De Beirute a Nova York

Por que você ouvirá cada vez mais o nome "Khorasan"?


O foco da coalizão comandada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque será o ISIS, também conhecido como Grupo Estado Islâmico no Ocidente e Daesh, no mundo árabe. O regime de Bashar al Assad (que é inimigo do ISIS) e outras organizações rebeldes sírias não serão alvejadas. Neste texto, não entrarei na questão das Forças Armadas sírias ou de suas milícias aliadas. Mas falarei dos outros grupos rebeldes.

Por gustavochacra

A segunda organização rebelde mais poderosa da Síria se chama Frente Nusrah, que basicamente é um nome diferente para representar a Al Qaeda na Síria. Eles já controlam a fronteira da Síria com Israel e possuem células ao redor de todo o território sírio. De fato, são, ao controlarem estas áreas, menos radicais do que o ISIS. Não vão decapitar pessoas ou crucifica-las, como seus rivais. Mas são ultra radicais e possuem uma agenda muito mais anti-Ocidente do que o ISIS.

O objetivo final da Al Qaeda é atacar o Ocidente. O do ISIS seria instalar um califado deturpado no Oriente Médio. Notem, os dois são péssimos. Mas a prioridade da Al Qaeda é o 11 de Setembro. Do ISIS, seria um regime nos moldes do Taleban na Síria e no Iraque. O maior inimigo da Al Qaeda são os Estados Unidos. Os maiores inimigos do ISIS são Assad, Hezbollah, os xiitas do Iraque e o Irã.

Sem dúvida, devido ao enorme número de cidadãos de países ocidentais nas fileiras do ISIS, o risco de alguns deles retornarem para o Ocidente e realizar atentatos terroristas é enorme. Mas, como temos observado, todos falam apenas do ISIS. Não da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria). Caso o ISIS seja derrotado ou enfraquecido na Síria, não será o Exército de Brancaleone dos inexistentes rebeldes moderados sírios que o próprio Obama admitia até um mês atrás não existir, a não ser na cabeça de intervencionistas que acham que o Oriente Médio é videogame de guerra, que tomarão seu lugar. Será, com sorte, o regime de Assad, por pior que seja. Mas, provavelmente, será a Al Qaeda.

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Vale prestar atenção no nome Khorasan. É um braço ultra radical da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria), que tem crescido na Síria e para os serviços de inteligência dos EUA, seria bem mais perigoso do que o ISIS. Eles querem o território para montar bases para lançamento de ataques terroristas contra o Ocidente. O objetivo deles não é um califado, mas um novo 11 de Setembro. O New York Times e o Independent já trouxeram reportagens sobre o tema. Prestem atenção que, cada vez mais, falarão deste grupo.

Não sei como faz para publicar comentários. Portanto pediria que comentem no meu Facebook (Guga Chacra)e no Twitter (@gugachacra), aberto para seguidores

Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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Comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores não serão publicados. Tampouco são permitidos ataques entre leitores ou contra o blogueiro. Pessoas que insistirem em ataques pessoais não terão mais seus comentários publicados. Não é permitido postar vídeo. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a opinião do jornalista

Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, na Rádio Estadão, na TV Estadão, no Estadão Noite no tablet, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor), no Instagram e no Google Plus. Escrevam para mim no gugacha

A segunda organização rebelde mais poderosa da Síria se chama Frente Nusrah, que basicamente é um nome diferente para representar a Al Qaeda na Síria. Eles já controlam a fronteira da Síria com Israel e possuem células ao redor de todo o território sírio. De fato, são, ao controlarem estas áreas, menos radicais do que o ISIS. Não vão decapitar pessoas ou crucifica-las, como seus rivais. Mas são ultra radicais e possuem uma agenda muito mais anti-Ocidente do que o ISIS.

O objetivo final da Al Qaeda é atacar o Ocidente. O do ISIS seria instalar um califado deturpado no Oriente Médio. Notem, os dois são péssimos. Mas a prioridade da Al Qaeda é o 11 de Setembro. Do ISIS, seria um regime nos moldes do Taleban na Síria e no Iraque. O maior inimigo da Al Qaeda são os Estados Unidos. Os maiores inimigos do ISIS são Assad, Hezbollah, os xiitas do Iraque e o Irã.

Sem dúvida, devido ao enorme número de cidadãos de países ocidentais nas fileiras do ISIS, o risco de alguns deles retornarem para o Ocidente e realizar atentatos terroristas é enorme. Mas, como temos observado, todos falam apenas do ISIS. Não da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria). Caso o ISIS seja derrotado ou enfraquecido na Síria, não será o Exército de Brancaleone dos inexistentes rebeldes moderados sírios que o próprio Obama admitia até um mês atrás não existir, a não ser na cabeça de intervencionistas que acham que o Oriente Médio é videogame de guerra, que tomarão seu lugar. Será, com sorte, o regime de Assad, por pior que seja. Mas, provavelmente, será a Al Qaeda.

Vale prestar atenção no nome Khorasan. É um braço ultra radical da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria), que tem crescido na Síria e para os serviços de inteligência dos EUA, seria bem mais perigoso do que o ISIS. Eles querem o território para montar bases para lançamento de ataques terroristas contra o Ocidente. O objetivo deles não é um califado, mas um novo 11 de Setembro. O New York Times e o Independent já trouxeram reportagens sobre o tema. Prestem atenção que, cada vez mais, falarão deste grupo.

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Guga Chacra, comentarista de política internacional do Estadão e do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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A segunda organização rebelde mais poderosa da Síria se chama Frente Nusrah, que basicamente é um nome diferente para representar a Al Qaeda na Síria. Eles já controlam a fronteira da Síria com Israel e possuem células ao redor de todo o território sírio. De fato, são, ao controlarem estas áreas, menos radicais do que o ISIS. Não vão decapitar pessoas ou crucifica-las, como seus rivais. Mas são ultra radicais e possuem uma agenda muito mais anti-Ocidente do que o ISIS.

O objetivo final da Al Qaeda é atacar o Ocidente. O do ISIS seria instalar um califado deturpado no Oriente Médio. Notem, os dois são péssimos. Mas a prioridade da Al Qaeda é o 11 de Setembro. Do ISIS, seria um regime nos moldes do Taleban na Síria e no Iraque. O maior inimigo da Al Qaeda são os Estados Unidos. Os maiores inimigos do ISIS são Assad, Hezbollah, os xiitas do Iraque e o Irã.

Sem dúvida, devido ao enorme número de cidadãos de países ocidentais nas fileiras do ISIS, o risco de alguns deles retornarem para o Ocidente e realizar atentatos terroristas é enorme. Mas, como temos observado, todos falam apenas do ISIS. Não da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria). Caso o ISIS seja derrotado ou enfraquecido na Síria, não será o Exército de Brancaleone dos inexistentes rebeldes moderados sírios que o próprio Obama admitia até um mês atrás não existir, a não ser na cabeça de intervencionistas que acham que o Oriente Médio é videogame de guerra, que tomarão seu lugar. Será, com sorte, o regime de Assad, por pior que seja. Mas, provavelmente, será a Al Qaeda.

Vale prestar atenção no nome Khorasan. É um braço ultra radical da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria), que tem crescido na Síria e para os serviços de inteligência dos EUA, seria bem mais perigoso do que o ISIS. Eles querem o território para montar bases para lançamento de ataques terroristas contra o Ocidente. O objetivo deles não é um califado, mas um novo 11 de Setembro. O New York Times e o Independent já trouxeram reportagens sobre o tema. Prestem atenção que, cada vez mais, falarão deste grupo.

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A segunda organização rebelde mais poderosa da Síria se chama Frente Nusrah, que basicamente é um nome diferente para representar a Al Qaeda na Síria. Eles já controlam a fronteira da Síria com Israel e possuem células ao redor de todo o território sírio. De fato, são, ao controlarem estas áreas, menos radicais do que o ISIS. Não vão decapitar pessoas ou crucifica-las, como seus rivais. Mas são ultra radicais e possuem uma agenda muito mais anti-Ocidente do que o ISIS.

O objetivo final da Al Qaeda é atacar o Ocidente. O do ISIS seria instalar um califado deturpado no Oriente Médio. Notem, os dois são péssimos. Mas a prioridade da Al Qaeda é o 11 de Setembro. Do ISIS, seria um regime nos moldes do Taleban na Síria e no Iraque. O maior inimigo da Al Qaeda são os Estados Unidos. Os maiores inimigos do ISIS são Assad, Hezbollah, os xiitas do Iraque e o Irã.

Sem dúvida, devido ao enorme número de cidadãos de países ocidentais nas fileiras do ISIS, o risco de alguns deles retornarem para o Ocidente e realizar atentatos terroristas é enorme. Mas, como temos observado, todos falam apenas do ISIS. Não da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria). Caso o ISIS seja derrotado ou enfraquecido na Síria, não será o Exército de Brancaleone dos inexistentes rebeldes moderados sírios que o próprio Obama admitia até um mês atrás não existir, a não ser na cabeça de intervencionistas que acham que o Oriente Médio é videogame de guerra, que tomarão seu lugar. Será, com sorte, o regime de Assad, por pior que seja. Mas, provavelmente, será a Al Qaeda.

Vale prestar atenção no nome Khorasan. É um braço ultra radical da Frente Nusrah (Al Qaeda na Síria), que tem crescido na Síria e para os serviços de inteligência dos EUA, seria bem mais perigoso do que o ISIS. Eles querem o território para montar bases para lançamento de ataques terroristas contra o Ocidente. O objetivo deles não é um califado, mas um novo 11 de Setembro. O New York Times e o Independent já trouxeram reportagens sobre o tema. Prestem atenção que, cada vez mais, falarão deste grupo.

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