Líder das Farc anuncia suspensão de compra de armas


Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", justificou a medida como uma forma de reduzir a intensidade do conflito armado na Colômbia

Por Redação

BOGOTÁ - O líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", anunciou nesta terça-feira, 10, que ordenou a todas as unidades da guerrilha a interromper a compra de armas para reduzir a intensidade do conflito armado na Colômbia.

"Em 30 de setembro de 2015 dei a ordem de suspender a compra de armas e munição a todas as estruturas", escreveu Timochenko em mensagem no Twitter dirigida ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

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Sua declaração, acompanhada da mensagem "desescalada já", é feita poucos dias antes das negociações de paz com o governo colombiano, que se desenvolvem em Havana, completarem três anos.

As partes alcançaram pré-acordos sobre três dos cinco pontos da agenda para assinar a paz, referentes a propriedade da terra, participação política e erradicação de cultivos ilícitos. Para colocar um fim no conflito armado, que já dura mais de meio século, ficam pendentes o ressarcimento das vítimas e o desarmamento e a desmobilização de guerrilheiros.

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Em 23 de setembro, Santos e Timochenko apertaram as mãos e anunciaram, em Cuba, um pré-acordo no quesito justiça transicional que será aplicada em um eventual pós-conflito, um dos pontos mais delicados das negociações.

As Farc na Colômbia

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As Farc na Colômbia

Foto: AFP PHOTO/Marcelo SALINAS
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Foto: AFP PHOTO/LUIS ACOSTA
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Foto: AFP PHOTO / ALATPRESS
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Foto: AFP PHOTO/TELESUR
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Foto: EFE/LEONARDO MUÑOZ
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As Farc na Colômbia

Foto: AFP PHOTO/Rodrigo Arangua

Na mesma ocasião, eles indicaram a intenção de assinar o acordo de paz antes de 23 de março. Após quase um mês, Santos pediu aos negociadores para aplicarem o cessar-fogo bilateral antes do fim de janeiro de 2016.

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As Farc, principal e mais antiga guerrilha do país, conta com cerca de 7 mil combatentes, segundo números oficiais. A Colômbia vive um conflito armado há mais de 50 anos e já deixou aproximadamente 220 mil mortos. /EFE e AFP

BOGOTÁ - O líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", anunciou nesta terça-feira, 10, que ordenou a todas as unidades da guerrilha a interromper a compra de armas para reduzir a intensidade do conflito armado na Colômbia.

"Em 30 de setembro de 2015 dei a ordem de suspender a compra de armas e munição a todas as estruturas", escreveu Timochenko em mensagem no Twitter dirigida ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Sua declaração, acompanhada da mensagem "desescalada já", é feita poucos dias antes das negociações de paz com o governo colombiano, que se desenvolvem em Havana, completarem três anos.

As partes alcançaram pré-acordos sobre três dos cinco pontos da agenda para assinar a paz, referentes a propriedade da terra, participação política e erradicação de cultivos ilícitos. Para colocar um fim no conflito armado, que já dura mais de meio século, ficam pendentes o ressarcimento das vítimas e o desarmamento e a desmobilização de guerrilheiros.

Em 23 de setembro, Santos e Timochenko apertaram as mãos e anunciaram, em Cuba, um pré-acordo no quesito justiça transicional que será aplicada em um eventual pós-conflito, um dos pontos mais delicados das negociações.

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Na mesma ocasião, eles indicaram a intenção de assinar o acordo de paz antes de 23 de março. Após quase um mês, Santos pediu aos negociadores para aplicarem o cessar-fogo bilateral antes do fim de janeiro de 2016.

As Farc, principal e mais antiga guerrilha do país, conta com cerca de 7 mil combatentes, segundo números oficiais. A Colômbia vive um conflito armado há mais de 50 anos e já deixou aproximadamente 220 mil mortos. /EFE e AFP

BOGOTÁ - O líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", anunciou nesta terça-feira, 10, que ordenou a todas as unidades da guerrilha a interromper a compra de armas para reduzir a intensidade do conflito armado na Colômbia.

"Em 30 de setembro de 2015 dei a ordem de suspender a compra de armas e munição a todas as estruturas", escreveu Timochenko em mensagem no Twitter dirigida ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Sua declaração, acompanhada da mensagem "desescalada já", é feita poucos dias antes das negociações de paz com o governo colombiano, que se desenvolvem em Havana, completarem três anos.

As partes alcançaram pré-acordos sobre três dos cinco pontos da agenda para assinar a paz, referentes a propriedade da terra, participação política e erradicação de cultivos ilícitos. Para colocar um fim no conflito armado, que já dura mais de meio século, ficam pendentes o ressarcimento das vítimas e o desarmamento e a desmobilização de guerrilheiros.

Em 23 de setembro, Santos e Timochenko apertaram as mãos e anunciaram, em Cuba, um pré-acordo no quesito justiça transicional que será aplicada em um eventual pós-conflito, um dos pontos mais delicados das negociações.

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Na mesma ocasião, eles indicaram a intenção de assinar o acordo de paz antes de 23 de março. Após quase um mês, Santos pediu aos negociadores para aplicarem o cessar-fogo bilateral antes do fim de janeiro de 2016.

As Farc, principal e mais antiga guerrilha do país, conta com cerca de 7 mil combatentes, segundo números oficiais. A Colômbia vive um conflito armado há mais de 50 anos e já deixou aproximadamente 220 mil mortos. /EFE e AFP

BOGOTÁ - O líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como "Timochenko", anunciou nesta terça-feira, 10, que ordenou a todas as unidades da guerrilha a interromper a compra de armas para reduzir a intensidade do conflito armado na Colômbia.

"Em 30 de setembro de 2015 dei a ordem de suspender a compra de armas e munição a todas as estruturas", escreveu Timochenko em mensagem no Twitter dirigida ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Sua declaração, acompanhada da mensagem "desescalada já", é feita poucos dias antes das negociações de paz com o governo colombiano, que se desenvolvem em Havana, completarem três anos.

As partes alcançaram pré-acordos sobre três dos cinco pontos da agenda para assinar a paz, referentes a propriedade da terra, participação política e erradicação de cultivos ilícitos. Para colocar um fim no conflito armado, que já dura mais de meio século, ficam pendentes o ressarcimento das vítimas e o desarmamento e a desmobilização de guerrilheiros.

Em 23 de setembro, Santos e Timochenko apertaram as mãos e anunciaram, em Cuba, um pré-acordo no quesito justiça transicional que será aplicada em um eventual pós-conflito, um dos pontos mais delicados das negociações.

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Na mesma ocasião, eles indicaram a intenção de assinar o acordo de paz antes de 23 de março. Após quase um mês, Santos pediu aos negociadores para aplicarem o cessar-fogo bilateral antes do fim de janeiro de 2016.

As Farc, principal e mais antiga guerrilha do país, conta com cerca de 7 mil combatentes, segundo números oficiais. A Colômbia vive um conflito armado há mais de 50 anos e já deixou aproximadamente 220 mil mortos. /EFE e AFP

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