Irã prepara ataque a Israel nos próximos dias, diz imprensa americana


Teerã vem ameaçando Israel desde o início do mês, após um ataque à embaixada do Irã na Síria que deixou sete mortos

Por Redação
Atualização:

Israel está se preparando para um ataque direto do Irã no sul ou no norte do país. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, o ataque pode ocorrer nesta sexta-feira, 12, ou no sábado, 13. Apesar disso, uma fonte de dentro do governo iraniano afirmou ao jornal americano que os planos de um possível ataque ainda estão sendo discutidos.

A emissora americana CBS News também aponta que um ataque do Irã poderia ocorrer nesta sexta-feira, 12, segundo duas fontes do governo americano. O ataque poderia incluir mais de 100 drones e dezenas de mísseis com o intuito de atingir alvos militares israelenses dentro do país. A emissora também apontou que Teerã poderia optar por um ataque em menor escala, a fim de evitar uma escalada ainda maior das tensões.

A emissora britânica BBC também apurou que um ataque poderia acontecer nesta sexta-feira, assim como a rede de televisão americana Bloomberg.

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Os Estados Unidos pediram para que a China use a sua influência com Teerã para evitar uma guerra regional no Oriente Médio. O chanceler da China, Wang Yi, pediu para que os EUA assumirem “um papel construtivo” no Oriente Médio durante uma ligação com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de acordo com um comunicado dos EUA. Washington já ressaltou que iria defender Israel em caso de um ataque iraniano.

Imagem do dia 5 mostra funeral de generais iranianos mortos no ataque aéreo de Israel sobre a embaixada do país na Síria. Irã prometeu retaliação, e autoridades americanas temem ataque nos próximos dias Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

Israel tem estado em alerta máximo em meio a múltiplas ameaças e avaliações de inteligência de que o Irã lançaria um ataque contra alvos israelenses em uma tentativa de vingar o ataque aéreo de 1º de abril contra um prédio do consulado iraniano na capital síria, Damasco, que matou vários comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. , incluindo dois generais.

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Em um discurso na quarta-feira, 10, durante uma celebração do Eid al-Fitr, o feriado que encerra o mês sagrado do Ramadã, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ressaltou que quando o suposto ataque israelense atingiu uma embaixada iraniana, o território do país persa foi atacado.

O chanceler israelense, Israel Katz, respondeu à provocação e afirmou que caso o país fosse atacado pelo Irã iria responder com um ataque em solo iraniano.

Tel-Aviv tem enfrentado uma guerra contra o grupo terrorista Hamas, que é apoiado pelo Irã, há seis meses. Tel-Aviv também troca escaramuças com a milícia radical xiita Hezbollah no norte de Israel. O grupo também tem uma relação próxima com Teerã. Nos últimos anos Israel tem atacado infraestrutura iraniana na Síria para reduzir a capacidade do Irã de transportar armamentos por terra e ar para mais perto das fronteiras israelenses.

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, visitou uma base militar em Rehovot, Israel, e assegurou que o país iria retaliar a qualquer ataque iraniano em seu território  Foto: Kobi Gideon /EFE

Relatório de inteligência

No começo da semana, a inteligência americana havia afirmado que um ataque do Irã ou de grupos ligados ao Irã contra Israel era iminente. A embaixada americana em Israel emitiu um comunicado em que restringe viagens pessoais do corpo diplomático da embaixada por conta do possível ataque de Teerã.

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De acordo com o The Wall Street Journal, a Guarda Revolucionária do Irã forneceu diversas opções de ataque ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Teerã cogita atacar diretamente Israel com mísseis de médio alcance.

Nas últimas horas, contas de redes sociais próximas da Guarda Revolucionária publicaram vídeos em que simulam ataques ao território israelense, incluindo o aeroporto de Haifa, no norte de Israel e as instalações nucleares de Dimona. Usinas de energia e dessalinização também poderiam ser atacadas, segundo o jornal americano.

O principal comandante militar americano para o Oriente Médio, general Michael Kurilla, viajou a Israel para coordenar uma resposta a uma possível retaliação iraniana, disseram autoridades dos EUA. “Nossos inimigos pensam que dividirão Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em comunicado na sexta-feira, após se reunir com o general Kurilla. “Eles estão nos conectando e fortalecendo o relacionamento entre nós.” Se o Irã atacar, acrescentou, “saberemos como responder”.

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Ataque via Síria

Teerã ainda não decidiu como o ataque irá ocorrer e teme que uma possível retaliação israelense poderia prejudicar a infraestrutura iraniana. O The Wall Street Journal aponta que o ataque iraniano poderia ocorrer via Síria ou Iraque.

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A comunidade internacional tenta reduzir as tensões. A chanceler da Alemanha, Annalena Baerbock, e o chanceler do Reino Unido, David Cameron, conversaram com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, e pediram para que Teerã não ataque Tel-Aviv.

Londres pediu para que os cidadãos do Reino Unido deixassem Israel e os território palestinos. A Índia aconselhou os cidadãos a não viajarem para Israel ou Irã, assim como a França, que desaconselhou viagens a Irã, Israel e Líbano. /com NYT

Israel está se preparando para um ataque direto do Irã no sul ou no norte do país. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, o ataque pode ocorrer nesta sexta-feira, 12, ou no sábado, 13. Apesar disso, uma fonte de dentro do governo iraniano afirmou ao jornal americano que os planos de um possível ataque ainda estão sendo discutidos.

A emissora americana CBS News também aponta que um ataque do Irã poderia ocorrer nesta sexta-feira, 12, segundo duas fontes do governo americano. O ataque poderia incluir mais de 100 drones e dezenas de mísseis com o intuito de atingir alvos militares israelenses dentro do país. A emissora também apontou que Teerã poderia optar por um ataque em menor escala, a fim de evitar uma escalada ainda maior das tensões.

A emissora britânica BBC também apurou que um ataque poderia acontecer nesta sexta-feira, assim como a rede de televisão americana Bloomberg.

Os Estados Unidos pediram para que a China use a sua influência com Teerã para evitar uma guerra regional no Oriente Médio. O chanceler da China, Wang Yi, pediu para que os EUA assumirem “um papel construtivo” no Oriente Médio durante uma ligação com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de acordo com um comunicado dos EUA. Washington já ressaltou que iria defender Israel em caso de um ataque iraniano.

Imagem do dia 5 mostra funeral de generais iranianos mortos no ataque aéreo de Israel sobre a embaixada do país na Síria. Irã prometeu retaliação, e autoridades americanas temem ataque nos próximos dias Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

Israel tem estado em alerta máximo em meio a múltiplas ameaças e avaliações de inteligência de que o Irã lançaria um ataque contra alvos israelenses em uma tentativa de vingar o ataque aéreo de 1º de abril contra um prédio do consulado iraniano na capital síria, Damasco, que matou vários comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. , incluindo dois generais.

Em um discurso na quarta-feira, 10, durante uma celebração do Eid al-Fitr, o feriado que encerra o mês sagrado do Ramadã, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ressaltou que quando o suposto ataque israelense atingiu uma embaixada iraniana, o território do país persa foi atacado.

O chanceler israelense, Israel Katz, respondeu à provocação e afirmou que caso o país fosse atacado pelo Irã iria responder com um ataque em solo iraniano.

Tel-Aviv tem enfrentado uma guerra contra o grupo terrorista Hamas, que é apoiado pelo Irã, há seis meses. Tel-Aviv também troca escaramuças com a milícia radical xiita Hezbollah no norte de Israel. O grupo também tem uma relação próxima com Teerã. Nos últimos anos Israel tem atacado infraestrutura iraniana na Síria para reduzir a capacidade do Irã de transportar armamentos por terra e ar para mais perto das fronteiras israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, visitou uma base militar em Rehovot, Israel, e assegurou que o país iria retaliar a qualquer ataque iraniano em seu território  Foto: Kobi Gideon /EFE

Relatório de inteligência

No começo da semana, a inteligência americana havia afirmado que um ataque do Irã ou de grupos ligados ao Irã contra Israel era iminente. A embaixada americana em Israel emitiu um comunicado em que restringe viagens pessoais do corpo diplomático da embaixada por conta do possível ataque de Teerã.

De acordo com o The Wall Street Journal, a Guarda Revolucionária do Irã forneceu diversas opções de ataque ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Teerã cogita atacar diretamente Israel com mísseis de médio alcance.

Nas últimas horas, contas de redes sociais próximas da Guarda Revolucionária publicaram vídeos em que simulam ataques ao território israelense, incluindo o aeroporto de Haifa, no norte de Israel e as instalações nucleares de Dimona. Usinas de energia e dessalinização também poderiam ser atacadas, segundo o jornal americano.

O principal comandante militar americano para o Oriente Médio, general Michael Kurilla, viajou a Israel para coordenar uma resposta a uma possível retaliação iraniana, disseram autoridades dos EUA. “Nossos inimigos pensam que dividirão Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em comunicado na sexta-feira, após se reunir com o general Kurilla. “Eles estão nos conectando e fortalecendo o relacionamento entre nós.” Se o Irã atacar, acrescentou, “saberemos como responder”.

Ataque via Síria

Teerã ainda não decidiu como o ataque irá ocorrer e teme que uma possível retaliação israelense poderia prejudicar a infraestrutura iraniana. O The Wall Street Journal aponta que o ataque iraniano poderia ocorrer via Síria ou Iraque.

A comunidade internacional tenta reduzir as tensões. A chanceler da Alemanha, Annalena Baerbock, e o chanceler do Reino Unido, David Cameron, conversaram com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, e pediram para que Teerã não ataque Tel-Aviv.

Londres pediu para que os cidadãos do Reino Unido deixassem Israel e os território palestinos. A Índia aconselhou os cidadãos a não viajarem para Israel ou Irã, assim como a França, que desaconselhou viagens a Irã, Israel e Líbano. /com NYT

Israel está se preparando para um ataque direto do Irã no sul ou no norte do país. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, o ataque pode ocorrer nesta sexta-feira, 12, ou no sábado, 13. Apesar disso, uma fonte de dentro do governo iraniano afirmou ao jornal americano que os planos de um possível ataque ainda estão sendo discutidos.

A emissora americana CBS News também aponta que um ataque do Irã poderia ocorrer nesta sexta-feira, 12, segundo duas fontes do governo americano. O ataque poderia incluir mais de 100 drones e dezenas de mísseis com o intuito de atingir alvos militares israelenses dentro do país. A emissora também apontou que Teerã poderia optar por um ataque em menor escala, a fim de evitar uma escalada ainda maior das tensões.

A emissora britânica BBC também apurou que um ataque poderia acontecer nesta sexta-feira, assim como a rede de televisão americana Bloomberg.

Os Estados Unidos pediram para que a China use a sua influência com Teerã para evitar uma guerra regional no Oriente Médio. O chanceler da China, Wang Yi, pediu para que os EUA assumirem “um papel construtivo” no Oriente Médio durante uma ligação com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de acordo com um comunicado dos EUA. Washington já ressaltou que iria defender Israel em caso de um ataque iraniano.

Imagem do dia 5 mostra funeral de generais iranianos mortos no ataque aéreo de Israel sobre a embaixada do país na Síria. Irã prometeu retaliação, e autoridades americanas temem ataque nos próximos dias Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

Israel tem estado em alerta máximo em meio a múltiplas ameaças e avaliações de inteligência de que o Irã lançaria um ataque contra alvos israelenses em uma tentativa de vingar o ataque aéreo de 1º de abril contra um prédio do consulado iraniano na capital síria, Damasco, que matou vários comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. , incluindo dois generais.

Em um discurso na quarta-feira, 10, durante uma celebração do Eid al-Fitr, o feriado que encerra o mês sagrado do Ramadã, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ressaltou que quando o suposto ataque israelense atingiu uma embaixada iraniana, o território do país persa foi atacado.

O chanceler israelense, Israel Katz, respondeu à provocação e afirmou que caso o país fosse atacado pelo Irã iria responder com um ataque em solo iraniano.

Tel-Aviv tem enfrentado uma guerra contra o grupo terrorista Hamas, que é apoiado pelo Irã, há seis meses. Tel-Aviv também troca escaramuças com a milícia radical xiita Hezbollah no norte de Israel. O grupo também tem uma relação próxima com Teerã. Nos últimos anos Israel tem atacado infraestrutura iraniana na Síria para reduzir a capacidade do Irã de transportar armamentos por terra e ar para mais perto das fronteiras israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, visitou uma base militar em Rehovot, Israel, e assegurou que o país iria retaliar a qualquer ataque iraniano em seu território  Foto: Kobi Gideon /EFE

Relatório de inteligência

No começo da semana, a inteligência americana havia afirmado que um ataque do Irã ou de grupos ligados ao Irã contra Israel era iminente. A embaixada americana em Israel emitiu um comunicado em que restringe viagens pessoais do corpo diplomático da embaixada por conta do possível ataque de Teerã.

De acordo com o The Wall Street Journal, a Guarda Revolucionária do Irã forneceu diversas opções de ataque ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Teerã cogita atacar diretamente Israel com mísseis de médio alcance.

Nas últimas horas, contas de redes sociais próximas da Guarda Revolucionária publicaram vídeos em que simulam ataques ao território israelense, incluindo o aeroporto de Haifa, no norte de Israel e as instalações nucleares de Dimona. Usinas de energia e dessalinização também poderiam ser atacadas, segundo o jornal americano.

O principal comandante militar americano para o Oriente Médio, general Michael Kurilla, viajou a Israel para coordenar uma resposta a uma possível retaliação iraniana, disseram autoridades dos EUA. “Nossos inimigos pensam que dividirão Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em comunicado na sexta-feira, após se reunir com o general Kurilla. “Eles estão nos conectando e fortalecendo o relacionamento entre nós.” Se o Irã atacar, acrescentou, “saberemos como responder”.

Ataque via Síria

Teerã ainda não decidiu como o ataque irá ocorrer e teme que uma possível retaliação israelense poderia prejudicar a infraestrutura iraniana. O The Wall Street Journal aponta que o ataque iraniano poderia ocorrer via Síria ou Iraque.

A comunidade internacional tenta reduzir as tensões. A chanceler da Alemanha, Annalena Baerbock, e o chanceler do Reino Unido, David Cameron, conversaram com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, e pediram para que Teerã não ataque Tel-Aviv.

Londres pediu para que os cidadãos do Reino Unido deixassem Israel e os território palestinos. A Índia aconselhou os cidadãos a não viajarem para Israel ou Irã, assim como a França, que desaconselhou viagens a Irã, Israel e Líbano. /com NYT

Israel está se preparando para um ataque direto do Irã no sul ou no norte do país. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, o ataque pode ocorrer nesta sexta-feira, 12, ou no sábado, 13. Apesar disso, uma fonte de dentro do governo iraniano afirmou ao jornal americano que os planos de um possível ataque ainda estão sendo discutidos.

A emissora americana CBS News também aponta que um ataque do Irã poderia ocorrer nesta sexta-feira, 12, segundo duas fontes do governo americano. O ataque poderia incluir mais de 100 drones e dezenas de mísseis com o intuito de atingir alvos militares israelenses dentro do país. A emissora também apontou que Teerã poderia optar por um ataque em menor escala, a fim de evitar uma escalada ainda maior das tensões.

A emissora britânica BBC também apurou que um ataque poderia acontecer nesta sexta-feira, assim como a rede de televisão americana Bloomberg.

Os Estados Unidos pediram para que a China use a sua influência com Teerã para evitar uma guerra regional no Oriente Médio. O chanceler da China, Wang Yi, pediu para que os EUA assumirem “um papel construtivo” no Oriente Médio durante uma ligação com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, de acordo com um comunicado dos EUA. Washington já ressaltou que iria defender Israel em caso de um ataque iraniano.

Imagem do dia 5 mostra funeral de generais iranianos mortos no ataque aéreo de Israel sobre a embaixada do país na Síria. Irã prometeu retaliação, e autoridades americanas temem ataque nos próximos dias Foto: Abedin Taherkenareh/EFE

Israel tem estado em alerta máximo em meio a múltiplas ameaças e avaliações de inteligência de que o Irã lançaria um ataque contra alvos israelenses em uma tentativa de vingar o ataque aéreo de 1º de abril contra um prédio do consulado iraniano na capital síria, Damasco, que matou vários comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. , incluindo dois generais.

Em um discurso na quarta-feira, 10, durante uma celebração do Eid al-Fitr, o feriado que encerra o mês sagrado do Ramadã, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ressaltou que quando o suposto ataque israelense atingiu uma embaixada iraniana, o território do país persa foi atacado.

O chanceler israelense, Israel Katz, respondeu à provocação e afirmou que caso o país fosse atacado pelo Irã iria responder com um ataque em solo iraniano.

Tel-Aviv tem enfrentado uma guerra contra o grupo terrorista Hamas, que é apoiado pelo Irã, há seis meses. Tel-Aviv também troca escaramuças com a milícia radical xiita Hezbollah no norte de Israel. O grupo também tem uma relação próxima com Teerã. Nos últimos anos Israel tem atacado infraestrutura iraniana na Síria para reduzir a capacidade do Irã de transportar armamentos por terra e ar para mais perto das fronteiras israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, visitou uma base militar em Rehovot, Israel, e assegurou que o país iria retaliar a qualquer ataque iraniano em seu território  Foto: Kobi Gideon /EFE

Relatório de inteligência

No começo da semana, a inteligência americana havia afirmado que um ataque do Irã ou de grupos ligados ao Irã contra Israel era iminente. A embaixada americana em Israel emitiu um comunicado em que restringe viagens pessoais do corpo diplomático da embaixada por conta do possível ataque de Teerã.

De acordo com o The Wall Street Journal, a Guarda Revolucionária do Irã forneceu diversas opções de ataque ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei. Teerã cogita atacar diretamente Israel com mísseis de médio alcance.

Nas últimas horas, contas de redes sociais próximas da Guarda Revolucionária publicaram vídeos em que simulam ataques ao território israelense, incluindo o aeroporto de Haifa, no norte de Israel e as instalações nucleares de Dimona. Usinas de energia e dessalinização também poderiam ser atacadas, segundo o jornal americano.

O principal comandante militar americano para o Oriente Médio, general Michael Kurilla, viajou a Israel para coordenar uma resposta a uma possível retaliação iraniana, disseram autoridades dos EUA. “Nossos inimigos pensam que dividirão Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em comunicado na sexta-feira, após se reunir com o general Kurilla. “Eles estão nos conectando e fortalecendo o relacionamento entre nós.” Se o Irã atacar, acrescentou, “saberemos como responder”.

Ataque via Síria

Teerã ainda não decidiu como o ataque irá ocorrer e teme que uma possível retaliação israelense poderia prejudicar a infraestrutura iraniana. O The Wall Street Journal aponta que o ataque iraniano poderia ocorrer via Síria ou Iraque.

A comunidade internacional tenta reduzir as tensões. A chanceler da Alemanha, Annalena Baerbock, e o chanceler do Reino Unido, David Cameron, conversaram com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, e pediram para que Teerã não ataque Tel-Aviv.

Londres pediu para que os cidadãos do Reino Unido deixassem Israel e os território palestinos. A Índia aconselhou os cidadãos a não viajarem para Israel ou Irã, assim como a França, que desaconselhou viagens a Irã, Israel e Líbano. /com NYT

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