Madri cogita suspender autonomia da Catalunha se governador prosseguir com separação


Vice-presidente afirmou que ‘se não for atendido o requerimento do governo espanhol, o senhor Puigdemont provocará a aplicação do Artigo 155 da Constituição’

Por Redação

MADRI - O governo espanhol confirmou nesta quarta-feira, 18, que cogita suspender a autonomia da Catalunha, se o líder da região, Carles Puigdemont, não recuar até quinta-feira em seu desafio separatista.

+ Para entender: A Constituição espanhola e o Artigo 155

"Se não for atendido o requerimento do governo espanhol, o senhor Puigdemont provocará a aplicação do Artigo 155 da Constituição", que contempla a suspensão da autonomia, caso o governo regional não respeite a lei, declarou no Congresso a vice-presidente, Soraya Saénz de Santamaría.

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+ Como ficam os clubes de futebol espanhóis em caso de independência da Catalunha

Na terça-feira, catalães foram às ruas protestar contra a prisão de dois líderes independentistas Foto: AFP PHOTO / PAU BARRENA

A ameaça surge em um clima ainda mais tenso após a detenção por motim, à espera de um eventual julgamento, dos líderes independentistas Jordi Cuixart e Jordi Sánchez, que passaram sua segunda noite na prisão. A decisão judicial foi contestada com protestos em toda Catalunha na terça-feira.

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O prazo para que Puigdemont esclareça ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy se declarou ou não a independência, em uma sessão incomum no Parlamento catalão na semana passada, expira na quinta-feira, às 10h (6h em Brasília).

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A terça-feira foi de protesto na Catalunha. Milhares de pessoas se reuniram em Barcelona para uma manifestação contra a prisão de líderes separatistas.

Ao fim do primeiro prazo, na segunda-feira, Puigdemont se limitou a oferecer um diálogo. "A única coisa que peço ao senhor Puigdemont é que aja com sensatez, que aja com equilíbrio", afirmou Rajoy na mesma sessão parlamentar.

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Caso a resposta não seja considerada satisfatória, o governo espanhol pode decidir ativar o Artigo 155, que precisará da aprovação do Senado. O Partido Popular, legenda de Rajoy, tem maioria absoluta na Casa. O trâmite no Senado pode durar vários dias. O deputado Jordi Xuclá, do Junts pel Sí, a coalizão que governa a Catalunha, respondeu ao premiê espanhol que recorrer ao 155 constituiria "um grave erro (...) de aplicação efetiva duvidosa e difícil".

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A Justiça decretou a prisão preventiva de dois líderes separatistas catalães o que pode elevar a tensão entre a região autônoma e Madri.

Rajoy e sua vice-presidente não explicaram que medidas concretas seriam adotadas com o uso do Artigo da Constituição de 1978. Agora, os partidos de oposição ao primeiro-ministro que apoiam a medida - o Partido Socialista e o Ciudadanos - desejam que haja convocação de eleições regionais.

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Votação

O governo regional da Catalunha não planeja realizar uma eleição antecipada após o contestado plebiscito de independência, afirmou o chefe de Relações Exteriores da região. “Eleições não estão sobre a mesa agora”, disse Raul Romeva, em uma entrevista coletiva em Bruxelas nesta quarta-feira. / AFP e REUTERS

MADRI - O governo espanhol confirmou nesta quarta-feira, 18, que cogita suspender a autonomia da Catalunha, se o líder da região, Carles Puigdemont, não recuar até quinta-feira em seu desafio separatista.

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Na terça-feira, catalães foram às ruas protestar contra a prisão de dois líderes independentistas Foto: AFP PHOTO / PAU BARRENA

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O prazo para que Puigdemont esclareça ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy se declarou ou não a independência, em uma sessão incomum no Parlamento catalão na semana passada, expira na quinta-feira, às 10h (6h em Brasília).

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A terça-feira foi de protesto na Catalunha. Milhares de pessoas se reuniram em Barcelona para uma manifestação contra a prisão de líderes separatistas.

Ao fim do primeiro prazo, na segunda-feira, Puigdemont se limitou a oferecer um diálogo. "A única coisa que peço ao senhor Puigdemont é que aja com sensatez, que aja com equilíbrio", afirmou Rajoy na mesma sessão parlamentar.

Caso a resposta não seja considerada satisfatória, o governo espanhol pode decidir ativar o Artigo 155, que precisará da aprovação do Senado. O Partido Popular, legenda de Rajoy, tem maioria absoluta na Casa. O trâmite no Senado pode durar vários dias. O deputado Jordi Xuclá, do Junts pel Sí, a coalizão que governa a Catalunha, respondeu ao premiê espanhol que recorrer ao 155 constituiria "um grave erro (...) de aplicação efetiva duvidosa e difícil".

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Rajoy e sua vice-presidente não explicaram que medidas concretas seriam adotadas com o uso do Artigo da Constituição de 1978. Agora, os partidos de oposição ao primeiro-ministro que apoiam a medida - o Partido Socialista e o Ciudadanos - desejam que haja convocação de eleições regionais.

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O governo regional da Catalunha não planeja realizar uma eleição antecipada após o contestado plebiscito de independência, afirmou o chefe de Relações Exteriores da região. “Eleições não estão sobre a mesa agora”, disse Raul Romeva, em uma entrevista coletiva em Bruxelas nesta quarta-feira. / AFP e REUTERS

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O prazo para que Puigdemont esclareça ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy se declarou ou não a independência, em uma sessão incomum no Parlamento catalão na semana passada, expira na quinta-feira, às 10h (6h em Brasília).

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Caso a resposta não seja considerada satisfatória, o governo espanhol pode decidir ativar o Artigo 155, que precisará da aprovação do Senado. O Partido Popular, legenda de Rajoy, tem maioria absoluta na Casa. O trâmite no Senado pode durar vários dias. O deputado Jordi Xuclá, do Junts pel Sí, a coalizão que governa a Catalunha, respondeu ao premiê espanhol que recorrer ao 155 constituiria "um grave erro (...) de aplicação efetiva duvidosa e difícil".

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A Justiça decretou a prisão preventiva de dois líderes separatistas catalães o que pode elevar a tensão entre a região autônoma e Madri.

Rajoy e sua vice-presidente não explicaram que medidas concretas seriam adotadas com o uso do Artigo da Constituição de 1978. Agora, os partidos de oposição ao primeiro-ministro que apoiam a medida - o Partido Socialista e o Ciudadanos - desejam que haja convocação de eleições regionais.

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O governo regional da Catalunha não planeja realizar uma eleição antecipada após o contestado plebiscito de independência, afirmou o chefe de Relações Exteriores da região. “Eleições não estão sobre a mesa agora”, disse Raul Romeva, em uma entrevista coletiva em Bruxelas nesta quarta-feira. / AFP e REUTERS

MADRI - O governo espanhol confirmou nesta quarta-feira, 18, que cogita suspender a autonomia da Catalunha, se o líder da região, Carles Puigdemont, não recuar até quinta-feira em seu desafio separatista.

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"Se não for atendido o requerimento do governo espanhol, o senhor Puigdemont provocará a aplicação do Artigo 155 da Constituição", que contempla a suspensão da autonomia, caso o governo regional não respeite a lei, declarou no Congresso a vice-presidente, Soraya Saénz de Santamaría.

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O prazo para que Puigdemont esclareça ao governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy se declarou ou não a independência, em uma sessão incomum no Parlamento catalão na semana passada, expira na quinta-feira, às 10h (6h em Brasília).

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A terça-feira foi de protesto na Catalunha. Milhares de pessoas se reuniram em Barcelona para uma manifestação contra a prisão de líderes separatistas.

Ao fim do primeiro prazo, na segunda-feira, Puigdemont se limitou a oferecer um diálogo. "A única coisa que peço ao senhor Puigdemont é que aja com sensatez, que aja com equilíbrio", afirmou Rajoy na mesma sessão parlamentar.

Caso a resposta não seja considerada satisfatória, o governo espanhol pode decidir ativar o Artigo 155, que precisará da aprovação do Senado. O Partido Popular, legenda de Rajoy, tem maioria absoluta na Casa. O trâmite no Senado pode durar vários dias. O deputado Jordi Xuclá, do Junts pel Sí, a coalizão que governa a Catalunha, respondeu ao premiê espanhol que recorrer ao 155 constituiria "um grave erro (...) de aplicação efetiva duvidosa e difícil".

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Rajoy e sua vice-presidente não explicaram que medidas concretas seriam adotadas com o uso do Artigo da Constituição de 1978. Agora, os partidos de oposição ao primeiro-ministro que apoiam a medida - o Partido Socialista e o Ciudadanos - desejam que haja convocação de eleições regionais.

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O governo regional da Catalunha não planeja realizar uma eleição antecipada após o contestado plebiscito de independência, afirmou o chefe de Relações Exteriores da região. “Eleições não estão sobre a mesa agora”, disse Raul Romeva, em uma entrevista coletiva em Bruxelas nesta quarta-feira. / AFP e REUTERS

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