Jornal chinês diz que Revolução Cultural trouxe 'enormes catástrofes’


Editorial da publicação destacou que período, comandado por Mao Tsé-tung, ‘foi um obstáculo muito grande no processo de desenvolvimento do partido e do país’

Por Redação

PEQUIM - A imprensa oficial da China manteve silêncio na segunda-feira durante o 50º aniversário do início da Revolução Cultural, mas nesta terça-feira, 17, um dia depois da efeméride, um editorial do Diário do Povo, a voz oficial do Partido Comunista da China (PCCh), descreveu aquele período como "um caos interno que trouxe enormes catástrofes".

A Revolução Cultural, que durou de 1966 a 1976, "foi um obstáculo muito grande no processo de desenvolvimento de partido e do país", ressalta o artigo, que também lembrou que, em 1981, uma sessão do PCCh sentenciou que esses dez anos de caos haviam sido um erro.

50 anos da Revolução Cultural do Mao Tsé-tung

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Foto: AFP PHOTO
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A decisão, que hoje continua sendo usada por veículos de imprensa oficiais e políticos chineses quando se referem a um dos pontos mais obscuros da história chinesa, é de não apontar Mao Tsé-tung, morto em 1976, como principal responsável intelectual pela Revolução Cultural.

No editorial desta terça-feira, o Diário do Povo reconheceu que a revolução comandada pelos jovens guardas vermelhos foi motivada por "erros dos líderes comunistas que foram aproveitados por grupos contrarrevolucionários".

"A história demonstrou plenamente que a teoria e as práticas da Revolução Cultural foram completamente equivocadas. Não eram, nem podiam ser, uma revolução ou um progresso social em qualquer sentido", diz o artigo, que evitou falar de mortes e outras consequências negativas específicas daquele período.

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Em 16 de maio de 1966, o Diário do Povo publicou a notificação do PCCh, que convocava para a luta contra elementos burgueses, os quais, segundo o regime, haviam se infiltrado em todos os setores da sociedade chinesa.

O documento deu início a 10 anos de guardas vermelhos exaltados, humilhações públicas e linchamentos de supostos inimigos do maoísmo, destruição de patrimônios culturais e reeducação no campo intelectual.

Apesar de o regime chinês reconhecer oficialmente os males da Revolução Cultural, ele evita se aprofundar em detalhes sobre vítimas e carrascos, apesar da existência de milhões de pessoas no país que foram vítimas do período.

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O Diário do Povo publicou nesta terça-feira que o partido que governa a China desde 1949 "admite com coragem, analisa corretamente e corrige seus erros". O editorial termina enfatizando que, depois de mais de 30 anos de reforma e abertura, a China "está cada vez mais forte e o nível de vida do povo está mais elevado". E ainda enfatizou "união em torno de Xi Jinping (o atual presidente)" para "realizar o sonho nacional, que é o rejuvenescimento do povo chinês". /EFE

PEQUIM - A imprensa oficial da China manteve silêncio na segunda-feira durante o 50º aniversário do início da Revolução Cultural, mas nesta terça-feira, 17, um dia depois da efeméride, um editorial do Diário do Povo, a voz oficial do Partido Comunista da China (PCCh), descreveu aquele período como "um caos interno que trouxe enormes catástrofes".

A Revolução Cultural, que durou de 1966 a 1976, "foi um obstáculo muito grande no processo de desenvolvimento de partido e do país", ressalta o artigo, que também lembrou que, em 1981, uma sessão do PCCh sentenciou que esses dez anos de caos haviam sido um erro.

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A decisão, que hoje continua sendo usada por veículos de imprensa oficiais e políticos chineses quando se referem a um dos pontos mais obscuros da história chinesa, é de não apontar Mao Tsé-tung, morto em 1976, como principal responsável intelectual pela Revolução Cultural.

No editorial desta terça-feira, o Diário do Povo reconheceu que a revolução comandada pelos jovens guardas vermelhos foi motivada por "erros dos líderes comunistas que foram aproveitados por grupos contrarrevolucionários".

"A história demonstrou plenamente que a teoria e as práticas da Revolução Cultural foram completamente equivocadas. Não eram, nem podiam ser, uma revolução ou um progresso social em qualquer sentido", diz o artigo, que evitou falar de mortes e outras consequências negativas específicas daquele período.

Em 16 de maio de 1966, o Diário do Povo publicou a notificação do PCCh, que convocava para a luta contra elementos burgueses, os quais, segundo o regime, haviam se infiltrado em todos os setores da sociedade chinesa.

O documento deu início a 10 anos de guardas vermelhos exaltados, humilhações públicas e linchamentos de supostos inimigos do maoísmo, destruição de patrimônios culturais e reeducação no campo intelectual.

Apesar de o regime chinês reconhecer oficialmente os males da Revolução Cultural, ele evita se aprofundar em detalhes sobre vítimas e carrascos, apesar da existência de milhões de pessoas no país que foram vítimas do período.

O Diário do Povo publicou nesta terça-feira que o partido que governa a China desde 1949 "admite com coragem, analisa corretamente e corrige seus erros". O editorial termina enfatizando que, depois de mais de 30 anos de reforma e abertura, a China "está cada vez mais forte e o nível de vida do povo está mais elevado". E ainda enfatizou "união em torno de Xi Jinping (o atual presidente)" para "realizar o sonho nacional, que é o rejuvenescimento do povo chinês". /EFE

PEQUIM - A imprensa oficial da China manteve silêncio na segunda-feira durante o 50º aniversário do início da Revolução Cultural, mas nesta terça-feira, 17, um dia depois da efeméride, um editorial do Diário do Povo, a voz oficial do Partido Comunista da China (PCCh), descreveu aquele período como "um caos interno que trouxe enormes catástrofes".

A Revolução Cultural, que durou de 1966 a 1976, "foi um obstáculo muito grande no processo de desenvolvimento de partido e do país", ressalta o artigo, que também lembrou que, em 1981, uma sessão do PCCh sentenciou que esses dez anos de caos haviam sido um erro.

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A decisão, que hoje continua sendo usada por veículos de imprensa oficiais e políticos chineses quando se referem a um dos pontos mais obscuros da história chinesa, é de não apontar Mao Tsé-tung, morto em 1976, como principal responsável intelectual pela Revolução Cultural.

No editorial desta terça-feira, o Diário do Povo reconheceu que a revolução comandada pelos jovens guardas vermelhos foi motivada por "erros dos líderes comunistas que foram aproveitados por grupos contrarrevolucionários".

"A história demonstrou plenamente que a teoria e as práticas da Revolução Cultural foram completamente equivocadas. Não eram, nem podiam ser, uma revolução ou um progresso social em qualquer sentido", diz o artigo, que evitou falar de mortes e outras consequências negativas específicas daquele período.

Em 16 de maio de 1966, o Diário do Povo publicou a notificação do PCCh, que convocava para a luta contra elementos burgueses, os quais, segundo o regime, haviam se infiltrado em todos os setores da sociedade chinesa.

O documento deu início a 10 anos de guardas vermelhos exaltados, humilhações públicas e linchamentos de supostos inimigos do maoísmo, destruição de patrimônios culturais e reeducação no campo intelectual.

Apesar de o regime chinês reconhecer oficialmente os males da Revolução Cultural, ele evita se aprofundar em detalhes sobre vítimas e carrascos, apesar da existência de milhões de pessoas no país que foram vítimas do período.

O Diário do Povo publicou nesta terça-feira que o partido que governa a China desde 1949 "admite com coragem, analisa corretamente e corrige seus erros". O editorial termina enfatizando que, depois de mais de 30 anos de reforma e abertura, a China "está cada vez mais forte e o nível de vida do povo está mais elevado". E ainda enfatizou "união em torno de Xi Jinping (o atual presidente)" para "realizar o sonho nacional, que é o rejuvenescimento do povo chinês". /EFE

PEQUIM - A imprensa oficial da China manteve silêncio na segunda-feira durante o 50º aniversário do início da Revolução Cultural, mas nesta terça-feira, 17, um dia depois da efeméride, um editorial do Diário do Povo, a voz oficial do Partido Comunista da China (PCCh), descreveu aquele período como "um caos interno que trouxe enormes catástrofes".

A Revolução Cultural, que durou de 1966 a 1976, "foi um obstáculo muito grande no processo de desenvolvimento de partido e do país", ressalta o artigo, que também lembrou que, em 1981, uma sessão do PCCh sentenciou que esses dez anos de caos haviam sido um erro.

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A decisão, que hoje continua sendo usada por veículos de imprensa oficiais e políticos chineses quando se referem a um dos pontos mais obscuros da história chinesa, é de não apontar Mao Tsé-tung, morto em 1976, como principal responsável intelectual pela Revolução Cultural.

No editorial desta terça-feira, o Diário do Povo reconheceu que a revolução comandada pelos jovens guardas vermelhos foi motivada por "erros dos líderes comunistas que foram aproveitados por grupos contrarrevolucionários".

"A história demonstrou plenamente que a teoria e as práticas da Revolução Cultural foram completamente equivocadas. Não eram, nem podiam ser, uma revolução ou um progresso social em qualquer sentido", diz o artigo, que evitou falar de mortes e outras consequências negativas específicas daquele período.

Em 16 de maio de 1966, o Diário do Povo publicou a notificação do PCCh, que convocava para a luta contra elementos burgueses, os quais, segundo o regime, haviam se infiltrado em todos os setores da sociedade chinesa.

O documento deu início a 10 anos de guardas vermelhos exaltados, humilhações públicas e linchamentos de supostos inimigos do maoísmo, destruição de patrimônios culturais e reeducação no campo intelectual.

Apesar de o regime chinês reconhecer oficialmente os males da Revolução Cultural, ele evita se aprofundar em detalhes sobre vítimas e carrascos, apesar da existência de milhões de pessoas no país que foram vítimas do período.

O Diário do Povo publicou nesta terça-feira que o partido que governa a China desde 1949 "admite com coragem, analisa corretamente e corrige seus erros". O editorial termina enfatizando que, depois de mais de 30 anos de reforma e abertura, a China "está cada vez mais forte e o nível de vida do povo está mais elevado". E ainda enfatizou "união em torno de Xi Jinping (o atual presidente)" para "realizar o sonho nacional, que é o rejuvenescimento do povo chinês". /EFE

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