Macron escolhe novatos para disputar Assembleia


Entre os futuros candidatos do REM estão profissionais liberais, acadêmicos e magistrados, com uma média de idade de 42 anos

Por Andrei Netto, Correspondente e Paris

O República em Movimento (REM), o partido do presidente eleito da França, Emmanuel Macron, apresentou ontem os nomes de 428 candidatos à Assembleia Nacional, a câmara dos deputados do país. Apostando no discurso da renovação, a legenda escolheu uma maioria oriunda da sociedade civil, que nunca disputou cargos públicos. 

Metade dos candidatos é de mulheres, com ficha limpa e signatárias de um compromisso com as reformas políticas e econômicas do governo que tomará posse no domingo.

Emmanuel Macron venceu as eleições na França com dois terços dos votos em uma disputa com uma alta abstenção Foto: Stephane de Sakutin / AP
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A lista de candidatos não inclui o ex-primeiro-ministro socialista Manuel Valls. Ele pediu para ser inscrito no partido de Macron, mas não foi aceito por já ter exercido três mandatos no Parlamento. Em um gesto de conciliação, a legenda não apresentará candidato contra o ex-premiê, que foi chefe do presidente eleito. Valls agradeceu.

A ideia da renovação faz parte do “segundo ato” da refundação política proposta por Macron – o primeiro era a própria criação do partido e sua vitória nas eleições presidenciais. Os nomes dos escolhidos foram apresentados por Richard Ferrand, deputado há cinco anos pelo Partido Socialista (PS), mas hoje braço direito de Macron.

Um total de 19 mil candidaturas foram apresentadas à legenda nos últimos meses, e desde então um processo de seleção vinha sendo realizado em cada circunscrição – o voto na França é distrital, o que faz com que cada partido possa ter um candidato nas 577 circunscrições.

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Entre os escolhidos estão profissionais liberais, acadêmicos – há um matemático renomado, Cédric Villani –, e magistrados. Um perfil comum é o de jovens ligados ao ambiente digital, como Mounir Mahjoubi, de 33 anos, responsável por tentar conter ataques de hackers contra o sistema informático do partido ao longo da campanha. “Estejam prontos para ver novos rostos. Vamos mudar a vida política do país”, diz Mahjoubi.

O objetivo de Macron é formar uma maioria presidencial no Parlamento que lhe permita aprovar projetos sensíveis, como as reformas políticas e econômicas, com o apoio integral de sua bancada. O presidente tira, assim, a lição do principal problema do governo de François Hollande, que acabou bloqueado no Parlamento pela própria bancada do Partido Socialist. Embora majoritário, o partido tinha um bloco de oposição – os “Insolentes” –, que votava contra o governo nas reformas mais controvertidas, levando-o à derrota ou à passagem de projetos por decreto. 

Para Ferrand, os candidatos do partido traduzem a determinação de Macron de renovar a política e acelerar as reformas no país. “Nossos candidatos representam o retorno definitivo dos cidadãos à vida política e será com eles que a república se colocará em movimento.”

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A lista provocou uma primeira crise política, já que François Bayrou, líder do Movimento Democrático (MoDem), partido centrista aliado ao presidente eleito, reclamou do número de circunscrições que lhe foi reservado. 

Os dados publicados pelo REM sobre seus candidatos indicam que 52% são oriundos da sociedade civil e sem experiência política – 95% nunca foi deputado. Dos 428 candidatos, há 214 homens e 214 mulheres, com idade média 46 anos – a mais jovem tem 24 anos, e a mais idosa, 72.

Mas um levantamento detalhado realizado pela rede pública France TV mostrou o outro lado da lista Macron: 24 candidatos REM são originários do PS. Um total de 127 tem militância de centro-esquerda, contra apenas 49 de centro-direita e 39 de centro – um indicativo de que a bancada terá uma tendência ideológica clara. Das 149 vagas restantes, REM reserva espaço para a adesão de jovens do partido Republicanos (direita), que manifestaram intenção de migrar.

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Emmanuel Macron vence e é o novo presidente da França

1 | 13

Eleições na França

Foto: DENIS CHARLET/AFP
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Marine Le Pen discursa para apoiadores minutos depois de reconhece ra derrota para o centrista Emmanuel Macron

Foto: AFP PHOTO / joel SAGET
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Marine Le Pen

Foto: Michel Euler/AP

O República em Movimento (REM), o partido do presidente eleito da França, Emmanuel Macron, apresentou ontem os nomes de 428 candidatos à Assembleia Nacional, a câmara dos deputados do país. Apostando no discurso da renovação, a legenda escolheu uma maioria oriunda da sociedade civil, que nunca disputou cargos públicos. 

Metade dos candidatos é de mulheres, com ficha limpa e signatárias de um compromisso com as reformas políticas e econômicas do governo que tomará posse no domingo.

Emmanuel Macron venceu as eleições na França com dois terços dos votos em uma disputa com uma alta abstenção Foto: Stephane de Sakutin / AP

A lista de candidatos não inclui o ex-primeiro-ministro socialista Manuel Valls. Ele pediu para ser inscrito no partido de Macron, mas não foi aceito por já ter exercido três mandatos no Parlamento. Em um gesto de conciliação, a legenda não apresentará candidato contra o ex-premiê, que foi chefe do presidente eleito. Valls agradeceu.

A ideia da renovação faz parte do “segundo ato” da refundação política proposta por Macron – o primeiro era a própria criação do partido e sua vitória nas eleições presidenciais. Os nomes dos escolhidos foram apresentados por Richard Ferrand, deputado há cinco anos pelo Partido Socialista (PS), mas hoje braço direito de Macron.

Um total de 19 mil candidaturas foram apresentadas à legenda nos últimos meses, e desde então um processo de seleção vinha sendo realizado em cada circunscrição – o voto na França é distrital, o que faz com que cada partido possa ter um candidato nas 577 circunscrições.

Entre os escolhidos estão profissionais liberais, acadêmicos – há um matemático renomado, Cédric Villani –, e magistrados. Um perfil comum é o de jovens ligados ao ambiente digital, como Mounir Mahjoubi, de 33 anos, responsável por tentar conter ataques de hackers contra o sistema informático do partido ao longo da campanha. “Estejam prontos para ver novos rostos. Vamos mudar a vida política do país”, diz Mahjoubi.

O objetivo de Macron é formar uma maioria presidencial no Parlamento que lhe permita aprovar projetos sensíveis, como as reformas políticas e econômicas, com o apoio integral de sua bancada. O presidente tira, assim, a lição do principal problema do governo de François Hollande, que acabou bloqueado no Parlamento pela própria bancada do Partido Socialist. Embora majoritário, o partido tinha um bloco de oposição – os “Insolentes” –, que votava contra o governo nas reformas mais controvertidas, levando-o à derrota ou à passagem de projetos por decreto. 

Para Ferrand, os candidatos do partido traduzem a determinação de Macron de renovar a política e acelerar as reformas no país. “Nossos candidatos representam o retorno definitivo dos cidadãos à vida política e será com eles que a república se colocará em movimento.”

A lista provocou uma primeira crise política, já que François Bayrou, líder do Movimento Democrático (MoDem), partido centrista aliado ao presidente eleito, reclamou do número de circunscrições que lhe foi reservado. 

Os dados publicados pelo REM sobre seus candidatos indicam que 52% são oriundos da sociedade civil e sem experiência política – 95% nunca foi deputado. Dos 428 candidatos, há 214 homens e 214 mulheres, com idade média 46 anos – a mais jovem tem 24 anos, e a mais idosa, 72.

Mas um levantamento detalhado realizado pela rede pública France TV mostrou o outro lado da lista Macron: 24 candidatos REM são originários do PS. Um total de 127 tem militância de centro-esquerda, contra apenas 49 de centro-direita e 39 de centro – um indicativo de que a bancada terá uma tendência ideológica clara. Das 149 vagas restantes, REM reserva espaço para a adesão de jovens do partido Republicanos (direita), que manifestaram intenção de migrar.

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O República em Movimento (REM), o partido do presidente eleito da França, Emmanuel Macron, apresentou ontem os nomes de 428 candidatos à Assembleia Nacional, a câmara dos deputados do país. Apostando no discurso da renovação, a legenda escolheu uma maioria oriunda da sociedade civil, que nunca disputou cargos públicos. 

Metade dos candidatos é de mulheres, com ficha limpa e signatárias de um compromisso com as reformas políticas e econômicas do governo que tomará posse no domingo.

Emmanuel Macron venceu as eleições na França com dois terços dos votos em uma disputa com uma alta abstenção Foto: Stephane de Sakutin / AP

A lista de candidatos não inclui o ex-primeiro-ministro socialista Manuel Valls. Ele pediu para ser inscrito no partido de Macron, mas não foi aceito por já ter exercido três mandatos no Parlamento. Em um gesto de conciliação, a legenda não apresentará candidato contra o ex-premiê, que foi chefe do presidente eleito. Valls agradeceu.

A ideia da renovação faz parte do “segundo ato” da refundação política proposta por Macron – o primeiro era a própria criação do partido e sua vitória nas eleições presidenciais. Os nomes dos escolhidos foram apresentados por Richard Ferrand, deputado há cinco anos pelo Partido Socialista (PS), mas hoje braço direito de Macron.

Um total de 19 mil candidaturas foram apresentadas à legenda nos últimos meses, e desde então um processo de seleção vinha sendo realizado em cada circunscrição – o voto na França é distrital, o que faz com que cada partido possa ter um candidato nas 577 circunscrições.

Entre os escolhidos estão profissionais liberais, acadêmicos – há um matemático renomado, Cédric Villani –, e magistrados. Um perfil comum é o de jovens ligados ao ambiente digital, como Mounir Mahjoubi, de 33 anos, responsável por tentar conter ataques de hackers contra o sistema informático do partido ao longo da campanha. “Estejam prontos para ver novos rostos. Vamos mudar a vida política do país”, diz Mahjoubi.

O objetivo de Macron é formar uma maioria presidencial no Parlamento que lhe permita aprovar projetos sensíveis, como as reformas políticas e econômicas, com o apoio integral de sua bancada. O presidente tira, assim, a lição do principal problema do governo de François Hollande, que acabou bloqueado no Parlamento pela própria bancada do Partido Socialist. Embora majoritário, o partido tinha um bloco de oposição – os “Insolentes” –, que votava contra o governo nas reformas mais controvertidas, levando-o à derrota ou à passagem de projetos por decreto. 

Para Ferrand, os candidatos do partido traduzem a determinação de Macron de renovar a política e acelerar as reformas no país. “Nossos candidatos representam o retorno definitivo dos cidadãos à vida política e será com eles que a república se colocará em movimento.”

A lista provocou uma primeira crise política, já que François Bayrou, líder do Movimento Democrático (MoDem), partido centrista aliado ao presidente eleito, reclamou do número de circunscrições que lhe foi reservado. 

Os dados publicados pelo REM sobre seus candidatos indicam que 52% são oriundos da sociedade civil e sem experiência política – 95% nunca foi deputado. Dos 428 candidatos, há 214 homens e 214 mulheres, com idade média 46 anos – a mais jovem tem 24 anos, e a mais idosa, 72.

Mas um levantamento detalhado realizado pela rede pública France TV mostrou o outro lado da lista Macron: 24 candidatos REM são originários do PS. Um total de 127 tem militância de centro-esquerda, contra apenas 49 de centro-direita e 39 de centro – um indicativo de que a bancada terá uma tendência ideológica clara. Das 149 vagas restantes, REM reserva espaço para a adesão de jovens do partido Republicanos (direita), que manifestaram intenção de migrar.

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O República em Movimento (REM), o partido do presidente eleito da França, Emmanuel Macron, apresentou ontem os nomes de 428 candidatos à Assembleia Nacional, a câmara dos deputados do país. Apostando no discurso da renovação, a legenda escolheu uma maioria oriunda da sociedade civil, que nunca disputou cargos públicos. 

Metade dos candidatos é de mulheres, com ficha limpa e signatárias de um compromisso com as reformas políticas e econômicas do governo que tomará posse no domingo.

Emmanuel Macron venceu as eleições na França com dois terços dos votos em uma disputa com uma alta abstenção Foto: Stephane de Sakutin / AP

A lista de candidatos não inclui o ex-primeiro-ministro socialista Manuel Valls. Ele pediu para ser inscrito no partido de Macron, mas não foi aceito por já ter exercido três mandatos no Parlamento. Em um gesto de conciliação, a legenda não apresentará candidato contra o ex-premiê, que foi chefe do presidente eleito. Valls agradeceu.

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Um total de 19 mil candidaturas foram apresentadas à legenda nos últimos meses, e desde então um processo de seleção vinha sendo realizado em cada circunscrição – o voto na França é distrital, o que faz com que cada partido possa ter um candidato nas 577 circunscrições.

Entre os escolhidos estão profissionais liberais, acadêmicos – há um matemático renomado, Cédric Villani –, e magistrados. Um perfil comum é o de jovens ligados ao ambiente digital, como Mounir Mahjoubi, de 33 anos, responsável por tentar conter ataques de hackers contra o sistema informático do partido ao longo da campanha. “Estejam prontos para ver novos rostos. Vamos mudar a vida política do país”, diz Mahjoubi.

O objetivo de Macron é formar uma maioria presidencial no Parlamento que lhe permita aprovar projetos sensíveis, como as reformas políticas e econômicas, com o apoio integral de sua bancada. O presidente tira, assim, a lição do principal problema do governo de François Hollande, que acabou bloqueado no Parlamento pela própria bancada do Partido Socialist. Embora majoritário, o partido tinha um bloco de oposição – os “Insolentes” –, que votava contra o governo nas reformas mais controvertidas, levando-o à derrota ou à passagem de projetos por decreto. 

Para Ferrand, os candidatos do partido traduzem a determinação de Macron de renovar a política e acelerar as reformas no país. “Nossos candidatos representam o retorno definitivo dos cidadãos à vida política e será com eles que a república se colocará em movimento.”

A lista provocou uma primeira crise política, já que François Bayrou, líder do Movimento Democrático (MoDem), partido centrista aliado ao presidente eleito, reclamou do número de circunscrições que lhe foi reservado. 

Os dados publicados pelo REM sobre seus candidatos indicam que 52% são oriundos da sociedade civil e sem experiência política – 95% nunca foi deputado. Dos 428 candidatos, há 214 homens e 214 mulheres, com idade média 46 anos – a mais jovem tem 24 anos, e a mais idosa, 72.

Mas um levantamento detalhado realizado pela rede pública France TV mostrou o outro lado da lista Macron: 24 candidatos REM são originários do PS. Um total de 127 tem militância de centro-esquerda, contra apenas 49 de centro-direita e 39 de centro – um indicativo de que a bancada terá uma tendência ideológica clara. Das 149 vagas restantes, REM reserva espaço para a adesão de jovens do partido Republicanos (direita), que manifestaram intenção de migrar.

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