Impasse faz potências da ONU marcarem nova reunião com Irã


Negociação em Bagdá termina sem acordo e programa nuclear de Teerã volta a ser discutido em junho, em Moscou

Por BAGDÁ

As negociações entre Irã e o grupo P5+1 (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha) chegaram ontem a um impasse em Bagdá. Os dois lados decidiram se reunir novamente em junho na Rússia, em uma nova tentativa de chegar a um acordo sobre o futuro do programa nuclear iraniano.As seis potências mundiais querem que o Irã abandone o enriquecimento de urânio, temendo que ele leve ao desenvolvimento de armas nucleares. Teerã diz que seu programa atômico tem fins pacíficos e exige a suspensão de todas as sanções internacionais impostas nos últimos anos.Ambos os lados, contudo, têm boas razões para não abandonar a diplomacia. As potências temem uma guerra no Oriente Médio, caso Israel ataque instalações nucleares iranianas, o que poderia deixar o preço do petróleo fora de controle. Teerã, por sua vez, pretende reverter a proibição à importação de seu petróleo, que tem causado enormes prejuízos à sua economia.Diferenças. De maneira inesperada, as discussões em Bagdá foram prorrogadas por mais um dia. No entanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que lidera a delegação do P5+1, disse que "diferenças significativas permaneceram". "Manteremos contatos intensos com os iranianos para preparar uma nova reunião em Moscou", afirmou Ashton, após o último dia de negociação em Bagdá. A chefe da diplomacia da UE disse também que espera "medidas concretas do Irã", até mesmo o compromisso de limitar o enriquecimento de urânio a um máximo de 20%. Especialistas dizem que se o Irã ultrapassar esse limite terá superado dificuldades técnicas e estará mais próximo de chegar aos 90% de enriquecimento, o mínimo necessário para a produção de armas atômicas.Os iranianos garantem que não ultrapassarão o limite de 20%. De acordo com eles, o material resultante seria usado em um reator de pesquisas médicas. "As discussões foram intensas e longas", disse o negociador iraniano, Saeed Jalili. "Mas insistimos que temos direito ao uso pacífico da energia nuclear e de enriquecimento. É um direito inalienável da nação iraniana."Impasse. Segundo fontes diplomáticas, as negociações foram interrompidas porque o Irã exigiu que fosse reconhecido seu direito de enriquecer urânio, o que foi negado pelas grandes potências. Na quarta-feira, o grupo P5+1 apresentou um pacote de propostas. Os detalhes sobre a oferta não foram revelados, mas, segundo pessoas envolvidas na negociação, estabeleciam que o Irã deveria suspender seu enriquecimento de urânio a 20%. A contraproposta de cinco pontos feita pelo Irã, aparentemente, também não agradou aos diplomatas do P5+1. / AP e REUTERS

As negociações entre Irã e o grupo P5+1 (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha) chegaram ontem a um impasse em Bagdá. Os dois lados decidiram se reunir novamente em junho na Rússia, em uma nova tentativa de chegar a um acordo sobre o futuro do programa nuclear iraniano.As seis potências mundiais querem que o Irã abandone o enriquecimento de urânio, temendo que ele leve ao desenvolvimento de armas nucleares. Teerã diz que seu programa atômico tem fins pacíficos e exige a suspensão de todas as sanções internacionais impostas nos últimos anos.Ambos os lados, contudo, têm boas razões para não abandonar a diplomacia. As potências temem uma guerra no Oriente Médio, caso Israel ataque instalações nucleares iranianas, o que poderia deixar o preço do petróleo fora de controle. Teerã, por sua vez, pretende reverter a proibição à importação de seu petróleo, que tem causado enormes prejuízos à sua economia.Diferenças. De maneira inesperada, as discussões em Bagdá foram prorrogadas por mais um dia. No entanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que lidera a delegação do P5+1, disse que "diferenças significativas permaneceram". "Manteremos contatos intensos com os iranianos para preparar uma nova reunião em Moscou", afirmou Ashton, após o último dia de negociação em Bagdá. A chefe da diplomacia da UE disse também que espera "medidas concretas do Irã", até mesmo o compromisso de limitar o enriquecimento de urânio a um máximo de 20%. Especialistas dizem que se o Irã ultrapassar esse limite terá superado dificuldades técnicas e estará mais próximo de chegar aos 90% de enriquecimento, o mínimo necessário para a produção de armas atômicas.Os iranianos garantem que não ultrapassarão o limite de 20%. De acordo com eles, o material resultante seria usado em um reator de pesquisas médicas. "As discussões foram intensas e longas", disse o negociador iraniano, Saeed Jalili. "Mas insistimos que temos direito ao uso pacífico da energia nuclear e de enriquecimento. É um direito inalienável da nação iraniana."Impasse. Segundo fontes diplomáticas, as negociações foram interrompidas porque o Irã exigiu que fosse reconhecido seu direito de enriquecer urânio, o que foi negado pelas grandes potências. Na quarta-feira, o grupo P5+1 apresentou um pacote de propostas. Os detalhes sobre a oferta não foram revelados, mas, segundo pessoas envolvidas na negociação, estabeleciam que o Irã deveria suspender seu enriquecimento de urânio a 20%. A contraproposta de cinco pontos feita pelo Irã, aparentemente, também não agradou aos diplomatas do P5+1. / AP e REUTERS

As negociações entre Irã e o grupo P5+1 (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha) chegaram ontem a um impasse em Bagdá. Os dois lados decidiram se reunir novamente em junho na Rússia, em uma nova tentativa de chegar a um acordo sobre o futuro do programa nuclear iraniano.As seis potências mundiais querem que o Irã abandone o enriquecimento de urânio, temendo que ele leve ao desenvolvimento de armas nucleares. Teerã diz que seu programa atômico tem fins pacíficos e exige a suspensão de todas as sanções internacionais impostas nos últimos anos.Ambos os lados, contudo, têm boas razões para não abandonar a diplomacia. As potências temem uma guerra no Oriente Médio, caso Israel ataque instalações nucleares iranianas, o que poderia deixar o preço do petróleo fora de controle. Teerã, por sua vez, pretende reverter a proibição à importação de seu petróleo, que tem causado enormes prejuízos à sua economia.Diferenças. De maneira inesperada, as discussões em Bagdá foram prorrogadas por mais um dia. No entanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que lidera a delegação do P5+1, disse que "diferenças significativas permaneceram". "Manteremos contatos intensos com os iranianos para preparar uma nova reunião em Moscou", afirmou Ashton, após o último dia de negociação em Bagdá. A chefe da diplomacia da UE disse também que espera "medidas concretas do Irã", até mesmo o compromisso de limitar o enriquecimento de urânio a um máximo de 20%. Especialistas dizem que se o Irã ultrapassar esse limite terá superado dificuldades técnicas e estará mais próximo de chegar aos 90% de enriquecimento, o mínimo necessário para a produção de armas atômicas.Os iranianos garantem que não ultrapassarão o limite de 20%. De acordo com eles, o material resultante seria usado em um reator de pesquisas médicas. "As discussões foram intensas e longas", disse o negociador iraniano, Saeed Jalili. "Mas insistimos que temos direito ao uso pacífico da energia nuclear e de enriquecimento. É um direito inalienável da nação iraniana."Impasse. Segundo fontes diplomáticas, as negociações foram interrompidas porque o Irã exigiu que fosse reconhecido seu direito de enriquecer urânio, o que foi negado pelas grandes potências. Na quarta-feira, o grupo P5+1 apresentou um pacote de propostas. Os detalhes sobre a oferta não foram revelados, mas, segundo pessoas envolvidas na negociação, estabeleciam que o Irã deveria suspender seu enriquecimento de urânio a 20%. A contraproposta de cinco pontos feita pelo Irã, aparentemente, também não agradou aos diplomatas do P5+1. / AP e REUTERS

As negociações entre Irã e o grupo P5+1 (EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha) chegaram ontem a um impasse em Bagdá. Os dois lados decidiram se reunir novamente em junho na Rússia, em uma nova tentativa de chegar a um acordo sobre o futuro do programa nuclear iraniano.As seis potências mundiais querem que o Irã abandone o enriquecimento de urânio, temendo que ele leve ao desenvolvimento de armas nucleares. Teerã diz que seu programa atômico tem fins pacíficos e exige a suspensão de todas as sanções internacionais impostas nos últimos anos.Ambos os lados, contudo, têm boas razões para não abandonar a diplomacia. As potências temem uma guerra no Oriente Médio, caso Israel ataque instalações nucleares iranianas, o que poderia deixar o preço do petróleo fora de controle. Teerã, por sua vez, pretende reverter a proibição à importação de seu petróleo, que tem causado enormes prejuízos à sua economia.Diferenças. De maneira inesperada, as discussões em Bagdá foram prorrogadas por mais um dia. No entanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que lidera a delegação do P5+1, disse que "diferenças significativas permaneceram". "Manteremos contatos intensos com os iranianos para preparar uma nova reunião em Moscou", afirmou Ashton, após o último dia de negociação em Bagdá. A chefe da diplomacia da UE disse também que espera "medidas concretas do Irã", até mesmo o compromisso de limitar o enriquecimento de urânio a um máximo de 20%. Especialistas dizem que se o Irã ultrapassar esse limite terá superado dificuldades técnicas e estará mais próximo de chegar aos 90% de enriquecimento, o mínimo necessário para a produção de armas atômicas.Os iranianos garantem que não ultrapassarão o limite de 20%. De acordo com eles, o material resultante seria usado em um reator de pesquisas médicas. "As discussões foram intensas e longas", disse o negociador iraniano, Saeed Jalili. "Mas insistimos que temos direito ao uso pacífico da energia nuclear e de enriquecimento. É um direito inalienável da nação iraniana."Impasse. Segundo fontes diplomáticas, as negociações foram interrompidas porque o Irã exigiu que fosse reconhecido seu direito de enriquecer urânio, o que foi negado pelas grandes potências. Na quarta-feira, o grupo P5+1 apresentou um pacote de propostas. Os detalhes sobre a oferta não foram revelados, mas, segundo pessoas envolvidas na negociação, estabeleciam que o Irã deveria suspender seu enriquecimento de urânio a 20%. A contraproposta de cinco pontos feita pelo Irã, aparentemente, também não agradou aos diplomatas do P5+1. / AP e REUTERS

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