Jornalistas sem nome na cidade sitiada pelo tráfico


Por Cenário: Fausto Macedo

A insegurança e o medo fizeram surgir os jornalistas sem nome em Ciudad Juárez. É medida de cautela tomada por editores dos jornais dessa cidade de 1,5 milhão de habitantes, fronteira com o Texas. Os autores de reportagens sobre os cartéis que disputam a praça não assinam seus trabalhos, atribuídos "à redação".Sob cerco da ação sem limites do narcotráfico, os jornalistas fazem das coberturas em grupo uma rotina. É um pacto. Vigora há pelo menos dois anos, desde que "El Choco", repórter policial, foi executado à bala na porta de casa, ao lado da filha pequena.Repórteres e fotógrafos, até concorrentes, andam em grupo. É raro um jornalista cobrir isoladamente uma chacina, ainda que à luz do dia. Eles se comunicam freneticamente ao celular ou pelo rádio. Mais que uma mera troca de dados entre os profissionais de imprensa o contato é uma convocação geral para deslocamentos.O comboio dá a sensação de segurança, principalmente diante de truculências das forças de segurança - são comuns registros de hostilidades contra repórteres promovidas por militares e policiais. El Diario, que publicou o célebre "O que querem de nós?", grito de resistência, já põe em prática a decisão de não mergulhar no mundo do tráfico. O jornal divulga ocorrências, mas as ameaças de morte e de explosões que pairam sobre sua equipe já impediram publicação sobre a contabilidade das organizações.

A insegurança e o medo fizeram surgir os jornalistas sem nome em Ciudad Juárez. É medida de cautela tomada por editores dos jornais dessa cidade de 1,5 milhão de habitantes, fronteira com o Texas. Os autores de reportagens sobre os cartéis que disputam a praça não assinam seus trabalhos, atribuídos "à redação".Sob cerco da ação sem limites do narcotráfico, os jornalistas fazem das coberturas em grupo uma rotina. É um pacto. Vigora há pelo menos dois anos, desde que "El Choco", repórter policial, foi executado à bala na porta de casa, ao lado da filha pequena.Repórteres e fotógrafos, até concorrentes, andam em grupo. É raro um jornalista cobrir isoladamente uma chacina, ainda que à luz do dia. Eles se comunicam freneticamente ao celular ou pelo rádio. Mais que uma mera troca de dados entre os profissionais de imprensa o contato é uma convocação geral para deslocamentos.O comboio dá a sensação de segurança, principalmente diante de truculências das forças de segurança - são comuns registros de hostilidades contra repórteres promovidas por militares e policiais. El Diario, que publicou o célebre "O que querem de nós?", grito de resistência, já põe em prática a decisão de não mergulhar no mundo do tráfico. O jornal divulga ocorrências, mas as ameaças de morte e de explosões que pairam sobre sua equipe já impediram publicação sobre a contabilidade das organizações.

A insegurança e o medo fizeram surgir os jornalistas sem nome em Ciudad Juárez. É medida de cautela tomada por editores dos jornais dessa cidade de 1,5 milhão de habitantes, fronteira com o Texas. Os autores de reportagens sobre os cartéis que disputam a praça não assinam seus trabalhos, atribuídos "à redação".Sob cerco da ação sem limites do narcotráfico, os jornalistas fazem das coberturas em grupo uma rotina. É um pacto. Vigora há pelo menos dois anos, desde que "El Choco", repórter policial, foi executado à bala na porta de casa, ao lado da filha pequena.Repórteres e fotógrafos, até concorrentes, andam em grupo. É raro um jornalista cobrir isoladamente uma chacina, ainda que à luz do dia. Eles se comunicam freneticamente ao celular ou pelo rádio. Mais que uma mera troca de dados entre os profissionais de imprensa o contato é uma convocação geral para deslocamentos.O comboio dá a sensação de segurança, principalmente diante de truculências das forças de segurança - são comuns registros de hostilidades contra repórteres promovidas por militares e policiais. El Diario, que publicou o célebre "O que querem de nós?", grito de resistência, já põe em prática a decisão de não mergulhar no mundo do tráfico. O jornal divulga ocorrências, mas as ameaças de morte e de explosões que pairam sobre sua equipe já impediram publicação sobre a contabilidade das organizações.

A insegurança e o medo fizeram surgir os jornalistas sem nome em Ciudad Juárez. É medida de cautela tomada por editores dos jornais dessa cidade de 1,5 milhão de habitantes, fronteira com o Texas. Os autores de reportagens sobre os cartéis que disputam a praça não assinam seus trabalhos, atribuídos "à redação".Sob cerco da ação sem limites do narcotráfico, os jornalistas fazem das coberturas em grupo uma rotina. É um pacto. Vigora há pelo menos dois anos, desde que "El Choco", repórter policial, foi executado à bala na porta de casa, ao lado da filha pequena.Repórteres e fotógrafos, até concorrentes, andam em grupo. É raro um jornalista cobrir isoladamente uma chacina, ainda que à luz do dia. Eles se comunicam freneticamente ao celular ou pelo rádio. Mais que uma mera troca de dados entre os profissionais de imprensa o contato é uma convocação geral para deslocamentos.O comboio dá a sensação de segurança, principalmente diante de truculências das forças de segurança - são comuns registros de hostilidades contra repórteres promovidas por militares e policiais. El Diario, que publicou o célebre "O que querem de nós?", grito de resistência, já põe em prática a decisão de não mergulhar no mundo do tráfico. O jornal divulga ocorrências, mas as ameaças de morte e de explosões que pairam sobre sua equipe já impediram publicação sobre a contabilidade das organizações.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.