Justiça da Venezuela intima Capriles a proibir protestos ou enfrentar prisão


Sentença do TSJ emitida após ação coletiva diz que líder opositor deve liberar ruas em seu Estado, sob pena de ser condenado a até 1 ano e 3 meses de prisão

Por Redação

CARACAS - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) emitiu nesta quinta-feira, 1, um decreto no qual intima o governador de Miranda, Henrique Capriles, a desobstruir via públicas ocupadas por manifestantes antichavistas. Caso não obedeça, o líder opositor, duas vezes candidato à presidência, será preso. 

O TSJ, cujos membros foram nomeados pelo chavismo, acatou uma ação coletiva impetrada por "um grupo de cidadãos". Na noite de quarta-feira, no entanto, o deputado Diosdado Cabello, um dos homens fortes do governo chavista, antecipou que o recurso seria analisado pela Corte. 

Em discurso para os milhares de venezuelanos que foram às ruas contra Maduro, Capriles afirmou que a oposição não participará de diálogo com Maduro Foto: AP Photo/Alejandro Cegarra
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A sentença diz que Capriles tem de realizar todas as ações necessárias, com todos os recursos disponíveis, para evitar que se coloquem obstáculos em vias públicas. "O governador tem de proteger os moradores de Miranda e impedir reuniões em vias públicas que cortem o fluxo do trânsito", ditou o TSJ. "Em caso de desobediência, o governador pode estar submetido a pena de 6 a 15 meses de prisão."

"Um grupo de cidadãos acaba de entrar com um recurso no TSJ para que esse irresponsável (Capriles) garanta a ordem em seu Estado", disse Cabello em seu programa semanal na TV estatal. "Não nos importa o que diga o mundo."

Capriles teve há semanas seu passaporte cassado pelo governo venezuelano e foi impedido de viajar para Nova York, onde se reuniria com o Alto-Comissariado da ONU para Direitos Humanos. Diversos líderes da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática estão presos, como Antonio Ledezma e Leopoldo López. Capriles, no entanto, é um dos mais importantes e conta com considerável apoio popular. / EFE e AFP

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Quatro meses de protestos na Venezuela em 15 imagens

1 | 15

Protetos na Venezuela

Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
2 | 15

Instalação da Constituinte

Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
3 | 15

Confronto entre poderes

Foto: AFP PHOTO / FEDERICO PARRA
4 | 15

Desastre econômico

Foto: REUTERS/Marco Bello
5 | 15

Direitos humanos

Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
6 | 15

Gritos e chamas

Foto: AFP PHOTO / Juan BARRETO
7 | 15

A conquista do oeste

Foto: AFP PHOTO / Juan BARRETO
8 | 15

Firme diante de um tanque

Foto: AFP PHOTO / Juan BARRETO
9 | 15

Nu com uma Bíblia

Foto: AFP PHOTO / Juan BARRETO
10 | 15

Debaixo das rodas de um blindado

Foto: AFP PHOTO / Federico PARRA
11 | 15

A Mulher Maravilha

Foto: AFP PHOTO / Federico PARRA
12 | 15

Campo de batalha

Foto: AFP PHOTO / Federico PARRA
13 | 15

Idosos nas ruas

Foto: AFP PHOTO / Federico PARRA
14 | 15

Os escudeiros

Foto: AFP PHOTO / Federico PARRA
15 | 15

Música no caos

CARACAS - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) emitiu nesta quinta-feira, 1, um decreto no qual intima o governador de Miranda, Henrique Capriles, a desobstruir via públicas ocupadas por manifestantes antichavistas. Caso não obedeça, o líder opositor, duas vezes candidato à presidência, será preso. 

O TSJ, cujos membros foram nomeados pelo chavismo, acatou uma ação coletiva impetrada por "um grupo de cidadãos". Na noite de quarta-feira, no entanto, o deputado Diosdado Cabello, um dos homens fortes do governo chavista, antecipou que o recurso seria analisado pela Corte. 

Em discurso para os milhares de venezuelanos que foram às ruas contra Maduro, Capriles afirmou que a oposição não participará de diálogo com Maduro Foto: AP Photo/Alejandro Cegarra

A sentença diz que Capriles tem de realizar todas as ações necessárias, com todos os recursos disponíveis, para evitar que se coloquem obstáculos em vias públicas. "O governador tem de proteger os moradores de Miranda e impedir reuniões em vias públicas que cortem o fluxo do trânsito", ditou o TSJ. "Em caso de desobediência, o governador pode estar submetido a pena de 6 a 15 meses de prisão."

"Um grupo de cidadãos acaba de entrar com um recurso no TSJ para que esse irresponsável (Capriles) garanta a ordem em seu Estado", disse Cabello em seu programa semanal na TV estatal. "Não nos importa o que diga o mundo."

Capriles teve há semanas seu passaporte cassado pelo governo venezuelano e foi impedido de viajar para Nova York, onde se reuniria com o Alto-Comissariado da ONU para Direitos Humanos. Diversos líderes da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática estão presos, como Antonio Ledezma e Leopoldo López. Capriles, no entanto, é um dos mais importantes e conta com considerável apoio popular. / EFE e AFP

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Protetos na Venezuela

Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Confronto entre poderes

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Desastre econômico

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Direitos humanos

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Gritos e chamas

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A conquista do oeste

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Firme diante de um tanque

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Nu com uma Bíblia

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Debaixo das rodas de um blindado

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A Mulher Maravilha

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Campo de batalha

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Idosos nas ruas

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Os escudeiros

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Música no caos

CARACAS - O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) emitiu nesta quinta-feira, 1, um decreto no qual intima o governador de Miranda, Henrique Capriles, a desobstruir via públicas ocupadas por manifestantes antichavistas. Caso não obedeça, o líder opositor, duas vezes candidato à presidência, será preso. 

O TSJ, cujos membros foram nomeados pelo chavismo, acatou uma ação coletiva impetrada por "um grupo de cidadãos". Na noite de quarta-feira, no entanto, o deputado Diosdado Cabello, um dos homens fortes do governo chavista, antecipou que o recurso seria analisado pela Corte. 

Em discurso para os milhares de venezuelanos que foram às ruas contra Maduro, Capriles afirmou que a oposição não participará de diálogo com Maduro Foto: AP Photo/Alejandro Cegarra

A sentença diz que Capriles tem de realizar todas as ações necessárias, com todos os recursos disponíveis, para evitar que se coloquem obstáculos em vias públicas. "O governador tem de proteger os moradores de Miranda e impedir reuniões em vias públicas que cortem o fluxo do trânsito", ditou o TSJ. "Em caso de desobediência, o governador pode estar submetido a pena de 6 a 15 meses de prisão."

"Um grupo de cidadãos acaba de entrar com um recurso no TSJ para que esse irresponsável (Capriles) garanta a ordem em seu Estado", disse Cabello em seu programa semanal na TV estatal. "Não nos importa o que diga o mundo."

Capriles teve há semanas seu passaporte cassado pelo governo venezuelano e foi impedido de viajar para Nova York, onde se reuniria com o Alto-Comissariado da ONU para Direitos Humanos. Diversos líderes da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática estão presos, como Antonio Ledezma e Leopoldo López. Capriles, no entanto, é um dos mais importantes e conta com considerável apoio popular. / EFE e AFP

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O TSJ, cujos membros foram nomeados pelo chavismo, acatou uma ação coletiva impetrada por "um grupo de cidadãos". Na noite de quarta-feira, no entanto, o deputado Diosdado Cabello, um dos homens fortes do governo chavista, antecipou que o recurso seria analisado pela Corte. 

Em discurso para os milhares de venezuelanos que foram às ruas contra Maduro, Capriles afirmou que a oposição não participará de diálogo com Maduro Foto: AP Photo/Alejandro Cegarra

A sentença diz que Capriles tem de realizar todas as ações necessárias, com todos os recursos disponíveis, para evitar que se coloquem obstáculos em vias públicas. "O governador tem de proteger os moradores de Miranda e impedir reuniões em vias públicas que cortem o fluxo do trânsito", ditou o TSJ. "Em caso de desobediência, o governador pode estar submetido a pena de 6 a 15 meses de prisão."

"Um grupo de cidadãos acaba de entrar com um recurso no TSJ para que esse irresponsável (Capriles) garanta a ordem em seu Estado", disse Cabello em seu programa semanal na TV estatal. "Não nos importa o que diga o mundo."

Capriles teve há semanas seu passaporte cassado pelo governo venezuelano e foi impedido de viajar para Nova York, onde se reuniria com o Alto-Comissariado da ONU para Direitos Humanos. Diversos líderes da coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática estão presos, como Antonio Ledezma e Leopoldo López. Capriles, no entanto, é um dos mais importantes e conta com considerável apoio popular. / EFE e AFP

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Nu com uma Bíblia

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Campo de batalha

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