Irã testa mísseis balísticos de longo alcance mesmo após advertência dos EUA


Segundo agência de notícias iraniana, forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km

TEERÃ - O Irã testou nesta quarta-feira, 9, dois novos mísseis balísticos de longo alcance dentro das manobras em grande escala que foram lançadas na terça-feira para testar este tipo de armamento, mesmo após as advertências dos EUA.

Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, as forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que foram lançados de uma plataforma situada nas montanhas de Elbruz, no norte do país, e alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km.

Forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km Foto: REUTERS/Mahmood Hosseini
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Os testes foram realizados mesmo depois que os EUA advertiram que, se fosse comprovado que o Irã estava fazendo novos experimentos com mísseis balísticos, levaria o caso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Washington alega que, com essas ações, o Irã viola as proibições internacionais de realizar testes com armas que possam transportar ogivas nucleares, enquanto Teerã insiste que se trata de armas estritamente convencionais, cuja finalidade é dissuasória.

O comandante da Guarda Revolucionária iraniana, Mohamad Ali Jafari, considerou, após o início dessas manobras - denominadas "O Poder do Velayat" -, que é "natural" que "o rugido dos mísseis" iranianos "intimide" seus "inimigos". Além disso, Jafari advertiu que o desenvolvimento desse armamento constitui "uma linha vermelha", que ninguém no país permitirá que seja "ultrapassada".

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Ele afirmou que esses testes, que se desenvolveram em todo o país desde terça-feira, constituem "uma resposta forte e silenciosa às tentativas inúteis do inimigo de impor sanções ao Irã". "A segurança do Irã é a de nossos vizinhos na região. Os inimigos da Revolução deveriam se sentir intimidados por nossos mísseis", disse o militar.

Jafari mencionou particularmente o "regime sionista" em referência a Israel, a quem considera a maior ameaça para seu país e que deve estar "naturalmente preocupado" porque o alcance de seus mísseis "vai além das cidades dos Territórios Ocupados".

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O paísanunciou que realizou uma série de testes de mísseis balísticos em diferentes locais de seu território a partir de bases subterrâneas de caráter dissuasivo. Em janeiro, os Estados Unidos aplicaram novas sanções vinculadas ao programa de mísseis balísticos do Irã.

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"A razão pela qual construímos nossos mísseis com um alcance de 2 mil quilômetros é para ter capacidade de atingir nosso inimigo, o regime sionista, de uma distância segura", disse o general Amir Ali Hajizadeh, de acordo com a agência de notícias Isna.

Apesar da troca de advertências, os EUA afirmaram que este caso não constitui uma violação do acordo nuclear alcançado em 2015 entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Grã-Bretanha, China, mais Alemanha).

Autoridades israelenses não tinham resposta de imediato aos testes israelenses, que acontecem ao mesmo tempo que Israel recebe o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, para conversas sobre questões regionais. /EFE e REUTERS

TEERÃ - O Irã testou nesta quarta-feira, 9, dois novos mísseis balísticos de longo alcance dentro das manobras em grande escala que foram lançadas na terça-feira para testar este tipo de armamento, mesmo após as advertências dos EUA.

Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, as forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que foram lançados de uma plataforma situada nas montanhas de Elbruz, no norte do país, e alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km.

Forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km Foto: REUTERS/Mahmood Hosseini

Os testes foram realizados mesmo depois que os EUA advertiram que, se fosse comprovado que o Irã estava fazendo novos experimentos com mísseis balísticos, levaria o caso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Washington alega que, com essas ações, o Irã viola as proibições internacionais de realizar testes com armas que possam transportar ogivas nucleares, enquanto Teerã insiste que se trata de armas estritamente convencionais, cuja finalidade é dissuasória.

O comandante da Guarda Revolucionária iraniana, Mohamad Ali Jafari, considerou, após o início dessas manobras - denominadas "O Poder do Velayat" -, que é "natural" que "o rugido dos mísseis" iranianos "intimide" seus "inimigos". Além disso, Jafari advertiu que o desenvolvimento desse armamento constitui "uma linha vermelha", que ninguém no país permitirá que seja "ultrapassada".

Ele afirmou que esses testes, que se desenvolveram em todo o país desde terça-feira, constituem "uma resposta forte e silenciosa às tentativas inúteis do inimigo de impor sanções ao Irã". "A segurança do Irã é a de nossos vizinhos na região. Os inimigos da Revolução deveriam se sentir intimidados por nossos mísseis", disse o militar.

Jafari mencionou particularmente o "regime sionista" em referência a Israel, a quem considera a maior ameaça para seu país e que deve estar "naturalmente preocupado" porque o alcance de seus mísseis "vai além das cidades dos Territórios Ocupados".

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O paísanunciou que realizou uma série de testes de mísseis balísticos em diferentes locais de seu território a partir de bases subterrâneas de caráter dissuasivo. Em janeiro, os Estados Unidos aplicaram novas sanções vinculadas ao programa de mísseis balísticos do Irã.

"A razão pela qual construímos nossos mísseis com um alcance de 2 mil quilômetros é para ter capacidade de atingir nosso inimigo, o regime sionista, de uma distância segura", disse o general Amir Ali Hajizadeh, de acordo com a agência de notícias Isna.

Apesar da troca de advertências, os EUA afirmaram que este caso não constitui uma violação do acordo nuclear alcançado em 2015 entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Grã-Bretanha, China, mais Alemanha).

Autoridades israelenses não tinham resposta de imediato aos testes israelenses, que acontecem ao mesmo tempo que Israel recebe o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, para conversas sobre questões regionais. /EFE e REUTERS

TEERÃ - O Irã testou nesta quarta-feira, 9, dois novos mísseis balísticos de longo alcance dentro das manobras em grande escala que foram lançadas na terça-feira para testar este tipo de armamento, mesmo após as advertências dos EUA.

Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, as forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que foram lançados de uma plataforma situada nas montanhas de Elbruz, no norte do país, e alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km.

Forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km Foto: REUTERS/Mahmood Hosseini

Os testes foram realizados mesmo depois que os EUA advertiram que, se fosse comprovado que o Irã estava fazendo novos experimentos com mísseis balísticos, levaria o caso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Washington alega que, com essas ações, o Irã viola as proibições internacionais de realizar testes com armas que possam transportar ogivas nucleares, enquanto Teerã insiste que se trata de armas estritamente convencionais, cuja finalidade é dissuasória.

O comandante da Guarda Revolucionária iraniana, Mohamad Ali Jafari, considerou, após o início dessas manobras - denominadas "O Poder do Velayat" -, que é "natural" que "o rugido dos mísseis" iranianos "intimide" seus "inimigos". Além disso, Jafari advertiu que o desenvolvimento desse armamento constitui "uma linha vermelha", que ninguém no país permitirá que seja "ultrapassada".

Ele afirmou que esses testes, que se desenvolveram em todo o país desde terça-feira, constituem "uma resposta forte e silenciosa às tentativas inúteis do inimigo de impor sanções ao Irã". "A segurança do Irã é a de nossos vizinhos na região. Os inimigos da Revolução deveriam se sentir intimidados por nossos mísseis", disse o militar.

Jafari mencionou particularmente o "regime sionista" em referência a Israel, a quem considera a maior ameaça para seu país e que deve estar "naturalmente preocupado" porque o alcance de seus mísseis "vai além das cidades dos Territórios Ocupados".

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O paísanunciou que realizou uma série de testes de mísseis balísticos em diferentes locais de seu território a partir de bases subterrâneas de caráter dissuasivo. Em janeiro, os Estados Unidos aplicaram novas sanções vinculadas ao programa de mísseis balísticos do Irã.

"A razão pela qual construímos nossos mísseis com um alcance de 2 mil quilômetros é para ter capacidade de atingir nosso inimigo, o regime sionista, de uma distância segura", disse o general Amir Ali Hajizadeh, de acordo com a agência de notícias Isna.

Apesar da troca de advertências, os EUA afirmaram que este caso não constitui uma violação do acordo nuclear alcançado em 2015 entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Grã-Bretanha, China, mais Alemanha).

Autoridades israelenses não tinham resposta de imediato aos testes israelenses, que acontecem ao mesmo tempo que Israel recebe o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, para conversas sobre questões regionais. /EFE e REUTERS

TEERÃ - O Irã testou nesta quarta-feira, 9, dois novos mísseis balísticos de longo alcance dentro das manobras em grande escala que foram lançadas na terça-feira para testar este tipo de armamento, mesmo após as advertências dos EUA.

Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, as forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que foram lançados de uma plataforma situada nas montanhas de Elbruz, no norte do país, e alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km.

Forças aeroespaciais dos Guardas da Revolução testaram os mísseis Qadr-H e Qadr-F, que alcançaram com sucesso seus alvos no litoral sudeste após percorrerem mais de 1.400 km Foto: REUTERS/Mahmood Hosseini

Os testes foram realizados mesmo depois que os EUA advertiram que, se fosse comprovado que o Irã estava fazendo novos experimentos com mísseis balísticos, levaria o caso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Washington alega que, com essas ações, o Irã viola as proibições internacionais de realizar testes com armas que possam transportar ogivas nucleares, enquanto Teerã insiste que se trata de armas estritamente convencionais, cuja finalidade é dissuasória.

O comandante da Guarda Revolucionária iraniana, Mohamad Ali Jafari, considerou, após o início dessas manobras - denominadas "O Poder do Velayat" -, que é "natural" que "o rugido dos mísseis" iranianos "intimide" seus "inimigos". Além disso, Jafari advertiu que o desenvolvimento desse armamento constitui "uma linha vermelha", que ninguém no país permitirá que seja "ultrapassada".

Ele afirmou que esses testes, que se desenvolveram em todo o país desde terça-feira, constituem "uma resposta forte e silenciosa às tentativas inúteis do inimigo de impor sanções ao Irã". "A segurança do Irã é a de nossos vizinhos na região. Os inimigos da Revolução deveriam se sentir intimidados por nossos mísseis", disse o militar.

Jafari mencionou particularmente o "regime sionista" em referência a Israel, a quem considera a maior ameaça para seu país e que deve estar "naturalmente preocupado" porque o alcance de seus mísseis "vai além das cidades dos Territórios Ocupados".

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"A razão pela qual construímos nossos mísseis com um alcance de 2 mil quilômetros é para ter capacidade de atingir nosso inimigo, o regime sionista, de uma distância segura", disse o general Amir Ali Hajizadeh, de acordo com a agência de notícias Isna.

Apesar da troca de advertências, os EUA afirmaram que este caso não constitui uma violação do acordo nuclear alcançado em 2015 entre o Irã e o Grupo 5+1 (EUA, França, Rússia, Grã-Bretanha, China, mais Alemanha).

Autoridades israelenses não tinham resposta de imediato aos testes israelenses, que acontecem ao mesmo tempo que Israel recebe o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, para conversas sobre questões regionais. /EFE e REUTERS

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