regime integrado". Contudo, caso as companhias de transporte, que operam em todo o país com 1.167 frotas, ingressem ao "regime geral", esse valor passará para US$ 2,3 milhões em taxas anualmente. Repercussão da greve A ministra do Interior, Alicia Muñoz, qualificou a greve de "grande fracasso" porque esta não teve alcance nacional esperado pelos sindicatos. Ainda assim, o porta-voz da Presidência, Alex Contreras, disse que não se pode esquecer de que se interromperam atividades cotidianas, como as escolares. Alex recordou aos grevistas que seus sindicatos apoiaram o ex-ditador Luis García Meza (1980-1981), atualmente na prisão. Ainda segundo o porta-voz, os dirigentes sindicais teriam pedido cargos públicos para sanar a situação. O dirigente da Confederação Sindical de Transporte da Bolívia, José Luis Cardozo, pediu ao presidente que "não se esqueça de que assumiu (o governo) graças às forças sociais" e advertiu que a medida de força pode se repetir nos próximos dias caso as autoridades não atendam às suas reivindicações. Cardozo negou ter pedido cargos no Executivo boliviano e insinuou que o governo pretende subir a arrecadação estatal para financiar a campanha oficial da próxima Assembléia Constituinte. O dirigente insistiu ao presidente para que este agende uma reunião para que ele possa explicar a postura do setor, já que não conseguiram chegar a um acordo com os ministros da área econômica. "Estamos pedindo uma audiência já faz 30 dias e até agora não tivemos uma resposta", disse Cardozo. A greve rompeu com a lua-de-mel entre o governo de Morales e os grandes setores sociais, que apoiaram o líder indígena e socialista a chegar a presidência com o triunfo de 53,7%

Uma greve de 24 horas chamada pelos poderosos sindicatos de motoristas de ônibus paralisou parcialmente várias cidades da Bolívia. Este foi o primeiro protesto social que afrontou o presidente Evo Morales desde que este assumiu o governo, em janeiro. A Confederação Sindical de Transportes protesta contra um decreto que impõe às empresas proprietárias de ônibus um aumento nas taxas tributárias a partir de maio. A greve teve início nas primeiras horas do dia, mas de forma desigual no país e sem incidentes com a polícia. Alguns funcionários que não a acataram foram barrados pelos grevistas e impedidos de trabalhar. Foram tomadas as cidades de La Paz, El Alto, Oruro, Cochabamba, Potosí, Sucre e Tarija, onde motoristas bloquearam as avenidas e os pontos de saída para as rodovias interestaduais com seus veículos, e também fecharam terminais de ônibus. Outras cidades, como Cobija, Trinidad e Santa Cruz, quase não tiveram adesão a greve. A nova lei A lei que gerou as manifestações prevê que os proprietários de ônibus emitam faturas e paguem os impostos de valor agregado às transações e aos benefícios, e pretende evitar que o setor continue amparado a um regime em que pagam uma quantia ínfima ao Estado. Segundo o ministério da Fazenda, os 177 proprietários de empresas de transporte têm registrado oficialmente 248 ônibus e pagam ao todo a quantia de US$ 1.843 anuais em um "regime integrado". Contudo, caso as companhias de transporte, que operam em todo o país com 1.167 frotas, ingressem ao "regime geral", esse valor passará para US$ 2,3 milhões em taxas anualmente. Repercussão da greve A ministra do Interior, Alicia Muñoz, qualificou a greve de "grande fracasso" porque esta não teve alcance nacional esperado pelos sindicatos. Ainda assim, o porta-voz da Presidência, Alex Contreras, disse que não se pode esquecer de que se interromperam atividades cotidianas, como as escolares. Alex recordou aos grevistas que seus sindicatos apoiaram o ex-ditador Luis García Meza (1980-1981), atualmente na prisão. Ainda segundo o porta-voz, os dirigentes sindicais teriam pedido cargos públicos para sanar a situação. O dirigente da Confederação Sindical de Transporte da Bolívia, José Luis Cardozo, pediu ao presidente que "não se esqueça de que assumiu (o governo) graças às forças sociais" e advertiu que a medida de força pode se repetir nos próximos dias caso as autoridades não atendam às suas reivindicações. Cardozo negou ter pedido cargos no Executivo boliviano e insinuou que o governo pretende subir a arrecadação estatal para financiar a campanha oficial da próxima Assembléia Constituinte. O dirigente insistiu ao presidente para que este agende uma reunião para que ele possa explicar a postura do setor, já que não conseguiram chegar a um acordo com os ministros da área econômica. "Estamos pedindo uma audiência já faz 30 dias e até agora não tivemos uma resposta", disse Cardozo. A greve rompeu com a lua-de-mel entre o governo de Morales e os grandes setores sociais, que apoiaram o líder indígena e socialista a chegar a presidência com o triunfo de 53,7%

Uma greve de 24 horas chamada pelos poderosos sindicatos de motoristas de ônibus paralisou parcialmente várias cidades da Bolívia. Este foi o primeiro protesto social que afrontou o presidente Evo Morales desde que este assumiu o governo, em janeiro. A Confederação Sindical de Transportes protesta contra um decreto que impõe às empresas proprietárias de ônibus um aumento nas taxas tributárias a partir de maio. A greve teve início nas primeiras horas do dia, mas de forma desigual no país e sem incidentes com a polícia. Alguns funcionários que não a acataram foram barrados pelos grevistas e impedidos de trabalhar. Foram tomadas as cidades de La Paz, El Alto, Oruro, Cochabamba, Potosí, Sucre e Tarija, onde motoristas bloquearam as avenidas e os pontos de saída para as rodovias interestaduais com seus veículos, e também fecharam terminais de ônibus. Outras cidades, como Cobija, Trinidad e Santa Cruz, quase não tiveram adesão a greve. A nova lei A lei que gerou as manifestações prevê que os proprietários de ônibus emitam faturas e paguem os impostos de valor agregado às transações e aos benefícios, e pretende evitar que o setor continue amparado a um regime em que pagam uma quantia ínfima ao Estado. Segundo o ministério da Fazenda, os 177 proprietários de empresas de transporte têm registrado oficialmente 248 ônibus e pagam ao todo a quantia de US$ 1.843 anuais em um "regime integrado". Contudo, caso as companhias de transporte, que operam em todo o país com 1.167 frotas, ingressem ao "regime geral", esse valor passará para US$ 2,3 milhões em taxas anualmente. Repercussão da greve A ministra do Interior, Alicia Muñoz, qualificou a greve de "grande fracasso" porque esta não teve alcance nacional esperado pelos sindicatos. Ainda assim, o porta-voz da Presidência, Alex Contreras, disse que não se pode esquecer de que se interromperam atividades cotidianas, como as escolares. Alex recordou aos grevistas que seus sindicatos apoiaram o ex-ditador Luis García Meza (1980-1981), atualmente na prisão. Ainda segundo o porta-voz, os dirigentes sindicais teriam pedido cargos públicos para sanar a situação. O dirigente da Confederação Sindical de Transporte da Bolívia, José Luis Cardozo, pediu ao presidente que "não se esqueça de que assumiu (o governo) graças às forças sociais" e advertiu que a medida de força pode se repetir nos próximos dias caso as autoridades não atendam às suas reivindicações. Cardozo negou ter pedido cargos no Executivo boliviano e insinuou que o governo pretende subir a arrecadação estatal para financiar a campanha oficial da próxima Assembléia Constituinte. O dirigente insistiu ao presidente para que este agende uma reunião para que ele possa explicar a postura do setor, já que não conseguiram chegar a um acordo com os ministros da área econômica. "Estamos pedindo uma audiência já faz 30 dias e até agora não tivemos uma resposta", disse Cardozo. A greve rompeu com a lua-de-mel entre o governo de Morales e os grandes setores sociais, que apoiaram o líder indígena e socialista a chegar a presidência com o triunfo de 53,7%

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