Estado Islâmico reivindica autoria dos ataques em Paris


Grupo diz que agiu em resposta à campanha militar francesa contra ele; Hollande havia declarado mais cedo que os atentados mataram 127 pessoas e foram orquestrados com a ajuda de 'cúmplices' dentro do país

Por Redação

(Atualizada às 9h07) PARIS - Minutos depois de o presidente da França, François Hollande, culpar o Estado Islâmico (EI) pelos ataques em Paris ontem à noite, o  grupo jihadista reivindicou oficialmente a autoria deles. Segundo a agência France-Presse, o grupo soltou um comunicado para dizer que foi ele o responsável pela série de atentados.

No comunicado, o grupo diz que os ataques foram uma resposta contra a campanha militar da França contra o ele e os insultos no país ao profeta do Islã. Afirma ainda que a França continuará como alvo prioritário de futuros ataques se não mudar suas políticas.

Um pouco antes, o líder francês havia dito que os atentados mataram 127 pessoas e foram organizados no exterior com a ajuda de cúmplices no interior do país. O presidente deu uma declaração à nação sobre os atentados, os quais ele qualificou de "um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França". 

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

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Múltiplos ataques deixam feridos e mortos na França

Foto: AFP PHOTO / DOMINIQUE FAGET
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Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI
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Senado

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O Anjo da Independência

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Prefeitura de São Francisco

Foto: REUTERS/Stephen Lam

Hollande decretou neste sábado um luto nacional de três dias pelos atentados de ontem à noite e anunciou que comparecerá na segunda-feira perante o Parlamento para informar das medidas que planeja adotar. O presidente falará perante as duas câmaras do Parlamento juntas no Palácio de Versalhes, uma medida muito pouco frequente na república francesa.

O Exército francês patrulhará as ruas de Paris nos próximos dias para evitar novos atentados. "As forças de segurança e o Exército, a quem agradeço sua atuação ontem, estão mobilizadas ao maior nível de suas possibilidades", acrescentou Hollande.

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A cidade de Paris amanheceu neste sábado após viver na noite de ontem o pior massacre terrorista da história da França, com um balanço provisório de 127 mortos e 200 feridos, dos quais 80 se encontram em estado grave.

Sete dos oito terroristas que se tem conhecimento que participaram dos ataques morreram ao detonarem os explosivos que carregavam consigo, enquanto o oitavo foi abatido pela polícia.

Os agressores realizaram seis ataques quase simultâneos na capital: tiroteios em vários bares e cafés do centro, uma tomada de reféns na casa de shows Bataclan, na qual morreram pelo menos 70 pessoas, e três explosões nas imediações do Stade de France, onde a seleção nacional disputava um amistoso contra a Alemanha.

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O pior balanço se registrou na casa de shows Bataclan, onde quatro terroristas foram neutralizados após assassinarem várias pessoas no local. Os agressores entraram no recinto com os rostos descobertos e portavam submetralhadoras.

Outros três terroristas morreram em explosões nas imediações do recinto esportivo quando detonaram as bombas que carregavam consigo.

Hollande participou de uma reunião do Conselho de Defesa Nacional hoje mais cedo e suspendeu sua viagem à cúpula do G-20 na Turquia devido às circunstâncias excepcionais, que requerem medidas sem precedentes.

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Além de fechar as passagens fronteiriças, a França mobilizou 1,5 mil militares, estabeleceu protocolos de urgência nos hospitais e proibiu a realização de espetáculos em Paris, pelo menos, neste sábado. / EFE

(Atualizada às 9h07) PARIS - Minutos depois de o presidente da França, François Hollande, culpar o Estado Islâmico (EI) pelos ataques em Paris ontem à noite, o  grupo jihadista reivindicou oficialmente a autoria deles. Segundo a agência France-Presse, o grupo soltou um comunicado para dizer que foi ele o responsável pela série de atentados.

No comunicado, o grupo diz que os ataques foram uma resposta contra a campanha militar da França contra o ele e os insultos no país ao profeta do Islã. Afirma ainda que a França continuará como alvo prioritário de futuros ataques se não mudar suas políticas.

Um pouco antes, o líder francês havia dito que os atentados mataram 127 pessoas e foram organizados no exterior com a ajuda de cúmplices no interior do país. O presidente deu uma declaração à nação sobre os atentados, os quais ele qualificou de "um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França". 

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Hollande decretou neste sábado um luto nacional de três dias pelos atentados de ontem à noite e anunciou que comparecerá na segunda-feira perante o Parlamento para informar das medidas que planeja adotar. O presidente falará perante as duas câmaras do Parlamento juntas no Palácio de Versalhes, uma medida muito pouco frequente na república francesa.

O Exército francês patrulhará as ruas de Paris nos próximos dias para evitar novos atentados. "As forças de segurança e o Exército, a quem agradeço sua atuação ontem, estão mobilizadas ao maior nível de suas possibilidades", acrescentou Hollande.

A cidade de Paris amanheceu neste sábado após viver na noite de ontem o pior massacre terrorista da história da França, com um balanço provisório de 127 mortos e 200 feridos, dos quais 80 se encontram em estado grave.

Sete dos oito terroristas que se tem conhecimento que participaram dos ataques morreram ao detonarem os explosivos que carregavam consigo, enquanto o oitavo foi abatido pela polícia.

Os agressores realizaram seis ataques quase simultâneos na capital: tiroteios em vários bares e cafés do centro, uma tomada de reféns na casa de shows Bataclan, na qual morreram pelo menos 70 pessoas, e três explosões nas imediações do Stade de France, onde a seleção nacional disputava um amistoso contra a Alemanha.

O pior balanço se registrou na casa de shows Bataclan, onde quatro terroristas foram neutralizados após assassinarem várias pessoas no local. Os agressores entraram no recinto com os rostos descobertos e portavam submetralhadoras.

Outros três terroristas morreram em explosões nas imediações do recinto esportivo quando detonaram as bombas que carregavam consigo.

Hollande participou de uma reunião do Conselho de Defesa Nacional hoje mais cedo e suspendeu sua viagem à cúpula do G-20 na Turquia devido às circunstâncias excepcionais, que requerem medidas sem precedentes.

Além de fechar as passagens fronteiriças, a França mobilizou 1,5 mil militares, estabeleceu protocolos de urgência nos hospitais e proibiu a realização de espetáculos em Paris, pelo menos, neste sábado. / EFE

(Atualizada às 9h07) PARIS - Minutos depois de o presidente da França, François Hollande, culpar o Estado Islâmico (EI) pelos ataques em Paris ontem à noite, o  grupo jihadista reivindicou oficialmente a autoria deles. Segundo a agência France-Presse, o grupo soltou um comunicado para dizer que foi ele o responsável pela série de atentados.

No comunicado, o grupo diz que os ataques foram uma resposta contra a campanha militar da França contra o ele e os insultos no país ao profeta do Islã. Afirma ainda que a França continuará como alvo prioritário de futuros ataques se não mudar suas políticas.

Um pouco antes, o líder francês havia dito que os atentados mataram 127 pessoas e foram organizados no exterior com a ajuda de cúmplices no interior do país. O presidente deu uma declaração à nação sobre os atentados, os quais ele qualificou de "um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França". 

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Hollande decretou neste sábado um luto nacional de três dias pelos atentados de ontem à noite e anunciou que comparecerá na segunda-feira perante o Parlamento para informar das medidas que planeja adotar. O presidente falará perante as duas câmaras do Parlamento juntas no Palácio de Versalhes, uma medida muito pouco frequente na república francesa.

O Exército francês patrulhará as ruas de Paris nos próximos dias para evitar novos atentados. "As forças de segurança e o Exército, a quem agradeço sua atuação ontem, estão mobilizadas ao maior nível de suas possibilidades", acrescentou Hollande.

A cidade de Paris amanheceu neste sábado após viver na noite de ontem o pior massacre terrorista da história da França, com um balanço provisório de 127 mortos e 200 feridos, dos quais 80 se encontram em estado grave.

Sete dos oito terroristas que se tem conhecimento que participaram dos ataques morreram ao detonarem os explosivos que carregavam consigo, enquanto o oitavo foi abatido pela polícia.

Os agressores realizaram seis ataques quase simultâneos na capital: tiroteios em vários bares e cafés do centro, uma tomada de reféns na casa de shows Bataclan, na qual morreram pelo menos 70 pessoas, e três explosões nas imediações do Stade de France, onde a seleção nacional disputava um amistoso contra a Alemanha.

O pior balanço se registrou na casa de shows Bataclan, onde quatro terroristas foram neutralizados após assassinarem várias pessoas no local. Os agressores entraram no recinto com os rostos descobertos e portavam submetralhadoras.

Outros três terroristas morreram em explosões nas imediações do recinto esportivo quando detonaram as bombas que carregavam consigo.

Hollande participou de uma reunião do Conselho de Defesa Nacional hoje mais cedo e suspendeu sua viagem à cúpula do G-20 na Turquia devido às circunstâncias excepcionais, que requerem medidas sem precedentes.

Além de fechar as passagens fronteiriças, a França mobilizou 1,5 mil militares, estabeleceu protocolos de urgência nos hospitais e proibiu a realização de espetáculos em Paris, pelo menos, neste sábado. / EFE

(Atualizada às 9h07) PARIS - Minutos depois de o presidente da França, François Hollande, culpar o Estado Islâmico (EI) pelos ataques em Paris ontem à noite, o  grupo jihadista reivindicou oficialmente a autoria deles. Segundo a agência France-Presse, o grupo soltou um comunicado para dizer que foi ele o responsável pela série de atentados.

No comunicado, o grupo diz que os ataques foram uma resposta contra a campanha militar da França contra o ele e os insultos no país ao profeta do Islã. Afirma ainda que a França continuará como alvo prioritário de futuros ataques se não mudar suas políticas.

Um pouco antes, o líder francês havia dito que os atentados mataram 127 pessoas e foram organizados no exterior com a ajuda de cúmplices no interior do país. O presidente deu uma declaração à nação sobre os atentados, os quais ele qualificou de "um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França". 

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Hollande decretou neste sábado um luto nacional de três dias pelos atentados de ontem à noite e anunciou que comparecerá na segunda-feira perante o Parlamento para informar das medidas que planeja adotar. O presidente falará perante as duas câmaras do Parlamento juntas no Palácio de Versalhes, uma medida muito pouco frequente na república francesa.

O Exército francês patrulhará as ruas de Paris nos próximos dias para evitar novos atentados. "As forças de segurança e o Exército, a quem agradeço sua atuação ontem, estão mobilizadas ao maior nível de suas possibilidades", acrescentou Hollande.

A cidade de Paris amanheceu neste sábado após viver na noite de ontem o pior massacre terrorista da história da França, com um balanço provisório de 127 mortos e 200 feridos, dos quais 80 se encontram em estado grave.

Sete dos oito terroristas que se tem conhecimento que participaram dos ataques morreram ao detonarem os explosivos que carregavam consigo, enquanto o oitavo foi abatido pela polícia.

Os agressores realizaram seis ataques quase simultâneos na capital: tiroteios em vários bares e cafés do centro, uma tomada de reféns na casa de shows Bataclan, na qual morreram pelo menos 70 pessoas, e três explosões nas imediações do Stade de France, onde a seleção nacional disputava um amistoso contra a Alemanha.

O pior balanço se registrou na casa de shows Bataclan, onde quatro terroristas foram neutralizados após assassinarem várias pessoas no local. Os agressores entraram no recinto com os rostos descobertos e portavam submetralhadoras.

Outros três terroristas morreram em explosões nas imediações do recinto esportivo quando detonaram as bombas que carregavam consigo.

Hollande participou de uma reunião do Conselho de Defesa Nacional hoje mais cedo e suspendeu sua viagem à cúpula do G-20 na Turquia devido às circunstâncias excepcionais, que requerem medidas sem precedentes.

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