Latinos protestam contra propostas anti-imigrantes dos republicanos


Comunidade latina protestou na Universidade do Colorado contra a ‘retórica separatista e preconceituosa’ dos pré-candidatos do Partido Republicano à presidência dos EUA

DENVER - Líderes e membros da comunidade latina protestaram na quarta-feira na Universidade do Colorado contra a retórica anti-imigrante e a exclusão sofrida pelos hispânicos por parte dos pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, que realizaram ontem seu terceiro debate.

O protesto, liderado pela veterana dirigente Dolores Huerta e pelo vice-governador do Colorado, Joe García, havia sido convocado e organizado pelo ex-prefeito de Denver, Federico Peña, para que dirigentes locais e nacionais, residentes latinos do Colorado e de outros estados e seus aliados enviassem uma mensagem aos republicanos.

Manifestante segura bandeira dos EUA durante protesto na Universidade de Denver contra as propostas anti-imigrantes dos pré-candidatos republicanos Foto: AP Photo/David Zalubowski
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"Urgimos que deixem de usar uma retórica separatista e preconceituosa contra os imigrantes e que, ao invés disso, falem aos americanos sobre o que pensam fazer para resolver os temas complexos que as famílias enfrentam aqui no Colorado e em todo o país", comentou a ativista Cristina Aguilar.

"Se querem ganhar os corações, as mentes e os votos das latinas e de nossas famílias, têm que demonstrar um compromisso real em favor das mulheres e das famílias", acrescentou a ativista, diretora-executiva da Colorado Organization for Latina Opportunity and Reproductive Rights (Color).

Cristina foi uma entre os vários líderes políticos que, junto a milhares de manifestantes, lotaram grande parte do estádio de futebol americano da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, como parte do protesto "Minha Voz, Meu País", nome escolhido em contraposição ao título do debate: "Seu Dinheiro, Seu Voto".

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Entre os manifestantes estavam desde pastores evangélicos, membros da comunidade LGBT, jovens "millennials" (nascidos entre 1980 e meados de 1990) até idosos.

Apesar de o debate ter acontecido em uma universidade que conta com cerca de 30 mil alunos, dos quais 10% são hispânicos, os organizadores reservaram apenas 99 lugares para os estudantes na sala do encontro, o Coors Events Center, e outros 41 para professores, administradores e voluntários. O local tem capacidade para mais de 11 mil pessoas.

Na manhã de ontem, estudantes boicotaram um café da manhã organizado para eles em nome dos candidatos republicanos. Um grupo, filiado ao partido, ainda convocou um "debate paralelo" como protesto por não terem sido convidados para o evento principal.

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Quando homens e mulheres se enfrentam em debates políticos, como Donald J. Trump e Carly Fiorina irão fazer nesta quarta-feira, o tom de alguns comentários é condescendente e sexista.

Dolores Huerta criticou abertamente as expressões anti-imigrantes de Donald Trump, enfatizando que a posição do magnata "sobre imigração é a postura do Partido Republicano e de todos os outros candidatos".

Algumas expressões usadas por Trump e por Jeb Bush, como "bebês âncora", que se refere aos filhos de mulheres grávidas que estão no país em situação irregular e dão à luz, transformando seus filhos de maneira automática em cidadãos americanos, "ofendem milhões de pessoas, não somente os latinos, mas todos aqueles cujos pais emigraram" para o país, garantiu Dolores.

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Para ela, as propostas dos candidatos republicanos são "simplesmente inaceitáveis", porque "estão fora de linha com as prioridades da comunidade latina".

Mas a rejeição aos candidatos não vem somente de latinos progressistas ou filiados ao Partido Democrata, mas também de latinos republicanos e conservadores. Cerca de 25 dirigentes latinos conservadores reunidos em Boulder advertiram que vão boicotar Trump se ele ganhar a indicação dos republicanos.

Ontem, 20 pastores e dirigentes evangélicos, habitualmente próximos da plataforma política dos republicanos, se somaram a um pedido feito por grupos evangélicos do Colorado aos candidatos conservadores para que deixem de usar frases desrespeitosas em relação aos imigrantes. /EFE

DENVER - Líderes e membros da comunidade latina protestaram na quarta-feira na Universidade do Colorado contra a retórica anti-imigrante e a exclusão sofrida pelos hispânicos por parte dos pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, que realizaram ontem seu terceiro debate.

O protesto, liderado pela veterana dirigente Dolores Huerta e pelo vice-governador do Colorado, Joe García, havia sido convocado e organizado pelo ex-prefeito de Denver, Federico Peña, para que dirigentes locais e nacionais, residentes latinos do Colorado e de outros estados e seus aliados enviassem uma mensagem aos republicanos.

Manifestante segura bandeira dos EUA durante protesto na Universidade de Denver contra as propostas anti-imigrantes dos pré-candidatos republicanos Foto: AP Photo/David Zalubowski

"Urgimos que deixem de usar uma retórica separatista e preconceituosa contra os imigrantes e que, ao invés disso, falem aos americanos sobre o que pensam fazer para resolver os temas complexos que as famílias enfrentam aqui no Colorado e em todo o país", comentou a ativista Cristina Aguilar.

"Se querem ganhar os corações, as mentes e os votos das latinas e de nossas famílias, têm que demonstrar um compromisso real em favor das mulheres e das famílias", acrescentou a ativista, diretora-executiva da Colorado Organization for Latina Opportunity and Reproductive Rights (Color).

Cristina foi uma entre os vários líderes políticos que, junto a milhares de manifestantes, lotaram grande parte do estádio de futebol americano da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, como parte do protesto "Minha Voz, Meu País", nome escolhido em contraposição ao título do debate: "Seu Dinheiro, Seu Voto".

Entre os manifestantes estavam desde pastores evangélicos, membros da comunidade LGBT, jovens "millennials" (nascidos entre 1980 e meados de 1990) até idosos.

Apesar de o debate ter acontecido em uma universidade que conta com cerca de 30 mil alunos, dos quais 10% são hispânicos, os organizadores reservaram apenas 99 lugares para os estudantes na sala do encontro, o Coors Events Center, e outros 41 para professores, administradores e voluntários. O local tem capacidade para mais de 11 mil pessoas.

Na manhã de ontem, estudantes boicotaram um café da manhã organizado para eles em nome dos candidatos republicanos. Um grupo, filiado ao partido, ainda convocou um "debate paralelo" como protesto por não terem sido convidados para o evento principal.

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Quando homens e mulheres se enfrentam em debates políticos, como Donald J. Trump e Carly Fiorina irão fazer nesta quarta-feira, o tom de alguns comentários é condescendente e sexista.

Dolores Huerta criticou abertamente as expressões anti-imigrantes de Donald Trump, enfatizando que a posição do magnata "sobre imigração é a postura do Partido Republicano e de todos os outros candidatos".

Algumas expressões usadas por Trump e por Jeb Bush, como "bebês âncora", que se refere aos filhos de mulheres grávidas que estão no país em situação irregular e dão à luz, transformando seus filhos de maneira automática em cidadãos americanos, "ofendem milhões de pessoas, não somente os latinos, mas todos aqueles cujos pais emigraram" para o país, garantiu Dolores.

Para ela, as propostas dos candidatos republicanos são "simplesmente inaceitáveis", porque "estão fora de linha com as prioridades da comunidade latina".

Mas a rejeição aos candidatos não vem somente de latinos progressistas ou filiados ao Partido Democrata, mas também de latinos republicanos e conservadores. Cerca de 25 dirigentes latinos conservadores reunidos em Boulder advertiram que vão boicotar Trump se ele ganhar a indicação dos republicanos.

Ontem, 20 pastores e dirigentes evangélicos, habitualmente próximos da plataforma política dos republicanos, se somaram a um pedido feito por grupos evangélicos do Colorado aos candidatos conservadores para que deixem de usar frases desrespeitosas em relação aos imigrantes. /EFE

DENVER - Líderes e membros da comunidade latina protestaram na quarta-feira na Universidade do Colorado contra a retórica anti-imigrante e a exclusão sofrida pelos hispânicos por parte dos pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, que realizaram ontem seu terceiro debate.

O protesto, liderado pela veterana dirigente Dolores Huerta e pelo vice-governador do Colorado, Joe García, havia sido convocado e organizado pelo ex-prefeito de Denver, Federico Peña, para que dirigentes locais e nacionais, residentes latinos do Colorado e de outros estados e seus aliados enviassem uma mensagem aos republicanos.

Manifestante segura bandeira dos EUA durante protesto na Universidade de Denver contra as propostas anti-imigrantes dos pré-candidatos republicanos Foto: AP Photo/David Zalubowski

"Urgimos que deixem de usar uma retórica separatista e preconceituosa contra os imigrantes e que, ao invés disso, falem aos americanos sobre o que pensam fazer para resolver os temas complexos que as famílias enfrentam aqui no Colorado e em todo o país", comentou a ativista Cristina Aguilar.

"Se querem ganhar os corações, as mentes e os votos das latinas e de nossas famílias, têm que demonstrar um compromisso real em favor das mulheres e das famílias", acrescentou a ativista, diretora-executiva da Colorado Organization for Latina Opportunity and Reproductive Rights (Color).

Cristina foi uma entre os vários líderes políticos que, junto a milhares de manifestantes, lotaram grande parte do estádio de futebol americano da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, como parte do protesto "Minha Voz, Meu País", nome escolhido em contraposição ao título do debate: "Seu Dinheiro, Seu Voto".

Entre os manifestantes estavam desde pastores evangélicos, membros da comunidade LGBT, jovens "millennials" (nascidos entre 1980 e meados de 1990) até idosos.

Apesar de o debate ter acontecido em uma universidade que conta com cerca de 30 mil alunos, dos quais 10% são hispânicos, os organizadores reservaram apenas 99 lugares para os estudantes na sala do encontro, o Coors Events Center, e outros 41 para professores, administradores e voluntários. O local tem capacidade para mais de 11 mil pessoas.

Na manhã de ontem, estudantes boicotaram um café da manhã organizado para eles em nome dos candidatos republicanos. Um grupo, filiado ao partido, ainda convocou um "debate paralelo" como protesto por não terem sido convidados para o evento principal.

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Quando homens e mulheres se enfrentam em debates políticos, como Donald J. Trump e Carly Fiorina irão fazer nesta quarta-feira, o tom de alguns comentários é condescendente e sexista.

Dolores Huerta criticou abertamente as expressões anti-imigrantes de Donald Trump, enfatizando que a posição do magnata "sobre imigração é a postura do Partido Republicano e de todos os outros candidatos".

Algumas expressões usadas por Trump e por Jeb Bush, como "bebês âncora", que se refere aos filhos de mulheres grávidas que estão no país em situação irregular e dão à luz, transformando seus filhos de maneira automática em cidadãos americanos, "ofendem milhões de pessoas, não somente os latinos, mas todos aqueles cujos pais emigraram" para o país, garantiu Dolores.

Para ela, as propostas dos candidatos republicanos são "simplesmente inaceitáveis", porque "estão fora de linha com as prioridades da comunidade latina".

Mas a rejeição aos candidatos não vem somente de latinos progressistas ou filiados ao Partido Democrata, mas também de latinos republicanos e conservadores. Cerca de 25 dirigentes latinos conservadores reunidos em Boulder advertiram que vão boicotar Trump se ele ganhar a indicação dos republicanos.

Ontem, 20 pastores e dirigentes evangélicos, habitualmente próximos da plataforma política dos republicanos, se somaram a um pedido feito por grupos evangélicos do Colorado aos candidatos conservadores para que deixem de usar frases desrespeitosas em relação aos imigrantes. /EFE

DENVER - Líderes e membros da comunidade latina protestaram na quarta-feira na Universidade do Colorado contra a retórica anti-imigrante e a exclusão sofrida pelos hispânicos por parte dos pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, que realizaram ontem seu terceiro debate.

O protesto, liderado pela veterana dirigente Dolores Huerta e pelo vice-governador do Colorado, Joe García, havia sido convocado e organizado pelo ex-prefeito de Denver, Federico Peña, para que dirigentes locais e nacionais, residentes latinos do Colorado e de outros estados e seus aliados enviassem uma mensagem aos republicanos.

Manifestante segura bandeira dos EUA durante protesto na Universidade de Denver contra as propostas anti-imigrantes dos pré-candidatos republicanos Foto: AP Photo/David Zalubowski

"Urgimos que deixem de usar uma retórica separatista e preconceituosa contra os imigrantes e que, ao invés disso, falem aos americanos sobre o que pensam fazer para resolver os temas complexos que as famílias enfrentam aqui no Colorado e em todo o país", comentou a ativista Cristina Aguilar.

"Se querem ganhar os corações, as mentes e os votos das latinas e de nossas famílias, têm que demonstrar um compromisso real em favor das mulheres e das famílias", acrescentou a ativista, diretora-executiva da Colorado Organization for Latina Opportunity and Reproductive Rights (Color).

Cristina foi uma entre os vários líderes políticos que, junto a milhares de manifestantes, lotaram grande parte do estádio de futebol americano da Universidade do Colorado, na cidade de Boulder, como parte do protesto "Minha Voz, Meu País", nome escolhido em contraposição ao título do debate: "Seu Dinheiro, Seu Voto".

Entre os manifestantes estavam desde pastores evangélicos, membros da comunidade LGBT, jovens "millennials" (nascidos entre 1980 e meados de 1990) até idosos.

Apesar de o debate ter acontecido em uma universidade que conta com cerca de 30 mil alunos, dos quais 10% são hispânicos, os organizadores reservaram apenas 99 lugares para os estudantes na sala do encontro, o Coors Events Center, e outros 41 para professores, administradores e voluntários. O local tem capacidade para mais de 11 mil pessoas.

Na manhã de ontem, estudantes boicotaram um café da manhã organizado para eles em nome dos candidatos republicanos. Um grupo, filiado ao partido, ainda convocou um "debate paralelo" como protesto por não terem sido convidados para o evento principal.

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Quando homens e mulheres se enfrentam em debates políticos, como Donald J. Trump e Carly Fiorina irão fazer nesta quarta-feira, o tom de alguns comentários é condescendente e sexista.

Dolores Huerta criticou abertamente as expressões anti-imigrantes de Donald Trump, enfatizando que a posição do magnata "sobre imigração é a postura do Partido Republicano e de todos os outros candidatos".

Algumas expressões usadas por Trump e por Jeb Bush, como "bebês âncora", que se refere aos filhos de mulheres grávidas que estão no país em situação irregular e dão à luz, transformando seus filhos de maneira automática em cidadãos americanos, "ofendem milhões de pessoas, não somente os latinos, mas todos aqueles cujos pais emigraram" para o país, garantiu Dolores.

Para ela, as propostas dos candidatos republicanos são "simplesmente inaceitáveis", porque "estão fora de linha com as prioridades da comunidade latina".

Mas a rejeição aos candidatos não vem somente de latinos progressistas ou filiados ao Partido Democrata, mas também de latinos republicanos e conservadores. Cerca de 25 dirigentes latinos conservadores reunidos em Boulder advertiram que vão boicotar Trump se ele ganhar a indicação dos republicanos.

Ontem, 20 pastores e dirigentes evangélicos, habitualmente próximos da plataforma política dos republicanos, se somaram a um pedido feito por grupos evangélicos do Colorado aos candidatos conservadores para que deixem de usar frases desrespeitosas em relação aos imigrantes. /EFE

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