De Beirute a Nova York

Você prefere a direita-Trump ou a direita-The Economist?


Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, não terá o apoio dos dois únicos ex-presidentes republicanos vivos - George Bush e George W. Bush. Trump não terá o apoio dos dois últimos candidatos republicanos à Presidência dos EUA - John McCain e Mitt Romney. E Trump até agora não conseguiu o apoio de Paul Ryan, presidente da Câmara dos Deputados e mais importantes autoridade republicana do país.

Por gustavochacra

A família Bush, McCain, Romney e Ryan são conservadores. Conservadores tradicionais e com uma visão positiva do mundo, com compaixão. Não consideram mexicanos e muçulmanos inferiores. Querem, por meio do livre mercado, enriquecer os EUA por meio de acordos comerciais independentemente de isso enriquecer também a China. E acreditam, concorde-se ou não, que os EUA tem o papel de difundir a democracia e o liberalismo pelo mundo.

Trump segue um outro tipo de conservadorismo. Um conservadorismo negativo, agressivo, populista, nacionalista e xenófobo. Enquanto George W. Bush visitava mesquitas e escolhia embaixadores muçulmanos para o Iraque e o Afeganistão (embora sua invasão do Iraque tenha sido um tremendo erro), deixando claro que sua guerra era contra o terrorismo e não contra o islamismo, Trump quer barrar os muçulmanos - 1,8 bilhão de pessoas, incluindo figuras como o atual Nobel de Química, como o atual técnico do Real Madrid (Zidane) e a Nobel da Paz (Malala).

Infelizmente, o conservadorismo sério e competente de Romney e Ryan e mesmo de Angela Merkel, concorde-se ou não com eles, têm perdido espaço nos últimos anos para extremistas populistas como Trump. E este fenômeno se repete no Brasil, com algumas figuras agressivas na nova direita (alguns dos seguidores vão me agredir verbalmente por este post), e em outras partes do mundo, como no Leste Europeu.

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É fundamental que a direita conservadora exista e tenha força, assim como a esquerda progressista. Mas deve ser uma direita como a revista britânica The Economist, bastião do liberalismo econômico mundial desde o século 19, que classificou na sua capa desta semana Trump como uma tragédia para os EUA - Trump, por sinal, que é contra o liberalismo econômico e defende políticas protecionistas, muitas vezes associada à esquerda.

Que fique claro, acho que George W. Bush foi um péssimo presidente. Mas acho que o pai dele teve pontos positivos. Considero McCain um dos maiores heróis de guerra dos EUA (Trump tirou sarro dele por ter sido prisioneiro e torturado no Vietnã). E avalio que Romney seria hoje a pessoa mais preparada para ser presidente dos EUA.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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Comentários na minha página no Facebook. Peço que evitem comentários islamofóbicos, antissemitas, anticristãos e antiárabes ou que coloquem um povo ou uma religião como superiores. Também evitem ataques entre leitores ou contra o blogueiro.Não postem vídeos ou textos de terceiros. Todos os posts devem ter relação com algum dos temas acima. O blog está aberto a discussões educadas e com pontos de vista diferentes. Os comentários dos leitores não refletem a minha opinião e não tenho condições de monitorar todos os comentários Acompanhe também meus comentários no Globo News Em Pauta, no Twitter @gugachacra , no Facebook Guga Chacra (me adicionem como seguidor) e no Instagram

A família Bush, McCain, Romney e Ryan são conservadores. Conservadores tradicionais e com uma visão positiva do mundo, com compaixão. Não consideram mexicanos e muçulmanos inferiores. Querem, por meio do livre mercado, enriquecer os EUA por meio de acordos comerciais independentemente de isso enriquecer também a China. E acreditam, concorde-se ou não, que os EUA tem o papel de difundir a democracia e o liberalismo pelo mundo.

Trump segue um outro tipo de conservadorismo. Um conservadorismo negativo, agressivo, populista, nacionalista e xenófobo. Enquanto George W. Bush visitava mesquitas e escolhia embaixadores muçulmanos para o Iraque e o Afeganistão (embora sua invasão do Iraque tenha sido um tremendo erro), deixando claro que sua guerra era contra o terrorismo e não contra o islamismo, Trump quer barrar os muçulmanos - 1,8 bilhão de pessoas, incluindo figuras como o atual Nobel de Química, como o atual técnico do Real Madrid (Zidane) e a Nobel da Paz (Malala).

Infelizmente, o conservadorismo sério e competente de Romney e Ryan e mesmo de Angela Merkel, concorde-se ou não com eles, têm perdido espaço nos últimos anos para extremistas populistas como Trump. E este fenômeno se repete no Brasil, com algumas figuras agressivas na nova direita (alguns dos seguidores vão me agredir verbalmente por este post), e em outras partes do mundo, como no Leste Europeu.

É fundamental que a direita conservadora exista e tenha força, assim como a esquerda progressista. Mas deve ser uma direita como a revista britânica The Economist, bastião do liberalismo econômico mundial desde o século 19, que classificou na sua capa desta semana Trump como uma tragédia para os EUA - Trump, por sinal, que é contra o liberalismo econômico e defende políticas protecionistas, muitas vezes associada à esquerda.

Que fique claro, acho que George W. Bush foi um péssimo presidente. Mas acho que o pai dele teve pontos positivos. Considero McCain um dos maiores heróis de guerra dos EUA (Trump tirou sarro dele por ter sido prisioneiro e torturado no Vietnã). E avalio que Romney seria hoje a pessoa mais preparada para ser presidente dos EUA.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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A família Bush, McCain, Romney e Ryan são conservadores. Conservadores tradicionais e com uma visão positiva do mundo, com compaixão. Não consideram mexicanos e muçulmanos inferiores. Querem, por meio do livre mercado, enriquecer os EUA por meio de acordos comerciais independentemente de isso enriquecer também a China. E acreditam, concorde-se ou não, que os EUA tem o papel de difundir a democracia e o liberalismo pelo mundo.

Trump segue um outro tipo de conservadorismo. Um conservadorismo negativo, agressivo, populista, nacionalista e xenófobo. Enquanto George W. Bush visitava mesquitas e escolhia embaixadores muçulmanos para o Iraque e o Afeganistão (embora sua invasão do Iraque tenha sido um tremendo erro), deixando claro que sua guerra era contra o terrorismo e não contra o islamismo, Trump quer barrar os muçulmanos - 1,8 bilhão de pessoas, incluindo figuras como o atual Nobel de Química, como o atual técnico do Real Madrid (Zidane) e a Nobel da Paz (Malala).

Infelizmente, o conservadorismo sério e competente de Romney e Ryan e mesmo de Angela Merkel, concorde-se ou não com eles, têm perdido espaço nos últimos anos para extremistas populistas como Trump. E este fenômeno se repete no Brasil, com algumas figuras agressivas na nova direita (alguns dos seguidores vão me agredir verbalmente por este post), e em outras partes do mundo, como no Leste Europeu.

É fundamental que a direita conservadora exista e tenha força, assim como a esquerda progressista. Mas deve ser uma direita como a revista britânica The Economist, bastião do liberalismo econômico mundial desde o século 19, que classificou na sua capa desta semana Trump como uma tragédia para os EUA - Trump, por sinal, que é contra o liberalismo econômico e defende políticas protecionistas, muitas vezes associada à esquerda.

Que fique claro, acho que George W. Bush foi um péssimo presidente. Mas acho que o pai dele teve pontos positivos. Considero McCain um dos maiores heróis de guerra dos EUA (Trump tirou sarro dele por ter sido prisioneiro e torturado no Vietnã). E avalio que Romney seria hoje a pessoa mais preparada para ser presidente dos EUA.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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Trump segue um outro tipo de conservadorismo. Um conservadorismo negativo, agressivo, populista, nacionalista e xenófobo. Enquanto George W. Bush visitava mesquitas e escolhia embaixadores muçulmanos para o Iraque e o Afeganistão (embora sua invasão do Iraque tenha sido um tremendo erro), deixando claro que sua guerra era contra o terrorismo e não contra o islamismo, Trump quer barrar os muçulmanos - 1,8 bilhão de pessoas, incluindo figuras como o atual Nobel de Química, como o atual técnico do Real Madrid (Zidane) e a Nobel da Paz (Malala).

Infelizmente, o conservadorismo sério e competente de Romney e Ryan e mesmo de Angela Merkel, concorde-se ou não com eles, têm perdido espaço nos últimos anos para extremistas populistas como Trump. E este fenômeno se repete no Brasil, com algumas figuras agressivas na nova direita (alguns dos seguidores vão me agredir verbalmente por este post), e em outras partes do mundo, como no Leste Europeu.

É fundamental que a direita conservadora exista e tenha força, assim como a esquerda progressista. Mas deve ser uma direita como a revista britânica The Economist, bastião do liberalismo econômico mundial desde o século 19, que classificou na sua capa desta semana Trump como uma tragédia para os EUA - Trump, por sinal, que é contra o liberalismo econômico e defende políticas protecionistas, muitas vezes associada à esquerda.

Que fique claro, acho que George W. Bush foi um péssimo presidente. Mas acho que o pai dele teve pontos positivos. Considero McCain um dos maiores heróis de guerra dos EUA (Trump tirou sarro dele por ter sido prisioneiro e torturado no Vietnã). E avalio que Romney seria hoje a pessoa mais preparada para ser presidente dos EUA.

Guga Chacra, blogueiro de política internacional do Estadão e comentarista do programa Globo News Em Pauta em Nova York, é mestre em Relações Internacionais pela Universidade Columbia. Já foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo no Oriente Médio e em NY. No passado, trabalhou como correspondente da Folha em Buenos Aires

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