Hong Kong cancela diálogo com ativistas; governante local é investigado pela Justiça


Decisão veio depois de legisladores democráticos terem exigido que autoridades anticorrupção investigassem um pagamento de 6,4 milhões de dólares a Leung

Por JAMES POMFRET E CLARE BALDWIN

O governo de Hong Kong cancelou as conversações com manifestantes pró-democracia nesta quinta-feira, aplicando um duro golpe contra as tentativas de desarmar a crise política que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas para exigir eleições livres e pedir a renúncia do líder da cidade, Leung Chun-ying.

Rua ocupada por manifestantes Foto: Carlos Barria/Reuters
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A decisão do governo veio após legisladores democráticos terem exigido que autoridades anticorrupção investigassem um pagamento de 6,4 milhões de dólares a Leung quando ele já ocupava o cargo. Ainda não estava claro quais seriam os próximos passos dos manifestantes, a maioria estudantes, se eles aumentariam os protestos nas ruas ou fariam planos para novos embates. Eles devem dar uma coletiva de imprensa. “O pedido dos estudantes de expansão de um movimento não-cooperativo abalou a confiança das bases de nossas conversas, e será impossível ter um diálogo construtivo”, disse a chefe de gabinete Carrie Lam na véspera do planejado diálogo. Ela culpou a reivindicação dos estudantes pelo sufrágio universal, o qual, segundo ela, não está de acordo com a mini-Constituição desse centro financeiro asiático - a Lei Básica. Ela também culpou o que chamou de ocupação ilegal de partes da cidade. Horas antes, o Departamento de Justiça de Hong Kong tinha concedido aos promotores a responsabilidade pela investigação do pagamento de negócios feito a Leung por uma companhia australiana de engenharia. Parte das atribuições incluem “considerar e decidir se cabe ação da promotoria” contra Leung, que se recusou a deixar o cargo nas últimas semanas após os protestos. O departamento disse que sua decisão buscava evitar “qualquer possível percepção de tendência, parcialidade ou influência imprópria”. A campanha contra Leung, ex-fiscal de propriedades e filho de um policial, foi estendida das ruas para as câmaras legislativas, onde democratas ameaçaram vetar grandes decisões e potencialmente causar uma paralisação de implementação de políticas. A imprensa australiana relatou nesta semana que a empresa de engenharia UGL pagou a Leung um total de 6,4 milhões de dólares em 2012 e 2013 em relação a sua aquisição da DTZ, uma consultoria de propriedades que empregou Leung como diretor para Ásia e Pacífico antes de ele assumir o cargo de administrador do território em julho de 2012. O gabinete de Leung negou irregularidades. A DTZ não estava imediatamente disponível para comentar, ao passo que a UGL disse não ter obrigação de discutir o acordo. Como parte do contrato que Leung assinou com a UGL em dezembro de 2001, ele concordou em promover o “grupo UGL e o grupo DTZ à medida que for requisitado pela UGL, incluindo, mas não limitado a, agir como árbitro e consultor de tempos em tempos”, de acordo com uma cópia vista pela Reuters. O gabinete de Leung disse em comunicado que tal assistência seria apenas fornecida caso ele não fosse eleito líder de Hong Kong, e considerando que tal assistência não criasse qualquer conflitos de interesse. (Reportagem adicional de Greg Torode, Farah Master, Donny Kwok, Clare Jim, Michelle Price)

O governo de Hong Kong cancelou as conversações com manifestantes pró-democracia nesta quinta-feira, aplicando um duro golpe contra as tentativas de desarmar a crise política que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas para exigir eleições livres e pedir a renúncia do líder da cidade, Leung Chun-ying.

Rua ocupada por manifestantes Foto: Carlos Barria/Reuters

A decisão do governo veio após legisladores democráticos terem exigido que autoridades anticorrupção investigassem um pagamento de 6,4 milhões de dólares a Leung quando ele já ocupava o cargo. Ainda não estava claro quais seriam os próximos passos dos manifestantes, a maioria estudantes, se eles aumentariam os protestos nas ruas ou fariam planos para novos embates. Eles devem dar uma coletiva de imprensa. “O pedido dos estudantes de expansão de um movimento não-cooperativo abalou a confiança das bases de nossas conversas, e será impossível ter um diálogo construtivo”, disse a chefe de gabinete Carrie Lam na véspera do planejado diálogo. Ela culpou a reivindicação dos estudantes pelo sufrágio universal, o qual, segundo ela, não está de acordo com a mini-Constituição desse centro financeiro asiático - a Lei Básica. Ela também culpou o que chamou de ocupação ilegal de partes da cidade. Horas antes, o Departamento de Justiça de Hong Kong tinha concedido aos promotores a responsabilidade pela investigação do pagamento de negócios feito a Leung por uma companhia australiana de engenharia. Parte das atribuições incluem “considerar e decidir se cabe ação da promotoria” contra Leung, que se recusou a deixar o cargo nas últimas semanas após os protestos. O departamento disse que sua decisão buscava evitar “qualquer possível percepção de tendência, parcialidade ou influência imprópria”. A campanha contra Leung, ex-fiscal de propriedades e filho de um policial, foi estendida das ruas para as câmaras legislativas, onde democratas ameaçaram vetar grandes decisões e potencialmente causar uma paralisação de implementação de políticas. A imprensa australiana relatou nesta semana que a empresa de engenharia UGL pagou a Leung um total de 6,4 milhões de dólares em 2012 e 2013 em relação a sua aquisição da DTZ, uma consultoria de propriedades que empregou Leung como diretor para Ásia e Pacífico antes de ele assumir o cargo de administrador do território em julho de 2012. O gabinete de Leung negou irregularidades. A DTZ não estava imediatamente disponível para comentar, ao passo que a UGL disse não ter obrigação de discutir o acordo. Como parte do contrato que Leung assinou com a UGL em dezembro de 2001, ele concordou em promover o “grupo UGL e o grupo DTZ à medida que for requisitado pela UGL, incluindo, mas não limitado a, agir como árbitro e consultor de tempos em tempos”, de acordo com uma cópia vista pela Reuters. O gabinete de Leung disse em comunicado que tal assistência seria apenas fornecida caso ele não fosse eleito líder de Hong Kong, e considerando que tal assistência não criasse qualquer conflitos de interesse. (Reportagem adicional de Greg Torode, Farah Master, Donny Kwok, Clare Jim, Michelle Price)

O governo de Hong Kong cancelou as conversações com manifestantes pró-democracia nesta quinta-feira, aplicando um duro golpe contra as tentativas de desarmar a crise política que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas para exigir eleições livres e pedir a renúncia do líder da cidade, Leung Chun-ying.

Rua ocupada por manifestantes Foto: Carlos Barria/Reuters

A decisão do governo veio após legisladores democráticos terem exigido que autoridades anticorrupção investigassem um pagamento de 6,4 milhões de dólares a Leung quando ele já ocupava o cargo. Ainda não estava claro quais seriam os próximos passos dos manifestantes, a maioria estudantes, se eles aumentariam os protestos nas ruas ou fariam planos para novos embates. Eles devem dar uma coletiva de imprensa. “O pedido dos estudantes de expansão de um movimento não-cooperativo abalou a confiança das bases de nossas conversas, e será impossível ter um diálogo construtivo”, disse a chefe de gabinete Carrie Lam na véspera do planejado diálogo. Ela culpou a reivindicação dos estudantes pelo sufrágio universal, o qual, segundo ela, não está de acordo com a mini-Constituição desse centro financeiro asiático - a Lei Básica. Ela também culpou o que chamou de ocupação ilegal de partes da cidade. Horas antes, o Departamento de Justiça de Hong Kong tinha concedido aos promotores a responsabilidade pela investigação do pagamento de negócios feito a Leung por uma companhia australiana de engenharia. Parte das atribuições incluem “considerar e decidir se cabe ação da promotoria” contra Leung, que se recusou a deixar o cargo nas últimas semanas após os protestos. O departamento disse que sua decisão buscava evitar “qualquer possível percepção de tendência, parcialidade ou influência imprópria”. A campanha contra Leung, ex-fiscal de propriedades e filho de um policial, foi estendida das ruas para as câmaras legislativas, onde democratas ameaçaram vetar grandes decisões e potencialmente causar uma paralisação de implementação de políticas. A imprensa australiana relatou nesta semana que a empresa de engenharia UGL pagou a Leung um total de 6,4 milhões de dólares em 2012 e 2013 em relação a sua aquisição da DTZ, uma consultoria de propriedades que empregou Leung como diretor para Ásia e Pacífico antes de ele assumir o cargo de administrador do território em julho de 2012. O gabinete de Leung negou irregularidades. A DTZ não estava imediatamente disponível para comentar, ao passo que a UGL disse não ter obrigação de discutir o acordo. Como parte do contrato que Leung assinou com a UGL em dezembro de 2001, ele concordou em promover o “grupo UGL e o grupo DTZ à medida que for requisitado pela UGL, incluindo, mas não limitado a, agir como árbitro e consultor de tempos em tempos”, de acordo com uma cópia vista pela Reuters. O gabinete de Leung disse em comunicado que tal assistência seria apenas fornecida caso ele não fosse eleito líder de Hong Kong, e considerando que tal assistência não criasse qualquer conflitos de interesse. (Reportagem adicional de Greg Torode, Farah Master, Donny Kwok, Clare Jim, Michelle Price)

O governo de Hong Kong cancelou as conversações com manifestantes pró-democracia nesta quinta-feira, aplicando um duro golpe contra as tentativas de desarmar a crise política que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas para exigir eleições livres e pedir a renúncia do líder da cidade, Leung Chun-ying.

Rua ocupada por manifestantes Foto: Carlos Barria/Reuters

A decisão do governo veio após legisladores democráticos terem exigido que autoridades anticorrupção investigassem um pagamento de 6,4 milhões de dólares a Leung quando ele já ocupava o cargo. Ainda não estava claro quais seriam os próximos passos dos manifestantes, a maioria estudantes, se eles aumentariam os protestos nas ruas ou fariam planos para novos embates. Eles devem dar uma coletiva de imprensa. “O pedido dos estudantes de expansão de um movimento não-cooperativo abalou a confiança das bases de nossas conversas, e será impossível ter um diálogo construtivo”, disse a chefe de gabinete Carrie Lam na véspera do planejado diálogo. Ela culpou a reivindicação dos estudantes pelo sufrágio universal, o qual, segundo ela, não está de acordo com a mini-Constituição desse centro financeiro asiático - a Lei Básica. Ela também culpou o que chamou de ocupação ilegal de partes da cidade. Horas antes, o Departamento de Justiça de Hong Kong tinha concedido aos promotores a responsabilidade pela investigação do pagamento de negócios feito a Leung por uma companhia australiana de engenharia. Parte das atribuições incluem “considerar e decidir se cabe ação da promotoria” contra Leung, que se recusou a deixar o cargo nas últimas semanas após os protestos. O departamento disse que sua decisão buscava evitar “qualquer possível percepção de tendência, parcialidade ou influência imprópria”. A campanha contra Leung, ex-fiscal de propriedades e filho de um policial, foi estendida das ruas para as câmaras legislativas, onde democratas ameaçaram vetar grandes decisões e potencialmente causar uma paralisação de implementação de políticas. A imprensa australiana relatou nesta semana que a empresa de engenharia UGL pagou a Leung um total de 6,4 milhões de dólares em 2012 e 2013 em relação a sua aquisição da DTZ, uma consultoria de propriedades que empregou Leung como diretor para Ásia e Pacífico antes de ele assumir o cargo de administrador do território em julho de 2012. O gabinete de Leung negou irregularidades. A DTZ não estava imediatamente disponível para comentar, ao passo que a UGL disse não ter obrigação de discutir o acordo. Como parte do contrato que Leung assinou com a UGL em dezembro de 2001, ele concordou em promover o “grupo UGL e o grupo DTZ à medida que for requisitado pela UGL, incluindo, mas não limitado a, agir como árbitro e consultor de tempos em tempos”, de acordo com uma cópia vista pela Reuters. O gabinete de Leung disse em comunicado que tal assistência seria apenas fornecida caso ele não fosse eleito líder de Hong Kong, e considerando que tal assistência não criasse qualquer conflitos de interesse. (Reportagem adicional de Greg Torode, Farah Master, Donny Kwok, Clare Jim, Michelle Price)

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