De Beirute a Nova York

Por que 5 presidentes dos EUA se envolveram militarmente no Iraque?


Os últimos cinco presidentes dos Estados Unidos tiveram envolvimento militar nos Iraque. Quatro deles bombardearam o território iraquiano em algum momento. Nenhum país em todo o planeta foi alvo de tantas ações militares americanas. Por que? Depende do presidente.

Por gustavochacra

Reagan e seu aliado Saddam Hussein

Ronald Reagan apoiava Saddam Hussein. O Iraque ganhou importância maior para os EUA depois da Revolução Islâmica no Irã e a queda do xá, que era o maior aliado americano no Oriente Médio, em 1979. Os americanos não tiveram dúvida em dar suporte ao regime laico de Saddam para lutar contra o regime dos aiatolás na Guerra Irã-Iraque. Ao mesmo tempo, em um dos maiores escândalos da história americana, Washington contrabandeava armas para seus inimigos em Teerã e com o dinheiro patrocinava os Contras na Nicarágua. O episódio ficou conhecido como Irã-Contra.

Bush pai e a Guerra do Golfo

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Os EUA e o regime de Saddam Hussein romperam quando o Iraque invadiu o Kuwait em 1990. O então presidente George Bush montou uma mega coalizão, com o apoio de praticamente todos os países do mundo árabe. Seu objetivo claro era remover as tropas iraquianas do país vizinho no Golfo. Conseguiu. Ao mesmo tempo, teve a preocupação de não derrubar Saddam, pois o considerava uma espécie de escudo contra o Irã. Mas enfraqueceu o ditador iraquiano com o estabelecimento de zonas de exclusão aérea no norte e no sul do Iraque e liderou a ONU na imposição de gigantescas sanções para Bagdá eliminar seu programa de armas de destruição em massa

Bill Clinton e os polêmicos bombardeios

Em 1998, os EUA lançaram bombardeios contra Saddam com o argumento de que o ditador iraquiano estaria colocando obstáculos aos trabalhos dos inspetores da ONU. A ação não teve o aval do Conselho de Segurança da ONU e foram quatro dias de bombardeios. Em Washington, sempre circulou a versão de que Clinton decidiu levar adiante os ataques para tentar ofuscar o escândalo de seu affair com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky

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Bush filho e a ocupação do Iraque

George W. Bush invadiu o Iraque trocando de argumentos uma série de vezes. Primeiro, de que Saddam apoiava a Al Qaeda - na verdade, o ditador iraquiano era inimigo desta rede terrorista. Depois, de que seria para eliminar as armas de destruição em massa. Estas nunca foram encontradas e provavelmente haviam sido eliminadas pelo ditador anos antes. Por último, para democratizar o país. Basta ver o resultado de hoje, com o ISIS controlando partes do país, incluindo a segunda maior cidade. A ocupação resultou em centenas de milhares de iraquianos mortos, limpeza étnica de cristãos e na morte de mais de 4 mil americanos em combate, além de um número ainda maior por suicídio depois de retornarem aos EUA

Obama e o combate ao ISIS

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Obama, por sua vez, lançou uma operação aérea com dois objetivos. Primeiro, tentar conter um possível genocídio de cristãos e yazidis, além de massacres de xiitas e mesmo de sunitas moderados em ações do ISIS. Em segundo lugar, para defender interesses americanos no Curdistão

Sem dúvida, se o Iraque não possuísse petróleo, não fosse localizado no centro do Oriente Médio e não tivesse um ditador como Saddam por anos no poder, a história seria diferente. Os EUA não invadem países apenas porque eles têm petróleo. Mesmo se forem inimigos, como o Irã. Foi uma conjunção de fatores que levou o Iraque a ser palco de ações militares dos EUA nos últimos 35 anos

Não sei como faz para publicar comentários. Portanto pediria que comentem no meu Facebook (Guga Chacra)e no Twitter (@gugachacra), aberto para seguidores

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Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco são permitidos ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, na Rádio Estadão, na TV Estadão, no Estadão Noite no tablet, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor), no Instagram e no Google Plus. Escrevam para mim no gugacha

Reagan e seu aliado Saddam Hussein

Ronald Reagan apoiava Saddam Hussein. O Iraque ganhou importância maior para os EUA depois da Revolução Islâmica no Irã e a queda do xá, que era o maior aliado americano no Oriente Médio, em 1979. Os americanos não tiveram dúvida em dar suporte ao regime laico de Saddam para lutar contra o regime dos aiatolás na Guerra Irã-Iraque. Ao mesmo tempo, em um dos maiores escândalos da história americana, Washington contrabandeava armas para seus inimigos em Teerã e com o dinheiro patrocinava os Contras na Nicarágua. O episódio ficou conhecido como Irã-Contra.

Bush pai e a Guerra do Golfo

Os EUA e o regime de Saddam Hussein romperam quando o Iraque invadiu o Kuwait em 1990. O então presidente George Bush montou uma mega coalizão, com o apoio de praticamente todos os países do mundo árabe. Seu objetivo claro era remover as tropas iraquianas do país vizinho no Golfo. Conseguiu. Ao mesmo tempo, teve a preocupação de não derrubar Saddam, pois o considerava uma espécie de escudo contra o Irã. Mas enfraqueceu o ditador iraquiano com o estabelecimento de zonas de exclusão aérea no norte e no sul do Iraque e liderou a ONU na imposição de gigantescas sanções para Bagdá eliminar seu programa de armas de destruição em massa

Bill Clinton e os polêmicos bombardeios

Em 1998, os EUA lançaram bombardeios contra Saddam com o argumento de que o ditador iraquiano estaria colocando obstáculos aos trabalhos dos inspetores da ONU. A ação não teve o aval do Conselho de Segurança da ONU e foram quatro dias de bombardeios. Em Washington, sempre circulou a versão de que Clinton decidiu levar adiante os ataques para tentar ofuscar o escândalo de seu affair com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky

Bush filho e a ocupação do Iraque

George W. Bush invadiu o Iraque trocando de argumentos uma série de vezes. Primeiro, de que Saddam apoiava a Al Qaeda - na verdade, o ditador iraquiano era inimigo desta rede terrorista. Depois, de que seria para eliminar as armas de destruição em massa. Estas nunca foram encontradas e provavelmente haviam sido eliminadas pelo ditador anos antes. Por último, para democratizar o país. Basta ver o resultado de hoje, com o ISIS controlando partes do país, incluindo a segunda maior cidade. A ocupação resultou em centenas de milhares de iraquianos mortos, limpeza étnica de cristãos e na morte de mais de 4 mil americanos em combate, além de um número ainda maior por suicídio depois de retornarem aos EUA

Obama e o combate ao ISIS

Obama, por sua vez, lançou uma operação aérea com dois objetivos. Primeiro, tentar conter um possível genocídio de cristãos e yazidis, além de massacres de xiitas e mesmo de sunitas moderados em ações do ISIS. Em segundo lugar, para defender interesses americanos no Curdistão

Sem dúvida, se o Iraque não possuísse petróleo, não fosse localizado no centro do Oriente Médio e não tivesse um ditador como Saddam por anos no poder, a história seria diferente. Os EUA não invadem países apenas porque eles têm petróleo. Mesmo se forem inimigos, como o Irã. Foi uma conjunção de fatores que levou o Iraque a ser palco de ações militares dos EUA nos últimos 35 anos

Não sei como faz para publicar comentários. Portanto pediria que comentem no meu Facebook (Guga Chacra)e no Twitter (@gugachacra), aberto para seguidores

Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco são permitidos ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

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Reagan e seu aliado Saddam Hussein

Ronald Reagan apoiava Saddam Hussein. O Iraque ganhou importância maior para os EUA depois da Revolução Islâmica no Irã e a queda do xá, que era o maior aliado americano no Oriente Médio, em 1979. Os americanos não tiveram dúvida em dar suporte ao regime laico de Saddam para lutar contra o regime dos aiatolás na Guerra Irã-Iraque. Ao mesmo tempo, em um dos maiores escândalos da história americana, Washington contrabandeava armas para seus inimigos em Teerã e com o dinheiro patrocinava os Contras na Nicarágua. O episódio ficou conhecido como Irã-Contra.

Bush pai e a Guerra do Golfo

Os EUA e o regime de Saddam Hussein romperam quando o Iraque invadiu o Kuwait em 1990. O então presidente George Bush montou uma mega coalizão, com o apoio de praticamente todos os países do mundo árabe. Seu objetivo claro era remover as tropas iraquianas do país vizinho no Golfo. Conseguiu. Ao mesmo tempo, teve a preocupação de não derrubar Saddam, pois o considerava uma espécie de escudo contra o Irã. Mas enfraqueceu o ditador iraquiano com o estabelecimento de zonas de exclusão aérea no norte e no sul do Iraque e liderou a ONU na imposição de gigantescas sanções para Bagdá eliminar seu programa de armas de destruição em massa

Bill Clinton e os polêmicos bombardeios

Em 1998, os EUA lançaram bombardeios contra Saddam com o argumento de que o ditador iraquiano estaria colocando obstáculos aos trabalhos dos inspetores da ONU. A ação não teve o aval do Conselho de Segurança da ONU e foram quatro dias de bombardeios. Em Washington, sempre circulou a versão de que Clinton decidiu levar adiante os ataques para tentar ofuscar o escândalo de seu affair com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky

Bush filho e a ocupação do Iraque

George W. Bush invadiu o Iraque trocando de argumentos uma série de vezes. Primeiro, de que Saddam apoiava a Al Qaeda - na verdade, o ditador iraquiano era inimigo desta rede terrorista. Depois, de que seria para eliminar as armas de destruição em massa. Estas nunca foram encontradas e provavelmente haviam sido eliminadas pelo ditador anos antes. Por último, para democratizar o país. Basta ver o resultado de hoje, com o ISIS controlando partes do país, incluindo a segunda maior cidade. A ocupação resultou em centenas de milhares de iraquianos mortos, limpeza étnica de cristãos e na morte de mais de 4 mil americanos em combate, além de um número ainda maior por suicídio depois de retornarem aos EUA

Obama e o combate ao ISIS

Obama, por sua vez, lançou uma operação aérea com dois objetivos. Primeiro, tentar conter um possível genocídio de cristãos e yazidis, além de massacres de xiitas e mesmo de sunitas moderados em ações do ISIS. Em segundo lugar, para defender interesses americanos no Curdistão

Sem dúvida, se o Iraque não possuísse petróleo, não fosse localizado no centro do Oriente Médio e não tivesse um ditador como Saddam por anos no poder, a história seria diferente. Os EUA não invadem países apenas porque eles têm petróleo. Mesmo se forem inimigos, como o Irã. Foi uma conjunção de fatores que levou o Iraque a ser palco de ações militares dos EUA nos últimos 35 anos

Não sei como faz para publicar comentários. Portanto pediria que comentem no meu Facebook (Guga Chacra)e no Twitter (@gugachacra), aberto para seguidores

Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco são permitidos ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

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Reagan e seu aliado Saddam Hussein

Ronald Reagan apoiava Saddam Hussein. O Iraque ganhou importância maior para os EUA depois da Revolução Islâmica no Irã e a queda do xá, que era o maior aliado americano no Oriente Médio, em 1979. Os americanos não tiveram dúvida em dar suporte ao regime laico de Saddam para lutar contra o regime dos aiatolás na Guerra Irã-Iraque. Ao mesmo tempo, em um dos maiores escândalos da história americana, Washington contrabandeava armas para seus inimigos em Teerã e com o dinheiro patrocinava os Contras na Nicarágua. O episódio ficou conhecido como Irã-Contra.

Bush pai e a Guerra do Golfo

Os EUA e o regime de Saddam Hussein romperam quando o Iraque invadiu o Kuwait em 1990. O então presidente George Bush montou uma mega coalizão, com o apoio de praticamente todos os países do mundo árabe. Seu objetivo claro era remover as tropas iraquianas do país vizinho no Golfo. Conseguiu. Ao mesmo tempo, teve a preocupação de não derrubar Saddam, pois o considerava uma espécie de escudo contra o Irã. Mas enfraqueceu o ditador iraquiano com o estabelecimento de zonas de exclusão aérea no norte e no sul do Iraque e liderou a ONU na imposição de gigantescas sanções para Bagdá eliminar seu programa de armas de destruição em massa

Bill Clinton e os polêmicos bombardeios

Em 1998, os EUA lançaram bombardeios contra Saddam com o argumento de que o ditador iraquiano estaria colocando obstáculos aos trabalhos dos inspetores da ONU. A ação não teve o aval do Conselho de Segurança da ONU e foram quatro dias de bombardeios. Em Washington, sempre circulou a versão de que Clinton decidiu levar adiante os ataques para tentar ofuscar o escândalo de seu affair com a estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky

Bush filho e a ocupação do Iraque

George W. Bush invadiu o Iraque trocando de argumentos uma série de vezes. Primeiro, de que Saddam apoiava a Al Qaeda - na verdade, o ditador iraquiano era inimigo desta rede terrorista. Depois, de que seria para eliminar as armas de destruição em massa. Estas nunca foram encontradas e provavelmente haviam sido eliminadas pelo ditador anos antes. Por último, para democratizar o país. Basta ver o resultado de hoje, com o ISIS controlando partes do país, incluindo a segunda maior cidade. A ocupação resultou em centenas de milhares de iraquianos mortos, limpeza étnica de cristãos e na morte de mais de 4 mil americanos em combate, além de um número ainda maior por suicídio depois de retornarem aos EUA

Obama e o combate ao ISIS

Obama, por sua vez, lançou uma operação aérea com dois objetivos. Primeiro, tentar conter um possível genocídio de cristãos e yazidis, além de massacres de xiitas e mesmo de sunitas moderados em ações do ISIS. Em segundo lugar, para defender interesses americanos no Curdistão

Sem dúvida, se o Iraque não possuísse petróleo, não fosse localizado no centro do Oriente Médio e não tivesse um ditador como Saddam por anos no poder, a história seria diferente. Os EUA não invadem países apenas porque eles têm petróleo. Mesmo se forem inimigos, como o Irã. Foi uma conjunção de fatores que levou o Iraque a ser palco de ações militares dos EUA nos últimos 35 anos

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Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

Comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco são permitidos ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

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