Jornalista libertado pelo Talebã diz que França negociou resgate


Governo francês nega ter pago pela soltura, mas grupo afegão confirma troca de prisioneiros.

Por BBC Brasil

Um dos dois jornalistas franceses libertados pela milícia Talebã disse nesta quinta-feira que o governo da França negociou o resgate com o grupo fundamentalista. Os repórteres da Radio France 3 Hervé Ghesquière e Stéphane Taponier foram sequestrados juntamente com um intérprete em dezembro de 2009 no interior do Afeganistão. Em entrevista à BBC, Ghesquière disse que não tem prova de que houve pagamento de resgate, mas que a soltura dos dois jornalistas não se deu em troca de "chocolate". O Talebã confirmou a negociação e diz que soltou ele e Taponier em troca da libertação de militantes do grupo. O governo do Afeganistão negou a informação. O governo da França também negou ter pago qualquer resgate. Mas uma fonte diplomática citada pelo jornal Le Monde disse que a libertação custou "centenas de milhares de euros". Segundo o Le Monde, a negociação foi intermediada por agentes do serviço secreto afegão e não por forças americanas, que se negaram a entrar na operação. Isolados Ghesquière contou à BBC que, logo após o sequestro, em dezembro de 2009, os dois jornalistas e o intérprete ficaram presos em um pequeno quarto. "No início, por duas ou três semanas, não tivemos nenhum rádio. Nós negociamos com o Talebã para pelo menos ter um rádio. Era a ligação entre nosso cativeiro e o mundo externo", disse Ghesquière. Ele conta que, depois, os três foram separados e que ficou isolado por oito meses em um cômodo de dois metros quadrados. Apesar do cativeiro, ele disse não ter sentido medo de morrer, porque "sabia" que o movimento iria querer negociar sua libertação. O jornalista diz ainda que, nas últimas semanas, eles haviam sido transferidos, e que membros do Talebã confirmavam estar negociando. A provável negociação da França com o Talebã veio à tona dias após o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates (que deixa o cargo nesta quinta-feira), ter confirmado que os americanos estão realizando negociações com a milícia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um dos dois jornalistas franceses libertados pela milícia Talebã disse nesta quinta-feira que o governo da França negociou o resgate com o grupo fundamentalista. Os repórteres da Radio France 3 Hervé Ghesquière e Stéphane Taponier foram sequestrados juntamente com um intérprete em dezembro de 2009 no interior do Afeganistão. Em entrevista à BBC, Ghesquière disse que não tem prova de que houve pagamento de resgate, mas que a soltura dos dois jornalistas não se deu em troca de "chocolate". O Talebã confirmou a negociação e diz que soltou ele e Taponier em troca da libertação de militantes do grupo. O governo do Afeganistão negou a informação. O governo da França também negou ter pago qualquer resgate. Mas uma fonte diplomática citada pelo jornal Le Monde disse que a libertação custou "centenas de milhares de euros". Segundo o Le Monde, a negociação foi intermediada por agentes do serviço secreto afegão e não por forças americanas, que se negaram a entrar na operação. Isolados Ghesquière contou à BBC que, logo após o sequestro, em dezembro de 2009, os dois jornalistas e o intérprete ficaram presos em um pequeno quarto. "No início, por duas ou três semanas, não tivemos nenhum rádio. Nós negociamos com o Talebã para pelo menos ter um rádio. Era a ligação entre nosso cativeiro e o mundo externo", disse Ghesquière. Ele conta que, depois, os três foram separados e que ficou isolado por oito meses em um cômodo de dois metros quadrados. Apesar do cativeiro, ele disse não ter sentido medo de morrer, porque "sabia" que o movimento iria querer negociar sua libertação. O jornalista diz ainda que, nas últimas semanas, eles haviam sido transferidos, e que membros do Talebã confirmavam estar negociando. A provável negociação da França com o Talebã veio à tona dias após o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates (que deixa o cargo nesta quinta-feira), ter confirmado que os americanos estão realizando negociações com a milícia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um dos dois jornalistas franceses libertados pela milícia Talebã disse nesta quinta-feira que o governo da França negociou o resgate com o grupo fundamentalista. Os repórteres da Radio France 3 Hervé Ghesquière e Stéphane Taponier foram sequestrados juntamente com um intérprete em dezembro de 2009 no interior do Afeganistão. Em entrevista à BBC, Ghesquière disse que não tem prova de que houve pagamento de resgate, mas que a soltura dos dois jornalistas não se deu em troca de "chocolate". O Talebã confirmou a negociação e diz que soltou ele e Taponier em troca da libertação de militantes do grupo. O governo do Afeganistão negou a informação. O governo da França também negou ter pago qualquer resgate. Mas uma fonte diplomática citada pelo jornal Le Monde disse que a libertação custou "centenas de milhares de euros". Segundo o Le Monde, a negociação foi intermediada por agentes do serviço secreto afegão e não por forças americanas, que se negaram a entrar na operação. Isolados Ghesquière contou à BBC que, logo após o sequestro, em dezembro de 2009, os dois jornalistas e o intérprete ficaram presos em um pequeno quarto. "No início, por duas ou três semanas, não tivemos nenhum rádio. Nós negociamos com o Talebã para pelo menos ter um rádio. Era a ligação entre nosso cativeiro e o mundo externo", disse Ghesquière. Ele conta que, depois, os três foram separados e que ficou isolado por oito meses em um cômodo de dois metros quadrados. Apesar do cativeiro, ele disse não ter sentido medo de morrer, porque "sabia" que o movimento iria querer negociar sua libertação. O jornalista diz ainda que, nas últimas semanas, eles haviam sido transferidos, e que membros do Talebã confirmavam estar negociando. A provável negociação da França com o Talebã veio à tona dias após o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates (que deixa o cargo nesta quinta-feira), ter confirmado que os americanos estão realizando negociações com a milícia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um dos dois jornalistas franceses libertados pela milícia Talebã disse nesta quinta-feira que o governo da França negociou o resgate com o grupo fundamentalista. Os repórteres da Radio France 3 Hervé Ghesquière e Stéphane Taponier foram sequestrados juntamente com um intérprete em dezembro de 2009 no interior do Afeganistão. Em entrevista à BBC, Ghesquière disse que não tem prova de que houve pagamento de resgate, mas que a soltura dos dois jornalistas não se deu em troca de "chocolate". O Talebã confirmou a negociação e diz que soltou ele e Taponier em troca da libertação de militantes do grupo. O governo do Afeganistão negou a informação. O governo da França também negou ter pago qualquer resgate. Mas uma fonte diplomática citada pelo jornal Le Monde disse que a libertação custou "centenas de milhares de euros". Segundo o Le Monde, a negociação foi intermediada por agentes do serviço secreto afegão e não por forças americanas, que se negaram a entrar na operação. Isolados Ghesquière contou à BBC que, logo após o sequestro, em dezembro de 2009, os dois jornalistas e o intérprete ficaram presos em um pequeno quarto. "No início, por duas ou três semanas, não tivemos nenhum rádio. Nós negociamos com o Talebã para pelo menos ter um rádio. Era a ligação entre nosso cativeiro e o mundo externo", disse Ghesquière. Ele conta que, depois, os três foram separados e que ficou isolado por oito meses em um cômodo de dois metros quadrados. Apesar do cativeiro, ele disse não ter sentido medo de morrer, porque "sabia" que o movimento iria querer negociar sua libertação. O jornalista diz ainda que, nas últimas semanas, eles haviam sido transferidos, e que membros do Talebã confirmavam estar negociando. A provável negociação da França com o Talebã veio à tona dias após o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates (que deixa o cargo nesta quinta-feira), ter confirmado que os americanos estão realizando negociações com a milícia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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