MOSCOU - Não há provas significativas de que o governo russo tentou influenciar as eleições presidenciais americanas, afirmou nesta segunda-feira, 19, o Kremlin, depois que 13 russos foram acusados nos EUA de tentativa de favorecimento da campanha de Donald Trump.
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"Seguimos sem ver provas significativas de que alguém teria se envolvido nas eleições americanas", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, insistindo que "não há nenhum indício de que o governo russo estaria envolvido".
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Na sexta-feira 16, a Justiça dos EUA acusou formalmente 13 cidadãos russos, entre eles uma pessoa próxima ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, e três empresas de terem favorecido em 2016 a candidatura de Trump.
Contudo, o documento de acusação não menciona conivência entre a equipe de campanha do republicano e o governo russo, e se refere unicamente a “cidadãos russos”.
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Não há “nenhum indício de que o governo russo estaria envolvido”, afirmou Peskov. “Por isso insistimos em considerar que essas evidências são infundadas, não as consideramos completas ou legítimas e não podemos concordar com elas.”
Peskov ainda ressaltou que a “Rússia não se envolveu e não costuma se envolver em assuntos de outros países. E não o faz atualmente”.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, já havia qualificado no sábado em Munique, na Alemanha, as acusações americanas de “falatório”. / AFP
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O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos publicou nesta terça-feira uma lista de funcionários e empresários russos considerados próximos ao presidente Vladimir Putin e que podem ser objetos de sanções. Putin qualificou a medida de "ato hostil".