De Beirute a Nova York

Como Obama cedeu ao lobby de um grupo terrorista aliado de Saddam, Giuliani e McCain


O governo de Barack Obama cedeu a um lobby internacional e retirou da lista de entidades terroristas do Departamento de Estado um grupo opositor iraniano que foi aliado de Saddam Hussein até a queda do ditador iraquiano.

Por gustavochacra

O Mujahedin e-Khalq (ou MEK, como a estratégia de propaganda começou a usar para eliminar a conotação negativa de Mujahedin nos EUA), com base no Iraque, depois da queda de Saddam, ficou órfão. Mas, graças a uma multimilionária aliada da organização opositora (e terrorista sim) iraniana que vive em Paris, recebeu o apoio do ex-prefeito Rudolph Giuliani (republicano), do senador John McCain (republicano) e do ex-governador Howard Dean (democrata).

Isto é, o MEK conseguiu ir de Saddam a Giuliani. Quem diria, o prefeito de Nova York que tão belamente conduziu a cidade nos momentos pós-11 de Setembro... Pois é, o mundo funciona assim mesmo. O próprio ditador iraquiano foi aliado do governo americano nos anos 1980.

Mais recentemente, o Irã acusou membros do MEK de terem sido usados por Israel para cometer atentados contra cientistas ligados ao programa nuclear iraniano. O grupo, assim como o governo israelense, nega envolvimento. Outras organizações opositoras, incluindo algumas baseadas nos EUA, deploram o MEK, que não possui nem mesmo a simpatia dos mais vorazes inimigos do regime em Teerã.

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A oposição iraniana tem gente muito preparada. Mas o MEK está longe de ser o parceiro ideal.

Leiam ainda o blog Radar Global. Acompanhem também a página do Inter do Estadão no Facebook

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

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O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

O Mujahedin e-Khalq (ou MEK, como a estratégia de propaganda começou a usar para eliminar a conotação negativa de Mujahedin nos EUA), com base no Iraque, depois da queda de Saddam, ficou órfão. Mas, graças a uma multimilionária aliada da organização opositora (e terrorista sim) iraniana que vive em Paris, recebeu o apoio do ex-prefeito Rudolph Giuliani (republicano), do senador John McCain (republicano) e do ex-governador Howard Dean (democrata).

Isto é, o MEK conseguiu ir de Saddam a Giuliani. Quem diria, o prefeito de Nova York que tão belamente conduziu a cidade nos momentos pós-11 de Setembro... Pois é, o mundo funciona assim mesmo. O próprio ditador iraquiano foi aliado do governo americano nos anos 1980.

Mais recentemente, o Irã acusou membros do MEK de terem sido usados por Israel para cometer atentados contra cientistas ligados ao programa nuclear iraniano. O grupo, assim como o governo israelense, nega envolvimento. Outras organizações opositoras, incluindo algumas baseadas nos EUA, deploram o MEK, que não possui nem mesmo a simpatia dos mais vorazes inimigos do regime em Teerã.

A oposição iraniana tem gente muito preparada. Mas o MEK está longe de ser o parceiro ideal.

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Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

O Mujahedin e-Khalq (ou MEK, como a estratégia de propaganda começou a usar para eliminar a conotação negativa de Mujahedin nos EUA), com base no Iraque, depois da queda de Saddam, ficou órfão. Mas, graças a uma multimilionária aliada da organização opositora (e terrorista sim) iraniana que vive em Paris, recebeu o apoio do ex-prefeito Rudolph Giuliani (republicano), do senador John McCain (republicano) e do ex-governador Howard Dean (democrata).

Isto é, o MEK conseguiu ir de Saddam a Giuliani. Quem diria, o prefeito de Nova York que tão belamente conduziu a cidade nos momentos pós-11 de Setembro... Pois é, o mundo funciona assim mesmo. O próprio ditador iraquiano foi aliado do governo americano nos anos 1980.

Mais recentemente, o Irã acusou membros do MEK de terem sido usados por Israel para cometer atentados contra cientistas ligados ao programa nuclear iraniano. O grupo, assim como o governo israelense, nega envolvimento. Outras organizações opositoras, incluindo algumas baseadas nos EUA, deploram o MEK, que não possui nem mesmo a simpatia dos mais vorazes inimigos do regime em Teerã.

A oposição iraniana tem gente muito preparada. Mas o MEK está longe de ser o parceiro ideal.

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Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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O Mujahedin e-Khalq (ou MEK, como a estratégia de propaganda começou a usar para eliminar a conotação negativa de Mujahedin nos EUA), com base no Iraque, depois da queda de Saddam, ficou órfão. Mas, graças a uma multimilionária aliada da organização opositora (e terrorista sim) iraniana que vive em Paris, recebeu o apoio do ex-prefeito Rudolph Giuliani (republicano), do senador John McCain (republicano) e do ex-governador Howard Dean (democrata).

Isto é, o MEK conseguiu ir de Saddam a Giuliani. Quem diria, o prefeito de Nova York que tão belamente conduziu a cidade nos momentos pós-11 de Setembro... Pois é, o mundo funciona assim mesmo. O próprio ditador iraquiano foi aliado do governo americano nos anos 1980.

Mais recentemente, o Irã acusou membros do MEK de terem sido usados por Israel para cometer atentados contra cientistas ligados ao programa nuclear iraniano. O grupo, assim como o governo israelense, nega envolvimento. Outras organizações opositoras, incluindo algumas baseadas nos EUA, deploram o MEK, que não possui nem mesmo a simpatia dos mais vorazes inimigos do regime em Teerã.

A oposição iraniana tem gente muito preparada. Mas o MEK está longe de ser o parceiro ideal.

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Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen. Também é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

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