Hospitais de Táchira, na fronteira da Venezuela, entram em alerta


Governadora do Estado, ligada à oposição, ordenou que os hospitais aumentem o estoque de sangue e se preparando mais médicos para receber eventuais feridos

Por Redação

TÁCHIRA, VENEZUELA - Mesmo enfrentando uma crise sem precedentes na saúde, com escassez de remédios e infraestrutura hospitalar em frangalhos, hospitais de Táchira, Estado na fronteira com a Colômbia, entraram em estado de alerta nesta sexta-feira, 22.

Galões de água são usados como contrapeso em hospital venezuelano Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Aumentaram o estoque de sangue e estão preparando mais médicos para receber eventuais feridos neste sábado, 23, após o que a oposição chama de “Dia D” da ajuda humanitária, quando um exército de voluntários tentará romper o bloqueio do governo à ajuda internacional.

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“Isso pode se transformar em um conflito perigoso: as Forças Armadas contra o povo”, disse ao Washington Post Laidy Gómez, governadora de Táchira, ligada à oposição. “Seria um crime contra a humanidade agir contra milhares de pessoas que clamam por comida e remédios, mas estou preocupada que Nicolás Maduro esteja procurando uma briga”.

Em uma aparente tentativa de combater as críticas internacionais de recusar a entrada de ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos e outros países, a vice-presidente de Maduro, Delcy Rodríguez, disse que o governo enviou à ONU uma lista de medicamentos que o país necessita para “assistência humanitária”. Maduro também anunciou que 7,5 toneladas de suprimentos médicos haviam chegado da Rússia.

Segundo Laidy Gómez, os suprimentos não chegaram ao Estado. “A situação se deteriorou nos últimos meses, a escassez aumentou e faltam remédios, há um déficit de aprovisionamentos básicos, desde a gaze, luvas, soro e até antibiótico”, disse ao Post. “O que fizemos foi concentrar todos os remédios e bancos de sangue no Hospital Central de Táchira, em razão do risco de confronto.”

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É grave a escassez de medicamentos na Venezuela. Desesperados, os pais de crianças doentes se acorrentaram em frente a um hospital de Caracas para exigir os remédios que seus filhos precisam.

Além dos problemas no hospital, o transporte de eventuais feridos pode ser um problema. Em razão da crise, inúmeras ambulâncias estão quebradas. O governo de Táchira também determinou que ao menos 100 veículos de socorro se deslocassem para a cidade de San António del Táchira, que faz fronteira com Cúcuta, na Colômbia, local onde se concentrará a distribuição de ajuda humanitária por parte da Colômbia e onde a tensão é maior.

No Estado de Táchira fica a principal passagem de fronteira entre Colômbia ea Venezula. Enquanto a Ponte de Las Tienditas está fechada para passagem de carros e caminhões, a Ponte Internacional Simón Bolívar segue aberta, com um fluxo diário de 30 a 35 mil pessoas. / W. POST

TÁCHIRA, VENEZUELA - Mesmo enfrentando uma crise sem precedentes na saúde, com escassez de remédios e infraestrutura hospitalar em frangalhos, hospitais de Táchira, Estado na fronteira com a Colômbia, entraram em estado de alerta nesta sexta-feira, 22.

Galões de água são usados como contrapeso em hospital venezuelano Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Aumentaram o estoque de sangue e estão preparando mais médicos para receber eventuais feridos neste sábado, 23, após o que a oposição chama de “Dia D” da ajuda humanitária, quando um exército de voluntários tentará romper o bloqueio do governo à ajuda internacional.

“Isso pode se transformar em um conflito perigoso: as Forças Armadas contra o povo”, disse ao Washington Post Laidy Gómez, governadora de Táchira, ligada à oposição. “Seria um crime contra a humanidade agir contra milhares de pessoas que clamam por comida e remédios, mas estou preocupada que Nicolás Maduro esteja procurando uma briga”.

Em uma aparente tentativa de combater as críticas internacionais de recusar a entrada de ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos e outros países, a vice-presidente de Maduro, Delcy Rodríguez, disse que o governo enviou à ONU uma lista de medicamentos que o país necessita para “assistência humanitária”. Maduro também anunciou que 7,5 toneladas de suprimentos médicos haviam chegado da Rússia.

Segundo Laidy Gómez, os suprimentos não chegaram ao Estado. “A situação se deteriorou nos últimos meses, a escassez aumentou e faltam remédios, há um déficit de aprovisionamentos básicos, desde a gaze, luvas, soro e até antibiótico”, disse ao Post. “O que fizemos foi concentrar todos os remédios e bancos de sangue no Hospital Central de Táchira, em razão do risco de confronto.”

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É grave a escassez de medicamentos na Venezuela. Desesperados, os pais de crianças doentes se acorrentaram em frente a um hospital de Caracas para exigir os remédios que seus filhos precisam.

Além dos problemas no hospital, o transporte de eventuais feridos pode ser um problema. Em razão da crise, inúmeras ambulâncias estão quebradas. O governo de Táchira também determinou que ao menos 100 veículos de socorro se deslocassem para a cidade de San António del Táchira, que faz fronteira com Cúcuta, na Colômbia, local onde se concentrará a distribuição de ajuda humanitária por parte da Colômbia e onde a tensão é maior.

No Estado de Táchira fica a principal passagem de fronteira entre Colômbia ea Venezula. Enquanto a Ponte de Las Tienditas está fechada para passagem de carros e caminhões, a Ponte Internacional Simón Bolívar segue aberta, com um fluxo diário de 30 a 35 mil pessoas. / W. POST

TÁCHIRA, VENEZUELA - Mesmo enfrentando uma crise sem precedentes na saúde, com escassez de remédios e infraestrutura hospitalar em frangalhos, hospitais de Táchira, Estado na fronteira com a Colômbia, entraram em estado de alerta nesta sexta-feira, 22.

Galões de água são usados como contrapeso em hospital venezuelano Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Aumentaram o estoque de sangue e estão preparando mais médicos para receber eventuais feridos neste sábado, 23, após o que a oposição chama de “Dia D” da ajuda humanitária, quando um exército de voluntários tentará romper o bloqueio do governo à ajuda internacional.

“Isso pode se transformar em um conflito perigoso: as Forças Armadas contra o povo”, disse ao Washington Post Laidy Gómez, governadora de Táchira, ligada à oposição. “Seria um crime contra a humanidade agir contra milhares de pessoas que clamam por comida e remédios, mas estou preocupada que Nicolás Maduro esteja procurando uma briga”.

Em uma aparente tentativa de combater as críticas internacionais de recusar a entrada de ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos e outros países, a vice-presidente de Maduro, Delcy Rodríguez, disse que o governo enviou à ONU uma lista de medicamentos que o país necessita para “assistência humanitária”. Maduro também anunciou que 7,5 toneladas de suprimentos médicos haviam chegado da Rússia.

Segundo Laidy Gómez, os suprimentos não chegaram ao Estado. “A situação se deteriorou nos últimos meses, a escassez aumentou e faltam remédios, há um déficit de aprovisionamentos básicos, desde a gaze, luvas, soro e até antibiótico”, disse ao Post. “O que fizemos foi concentrar todos os remédios e bancos de sangue no Hospital Central de Táchira, em razão do risco de confronto.”

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É grave a escassez de medicamentos na Venezuela. Desesperados, os pais de crianças doentes se acorrentaram em frente a um hospital de Caracas para exigir os remédios que seus filhos precisam.

Além dos problemas no hospital, o transporte de eventuais feridos pode ser um problema. Em razão da crise, inúmeras ambulâncias estão quebradas. O governo de Táchira também determinou que ao menos 100 veículos de socorro se deslocassem para a cidade de San António del Táchira, que faz fronteira com Cúcuta, na Colômbia, local onde se concentrará a distribuição de ajuda humanitária por parte da Colômbia e onde a tensão é maior.

No Estado de Táchira fica a principal passagem de fronteira entre Colômbia ea Venezula. Enquanto a Ponte de Las Tienditas está fechada para passagem de carros e caminhões, a Ponte Internacional Simón Bolívar segue aberta, com um fluxo diário de 30 a 35 mil pessoas. / W. POST

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Galões de água são usados como contrapeso em hospital venezuelano Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Aumentaram o estoque de sangue e estão preparando mais médicos para receber eventuais feridos neste sábado, 23, após o que a oposição chama de “Dia D” da ajuda humanitária, quando um exército de voluntários tentará romper o bloqueio do governo à ajuda internacional.

“Isso pode se transformar em um conflito perigoso: as Forças Armadas contra o povo”, disse ao Washington Post Laidy Gómez, governadora de Táchira, ligada à oposição. “Seria um crime contra a humanidade agir contra milhares de pessoas que clamam por comida e remédios, mas estou preocupada que Nicolás Maduro esteja procurando uma briga”.

Em uma aparente tentativa de combater as críticas internacionais de recusar a entrada de ajuda humanitária fornecida pelos Estados Unidos e outros países, a vice-presidente de Maduro, Delcy Rodríguez, disse que o governo enviou à ONU uma lista de medicamentos que o país necessita para “assistência humanitária”. Maduro também anunciou que 7,5 toneladas de suprimentos médicos haviam chegado da Rússia.

Segundo Laidy Gómez, os suprimentos não chegaram ao Estado. “A situação se deteriorou nos últimos meses, a escassez aumentou e faltam remédios, há um déficit de aprovisionamentos básicos, desde a gaze, luvas, soro e até antibiótico”, disse ao Post. “O que fizemos foi concentrar todos os remédios e bancos de sangue no Hospital Central de Táchira, em razão do risco de confronto.”

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Além dos problemas no hospital, o transporte de eventuais feridos pode ser um problema. Em razão da crise, inúmeras ambulâncias estão quebradas. O governo de Táchira também determinou que ao menos 100 veículos de socorro se deslocassem para a cidade de San António del Táchira, que faz fronteira com Cúcuta, na Colômbia, local onde se concentrará a distribuição de ajuda humanitária por parte da Colômbia e onde a tensão é maior.

No Estado de Táchira fica a principal passagem de fronteira entre Colômbia ea Venezula. Enquanto a Ponte de Las Tienditas está fechada para passagem de carros e caminhões, a Ponte Internacional Simón Bolívar segue aberta, com um fluxo diário de 30 a 35 mil pessoas. / W. POST

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