Keiko Fujimori nega ter recebido dinheiro da Odebrecht


Empresário brasileiro prestou depoimento a procuradores peruanos na presença do advogado da ex-candidata presidencial

Por Redação

LIMA - A líder da oposição no Peru Keiko Fujimori afirmou nesta sexta-feira que jamais recebeu dinheiro do empresário brasileiro Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava Jato por subornar políticos e autoridades no Brasil e em outros países da América Latina.

Em 2016, Keiko concorreu à presidência no Peru pelo Fuerza Popular Foto: EFE/MARTIN ALIPAZ

Segundo o jornal El Comercio, Marcelo Odebrecht admitiu em depoimento ter contribuído para a campanha presidencial de Keiko Fujimori em 2011, e de outros candidatos favoritos.

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+ Por propina da Odebrecht, ex-candidata a presidente do Peru é investigada por crime organizado

Na quinta-feira, procuradores peruanos interrogaram Marcelo Odebrecht em Curitiba, onde o empresário permanece detido, na presença do advogado de Keiko.

"Falei com minha defesa e confirmei que isso é falso. Ficou claro que não conheço o senhorOdebrecht e ele não financiou nossas campanhas, que jamais se reuniu comigo", declarou Keiko em vídeo publicado nas redes sociais.

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O advogado Edward García, que presenciou o interrogatório em Curitiba, disse nesta sexta-feira à rádioRPP que "no depoimento de Marcelo Odebrecht não há o que revela o jornal El Comercio". "Não falou em contribuição para a campanha, mas não posso revelar o que ele disse porque é sigiloso."

García informou que pedirá ao Ministério Público do Brasil que suspenda o sigilo para que todos possam "saber o que Odebrecht declarou na audiência".

A Lava Jato encontrou no celular de Marcelo Odebrecht frases como "aumentar Keiko para 500 e fazer visita", em suposta referência a ex-candidata presidencial no Peru em 2011 e 2016.

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Keiko disse à comissão do Congresso peruano que investiga o caso que o texto se refere a "planos para uma aproximação que jamais se concretizou".

Segundo El Comercio, que cita fontes anônimas, Marcelo Odebrecht se referia à entrega de US$ 500 mil e a palavra "aumentar" indica que a quantia foi entregue.

O Ministério Público do Peru investiga Keiko Fujimori e vários membros do seu partido - Força Popular - por envolvimento no caso Odebrecht.

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O grupo brasileiro admite ter pago US$ 29 milhões em subornos no Peru entre 2005 e 2014, durante os governos dos presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.

Toledo é acusado de ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht, enquanto Humala e sua mulher cumprem prisão preventiva de 18 meses por recebimento de contribuição ilegal de campanha em 2011, totalizando US$ 3 milhões, também da empreiteira.

No primeiro interrogatório de procuradores peruanos a Marcelo Odebrecht, em maio, o executivo admitiu ter entregue dinheiro a Humala, atendendo a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT), dos ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.  / AFP

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Líderes latinos citados em casos de corrupção envolvendo a Odebrecht

1 | 10

Colômbia

Foto: REUTERS/Jose Miguel Gomez
2 | 10

Equador

Foto: REUTERS/Daniel Tapia
3 | 10

Panamá

Foto: REUTERS/Carlos Jasso
4 | 10

Peru

Foto: AFP PHOTO/CRIS BOURONCLE
5 | 10

Peru

Foto: ERNESTO RODRIGUES/AE
6 | 10

Peru

Foto: REUTERS/Mariana Bazo
7 | 10

Peru

Foto: REUTERS/Enrique Castro-Mendivil
8 | 10

Peru

Foto: Jorge Silva/Pool photo via AP
9 | 10

Venezuela

Foto: EFE/Cristian Hernández
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Venezuela

Foto: EFE/Felipe Trueba

LIMA - A líder da oposição no Peru Keiko Fujimori afirmou nesta sexta-feira que jamais recebeu dinheiro do empresário brasileiro Marcelo Odebrecht, preso na Operação Lava Jato por subornar políticos e autoridades no Brasil e em outros países da América Latina.

Em 2016, Keiko concorreu à presidência no Peru pelo Fuerza Popular Foto: EFE/MARTIN ALIPAZ

Segundo o jornal El Comercio, Marcelo Odebrecht admitiu em depoimento ter contribuído para a campanha presidencial de Keiko Fujimori em 2011, e de outros candidatos favoritos.

+ Por propina da Odebrecht, ex-candidata a presidente do Peru é investigada por crime organizado

Na quinta-feira, procuradores peruanos interrogaram Marcelo Odebrecht em Curitiba, onde o empresário permanece detido, na presença do advogado de Keiko.

"Falei com minha defesa e confirmei que isso é falso. Ficou claro que não conheço o senhorOdebrecht e ele não financiou nossas campanhas, que jamais se reuniu comigo", declarou Keiko em vídeo publicado nas redes sociais.

O advogado Edward García, que presenciou o interrogatório em Curitiba, disse nesta sexta-feira à rádioRPP que "no depoimento de Marcelo Odebrecht não há o que revela o jornal El Comercio". "Não falou em contribuição para a campanha, mas não posso revelar o que ele disse porque é sigiloso."

García informou que pedirá ao Ministério Público do Brasil que suspenda o sigilo para que todos possam "saber o que Odebrecht declarou na audiência".

A Lava Jato encontrou no celular de Marcelo Odebrecht frases como "aumentar Keiko para 500 e fazer visita", em suposta referência a ex-candidata presidencial no Peru em 2011 e 2016.

Keiko disse à comissão do Congresso peruano que investiga o caso que o texto se refere a "planos para uma aproximação que jamais se concretizou".

Segundo El Comercio, que cita fontes anônimas, Marcelo Odebrecht se referia à entrega de US$ 500 mil e a palavra "aumentar" indica que a quantia foi entregue.

O Ministério Público do Peru investiga Keiko Fujimori e vários membros do seu partido - Força Popular - por envolvimento no caso Odebrecht.

O grupo brasileiro admite ter pago US$ 29 milhões em subornos no Peru entre 2005 e 2014, durante os governos dos presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.

Toledo é acusado de ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht, enquanto Humala e sua mulher cumprem prisão preventiva de 18 meses por recebimento de contribuição ilegal de campanha em 2011, totalizando US$ 3 milhões, também da empreiteira.

No primeiro interrogatório de procuradores peruanos a Marcelo Odebrecht, em maio, o executivo admitiu ter entregue dinheiro a Humala, atendendo a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT), dos ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.  / AFP

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Em 2016, Keiko concorreu à presidência no Peru pelo Fuerza Popular Foto: EFE/MARTIN ALIPAZ

Segundo o jornal El Comercio, Marcelo Odebrecht admitiu em depoimento ter contribuído para a campanha presidencial de Keiko Fujimori em 2011, e de outros candidatos favoritos.

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Na quinta-feira, procuradores peruanos interrogaram Marcelo Odebrecht em Curitiba, onde o empresário permanece detido, na presença do advogado de Keiko.

"Falei com minha defesa e confirmei que isso é falso. Ficou claro que não conheço o senhorOdebrecht e ele não financiou nossas campanhas, que jamais se reuniu comigo", declarou Keiko em vídeo publicado nas redes sociais.

O advogado Edward García, que presenciou o interrogatório em Curitiba, disse nesta sexta-feira à rádioRPP que "no depoimento de Marcelo Odebrecht não há o que revela o jornal El Comercio". "Não falou em contribuição para a campanha, mas não posso revelar o que ele disse porque é sigiloso."

García informou que pedirá ao Ministério Público do Brasil que suspenda o sigilo para que todos possam "saber o que Odebrecht declarou na audiência".

A Lava Jato encontrou no celular de Marcelo Odebrecht frases como "aumentar Keiko para 500 e fazer visita", em suposta referência a ex-candidata presidencial no Peru em 2011 e 2016.

Keiko disse à comissão do Congresso peruano que investiga o caso que o texto se refere a "planos para uma aproximação que jamais se concretizou".

Segundo El Comercio, que cita fontes anônimas, Marcelo Odebrecht se referia à entrega de US$ 500 mil e a palavra "aumentar" indica que a quantia foi entregue.

O Ministério Público do Peru investiga Keiko Fujimori e vários membros do seu partido - Força Popular - por envolvimento no caso Odebrecht.

O grupo brasileiro admite ter pago US$ 29 milhões em subornos no Peru entre 2005 e 2014, durante os governos dos presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.

Toledo é acusado de ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht, enquanto Humala e sua mulher cumprem prisão preventiva de 18 meses por recebimento de contribuição ilegal de campanha em 2011, totalizando US$ 3 milhões, também da empreiteira.

No primeiro interrogatório de procuradores peruanos a Marcelo Odebrecht, em maio, o executivo admitiu ter entregue dinheiro a Humala, atendendo a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT), dos ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.  / AFP

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Em 2016, Keiko concorreu à presidência no Peru pelo Fuerza Popular Foto: EFE/MARTIN ALIPAZ

Segundo o jornal El Comercio, Marcelo Odebrecht admitiu em depoimento ter contribuído para a campanha presidencial de Keiko Fujimori em 2011, e de outros candidatos favoritos.

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Na quinta-feira, procuradores peruanos interrogaram Marcelo Odebrecht em Curitiba, onde o empresário permanece detido, na presença do advogado de Keiko.

"Falei com minha defesa e confirmei que isso é falso. Ficou claro que não conheço o senhorOdebrecht e ele não financiou nossas campanhas, que jamais se reuniu comigo", declarou Keiko em vídeo publicado nas redes sociais.

O advogado Edward García, que presenciou o interrogatório em Curitiba, disse nesta sexta-feira à rádioRPP que "no depoimento de Marcelo Odebrecht não há o que revela o jornal El Comercio". "Não falou em contribuição para a campanha, mas não posso revelar o que ele disse porque é sigiloso."

García informou que pedirá ao Ministério Público do Brasil que suspenda o sigilo para que todos possam "saber o que Odebrecht declarou na audiência".

A Lava Jato encontrou no celular de Marcelo Odebrecht frases como "aumentar Keiko para 500 e fazer visita", em suposta referência a ex-candidata presidencial no Peru em 2011 e 2016.

Keiko disse à comissão do Congresso peruano que investiga o caso que o texto se refere a "planos para uma aproximação que jamais se concretizou".

Segundo El Comercio, que cita fontes anônimas, Marcelo Odebrecht se referia à entrega de US$ 500 mil e a palavra "aumentar" indica que a quantia foi entregue.

O Ministério Público do Peru investiga Keiko Fujimori e vários membros do seu partido - Força Popular - por envolvimento no caso Odebrecht.

O grupo brasileiro admite ter pago US$ 29 milhões em subornos no Peru entre 2005 e 2014, durante os governos dos presidentes Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala.

Toledo é acusado de ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht, enquanto Humala e sua mulher cumprem prisão preventiva de 18 meses por recebimento de contribuição ilegal de campanha em 2011, totalizando US$ 3 milhões, também da empreiteira.

No primeiro interrogatório de procuradores peruanos a Marcelo Odebrecht, em maio, o executivo admitiu ter entregue dinheiro a Humala, atendendo a pedido do Partido dos Trabalhadores (PT), dos ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.  / AFP

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