Líder opositor russo diz no Twitter que foi preso em Moscou


Alexei Navalni alegou que foi detido ao sair de sua casa com destino a um comício; ele organiza uma campanha política em todo o país, mesmo com os obstáculos impostos pelas autoridades

Por Redação

MOSCOU - O principal opositor ao governo russo, Alexei Navalni, em campanha para desafiar o líder Vladimir Putin na eleição presidencial de março de 2018, foi detido nesta sexta-feira, 29, pela polícia ao sair de sua residência em Moscou, quando pretendia comparecer a um comício.

+ Sem rival, Putin abre caminho para completar 24 anos no poder na Rússia

A menos de seis meses da votação - à qual o presidente russo ainda não anunciou oficialmente sua candidatura -, Navalni organiza uma campanha política em toda a Rússia, apesar dos obstáculos impostos pelas autoridades.

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Alexei Navalni, principal opositor do Kremlin, já foi alvo de várias agressões, incluindo um ataque com um líquido verde que exigiu um tratamento oftalmológico na Espanha Foto: AP Photo/Pavel Golovkin

"Fui detido na entrada da minha residência. Estou sendo levado a algum lugar para dar 'explicações'", escreveu ele em sua conta no Twitter.

A porta-voz do líder opositor, Kira Iarmych, afirmou na rede social que Alexei Navalni deveria embarcar em um trem para comparecer a um comício que havia sido autorizado pelas autoridades em Nijni Novgorod, a 400 quilômetros de Moscou.

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"O velho Putin não quer realmente que eu vá a Nijni Novgorod. Saio de minha casa, sou detido na entrada do imóvel", escreveu o opositor no Instagram, em uma mensagem publicada com um vídeo dos policiais que pedem que "os acompanhe para uma conversa".

Em um comunicado, a polícia de Moscou justificou a detenção do opositor em razão de "suas reiteradas convocações para atos públicos não autorizados". "Nunca fiz isso", se defendeu Navalni no Twitter.

Centenas de pessoas são presas em protestos na Rússia

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Centenas de pessoas são presas em protestos na Rússia

Foto: AP Photo/Dmitri Lovetsky
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Foto: EFE/EPA/ANATOLY MALTSEV
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Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV
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Ele cumpriu neste ano duas penas de detenção administrativa por ter organizado em março e junho manifestações anticorrupção que reuniram milhares de pessoas em toda a Rússia, apesar da proibição das autoridades.

O opositor organizou nas últimas semanas vários comícios de campanha em todo o país, dos quais milhares participaram, em meio à indiferença da imprensa nacional. Seus simpatizantes denunciavam tentativas das autoridades de prejudicar os eventos. Em julho, a sede da campanha de Navalni na capital russa foi ocupada e bloqueada pela polícia, que apreendeu objetos e panfletos.

Desde o anúncio de sua candidatura à presidência, ele afirma ter inaugurado mais de 60 escritórios de campanha em diversas regiões da Rússia. Seu futuro político, no entanto, é incerto, pois a Comissão Eleitoral o considerou inapto para disputar a eleição presidencial em razão de uma condenação por desvio de fundos.

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Relembre: Opositor russo Navalny condenado a 30 dias de prisão

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Alexei Navalny foi condenado a passar um mês na prisão. O motivo foram os protestos que ele convocou contra a corrupção.

Alexei Navalni, principal opositor do Kremlin, já foi alvo de várias agressões, incluindo um ataque com um líquido verde que exigiu um tratamento oftalmológico na Espanha, assim como de diversas acusações judiciais que, segundo os seguidores, têm como objetivo prejudicar suas ambições eleitorais.

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Putin se limita a apresentar Navalni como uma figura marginal e um oportunista que "utiliza as dificuldades existentes para sua própria comunicação política". / AFP

MOSCOU - O principal opositor ao governo russo, Alexei Navalni, em campanha para desafiar o líder Vladimir Putin na eleição presidencial de março de 2018, foi detido nesta sexta-feira, 29, pela polícia ao sair de sua residência em Moscou, quando pretendia comparecer a um comício.

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A menos de seis meses da votação - à qual o presidente russo ainda não anunciou oficialmente sua candidatura -, Navalni organiza uma campanha política em toda a Rússia, apesar dos obstáculos impostos pelas autoridades.

Alexei Navalni, principal opositor do Kremlin, já foi alvo de várias agressões, incluindo um ataque com um líquido verde que exigiu um tratamento oftalmológico na Espanha Foto: AP Photo/Pavel Golovkin

"Fui detido na entrada da minha residência. Estou sendo levado a algum lugar para dar 'explicações'", escreveu ele em sua conta no Twitter.

A porta-voz do líder opositor, Kira Iarmych, afirmou na rede social que Alexei Navalni deveria embarcar em um trem para comparecer a um comício que havia sido autorizado pelas autoridades em Nijni Novgorod, a 400 quilômetros de Moscou.

"O velho Putin não quer realmente que eu vá a Nijni Novgorod. Saio de minha casa, sou detido na entrada do imóvel", escreveu o opositor no Instagram, em uma mensagem publicada com um vídeo dos policiais que pedem que "os acompanhe para uma conversa".

Em um comunicado, a polícia de Moscou justificou a detenção do opositor em razão de "suas reiteradas convocações para atos públicos não autorizados". "Nunca fiz isso", se defendeu Navalni no Twitter.

Centenas de pessoas são presas em protestos na Rússia

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Foto: EFE/EPA/MAXIM SHIPENKOV

Ele cumpriu neste ano duas penas de detenção administrativa por ter organizado em março e junho manifestações anticorrupção que reuniram milhares de pessoas em toda a Rússia, apesar da proibição das autoridades.

O opositor organizou nas últimas semanas vários comícios de campanha em todo o país, dos quais milhares participaram, em meio à indiferença da imprensa nacional. Seus simpatizantes denunciavam tentativas das autoridades de prejudicar os eventos. Em julho, a sede da campanha de Navalni na capital russa foi ocupada e bloqueada pela polícia, que apreendeu objetos e panfletos.

Desde o anúncio de sua candidatura à presidência, ele afirma ter inaugurado mais de 60 escritórios de campanha em diversas regiões da Rússia. Seu futuro político, no entanto, é incerto, pois a Comissão Eleitoral o considerou inapto para disputar a eleição presidencial em razão de uma condenação por desvio de fundos.

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Putin se limita a apresentar Navalni como uma figura marginal e um oportunista que "utiliza as dificuldades existentes para sua própria comunicação política". / AFP

MOSCOU - O principal opositor ao governo russo, Alexei Navalni, em campanha para desafiar o líder Vladimir Putin na eleição presidencial de março de 2018, foi detido nesta sexta-feira, 29, pela polícia ao sair de sua residência em Moscou, quando pretendia comparecer a um comício.

+ Sem rival, Putin abre caminho para completar 24 anos no poder na Rússia

A menos de seis meses da votação - à qual o presidente russo ainda não anunciou oficialmente sua candidatura -, Navalni organiza uma campanha política em toda a Rússia, apesar dos obstáculos impostos pelas autoridades.

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"Fui detido na entrada da minha residência. Estou sendo levado a algum lugar para dar 'explicações'", escreveu ele em sua conta no Twitter.

A porta-voz do líder opositor, Kira Iarmych, afirmou na rede social que Alexei Navalni deveria embarcar em um trem para comparecer a um comício que havia sido autorizado pelas autoridades em Nijni Novgorod, a 400 quilômetros de Moscou.

"O velho Putin não quer realmente que eu vá a Nijni Novgorod. Saio de minha casa, sou detido na entrada do imóvel", escreveu o opositor no Instagram, em uma mensagem publicada com um vídeo dos policiais que pedem que "os acompanhe para uma conversa".

Em um comunicado, a polícia de Moscou justificou a detenção do opositor em razão de "suas reiteradas convocações para atos públicos não autorizados". "Nunca fiz isso", se defendeu Navalni no Twitter.

Centenas de pessoas são presas em protestos na Rússia

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Ele cumpriu neste ano duas penas de detenção administrativa por ter organizado em março e junho manifestações anticorrupção que reuniram milhares de pessoas em toda a Rússia, apesar da proibição das autoridades.

O opositor organizou nas últimas semanas vários comícios de campanha em todo o país, dos quais milhares participaram, em meio à indiferença da imprensa nacional. Seus simpatizantes denunciavam tentativas das autoridades de prejudicar os eventos. Em julho, a sede da campanha de Navalni na capital russa foi ocupada e bloqueada pela polícia, que apreendeu objetos e panfletos.

Desde o anúncio de sua candidatura à presidência, ele afirma ter inaugurado mais de 60 escritórios de campanha em diversas regiões da Rússia. Seu futuro político, no entanto, é incerto, pois a Comissão Eleitoral o considerou inapto para disputar a eleição presidencial em razão de uma condenação por desvio de fundos.

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Alexei Navalni, principal opositor do Kremlin, já foi alvo de várias agressões, incluindo um ataque com um líquido verde que exigiu um tratamento oftalmológico na Espanha, assim como de diversas acusações judiciais que, segundo os seguidores, têm como objetivo prejudicar suas ambições eleitorais.

Putin se limita a apresentar Navalni como uma figura marginal e um oportunista que "utiliza as dificuldades existentes para sua própria comunicação política". / AFP

MOSCOU - O principal opositor ao governo russo, Alexei Navalni, em campanha para desafiar o líder Vladimir Putin na eleição presidencial de março de 2018, foi detido nesta sexta-feira, 29, pela polícia ao sair de sua residência em Moscou, quando pretendia comparecer a um comício.

+ Sem rival, Putin abre caminho para completar 24 anos no poder na Rússia

A menos de seis meses da votação - à qual o presidente russo ainda não anunciou oficialmente sua candidatura -, Navalni organiza uma campanha política em toda a Rússia, apesar dos obstáculos impostos pelas autoridades.

Alexei Navalni, principal opositor do Kremlin, já foi alvo de várias agressões, incluindo um ataque com um líquido verde que exigiu um tratamento oftalmológico na Espanha Foto: AP Photo/Pavel Golovkin

"Fui detido na entrada da minha residência. Estou sendo levado a algum lugar para dar 'explicações'", escreveu ele em sua conta no Twitter.

A porta-voz do líder opositor, Kira Iarmych, afirmou na rede social que Alexei Navalni deveria embarcar em um trem para comparecer a um comício que havia sido autorizado pelas autoridades em Nijni Novgorod, a 400 quilômetros de Moscou.

"O velho Putin não quer realmente que eu vá a Nijni Novgorod. Saio de minha casa, sou detido na entrada do imóvel", escreveu o opositor no Instagram, em uma mensagem publicada com um vídeo dos policiais que pedem que "os acompanhe para uma conversa".

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Ele cumpriu neste ano duas penas de detenção administrativa por ter organizado em março e junho manifestações anticorrupção que reuniram milhares de pessoas em toda a Rússia, apesar da proibição das autoridades.

O opositor organizou nas últimas semanas vários comícios de campanha em todo o país, dos quais milhares participaram, em meio à indiferença da imprensa nacional. Seus simpatizantes denunciavam tentativas das autoridades de prejudicar os eventos. Em julho, a sede da campanha de Navalni na capital russa foi ocupada e bloqueada pela polícia, que apreendeu objetos e panfletos.

Desde o anúncio de sua candidatura à presidência, ele afirma ter inaugurado mais de 60 escritórios de campanha em diversas regiões da Rússia. Seu futuro político, no entanto, é incerto, pois a Comissão Eleitoral o considerou inapto para disputar a eleição presidencial em razão de uma condenação por desvio de fundos.

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Alexei Navalny foi condenado a passar um mês na prisão. O motivo foram os protestos que ele convocou contra a corrupção.

Alexei Navalni, principal opositor do Kremlin, já foi alvo de várias agressões, incluindo um ataque com um líquido verde que exigiu um tratamento oftalmológico na Espanha, assim como de diversas acusações judiciais que, segundo os seguidores, têm como objetivo prejudicar suas ambições eleitorais.

Putin se limita a apresentar Navalni como uma figura marginal e um oportunista que "utiliza as dificuldades existentes para sua própria comunicação política". / AFP

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