Irã recusa ajuda dos EUA para comprar isótopos de reator


Teerã afirma que potências internacionais deveriam permitir que Irã enriqueça seu urânio

Por AE e Efe

O Irã rejeitou nesta quarta-feira, 10, uma proposta norte-americana por meio da qual a república islâmica poderia obter isótopos medicinais em troca da paralisação de seu programa de enriquecimento de urânio.

 

"Desligar o reator ou parar a produção de remédios não é a solução", declarou Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã. "Essa proposta não tem lógica porque nossos pacientes precisam de remédios", disse.

continua após a publicidade

 

Impasse nuclear:

Enriquecimento de urânio do Irã é modesto, segundo AIEA

continua após a publicidade

Acordo para trocar combustível nuclear é possível, diz Irã

EUA ampliam sanções contra Guarda Revolucionária do Irã

Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, sugeriu a ideia depois de o Irã ter anunciado, na terça-feira, o início da produção de urânio enriquecido a 20% para abastecer o reator nuclear de Teerã, onde são fabricados isótopos medicinais. Para Crowley,  a troca de isótopos seria a forma mais "rápida e fácil" de cobrir uma necessidade iraniana e, ao mesmo tempo, retomar um clima de confiança.

continua após a publicidade

 

"Expressamos nossa vontade de trabalhar com eles

continua após a publicidade

(os iranianos) na importação de isótopos médicos se essa for sua preocupação verdadeira, como alegam", apontou Crowley. O porta-voz iraniano, contudo, disse que, ao invés disso, as potências internacionais deveriam permitir que o Irã expanda seu programa de enriquecimento de urânio. "A solução é o outro lado cooperar com o aumento (do número de reatores) para que as necessidades dos pacientes sejam atendidas", afirmou.

 

Mehmanparast pediu à comunidade internacional que desista das medidas de pressão e adote uma estratégia "mais realista". "Esses esforços só servirão para sensibilizar ainda mais as pessoas a terem uma má imagem entre a opinião pública iraniana", ressaltou.

continua após a publicidade

 

Meses atrás, o Irã anunciou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que o combustível nuclear que alimenta seu reator civil da capital acabaria ao longo de 2010.  Em outubro, Rússia, Estados Unidos e França propuseram ao regime iraniano enviar ao exterior seu urânio enriquecido a 3,5% e recuperá-lo depois a 20%, nas condições precisas para alimentar o reator.

 

continua após a publicidade

Após meses de ambiguidades, o Irã respondeu que a troca deveria ser feita em seu território nacional e de forma escalonada, e advertiu que se suas condições não forem aceitas, conseguiria o combustível por sua conta.

 

Esta semana, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, cumpriu a ameaça e ordenou o início do enriquecimento na usina de Natanz, mas ressaltou que a decisão não significa fechar as portas à negociação.

 

Em resposta, o Governo dos Estados Unidos impôs nesta quarta novas sanções a quatro empresas ligadas à Guarda Revolucionária do Irã e a um general da corporação, em mais um passo para cortar o financiamento da tropa de elite iraniana.

 

A decisão atinge sobretudo as filiais da construtora Khatam al-Anbiya, o braço de engenharia da Guarda Revolucionária, já incluído na lista de empresas punidas pelo Governo americano. Quem também teve as sanções reforçadas foi o general Rostam Qasemi, que dirige a entidade.

 

A Khatam al-Anbiya é controlada pela Guarda Revolucionária e se dedica à construção de estradas e túneis e a projetos de fornecimento de água, de agricultura e petrolíferos.

 

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. Teerã sustenta que seu programa é civil e tem finalidades pacíficas, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível utilizado no funcionamento de usinas nucleares. Caso esteja enriquecido a mais de 90%, o urânio pode ser usado em armas atômicas.

 

O Irã vinha produzindo havia anos urânio enriquecido a 3,5%, em desafio a três pacotes de sanções aprovados pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são da Dow Jones.

O Irã rejeitou nesta quarta-feira, 10, uma proposta norte-americana por meio da qual a república islâmica poderia obter isótopos medicinais em troca da paralisação de seu programa de enriquecimento de urânio.

 

"Desligar o reator ou parar a produção de remédios não é a solução", declarou Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã. "Essa proposta não tem lógica porque nossos pacientes precisam de remédios", disse.

 

Impasse nuclear:

Enriquecimento de urânio do Irã é modesto, segundo AIEA

Acordo para trocar combustível nuclear é possível, diz Irã

EUA ampliam sanções contra Guarda Revolucionária do Irã

Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, sugeriu a ideia depois de o Irã ter anunciado, na terça-feira, o início da produção de urânio enriquecido a 20% para abastecer o reator nuclear de Teerã, onde são fabricados isótopos medicinais. Para Crowley,  a troca de isótopos seria a forma mais "rápida e fácil" de cobrir uma necessidade iraniana e, ao mesmo tempo, retomar um clima de confiança.

 

"Expressamos nossa vontade de trabalhar com eles

(os iranianos) na importação de isótopos médicos se essa for sua preocupação verdadeira, como alegam", apontou Crowley. O porta-voz iraniano, contudo, disse que, ao invés disso, as potências internacionais deveriam permitir que o Irã expanda seu programa de enriquecimento de urânio. "A solução é o outro lado cooperar com o aumento (do número de reatores) para que as necessidades dos pacientes sejam atendidas", afirmou.

 

Mehmanparast pediu à comunidade internacional que desista das medidas de pressão e adote uma estratégia "mais realista". "Esses esforços só servirão para sensibilizar ainda mais as pessoas a terem uma má imagem entre a opinião pública iraniana", ressaltou.

 

Meses atrás, o Irã anunciou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que o combustível nuclear que alimenta seu reator civil da capital acabaria ao longo de 2010.  Em outubro, Rússia, Estados Unidos e França propuseram ao regime iraniano enviar ao exterior seu urânio enriquecido a 3,5% e recuperá-lo depois a 20%, nas condições precisas para alimentar o reator.

 

Após meses de ambiguidades, o Irã respondeu que a troca deveria ser feita em seu território nacional e de forma escalonada, e advertiu que se suas condições não forem aceitas, conseguiria o combustível por sua conta.

 

Esta semana, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, cumpriu a ameaça e ordenou o início do enriquecimento na usina de Natanz, mas ressaltou que a decisão não significa fechar as portas à negociação.

 

Em resposta, o Governo dos Estados Unidos impôs nesta quarta novas sanções a quatro empresas ligadas à Guarda Revolucionária do Irã e a um general da corporação, em mais um passo para cortar o financiamento da tropa de elite iraniana.

 

A decisão atinge sobretudo as filiais da construtora Khatam al-Anbiya, o braço de engenharia da Guarda Revolucionária, já incluído na lista de empresas punidas pelo Governo americano. Quem também teve as sanções reforçadas foi o general Rostam Qasemi, que dirige a entidade.

 

A Khatam al-Anbiya é controlada pela Guarda Revolucionária e se dedica à construção de estradas e túneis e a projetos de fornecimento de água, de agricultura e petrolíferos.

 

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. Teerã sustenta que seu programa é civil e tem finalidades pacíficas, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível utilizado no funcionamento de usinas nucleares. Caso esteja enriquecido a mais de 90%, o urânio pode ser usado em armas atômicas.

 

O Irã vinha produzindo havia anos urânio enriquecido a 3,5%, em desafio a três pacotes de sanções aprovados pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são da Dow Jones.

O Irã rejeitou nesta quarta-feira, 10, uma proposta norte-americana por meio da qual a república islâmica poderia obter isótopos medicinais em troca da paralisação de seu programa de enriquecimento de urânio.

 

"Desligar o reator ou parar a produção de remédios não é a solução", declarou Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã. "Essa proposta não tem lógica porque nossos pacientes precisam de remédios", disse.

 

Impasse nuclear:

Enriquecimento de urânio do Irã é modesto, segundo AIEA

Acordo para trocar combustível nuclear é possível, diz Irã

EUA ampliam sanções contra Guarda Revolucionária do Irã

Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, sugeriu a ideia depois de o Irã ter anunciado, na terça-feira, o início da produção de urânio enriquecido a 20% para abastecer o reator nuclear de Teerã, onde são fabricados isótopos medicinais. Para Crowley,  a troca de isótopos seria a forma mais "rápida e fácil" de cobrir uma necessidade iraniana e, ao mesmo tempo, retomar um clima de confiança.

 

"Expressamos nossa vontade de trabalhar com eles

(os iranianos) na importação de isótopos médicos se essa for sua preocupação verdadeira, como alegam", apontou Crowley. O porta-voz iraniano, contudo, disse que, ao invés disso, as potências internacionais deveriam permitir que o Irã expanda seu programa de enriquecimento de urânio. "A solução é o outro lado cooperar com o aumento (do número de reatores) para que as necessidades dos pacientes sejam atendidas", afirmou.

 

Mehmanparast pediu à comunidade internacional que desista das medidas de pressão e adote uma estratégia "mais realista". "Esses esforços só servirão para sensibilizar ainda mais as pessoas a terem uma má imagem entre a opinião pública iraniana", ressaltou.

 

Meses atrás, o Irã anunciou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que o combustível nuclear que alimenta seu reator civil da capital acabaria ao longo de 2010.  Em outubro, Rússia, Estados Unidos e França propuseram ao regime iraniano enviar ao exterior seu urânio enriquecido a 3,5% e recuperá-lo depois a 20%, nas condições precisas para alimentar o reator.

 

Após meses de ambiguidades, o Irã respondeu que a troca deveria ser feita em seu território nacional e de forma escalonada, e advertiu que se suas condições não forem aceitas, conseguiria o combustível por sua conta.

 

Esta semana, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, cumpriu a ameaça e ordenou o início do enriquecimento na usina de Natanz, mas ressaltou que a decisão não significa fechar as portas à negociação.

 

Em resposta, o Governo dos Estados Unidos impôs nesta quarta novas sanções a quatro empresas ligadas à Guarda Revolucionária do Irã e a um general da corporação, em mais um passo para cortar o financiamento da tropa de elite iraniana.

 

A decisão atinge sobretudo as filiais da construtora Khatam al-Anbiya, o braço de engenharia da Guarda Revolucionária, já incluído na lista de empresas punidas pelo Governo americano. Quem também teve as sanções reforçadas foi o general Rostam Qasemi, que dirige a entidade.

 

A Khatam al-Anbiya é controlada pela Guarda Revolucionária e se dedica à construção de estradas e túneis e a projetos de fornecimento de água, de agricultura e petrolíferos.

 

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. Teerã sustenta que seu programa é civil e tem finalidades pacíficas, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível utilizado no funcionamento de usinas nucleares. Caso esteja enriquecido a mais de 90%, o urânio pode ser usado em armas atômicas.

 

O Irã vinha produzindo havia anos urânio enriquecido a 3,5%, em desafio a três pacotes de sanções aprovados pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são da Dow Jones.

O Irã rejeitou nesta quarta-feira, 10, uma proposta norte-americana por meio da qual a república islâmica poderia obter isótopos medicinais em troca da paralisação de seu programa de enriquecimento de urânio.

 

"Desligar o reator ou parar a produção de remédios não é a solução", declarou Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã. "Essa proposta não tem lógica porque nossos pacientes precisam de remédios", disse.

 

Impasse nuclear:

Enriquecimento de urânio do Irã é modesto, segundo AIEA

Acordo para trocar combustível nuclear é possível, diz Irã

EUA ampliam sanções contra Guarda Revolucionária do Irã

Philip Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, sugeriu a ideia depois de o Irã ter anunciado, na terça-feira, o início da produção de urânio enriquecido a 20% para abastecer o reator nuclear de Teerã, onde são fabricados isótopos medicinais. Para Crowley,  a troca de isótopos seria a forma mais "rápida e fácil" de cobrir uma necessidade iraniana e, ao mesmo tempo, retomar um clima de confiança.

 

"Expressamos nossa vontade de trabalhar com eles

(os iranianos) na importação de isótopos médicos se essa for sua preocupação verdadeira, como alegam", apontou Crowley. O porta-voz iraniano, contudo, disse que, ao invés disso, as potências internacionais deveriam permitir que o Irã expanda seu programa de enriquecimento de urânio. "A solução é o outro lado cooperar com o aumento (do número de reatores) para que as necessidades dos pacientes sejam atendidas", afirmou.

 

Mehmanparast pediu à comunidade internacional que desista das medidas de pressão e adote uma estratégia "mais realista". "Esses esforços só servirão para sensibilizar ainda mais as pessoas a terem uma má imagem entre a opinião pública iraniana", ressaltou.

 

Meses atrás, o Irã anunciou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que o combustível nuclear que alimenta seu reator civil da capital acabaria ao longo de 2010.  Em outubro, Rússia, Estados Unidos e França propuseram ao regime iraniano enviar ao exterior seu urânio enriquecido a 3,5% e recuperá-lo depois a 20%, nas condições precisas para alimentar o reator.

 

Após meses de ambiguidades, o Irã respondeu que a troca deveria ser feita em seu território nacional e de forma escalonada, e advertiu que se suas condições não forem aceitas, conseguiria o combustível por sua conta.

 

Esta semana, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, cumpriu a ameaça e ordenou o início do enriquecimento na usina de Natanz, mas ressaltou que a decisão não significa fechar as portas à negociação.

 

Em resposta, o Governo dos Estados Unidos impôs nesta quarta novas sanções a quatro empresas ligadas à Guarda Revolucionária do Irã e a um general da corporação, em mais um passo para cortar o financiamento da tropa de elite iraniana.

 

A decisão atinge sobretudo as filiais da construtora Khatam al-Anbiya, o braço de engenharia da Guarda Revolucionária, já incluído na lista de empresas punidas pelo Governo americano. Quem também teve as sanções reforçadas foi o general Rostam Qasemi, que dirige a entidade.

 

A Khatam al-Anbiya é controlada pela Guarda Revolucionária e se dedica à construção de estradas e túneis e a projetos de fornecimento de água, de agricultura e petrolíferos.

 

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. Teerã sustenta que seu programa é civil e tem finalidades pacíficas, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível utilizado no funcionamento de usinas nucleares. Caso esteja enriquecido a mais de 90%, o urânio pode ser usado em armas atômicas.

 

O Irã vinha produzindo havia anos urânio enriquecido a 3,5%, em desafio a três pacotes de sanções aprovados pelo Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As informações são da Dow Jones.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.