Líder opositor Leopoldo López dá detalhes sobre a detenção do presidente do Parlamento da Venezuela


Agentes de polícia teriam demonstrado interesse quando Juan Guaidó falou sobre a proposta de Lei de Anistia, disse o fundador do partido Vontade Popular em mensagem de áudio

Por Redação

CARACAS - O líder opositor Leopoldo López, em prisão domiciliar desde 2017, deu detalhes por mensagem de áudio de celular nesta segunda-feira, 14, sobre a detenção temporária do presidente do Congresso da Venezuela, Juan Guaidó. López é um dos fundadores do Vontade Popular, partido de Guaidó, para quem o líder é um mentor.

O líder opositor Leopoldo López fala a simpatizantes antes de se entregar à polícia, no dia 18 de fevereiro de 2014 Foto: REUTERS/Jorge Silva

“Falei com Juan e ele comentou comigo o que ocorreu. Acredito ser preciso prestar muita atenção aos detalhes porque é relevante para tudo o que, estou certo, se está vivendo no mundo militar, policial e dos funcionários que apoiam a ditadura”, afirmou López no áudio.

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Segundo ele, os agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) tentaram colocar as algemas em Guaidó, que se negou a colocá-las por ser o presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, a “única autoridade legítima”, relembrou López. O Congresso venezuelano é o único órgão do país controlado pela oposição.

“Logo, (ele) começou a falar sobre anistia, de uma busca por reconciliação e me contou que (os supostos militares) prestaram muita, muita atenção”, comentou López, acrescentando que os agentes mudaram a postura e ficaram menos agressivos.

“Algo muito importante é que (os policiais) perguntaram se o que está ocorrendo no país é constitucional e ele explicou a eles qual o fundamento constitucional do ato, então os policiais tomaram a decisão de libertá-lo”, conta López, dizendo que a atitude parece mostrar “muita fragilidade na cadeia de comando (militar)”.

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Mais de 2 mil manifestantesse concentraram em Caracas para celebrar a saída de Leopoldo López da cadeia e lembrar os 100 dias de protestos no país Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

López afirma que a oposição venezuelana precisa esclarecer a proposta da Lei de Anistia que será apresentada na Assembleia Nacional. “Os companheiros precisam trabalhar nisso o mais rápido possível para apresentar o quanto antes na Assembleia”, disse.

Sobre Guaidó, López disse que está orgulhoso. Que o jovem deputado, alçado a presidente da Assembleia no último dia 5, está “com a mensagem onde tem de estar, com a convicção onde deve estar.”

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Os principais líderes opositores da Venezuela

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Foto: REUTERS/Marco Bello
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CARACAS - O líder opositor Leopoldo López, em prisão domiciliar desde 2017, deu detalhes por mensagem de áudio de celular nesta segunda-feira, 14, sobre a detenção temporária do presidente do Congresso da Venezuela, Juan Guaidó. López é um dos fundadores do Vontade Popular, partido de Guaidó, para quem o líder é um mentor.

O líder opositor Leopoldo López fala a simpatizantes antes de se entregar à polícia, no dia 18 de fevereiro de 2014 Foto: REUTERS/Jorge Silva

“Falei com Juan e ele comentou comigo o que ocorreu. Acredito ser preciso prestar muita atenção aos detalhes porque é relevante para tudo o que, estou certo, se está vivendo no mundo militar, policial e dos funcionários que apoiam a ditadura”, afirmou López no áudio.

Segundo ele, os agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) tentaram colocar as algemas em Guaidó, que se negou a colocá-las por ser o presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, a “única autoridade legítima”, relembrou López. O Congresso venezuelano é o único órgão do país controlado pela oposição.

“Logo, (ele) começou a falar sobre anistia, de uma busca por reconciliação e me contou que (os supostos militares) prestaram muita, muita atenção”, comentou López, acrescentando que os agentes mudaram a postura e ficaram menos agressivos.

“Algo muito importante é que (os policiais) perguntaram se o que está ocorrendo no país é constitucional e ele explicou a eles qual o fundamento constitucional do ato, então os policiais tomaram a decisão de libertá-lo”, conta López, dizendo que a atitude parece mostrar “muita fragilidade na cadeia de comando (militar)”.

Mais de 2 mil manifestantesse concentraram em Caracas para celebrar a saída de Leopoldo López da cadeia e lembrar os 100 dias de protestos no país Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

López afirma que a oposição venezuelana precisa esclarecer a proposta da Lei de Anistia que será apresentada na Assembleia Nacional. “Os companheiros precisam trabalhar nisso o mais rápido possível para apresentar o quanto antes na Assembleia”, disse.

Sobre Guaidó, López disse que está orgulhoso. Que o jovem deputado, alçado a presidente da Assembleia no último dia 5, está “com a mensagem onde tem de estar, com a convicção onde deve estar.”

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CARACAS - O líder opositor Leopoldo López, em prisão domiciliar desde 2017, deu detalhes por mensagem de áudio de celular nesta segunda-feira, 14, sobre a detenção temporária do presidente do Congresso da Venezuela, Juan Guaidó. López é um dos fundadores do Vontade Popular, partido de Guaidó, para quem o líder é um mentor.

O líder opositor Leopoldo López fala a simpatizantes antes de se entregar à polícia, no dia 18 de fevereiro de 2014 Foto: REUTERS/Jorge Silva

“Falei com Juan e ele comentou comigo o que ocorreu. Acredito ser preciso prestar muita atenção aos detalhes porque é relevante para tudo o que, estou certo, se está vivendo no mundo militar, policial e dos funcionários que apoiam a ditadura”, afirmou López no áudio.

Segundo ele, os agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) tentaram colocar as algemas em Guaidó, que se negou a colocá-las por ser o presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, a “única autoridade legítima”, relembrou López. O Congresso venezuelano é o único órgão do país controlado pela oposição.

“Logo, (ele) começou a falar sobre anistia, de uma busca por reconciliação e me contou que (os supostos militares) prestaram muita, muita atenção”, comentou López, acrescentando que os agentes mudaram a postura e ficaram menos agressivos.

“Algo muito importante é que (os policiais) perguntaram se o que está ocorrendo no país é constitucional e ele explicou a eles qual o fundamento constitucional do ato, então os policiais tomaram a decisão de libertá-lo”, conta López, dizendo que a atitude parece mostrar “muita fragilidade na cadeia de comando (militar)”.

Mais de 2 mil manifestantesse concentraram em Caracas para celebrar a saída de Leopoldo López da cadeia e lembrar os 100 dias de protestos no país Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

López afirma que a oposição venezuelana precisa esclarecer a proposta da Lei de Anistia que será apresentada na Assembleia Nacional. “Os companheiros precisam trabalhar nisso o mais rápido possível para apresentar o quanto antes na Assembleia”, disse.

Sobre Guaidó, López disse que está orgulhoso. Que o jovem deputado, alçado a presidente da Assembleia no último dia 5, está “com a mensagem onde tem de estar, com a convicção onde deve estar.”

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O líder opositor Leopoldo López fala a simpatizantes antes de se entregar à polícia, no dia 18 de fevereiro de 2014 Foto: REUTERS/Jorge Silva

“Falei com Juan e ele comentou comigo o que ocorreu. Acredito ser preciso prestar muita atenção aos detalhes porque é relevante para tudo o que, estou certo, se está vivendo no mundo militar, policial e dos funcionários que apoiam a ditadura”, afirmou López no áudio.

Segundo ele, os agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) tentaram colocar as algemas em Guaidó, que se negou a colocá-las por ser o presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela, a “única autoridade legítima”, relembrou López. O Congresso venezuelano é o único órgão do país controlado pela oposição.

“Logo, (ele) começou a falar sobre anistia, de uma busca por reconciliação e me contou que (os supostos militares) prestaram muita, muita atenção”, comentou López, acrescentando que os agentes mudaram a postura e ficaram menos agressivos.

“Algo muito importante é que (os policiais) perguntaram se o que está ocorrendo no país é constitucional e ele explicou a eles qual o fundamento constitucional do ato, então os policiais tomaram a decisão de libertá-lo”, conta López, dizendo que a atitude parece mostrar “muita fragilidade na cadeia de comando (militar)”.

Mais de 2 mil manifestantesse concentraram em Caracas para celebrar a saída de Leopoldo López da cadeia e lembrar os 100 dias de protestos no país Foto: AP Photo/Ariana Cubillos

López afirma que a oposição venezuelana precisa esclarecer a proposta da Lei de Anistia que será apresentada na Assembleia Nacional. “Os companheiros precisam trabalhar nisso o mais rápido possível para apresentar o quanto antes na Assembleia”, disse.

Sobre Guaidó, López disse que está orgulhoso. Que o jovem deputado, alçado a presidente da Assembleia no último dia 5, está “com a mensagem onde tem de estar, com a convicção onde deve estar.”

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