De Beirute a Nova York

Irã copia EUA e já usa drones e armas cibernéticas


Existem cinco rodadas de resoluções contra o Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas para frear o programa nuclear iraniano. Os EUA e países aliados, incluindo a União Européia hoje, adotam sanções unilaterais ainda mais duras para impedir o regime de Teerã de possuir armas atômicas.

Por gustavochacra

O argumento é de que o Irã, signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear, estaria desrespeitando convenções internacionais e ameaça a segurança regional.

Agora, o que a comunidade internacional pode fazer com o já existente arsenal cibernético e os drones iranianos? Primeiro, não existem convenções. Segundo, ao contrários das armas nucleares, estas já existem. O Hezbollah admitiu ter enviado um drone do Irã para sobrevoar Israel (acabou abatido) e o regime de Teerã já teria usado meios eletrônicos para atacar empresas de países árabes no Golfo Pérsico.

Estes armamentos, ao contrário dos nucleares, não costumam ser usados apenas para dissuadir adversários. O Irã já usa e usará ainda mais. Pior, não existe como criticar o  regime de Teerã quando o próprio telhado é de vidro. Os EUA, com Israel, já realizarem ataques cibernéticos contra os iranianos. E os americanos levaram adiante centenas, ou até mesmo milhares, de bombardeios com drones no Iêmen, resultando na morte de muitos militantes, mas também no de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.

continua após a publicidade

Leiam ainda o blog Radar Global. Acompanhem também a página do Inter do Estadão no Facebook

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade ColumbiaTambém é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

continua após a publicidade

no twitter @gugachacra

O argumento é de que o Irã, signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear, estaria desrespeitando convenções internacionais e ameaça a segurança regional.

Agora, o que a comunidade internacional pode fazer com o já existente arsenal cibernético e os drones iranianos? Primeiro, não existem convenções. Segundo, ao contrários das armas nucleares, estas já existem. O Hezbollah admitiu ter enviado um drone do Irã para sobrevoar Israel (acabou abatido) e o regime de Teerã já teria usado meios eletrônicos para atacar empresas de países árabes no Golfo Pérsico.

Estes armamentos, ao contrário dos nucleares, não costumam ser usados apenas para dissuadir adversários. O Irã já usa e usará ainda mais. Pior, não existe como criticar o  regime de Teerã quando o próprio telhado é de vidro. Os EUA, com Israel, já realizarem ataques cibernéticos contra os iranianos. E os americanos levaram adiante centenas, ou até mesmo milhares, de bombardeios com drones no Iêmen, resultando na morte de muitos militantes, mas também no de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.

Leiam ainda o blog Radar Global. Acompanhem também a página do Inter do Estadão no Facebook

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade ColumbiaTambém é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

O argumento é de que o Irã, signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear, estaria desrespeitando convenções internacionais e ameaça a segurança regional.

Agora, o que a comunidade internacional pode fazer com o já existente arsenal cibernético e os drones iranianos? Primeiro, não existem convenções. Segundo, ao contrários das armas nucleares, estas já existem. O Hezbollah admitiu ter enviado um drone do Irã para sobrevoar Israel (acabou abatido) e o regime de Teerã já teria usado meios eletrônicos para atacar empresas de países árabes no Golfo Pérsico.

Estes armamentos, ao contrário dos nucleares, não costumam ser usados apenas para dissuadir adversários. O Irã já usa e usará ainda mais. Pior, não existe como criticar o  regime de Teerã quando o próprio telhado é de vidro. Os EUA, com Israel, já realizarem ataques cibernéticos contra os iranianos. E os americanos levaram adiante centenas, ou até mesmo milhares, de bombardeios com drones no Iêmen, resultando na morte de muitos militantes, mas também no de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.

Leiam ainda o blog Radar Global. Acompanhem também a página do Inter do Estadão no Facebook

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade ColumbiaTambém é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

O argumento é de que o Irã, signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear, estaria desrespeitando convenções internacionais e ameaça a segurança regional.

Agora, o que a comunidade internacional pode fazer com o já existente arsenal cibernético e os drones iranianos? Primeiro, não existem convenções. Segundo, ao contrários das armas nucleares, estas já existem. O Hezbollah admitiu ter enviado um drone do Irã para sobrevoar Israel (acabou abatido) e o regime de Teerã já teria usado meios eletrônicos para atacar empresas de países árabes no Golfo Pérsico.

Estes armamentos, ao contrário dos nucleares, não costumam ser usados apenas para dissuadir adversários. O Irã já usa e usará ainda mais. Pior, não existe como criticar o  regime de Teerã quando o próprio telhado é de vidro. Os EUA, com Israel, já realizarem ataques cibernéticos contra os iranianos. E os americanos levaram adiante centenas, ou até mesmo milhares, de bombardeios com drones no Iêmen, resultando na morte de muitos militantes, mas também no de civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.

Leiam ainda o blog Radar Global. Acompanhem também a página do Inter do Estadão no Facebook

Comentários islamofóbicos, anti-semitas e anti-árabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

O jornalista Gustavo Chacra, correspondente do jornal "O Estado de S. Paulo" e do portal estadão.com.br em Nova York e nas Nações Unidas desde 2009, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade ColumbiaTambém é comentarista do programa Em Pauta, na Globo News. Já fez reportagens do Líbano, Israel, Síria, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Egito, Turquia, Omã, Emirados Árabes, Iêmen e Chipre quando era correspondente do jornal no Oriente Médio. Participou da cobertura da Guerra de Gaza, Crise em Honduras, Crise Econômica nos EUA e na Argentina, Guerra no Líbano, Terremoto no Haiti e crescimento da Al-Qaeda no Iêmen.No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires. Este blog foi vencedor do Prêmio Estado de Jornalismo, empatado com o blogueiro Ariel Palacios

no twitter @gugachacra

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.