Lula se irrita com atitude do Equador


Correa se explica ao Planalto de manhã, mas depois retoma tom confrontador em discurso aos equatorianos

Por Leonencio Nossa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou ontem ao presidente do Equador, Rafael Correa, "profundo desagrado" com a atitude do colega equatoriano, de submeter a uma arbitragem internacional a decisão de dar um calote de U$ 597 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Correa ligou para Lula às 10 horas, na tentativa de se explicar, mas não encontrou boa vontade do brasileiro. Horas depois, em seu discurso semanal à nação, o presidente equatoriano relatou a conversa com Lula e voltou a usar tom confrontador: "Nós não claudicaremos em seguir defendendo os interesses do país". Em contraste com a reverência demonstrada na conversa telefônica da manhã - quando chegou a dizer a Lula que o presidente brasileiro é uma referência para sua geração e um líder continental -, Correa, no discurso da tarde, declarou que o Equador não permitirá "que lhe seja aplicado um golpe e que continuem livremente com esse ataque que nossa pátria tem sofrido por poderes estrangeiros e traidores nacionais". No telefonema da manhã, Lula havia dito a Correa que estava irritado com a forma como o Equador tinha anunciado o calote, sem avisar o Brasil. Correa respondeu que lamentava que as declarações dele à imprensa, em Quito, tenham provocado "ruído". Lula deixou claro que o telefonema não diminuía a crise e informou que chamara o embaixador do Brasil em Quito, Antonino Marques Porto e Santos, na sexta-feira, para explicar o que de fato está ocorrendo entre os países. Disse já ter conversado com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mas quer falar de novo. O financiamento para a construção da Hidrelétrica de San Francisco foi de U$ 243 milhões, mas, com dez adendos ao contrato, chegou a U$ 597 milhões. O Equador tem de pagar U$ 14 milhões em dezembro. Esta foi a primeira vez, desde a Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), que o governo brasileiro chamou de volta um de seus embaixadores em países latino-americanos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou ontem ao presidente do Equador, Rafael Correa, "profundo desagrado" com a atitude do colega equatoriano, de submeter a uma arbitragem internacional a decisão de dar um calote de U$ 597 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Correa ligou para Lula às 10 horas, na tentativa de se explicar, mas não encontrou boa vontade do brasileiro. Horas depois, em seu discurso semanal à nação, o presidente equatoriano relatou a conversa com Lula e voltou a usar tom confrontador: "Nós não claudicaremos em seguir defendendo os interesses do país". Em contraste com a reverência demonstrada na conversa telefônica da manhã - quando chegou a dizer a Lula que o presidente brasileiro é uma referência para sua geração e um líder continental -, Correa, no discurso da tarde, declarou que o Equador não permitirá "que lhe seja aplicado um golpe e que continuem livremente com esse ataque que nossa pátria tem sofrido por poderes estrangeiros e traidores nacionais". No telefonema da manhã, Lula havia dito a Correa que estava irritado com a forma como o Equador tinha anunciado o calote, sem avisar o Brasil. Correa respondeu que lamentava que as declarações dele à imprensa, em Quito, tenham provocado "ruído". Lula deixou claro que o telefonema não diminuía a crise e informou que chamara o embaixador do Brasil em Quito, Antonino Marques Porto e Santos, na sexta-feira, para explicar o que de fato está ocorrendo entre os países. Disse já ter conversado com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mas quer falar de novo. O financiamento para a construção da Hidrelétrica de San Francisco foi de U$ 243 milhões, mas, com dez adendos ao contrato, chegou a U$ 597 milhões. O Equador tem de pagar U$ 14 milhões em dezembro. Esta foi a primeira vez, desde a Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), que o governo brasileiro chamou de volta um de seus embaixadores em países latino-americanos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou ontem ao presidente do Equador, Rafael Correa, "profundo desagrado" com a atitude do colega equatoriano, de submeter a uma arbitragem internacional a decisão de dar um calote de U$ 597 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Correa ligou para Lula às 10 horas, na tentativa de se explicar, mas não encontrou boa vontade do brasileiro. Horas depois, em seu discurso semanal à nação, o presidente equatoriano relatou a conversa com Lula e voltou a usar tom confrontador: "Nós não claudicaremos em seguir defendendo os interesses do país". Em contraste com a reverência demonstrada na conversa telefônica da manhã - quando chegou a dizer a Lula que o presidente brasileiro é uma referência para sua geração e um líder continental -, Correa, no discurso da tarde, declarou que o Equador não permitirá "que lhe seja aplicado um golpe e que continuem livremente com esse ataque que nossa pátria tem sofrido por poderes estrangeiros e traidores nacionais". No telefonema da manhã, Lula havia dito a Correa que estava irritado com a forma como o Equador tinha anunciado o calote, sem avisar o Brasil. Correa respondeu que lamentava que as declarações dele à imprensa, em Quito, tenham provocado "ruído". Lula deixou claro que o telefonema não diminuía a crise e informou que chamara o embaixador do Brasil em Quito, Antonino Marques Porto e Santos, na sexta-feira, para explicar o que de fato está ocorrendo entre os países. Disse já ter conversado com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mas quer falar de novo. O financiamento para a construção da Hidrelétrica de San Francisco foi de U$ 243 milhões, mas, com dez adendos ao contrato, chegou a U$ 597 milhões. O Equador tem de pagar U$ 14 milhões em dezembro. Esta foi a primeira vez, desde a Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), que o governo brasileiro chamou de volta um de seus embaixadores em países latino-americanos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou ontem ao presidente do Equador, Rafael Correa, "profundo desagrado" com a atitude do colega equatoriano, de submeter a uma arbitragem internacional a decisão de dar um calote de U$ 597 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Correa ligou para Lula às 10 horas, na tentativa de se explicar, mas não encontrou boa vontade do brasileiro. Horas depois, em seu discurso semanal à nação, o presidente equatoriano relatou a conversa com Lula e voltou a usar tom confrontador: "Nós não claudicaremos em seguir defendendo os interesses do país". Em contraste com a reverência demonstrada na conversa telefônica da manhã - quando chegou a dizer a Lula que o presidente brasileiro é uma referência para sua geração e um líder continental -, Correa, no discurso da tarde, declarou que o Equador não permitirá "que lhe seja aplicado um golpe e que continuem livremente com esse ataque que nossa pátria tem sofrido por poderes estrangeiros e traidores nacionais". No telefonema da manhã, Lula havia dito a Correa que estava irritado com a forma como o Equador tinha anunciado o calote, sem avisar o Brasil. Correa respondeu que lamentava que as declarações dele à imprensa, em Quito, tenham provocado "ruído". Lula deixou claro que o telefonema não diminuía a crise e informou que chamara o embaixador do Brasil em Quito, Antonino Marques Porto e Santos, na sexta-feira, para explicar o que de fato está ocorrendo entre os países. Disse já ter conversado com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, mas quer falar de novo. O financiamento para a construção da Hidrelétrica de San Francisco foi de U$ 243 milhões, mas, com dez adendos ao contrato, chegou a U$ 597 milhões. O Equador tem de pagar U$ 14 milhões em dezembro. Esta foi a primeira vez, desde a Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870), que o governo brasileiro chamou de volta um de seus embaixadores em países latino-americanos.

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