Grupo de 35 brasileiros espera por travessia na Venezuela


Segundo o governo de Roraima, já estão prontos para atravessar a fronteira 35 turistas, que estavam retidos em Santa Elena de Uairén desde o fechamento da fronteira, no dia 13

Por Redação

A roraimense Lilian Souza, de 42 anos, foi fazer um controle pós-cirúrgico em Puerto Ordaz, na Venezuela, e se tornou um dos muitos brasileiros que ficaram “presos” no país vizinho após a decisão do presidente Nicolás Maduro de fechar a fronteira até 2 de janeiro.

A acentuada crise econômica vivida pelos venezuelanos em 2016 os obrigou a correr atrás de determinados produtos por conta própria. Em julho,milhares de pessoas cruzaram a fronteira com a Colômbia, aproveitando a abertura temporária por 12 horas de passagem de pedestres, para comprar alimentos e remédios, itens muito escassos na Venezuela. Durante travessia, houve momentos de desespero e grandes aglomerações Foto: EFE/GABRIEL BARRERA

Ela e mais cinco amigas foram fazer uma avaliação médica na Venezuela e devem amanhã, finalmente, fazer a viagem para tentar chegar ao Brasil.

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“Existe reforço militar para manter a ordem na estrada e estamos esperançosas de atravessar em segurança até a fronteira com o Brasil. Algumas brasileiras que não têm conhecimento da realidade do país foram pegas de surpresa. Elas ficaram sem comida e dinheiro”, disse.

Por causa do problema, Lilian já se preparava para passar o Natal e o ano-novo sem a família. “Vou na fé até a fronteira.”

Outra brasileira, Suzi Silva, está na cidade de Tumeremo, a cerca de 400 quilômetros da fronteira com o Brasil, e conta que viveu momentos de terror. “Aqui, saquearam todos os comércios. De alimentos a eletrodomésticos. Como a cidade é pequena, provavelmente não terá nenhuma mercadoria para comprar”, disse.

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A roraimense mora em Tumeremo há um mês, mas já pensa em retornar ao Brasil. “Vivemos com medo por aqui. Os chineses que são comerciantes são os mais atacados. Eles estão em abrigos”, revelou.

Nesta segunda-feira, o acordo feito entre o governo brasileiro e o governo venezuelano começou a ajudar a liberar os brasileiros que ficaram na Venezuela. Segundo o governo de Roraima, já estão prontos para atravessar a fronteira 35 turistas, que estavam retidos em Santa Elena de Uairén desde o fechamento da fronteira, no dia 13.

A retirada dos brasileiros foi definida em reunião da secretária de Relações Internacionais em Roraima, Verônica Caro, com o general Ernesto Villegas, o comandante da Guarda Nacional, Denis Ferrer, e o comandante do Exército Venezuelano, José Gregório Basantes.

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Na reunião ficou acertado que desde ontem os turistas brasileiros que se encontram na Venezuela deverão se concentrar nas instalações do Exército venezuelano (Fuerte Roraima), que fica em frente à estrada do aeroporto de Santa Elena, sempre às 14h.

Saques e militarização marcam crise de papel-moeda na Venezuela

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Confusão em troca de moeda leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de moeda leva saques à Venezuela

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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez

Verônica Caro lembra que é importante que se comuniquem primeiramente com a Secretaria de Relações Internacionais em Roraima ou com o Consulado Brasileiro em Santa Elena. “Nesses dois lugares, estaremos atualizando a lista com os nomes e identidades dos turistas brasileiros e enviaremos para o comando do Exército da Venezuela. Por isso, é necessário que nos procurem”, ressaltou a secretária.

A roraimense Lilian Souza, de 42 anos, foi fazer um controle pós-cirúrgico em Puerto Ordaz, na Venezuela, e se tornou um dos muitos brasileiros que ficaram “presos” no país vizinho após a decisão do presidente Nicolás Maduro de fechar a fronteira até 2 de janeiro.

A acentuada crise econômica vivida pelos venezuelanos em 2016 os obrigou a correr atrás de determinados produtos por conta própria. Em julho,milhares de pessoas cruzaram a fronteira com a Colômbia, aproveitando a abertura temporária por 12 horas de passagem de pedestres, para comprar alimentos e remédios, itens muito escassos na Venezuela. Durante travessia, houve momentos de desespero e grandes aglomerações Foto: EFE/GABRIEL BARRERA

Ela e mais cinco amigas foram fazer uma avaliação médica na Venezuela e devem amanhã, finalmente, fazer a viagem para tentar chegar ao Brasil.

“Existe reforço militar para manter a ordem na estrada e estamos esperançosas de atravessar em segurança até a fronteira com o Brasil. Algumas brasileiras que não têm conhecimento da realidade do país foram pegas de surpresa. Elas ficaram sem comida e dinheiro”, disse.

Por causa do problema, Lilian já se preparava para passar o Natal e o ano-novo sem a família. “Vou na fé até a fronteira.”

Outra brasileira, Suzi Silva, está na cidade de Tumeremo, a cerca de 400 quilômetros da fronteira com o Brasil, e conta que viveu momentos de terror. “Aqui, saquearam todos os comércios. De alimentos a eletrodomésticos. Como a cidade é pequena, provavelmente não terá nenhuma mercadoria para comprar”, disse.

A roraimense mora em Tumeremo há um mês, mas já pensa em retornar ao Brasil. “Vivemos com medo por aqui. Os chineses que são comerciantes são os mais atacados. Eles estão em abrigos”, revelou.

Nesta segunda-feira, o acordo feito entre o governo brasileiro e o governo venezuelano começou a ajudar a liberar os brasileiros que ficaram na Venezuela. Segundo o governo de Roraima, já estão prontos para atravessar a fronteira 35 turistas, que estavam retidos em Santa Elena de Uairén desde o fechamento da fronteira, no dia 13.

A retirada dos brasileiros foi definida em reunião da secretária de Relações Internacionais em Roraima, Verônica Caro, com o general Ernesto Villegas, o comandante da Guarda Nacional, Denis Ferrer, e o comandante do Exército Venezuelano, José Gregório Basantes.

Na reunião ficou acertado que desde ontem os turistas brasileiros que se encontram na Venezuela deverão se concentrar nas instalações do Exército venezuelano (Fuerte Roraima), que fica em frente à estrada do aeroporto de Santa Elena, sempre às 14h.

Saques e militarização marcam crise de papel-moeda na Venezuela

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Confusão em troca de moeda leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

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Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez
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Confusão em troca de notas leva saques à Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Eduardo Ramirez

Verônica Caro lembra que é importante que se comuniquem primeiramente com a Secretaria de Relações Internacionais em Roraima ou com o Consulado Brasileiro em Santa Elena. “Nesses dois lugares, estaremos atualizando a lista com os nomes e identidades dos turistas brasileiros e enviaremos para o comando do Exército da Venezuela. Por isso, é necessário que nos procurem”, ressaltou a secretária.

A roraimense Lilian Souza, de 42 anos, foi fazer um controle pós-cirúrgico em Puerto Ordaz, na Venezuela, e se tornou um dos muitos brasileiros que ficaram “presos” no país vizinho após a decisão do presidente Nicolás Maduro de fechar a fronteira até 2 de janeiro.

A acentuada crise econômica vivida pelos venezuelanos em 2016 os obrigou a correr atrás de determinados produtos por conta própria. Em julho,milhares de pessoas cruzaram a fronteira com a Colômbia, aproveitando a abertura temporária por 12 horas de passagem de pedestres, para comprar alimentos e remédios, itens muito escassos na Venezuela. Durante travessia, houve momentos de desespero e grandes aglomerações Foto: EFE/GABRIEL BARRERA

Ela e mais cinco amigas foram fazer uma avaliação médica na Venezuela e devem amanhã, finalmente, fazer a viagem para tentar chegar ao Brasil.

“Existe reforço militar para manter a ordem na estrada e estamos esperançosas de atravessar em segurança até a fronteira com o Brasil. Algumas brasileiras que não têm conhecimento da realidade do país foram pegas de surpresa. Elas ficaram sem comida e dinheiro”, disse.

Por causa do problema, Lilian já se preparava para passar o Natal e o ano-novo sem a família. “Vou na fé até a fronteira.”

Outra brasileira, Suzi Silva, está na cidade de Tumeremo, a cerca de 400 quilômetros da fronteira com o Brasil, e conta que viveu momentos de terror. “Aqui, saquearam todos os comércios. De alimentos a eletrodomésticos. Como a cidade é pequena, provavelmente não terá nenhuma mercadoria para comprar”, disse.

A roraimense mora em Tumeremo há um mês, mas já pensa em retornar ao Brasil. “Vivemos com medo por aqui. Os chineses que são comerciantes são os mais atacados. Eles estão em abrigos”, revelou.

Nesta segunda-feira, o acordo feito entre o governo brasileiro e o governo venezuelano começou a ajudar a liberar os brasileiros que ficaram na Venezuela. Segundo o governo de Roraima, já estão prontos para atravessar a fronteira 35 turistas, que estavam retidos em Santa Elena de Uairén desde o fechamento da fronteira, no dia 13.

A retirada dos brasileiros foi definida em reunião da secretária de Relações Internacionais em Roraima, Verônica Caro, com o general Ernesto Villegas, o comandante da Guarda Nacional, Denis Ferrer, e o comandante do Exército Venezuelano, José Gregório Basantes.

Na reunião ficou acertado que desde ontem os turistas brasileiros que se encontram na Venezuela deverão se concentrar nas instalações do Exército venezuelano (Fuerte Roraima), que fica em frente à estrada do aeroporto de Santa Elena, sempre às 14h.

Saques e militarização marcam crise de papel-moeda na Venezuela

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Verônica Caro lembra que é importante que se comuniquem primeiramente com a Secretaria de Relações Internacionais em Roraima ou com o Consulado Brasileiro em Santa Elena. “Nesses dois lugares, estaremos atualizando a lista com os nomes e identidades dos turistas brasileiros e enviaremos para o comando do Exército da Venezuela. Por isso, é necessário que nos procurem”, ressaltou a secretária.

A roraimense Lilian Souza, de 42 anos, foi fazer um controle pós-cirúrgico em Puerto Ordaz, na Venezuela, e se tornou um dos muitos brasileiros que ficaram “presos” no país vizinho após a decisão do presidente Nicolás Maduro de fechar a fronteira até 2 de janeiro.

A acentuada crise econômica vivida pelos venezuelanos em 2016 os obrigou a correr atrás de determinados produtos por conta própria. Em julho,milhares de pessoas cruzaram a fronteira com a Colômbia, aproveitando a abertura temporária por 12 horas de passagem de pedestres, para comprar alimentos e remédios, itens muito escassos na Venezuela. Durante travessia, houve momentos de desespero e grandes aglomerações Foto: EFE/GABRIEL BARRERA

Ela e mais cinco amigas foram fazer uma avaliação médica na Venezuela e devem amanhã, finalmente, fazer a viagem para tentar chegar ao Brasil.

“Existe reforço militar para manter a ordem na estrada e estamos esperançosas de atravessar em segurança até a fronteira com o Brasil. Algumas brasileiras que não têm conhecimento da realidade do país foram pegas de surpresa. Elas ficaram sem comida e dinheiro”, disse.

Por causa do problema, Lilian já se preparava para passar o Natal e o ano-novo sem a família. “Vou na fé até a fronteira.”

Outra brasileira, Suzi Silva, está na cidade de Tumeremo, a cerca de 400 quilômetros da fronteira com o Brasil, e conta que viveu momentos de terror. “Aqui, saquearam todos os comércios. De alimentos a eletrodomésticos. Como a cidade é pequena, provavelmente não terá nenhuma mercadoria para comprar”, disse.

A roraimense mora em Tumeremo há um mês, mas já pensa em retornar ao Brasil. “Vivemos com medo por aqui. Os chineses que são comerciantes são os mais atacados. Eles estão em abrigos”, revelou.

Nesta segunda-feira, o acordo feito entre o governo brasileiro e o governo venezuelano começou a ajudar a liberar os brasileiros que ficaram na Venezuela. Segundo o governo de Roraima, já estão prontos para atravessar a fronteira 35 turistas, que estavam retidos em Santa Elena de Uairén desde o fechamento da fronteira, no dia 13.

A retirada dos brasileiros foi definida em reunião da secretária de Relações Internacionais em Roraima, Verônica Caro, com o general Ernesto Villegas, o comandante da Guarda Nacional, Denis Ferrer, e o comandante do Exército Venezuelano, José Gregório Basantes.

Na reunião ficou acertado que desde ontem os turistas brasileiros que se encontram na Venezuela deverão se concentrar nas instalações do Exército venezuelano (Fuerte Roraima), que fica em frente à estrada do aeroporto de Santa Elena, sempre às 14h.

Saques e militarização marcam crise de papel-moeda na Venezuela

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Verônica Caro lembra que é importante que se comuniquem primeiramente com a Secretaria de Relações Internacionais em Roraima ou com o Consulado Brasileiro em Santa Elena. “Nesses dois lugares, estaremos atualizando a lista com os nomes e identidades dos turistas brasileiros e enviaremos para o comando do Exército da Venezuela. Por isso, é necessário que nos procurem”, ressaltou a secretária.

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