Israel abre auditoria para investigar tumulto que acabou em 45 mortes durante festival religioso


País vive luto após o que foi considerado um de seus piores desastres civis

Por Ari Rabinovitch e REUTERS
Atualização:

JERUSALÉM - O órgão fiscalizador do governo de Israel disse na segunda-feira, 3, que vai abrir uma investigação sobre as mortes de 45 pessoas esmagadas durante um tumulto em um festival religioso judaico na semana passada. O Controlador Estadual Matanyahu Englman disse que seu escritório, que audita o governo, examinaria as circunstâncias que cercaram o evento no Monte Meron, na região da Galiléia.

"Desejo anunciar hoje que pretendo abrir uma auditoria especial que investigará as circunstâncias que levaram a esta tragédia", disse ele a repórteres.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA
continua após a publicidade

Israel teve um dia de luto no domingo após um de seus piores desastres civis. Seis cidadãos americanos estavam entre os mortos, junto com dois canadenses, um cidadão britânico e um argentino.

O escritório de Englman pode examinar e tornar públicas suas descobertas, mas não pode apresentar acusações criminais. Muitos em Israel pediram ao governo que formasse um comitê de alto nível com maior autoridade para investigar o que aconteceu.

O escritório do controlador há vários anos rotulou como perigoso o complexo do Monte Meron, no norte de Israel, onde o festival aconteceu durante a noite na semana passada, entre quinta e sexta-feira.

continua após a publicidade

Questões foram levantadas sobre se o governo e a polícia estavam relutantes em limitar o tamanho da multidão no local para não irritar rabinos e políticos ultraortodoxos influentes. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu uma investigação após as mortes.

Seu mandato para formar um novo governo, após uma eleição inconclusiva de 23 de março, expira na quarta-feira. Chamadas públicas para determinar a responsabilidade pelo incidente parecem ser um problema para qualquer nova administração.

Dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos se aglomeraram no túmulo do sábio Rabino Shimon Bar Yochai do século 2 para a celebração anual do Lag B'Omer, que inclui orações noturnas, canções místicas e dança.

continua após a publicidade

Em algum momento, uma grande multidão abriu caminho para um túnel estreito e 45 pessoas, incluindo crianças, foram asfixiadas ou pisoteadas.

Englman disse que investigaria as ações de todos os grupos que antecederam e durante o festival - "desde o nível de tomadores de decisão até aqueles no campo, incluindo a aplicação da lei".

Ele também examinaria a manutenção do complexo ao longo dos anos e se as falhas anteriores haviam sido corrigidas.

continua após a publicidade

Um terceiro objetivo será chegar a uma estratégia para lidar com eventos religiosos em grande escala em Israel, a fim de "prevenir a repetição deste tipo de tragédia".

O Ministério da Justiça disse separadamente que vai verificar se houve qualquer má conduta policial.

JERUSALÉM - O órgão fiscalizador do governo de Israel disse na segunda-feira, 3, que vai abrir uma investigação sobre as mortes de 45 pessoas esmagadas durante um tumulto em um festival religioso judaico na semana passada. O Controlador Estadual Matanyahu Englman disse que seu escritório, que audita o governo, examinaria as circunstâncias que cercaram o evento no Monte Meron, na região da Galiléia.

"Desejo anunciar hoje que pretendo abrir uma auditoria especial que investigará as circunstâncias que levaram a esta tragédia", disse ele a repórteres.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Israel teve um dia de luto no domingo após um de seus piores desastres civis. Seis cidadãos americanos estavam entre os mortos, junto com dois canadenses, um cidadão britânico e um argentino.

O escritório de Englman pode examinar e tornar públicas suas descobertas, mas não pode apresentar acusações criminais. Muitos em Israel pediram ao governo que formasse um comitê de alto nível com maior autoridade para investigar o que aconteceu.

O escritório do controlador há vários anos rotulou como perigoso o complexo do Monte Meron, no norte de Israel, onde o festival aconteceu durante a noite na semana passada, entre quinta e sexta-feira.

Questões foram levantadas sobre se o governo e a polícia estavam relutantes em limitar o tamanho da multidão no local para não irritar rabinos e políticos ultraortodoxos influentes. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu uma investigação após as mortes.

Seu mandato para formar um novo governo, após uma eleição inconclusiva de 23 de março, expira na quarta-feira. Chamadas públicas para determinar a responsabilidade pelo incidente parecem ser um problema para qualquer nova administração.

Dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos se aglomeraram no túmulo do sábio Rabino Shimon Bar Yochai do século 2 para a celebração anual do Lag B'Omer, que inclui orações noturnas, canções místicas e dança.

Em algum momento, uma grande multidão abriu caminho para um túnel estreito e 45 pessoas, incluindo crianças, foram asfixiadas ou pisoteadas.

Englman disse que investigaria as ações de todos os grupos que antecederam e durante o festival - "desde o nível de tomadores de decisão até aqueles no campo, incluindo a aplicação da lei".

Ele também examinaria a manutenção do complexo ao longo dos anos e se as falhas anteriores haviam sido corrigidas.

Um terceiro objetivo será chegar a uma estratégia para lidar com eventos religiosos em grande escala em Israel, a fim de "prevenir a repetição deste tipo de tragédia".

O Ministério da Justiça disse separadamente que vai verificar se houve qualquer má conduta policial.

JERUSALÉM - O órgão fiscalizador do governo de Israel disse na segunda-feira, 3, que vai abrir uma investigação sobre as mortes de 45 pessoas esmagadas durante um tumulto em um festival religioso judaico na semana passada. O Controlador Estadual Matanyahu Englman disse que seu escritório, que audita o governo, examinaria as circunstâncias que cercaram o evento no Monte Meron, na região da Galiléia.

"Desejo anunciar hoje que pretendo abrir uma auditoria especial que investigará as circunstâncias que levaram a esta tragédia", disse ele a repórteres.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Israel teve um dia de luto no domingo após um de seus piores desastres civis. Seis cidadãos americanos estavam entre os mortos, junto com dois canadenses, um cidadão britânico e um argentino.

O escritório de Englman pode examinar e tornar públicas suas descobertas, mas não pode apresentar acusações criminais. Muitos em Israel pediram ao governo que formasse um comitê de alto nível com maior autoridade para investigar o que aconteceu.

O escritório do controlador há vários anos rotulou como perigoso o complexo do Monte Meron, no norte de Israel, onde o festival aconteceu durante a noite na semana passada, entre quinta e sexta-feira.

Questões foram levantadas sobre se o governo e a polícia estavam relutantes em limitar o tamanho da multidão no local para não irritar rabinos e políticos ultraortodoxos influentes. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu uma investigação após as mortes.

Seu mandato para formar um novo governo, após uma eleição inconclusiva de 23 de março, expira na quarta-feira. Chamadas públicas para determinar a responsabilidade pelo incidente parecem ser um problema para qualquer nova administração.

Dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos se aglomeraram no túmulo do sábio Rabino Shimon Bar Yochai do século 2 para a celebração anual do Lag B'Omer, que inclui orações noturnas, canções místicas e dança.

Em algum momento, uma grande multidão abriu caminho para um túnel estreito e 45 pessoas, incluindo crianças, foram asfixiadas ou pisoteadas.

Englman disse que investigaria as ações de todos os grupos que antecederam e durante o festival - "desde o nível de tomadores de decisão até aqueles no campo, incluindo a aplicação da lei".

Ele também examinaria a manutenção do complexo ao longo dos anos e se as falhas anteriores haviam sido corrigidas.

Um terceiro objetivo será chegar a uma estratégia para lidar com eventos religiosos em grande escala em Israel, a fim de "prevenir a repetição deste tipo de tragédia".

O Ministério da Justiça disse separadamente que vai verificar se houve qualquer má conduta policial.

JERUSALÉM - O órgão fiscalizador do governo de Israel disse na segunda-feira, 3, que vai abrir uma investigação sobre as mortes de 45 pessoas esmagadas durante um tumulto em um festival religioso judaico na semana passada. O Controlador Estadual Matanyahu Englman disse que seu escritório, que audita o governo, examinaria as circunstâncias que cercaram o evento no Monte Meron, na região da Galiléia.

"Desejo anunciar hoje que pretendo abrir uma auditoria especial que investigará as circunstâncias que levaram a esta tragédia", disse ele a repórteres.

Dezenas de pessoas morreram pisoteadas ou asfixiadas durante um festival religioso em Israel nesta sexta-feira Foto: David Cohen/EFE/EPA

Israel teve um dia de luto no domingo após um de seus piores desastres civis. Seis cidadãos americanos estavam entre os mortos, junto com dois canadenses, um cidadão britânico e um argentino.

O escritório de Englman pode examinar e tornar públicas suas descobertas, mas não pode apresentar acusações criminais. Muitos em Israel pediram ao governo que formasse um comitê de alto nível com maior autoridade para investigar o que aconteceu.

O escritório do controlador há vários anos rotulou como perigoso o complexo do Monte Meron, no norte de Israel, onde o festival aconteceu durante a noite na semana passada, entre quinta e sexta-feira.

Questões foram levantadas sobre se o governo e a polícia estavam relutantes em limitar o tamanho da multidão no local para não irritar rabinos e políticos ultraortodoxos influentes. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prometeu uma investigação após as mortes.

Seu mandato para formar um novo governo, após uma eleição inconclusiva de 23 de março, expira na quarta-feira. Chamadas públicas para determinar a responsabilidade pelo incidente parecem ser um problema para qualquer nova administração.

Dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos se aglomeraram no túmulo do sábio Rabino Shimon Bar Yochai do século 2 para a celebração anual do Lag B'Omer, que inclui orações noturnas, canções místicas e dança.

Em algum momento, uma grande multidão abriu caminho para um túnel estreito e 45 pessoas, incluindo crianças, foram asfixiadas ou pisoteadas.

Englman disse que investigaria as ações de todos os grupos que antecederam e durante o festival - "desde o nível de tomadores de decisão até aqueles no campo, incluindo a aplicação da lei".

Ele também examinaria a manutenção do complexo ao longo dos anos e se as falhas anteriores haviam sido corrigidas.

Um terceiro objetivo será chegar a uma estratégia para lidar com eventos religiosos em grande escala em Israel, a fim de "prevenir a repetição deste tipo de tragédia".

O Ministério da Justiça disse separadamente que vai verificar se houve qualquer má conduta policial.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.