Israel pediu ajuda a Trump para vetar resolução sobre assentamentos nos territórios ocupados


Segundo a rede CNN, governo israelense tinha dificuldades em convencer a administração Obama de barrar a proposta

Por Redação

WASHINGTON - O governo de Israel entrou em contato com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para pressionar a administração de Barack Obama para que vetasse nesta sexta-feira, 23, a resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre os assentamentos nos territórios ocupados, informou a rede CNN.

Os EUA exerceram historicamente o direito de veto em propostas de resolução para condenar Israel por suas políticas em relação aos palestinos, mas especulava-se que esse posicionamento poderia mudar com o projeto de resolução proposto pelo Egito. No entanto, o texto não chegou a ser votado porque os egípcios decidiram adiar a sessão para a última hora, com o objetivo de continuar as conversas diplomáticas.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP
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Um funcionário israelense citado pela CNN explicou que, diante da dificuldade de convencer a administração Obama de vetar a resolução, seu governo entrou em contato com a equipe de Trump. "Entramos em contato com o presidente eleito e estamos muito agradecidos de que interviesse, que não era simples fazê-lo", acrescentou.

Trump teria telefonado então para o presidente do Egito, Abdel-Fattah Al-Sissi, para discutir sobre a votação da proposta no Conselho de Segurança. Durante a conversa, o líder egípcio estabelecer um acordo com o republicano que visa dar uma oportunidade ao novo governo americano para buscar "uma solução completa e definitiva" ao conflito entre israelenses e palestinos, informou a agência oficial de notícias Mena.

Sissi afirmou a Trump que espera que a nova administração americana trate "de forma completa" a questão palestina. Ambos também discutiram sobre a situação no Oriente Médio e falaram da importância da cooperação conjunta entre Egito e EUA para fazer frente aos perigos que ameaçam a segurança internacional. / EFE

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A equipe de Donald Trump

1 | 13

Rex Tillerson, secretário de Estado

Foto: AP Photo/Evan Vucci
2 | 13

Jeff Sessions, secretário de Justiça

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
3 | 13

Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

Foto: AP Photo/Susan Walsh
4 | 13

Reince Priebus, chefe de gabine

Foto: AFP
5 | 13

Mike Pompeo, diretor da CIA

Foto: AP Photo/Charles Dharapak
6 | 13

Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

Foto: AP Photo/Cliff Owen
7 | 13

Betsy DeVos, secretária de Educação

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
8 | 13

Elaine Chao, secretária dos Transportes

Foto: AP Photo/Carolyn Kaster
9 | 13

Tom Price, secretário de Saúde

Foto: EFE/JIM LO SCALZO
10 | 13

Wilbur Ross, secretário de Comércio

Foto: EFE/JOHN ANGELILLO / POOL
11 | 13

Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

Foto: AP Photo/Evan Vucci
12 | 13

Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

Foto: REUTERS/Brendan McDermid
13 | 13

Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

WASHINGTON - O governo de Israel entrou em contato com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para pressionar a administração de Barack Obama para que vetasse nesta sexta-feira, 23, a resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre os assentamentos nos territórios ocupados, informou a rede CNN.

Os EUA exerceram historicamente o direito de veto em propostas de resolução para condenar Israel por suas políticas em relação aos palestinos, mas especulava-se que esse posicionamento poderia mudar com o projeto de resolução proposto pelo Egito. No entanto, o texto não chegou a ser votado porque os egípcios decidiram adiar a sessão para a última hora, com o objetivo de continuar as conversas diplomáticas.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP

Um funcionário israelense citado pela CNN explicou que, diante da dificuldade de convencer a administração Obama de vetar a resolução, seu governo entrou em contato com a equipe de Trump. "Entramos em contato com o presidente eleito e estamos muito agradecidos de que interviesse, que não era simples fazê-lo", acrescentou.

Trump teria telefonado então para o presidente do Egito, Abdel-Fattah Al-Sissi, para discutir sobre a votação da proposta no Conselho de Segurança. Durante a conversa, o líder egípcio estabelecer um acordo com o republicano que visa dar uma oportunidade ao novo governo americano para buscar "uma solução completa e definitiva" ao conflito entre israelenses e palestinos, informou a agência oficial de notícias Mena.

Sissi afirmou a Trump que espera que a nova administração americana trate "de forma completa" a questão palestina. Ambos também discutiram sobre a situação no Oriente Médio e falaram da importância da cooperação conjunta entre Egito e EUA para fazer frente aos perigos que ameaçam a segurança internacional. / EFE

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Herbert McMaster, conselheiro de Segurança Nacional

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Reince Priebus, chefe de gabine

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Mike Pompeo, diretor da CIA

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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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Betsy DeVos, secretária de Educação

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Elaine Chao, secretária dos Transportes

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Tom Price, secretário de Saúde

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Wilbur Ross, secretário de Comércio

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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

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Ben Carson - Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano

Foto: REUTERS/Las Vegas Sun/Steve Marcus

WASHINGTON - O governo de Israel entrou em contato com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para pressionar a administração de Barack Obama para que vetasse nesta sexta-feira, 23, a resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre os assentamentos nos territórios ocupados, informou a rede CNN.

Os EUA exerceram historicamente o direito de veto em propostas de resolução para condenar Israel por suas políticas em relação aos palestinos, mas especulava-se que esse posicionamento poderia mudar com o projeto de resolução proposto pelo Egito. No entanto, o texto não chegou a ser votado porque os egípcios decidiram adiar a sessão para a última hora, com o objetivo de continuar as conversas diplomáticas.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP

Um funcionário israelense citado pela CNN explicou que, diante da dificuldade de convencer a administração Obama de vetar a resolução, seu governo entrou em contato com a equipe de Trump. "Entramos em contato com o presidente eleito e estamos muito agradecidos de que interviesse, que não era simples fazê-lo", acrescentou.

Trump teria telefonado então para o presidente do Egito, Abdel-Fattah Al-Sissi, para discutir sobre a votação da proposta no Conselho de Segurança. Durante a conversa, o líder egípcio estabelecer um acordo com o republicano que visa dar uma oportunidade ao novo governo americano para buscar "uma solução completa e definitiva" ao conflito entre israelenses e palestinos, informou a agência oficial de notícias Mena.

Sissi afirmou a Trump que espera que a nova administração americana trate "de forma completa" a questão palestina. Ambos também discutiram sobre a situação no Oriente Médio e falaram da importância da cooperação conjunta entre Egito e EUA para fazer frente aos perigos que ameaçam a segurança internacional. / EFE

A equipe de Donald Trump

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Rex Tillerson, secretário de Estado

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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Mike Pompeo, diretor da CIA

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WASHINGTON - O governo de Israel entrou em contato com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para pressionar a administração de Barack Obama para que vetasse nesta sexta-feira, 23, a resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre os assentamentos nos territórios ocupados, informou a rede CNN.

Os EUA exerceram historicamente o direito de veto em propostas de resolução para condenar Israel por suas políticas em relação aos palestinos, mas especulava-se que esse posicionamento poderia mudar com o projeto de resolução proposto pelo Egito. No entanto, o texto não chegou a ser votado porque os egípcios decidiram adiar a sessão para a última hora, com o objetivo de continuar as conversas diplomáticas.

Para a UE, a decisão de contruir casas em Givat Hamatos marcaria a criação do primeiro novo assentamento em Jerusalém Oriental em 15 anos Foto: Sebastian Scheiner/AP

Um funcionário israelense citado pela CNN explicou que, diante da dificuldade de convencer a administração Obama de vetar a resolução, seu governo entrou em contato com a equipe de Trump. "Entramos em contato com o presidente eleito e estamos muito agradecidos de que interviesse, que não era simples fazê-lo", acrescentou.

Trump teria telefonado então para o presidente do Egito, Abdel-Fattah Al-Sissi, para discutir sobre a votação da proposta no Conselho de Segurança. Durante a conversa, o líder egípcio estabelecer um acordo com o republicano que visa dar uma oportunidade ao novo governo americano para buscar "uma solução completa e definitiva" ao conflito entre israelenses e palestinos, informou a agência oficial de notícias Mena.

Sissi afirmou a Trump que espera que a nova administração americana trate "de forma completa" a questão palestina. Ambos também discutiram sobre a situação no Oriente Médio e falaram da importância da cooperação conjunta entre Egito e EUA para fazer frente aos perigos que ameaçam a segurança internacional. / EFE

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Rex Tillerson, secretário de Estado

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Jeff Sessions, secretário de Justiça

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Reince Priebus, chefe de gabine

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Mike Pompeo, diretor da CIA

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Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU

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Betsy DeVos, secretária de Educação

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Elaine Chao, secretária dos Transportes

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Tom Price, secretário de Saúde

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Wilbur Ross, secretário de Comércio

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Steven Mnuchin, secretário do Tesouro

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Donald McGahn, conselheiro da Casa Branca

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