Hamas tenta recuperar apoio com segregação de meninas


Pesquisa mostra perda de popularidade do grupo islâmico, que enfrenta a Fatah nas eleições municipais de outubro

Por Lourival Sant'Anna

O Parlamento dominado pelo Hamas na Faixa de Gaza aprovou uma lei que impõe a segregação das alunas e impede que professores deem aulas para meninas a partir de 9 anos. A lei faz parte de um esforço do movimento islâmico de recuperar a popularidade perdida nos últimos meses, na corrida para as eleições municipais de outubro, as primeiras nos territórios palestinos desde 2006. Sondagem do Centro Palestino para Políticas e Pesquisas de Opinião (PSR), feita entre os dias 28 e 30 na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, mostra que o Hamas perdeu o apoio popular que havia angariado no conflito militar com Israel, no fim do ano passado. De acordo com a pesquisa trimestral, que ouve 1.270 palestinos nos dois territórios, se houvesse eleições presidenciais hoje, o primeiro-ministro da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, do Hamas, teria 41% dos votos, perdendo para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, da facção secularista Fatah, que ficaria com 52%. Em dezembro, dois meses depois do confronto com Israel, Haniyeh vencia Abbas por 48% a 45%.No caso de eleições parlamentares, o Hamas teria 29% dos votos e a Fatah, 41%. Em dezembro, o Hamas tinha 35%, em empate técnico com a Fatah, que estava com 36% (a margem de erro é de 3 pontos). Nesses três meses, além do fim das hostilidades entre o Hamas e Israel, houve a visita do presidente americano, Barack Obama, que se encontrou apenas com Abbas em Ramallah, e o surgimento de nova forma de resistência pacífica à expansão dos assentamentos judaicos, com acampamentos na Cisjordânia. Diante desse quadro, o Hamas busca diferenciar-se em relação ao seu rival mais moderado. O conflito de outubro, que matou 158 palestinos e 5 israelenses, foi um momento de diferenciação. O endurecimento do código islâmico é outro recurso de que o Hamas dispõe. Dirigentes do grupo disseram que a lei reforçaria a "identidade nacional palestina", ao garantir a obediência aos preceitos da religião. Quando assumiu o poder, em 2007, depois de expulsar, numa breve guerra civil, os militantes da Fatah da Faixa de Gaza, o Hamas impôs total bloqueio à entrada de bebidas alcoólicas no território. Toda bagagem que passa pelo posto de controle de Erez é revistada em busca de bebidas. Em contraste, florescem cafés de estilo ocidental em Ramallah, a capital da Cisjordânia, governada pela Fatah. Nos cafés de Gaza, moças e rapazes ficam em áreas separadas. A maioria das mulheres anda nas ruas com os cabelos cobertos. A população de Gaza é tradicionalmente mais conservadora que a da Cisjordânia. A segregação já era amplamente observada na rede pública e nas escolas mantidas pela Unesco, a agência das Nações Unidas para a infância e a adolescência. A mudança maior é para as escolas cristãs, que também estão sujeitas a ela.

O Parlamento dominado pelo Hamas na Faixa de Gaza aprovou uma lei que impõe a segregação das alunas e impede que professores deem aulas para meninas a partir de 9 anos. A lei faz parte de um esforço do movimento islâmico de recuperar a popularidade perdida nos últimos meses, na corrida para as eleições municipais de outubro, as primeiras nos territórios palestinos desde 2006. Sondagem do Centro Palestino para Políticas e Pesquisas de Opinião (PSR), feita entre os dias 28 e 30 na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, mostra que o Hamas perdeu o apoio popular que havia angariado no conflito militar com Israel, no fim do ano passado. De acordo com a pesquisa trimestral, que ouve 1.270 palestinos nos dois territórios, se houvesse eleições presidenciais hoje, o primeiro-ministro da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, do Hamas, teria 41% dos votos, perdendo para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, da facção secularista Fatah, que ficaria com 52%. Em dezembro, dois meses depois do confronto com Israel, Haniyeh vencia Abbas por 48% a 45%.No caso de eleições parlamentares, o Hamas teria 29% dos votos e a Fatah, 41%. Em dezembro, o Hamas tinha 35%, em empate técnico com a Fatah, que estava com 36% (a margem de erro é de 3 pontos). Nesses três meses, além do fim das hostilidades entre o Hamas e Israel, houve a visita do presidente americano, Barack Obama, que se encontrou apenas com Abbas em Ramallah, e o surgimento de nova forma de resistência pacífica à expansão dos assentamentos judaicos, com acampamentos na Cisjordânia. Diante desse quadro, o Hamas busca diferenciar-se em relação ao seu rival mais moderado. O conflito de outubro, que matou 158 palestinos e 5 israelenses, foi um momento de diferenciação. O endurecimento do código islâmico é outro recurso de que o Hamas dispõe. Dirigentes do grupo disseram que a lei reforçaria a "identidade nacional palestina", ao garantir a obediência aos preceitos da religião. Quando assumiu o poder, em 2007, depois de expulsar, numa breve guerra civil, os militantes da Fatah da Faixa de Gaza, o Hamas impôs total bloqueio à entrada de bebidas alcoólicas no território. Toda bagagem que passa pelo posto de controle de Erez é revistada em busca de bebidas. Em contraste, florescem cafés de estilo ocidental em Ramallah, a capital da Cisjordânia, governada pela Fatah. Nos cafés de Gaza, moças e rapazes ficam em áreas separadas. A maioria das mulheres anda nas ruas com os cabelos cobertos. A população de Gaza é tradicionalmente mais conservadora que a da Cisjordânia. A segregação já era amplamente observada na rede pública e nas escolas mantidas pela Unesco, a agência das Nações Unidas para a infância e a adolescência. A mudança maior é para as escolas cristãs, que também estão sujeitas a ela.

O Parlamento dominado pelo Hamas na Faixa de Gaza aprovou uma lei que impõe a segregação das alunas e impede que professores deem aulas para meninas a partir de 9 anos. A lei faz parte de um esforço do movimento islâmico de recuperar a popularidade perdida nos últimos meses, na corrida para as eleições municipais de outubro, as primeiras nos territórios palestinos desde 2006. Sondagem do Centro Palestino para Políticas e Pesquisas de Opinião (PSR), feita entre os dias 28 e 30 na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, mostra que o Hamas perdeu o apoio popular que havia angariado no conflito militar com Israel, no fim do ano passado. De acordo com a pesquisa trimestral, que ouve 1.270 palestinos nos dois territórios, se houvesse eleições presidenciais hoje, o primeiro-ministro da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, do Hamas, teria 41% dos votos, perdendo para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, da facção secularista Fatah, que ficaria com 52%. Em dezembro, dois meses depois do confronto com Israel, Haniyeh vencia Abbas por 48% a 45%.No caso de eleições parlamentares, o Hamas teria 29% dos votos e a Fatah, 41%. Em dezembro, o Hamas tinha 35%, em empate técnico com a Fatah, que estava com 36% (a margem de erro é de 3 pontos). Nesses três meses, além do fim das hostilidades entre o Hamas e Israel, houve a visita do presidente americano, Barack Obama, que se encontrou apenas com Abbas em Ramallah, e o surgimento de nova forma de resistência pacífica à expansão dos assentamentos judaicos, com acampamentos na Cisjordânia. Diante desse quadro, o Hamas busca diferenciar-se em relação ao seu rival mais moderado. O conflito de outubro, que matou 158 palestinos e 5 israelenses, foi um momento de diferenciação. O endurecimento do código islâmico é outro recurso de que o Hamas dispõe. Dirigentes do grupo disseram que a lei reforçaria a "identidade nacional palestina", ao garantir a obediência aos preceitos da religião. Quando assumiu o poder, em 2007, depois de expulsar, numa breve guerra civil, os militantes da Fatah da Faixa de Gaza, o Hamas impôs total bloqueio à entrada de bebidas alcoólicas no território. Toda bagagem que passa pelo posto de controle de Erez é revistada em busca de bebidas. Em contraste, florescem cafés de estilo ocidental em Ramallah, a capital da Cisjordânia, governada pela Fatah. Nos cafés de Gaza, moças e rapazes ficam em áreas separadas. A maioria das mulheres anda nas ruas com os cabelos cobertos. A população de Gaza é tradicionalmente mais conservadora que a da Cisjordânia. A segregação já era amplamente observada na rede pública e nas escolas mantidas pela Unesco, a agência das Nações Unidas para a infância e a adolescência. A mudança maior é para as escolas cristãs, que também estão sujeitas a ela.

O Parlamento dominado pelo Hamas na Faixa de Gaza aprovou uma lei que impõe a segregação das alunas e impede que professores deem aulas para meninas a partir de 9 anos. A lei faz parte de um esforço do movimento islâmico de recuperar a popularidade perdida nos últimos meses, na corrida para as eleições municipais de outubro, as primeiras nos territórios palestinos desde 2006. Sondagem do Centro Palestino para Políticas e Pesquisas de Opinião (PSR), feita entre os dias 28 e 30 na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, mostra que o Hamas perdeu o apoio popular que havia angariado no conflito militar com Israel, no fim do ano passado. De acordo com a pesquisa trimestral, que ouve 1.270 palestinos nos dois territórios, se houvesse eleições presidenciais hoje, o primeiro-ministro da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, do Hamas, teria 41% dos votos, perdendo para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, da facção secularista Fatah, que ficaria com 52%. Em dezembro, dois meses depois do confronto com Israel, Haniyeh vencia Abbas por 48% a 45%.No caso de eleições parlamentares, o Hamas teria 29% dos votos e a Fatah, 41%. Em dezembro, o Hamas tinha 35%, em empate técnico com a Fatah, que estava com 36% (a margem de erro é de 3 pontos). Nesses três meses, além do fim das hostilidades entre o Hamas e Israel, houve a visita do presidente americano, Barack Obama, que se encontrou apenas com Abbas em Ramallah, e o surgimento de nova forma de resistência pacífica à expansão dos assentamentos judaicos, com acampamentos na Cisjordânia. Diante desse quadro, o Hamas busca diferenciar-se em relação ao seu rival mais moderado. O conflito de outubro, que matou 158 palestinos e 5 israelenses, foi um momento de diferenciação. O endurecimento do código islâmico é outro recurso de que o Hamas dispõe. Dirigentes do grupo disseram que a lei reforçaria a "identidade nacional palestina", ao garantir a obediência aos preceitos da religião. Quando assumiu o poder, em 2007, depois de expulsar, numa breve guerra civil, os militantes da Fatah da Faixa de Gaza, o Hamas impôs total bloqueio à entrada de bebidas alcoólicas no território. Toda bagagem que passa pelo posto de controle de Erez é revistada em busca de bebidas. Em contraste, florescem cafés de estilo ocidental em Ramallah, a capital da Cisjordânia, governada pela Fatah. Nos cafés de Gaza, moças e rapazes ficam em áreas separadas. A maioria das mulheres anda nas ruas com os cabelos cobertos. A população de Gaza é tradicionalmente mais conservadora que a da Cisjordânia. A segregação já era amplamente observada na rede pública e nas escolas mantidas pela Unesco, a agência das Nações Unidas para a infância e a adolescência. A mudança maior é para as escolas cristãs, que também estão sujeitas a ela.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.