Madri rejeita que Puigdemont seja nomeado governador do exílio


Governo espanhol emitiu relatório após analisar o regulamento do Parlamento catalão concluindo que a possibilidade de apresentação não presencial de candidato a líder de governo não é contemplada em razão do caráter intransmissível do ato

Atualização:

MADRI - Um relatório elaborado pelo governo da Espanha concluiu que não é possível aceitar a posse de qualquer governador por meio de teleconferência como pretende o líder catalão deposto em outubro, Carles Puigdemont, que está em um exílio voluntário em Bruxelas.

Separatistas catalães decidem reconduzir governador destituído ao cargo

Puigdemont aspira assumir como governador da Catalunha, mas está na capital da Bélgica para não responder à Justiça espanhola, que o investiga por possível rebelião, entre outros crimes, pela participação no processo de independência da região. Sua ideia é ser escolhido via teleconferência ou através de um representante, que exponha na Câmara o seu programa de governo.

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O governador destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, quer ser indicado ao cargo por teleconferência ou por procurador Foto: AP Photo/Virginia Mayo

O Executivo espanhol estudou o regulamento do Parlamento catalão e emitiu relatório no qual considera que a possibilidade de uma apresentação não presencial não é contemplada, dado o caráter intransmissível desse ato. 

Esse mesmo argumento foi utilizado na quarta-feira pelo ex-governador catalão e deputado eleito Oriol Junqueras, em prisão temporária, quando pediu ao Tribunal Supremo da Espanha para ser libertado para participar das plenárias de formação do Parlamento e de posse, ao considerar que o seu voto é "indelegável" e a sua função no plenário "não pode ser substituída".

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Justiça espanhola mantém ex-vice-presidente catalão na prisão

Nas eleições regionais de 21 de dezembro, a coalizão Juntos pela Catalunha (JxCat), encabeçada por Puigdemont conseguiu 34 cadeiras e a Esquerda Republicana da Catalunha(ERC), liderada por Junqueras, outras 32. O vencedor das eleições, no entanto, foi Cidadãos (liberais contrários à independência), com 36 deputados.

JxCat e ERC não têm maioria absoluta na Câmara (68 cadeiras) e por isso precisam do apoio dos quatro deputados da CUP (indepententistas antisistema) e a presença de todos os seus políticos é vital para desenvolver as propostas.

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Os partidos separatistas catalães obtiveram juntos nesta quinta-feira maioria absoluta no Parlamento regional, apesar da vitória individual do Cidadãos, formação que defende a permanência na Espanha.

De acordo com o relatório do Executivo espanhol, os membros de um governo têm a obrigação de comparecer pessoalmente ao Parlamento quando forem requeridos para isso. Em casos excepcionais o regulamento do Parlamento catalão permite a delegação de voto, mas só em licença-maternidade ou licença-paternidade, internação hospitalar, doença grave ou incapacidade prolongada devidamente justificada.

O ERC pediu aos advogados do Parlamento que se pronunciem sobre essa possibilidade, antes de se comprometer a apoiar a posse por teleconferência de Puigdemont. / EFE

MADRI - Um relatório elaborado pelo governo da Espanha concluiu que não é possível aceitar a posse de qualquer governador por meio de teleconferência como pretende o líder catalão deposto em outubro, Carles Puigdemont, que está em um exílio voluntário em Bruxelas.

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Puigdemont aspira assumir como governador da Catalunha, mas está na capital da Bélgica para não responder à Justiça espanhola, que o investiga por possível rebelião, entre outros crimes, pela participação no processo de independência da região. Sua ideia é ser escolhido via teleconferência ou através de um representante, que exponha na Câmara o seu programa de governo.

O governador destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, quer ser indicado ao cargo por teleconferência ou por procurador Foto: AP Photo/Virginia Mayo

O Executivo espanhol estudou o regulamento do Parlamento catalão e emitiu relatório no qual considera que a possibilidade de uma apresentação não presencial não é contemplada, dado o caráter intransmissível desse ato. 

Esse mesmo argumento foi utilizado na quarta-feira pelo ex-governador catalão e deputado eleito Oriol Junqueras, em prisão temporária, quando pediu ao Tribunal Supremo da Espanha para ser libertado para participar das plenárias de formação do Parlamento e de posse, ao considerar que o seu voto é "indelegável" e a sua função no plenário "não pode ser substituída".

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Nas eleições regionais de 21 de dezembro, a coalizão Juntos pela Catalunha (JxCat), encabeçada por Puigdemont conseguiu 34 cadeiras e a Esquerda Republicana da Catalunha(ERC), liderada por Junqueras, outras 32. O vencedor das eleições, no entanto, foi Cidadãos (liberais contrários à independência), com 36 deputados.

JxCat e ERC não têm maioria absoluta na Câmara (68 cadeiras) e por isso precisam do apoio dos quatro deputados da CUP (indepententistas antisistema) e a presença de todos os seus políticos é vital para desenvolver as propostas.

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Os partidos separatistas catalães obtiveram juntos nesta quinta-feira maioria absoluta no Parlamento regional, apesar da vitória individual do Cidadãos, formação que defende a permanência na Espanha.

De acordo com o relatório do Executivo espanhol, os membros de um governo têm a obrigação de comparecer pessoalmente ao Parlamento quando forem requeridos para isso. Em casos excepcionais o regulamento do Parlamento catalão permite a delegação de voto, mas só em licença-maternidade ou licença-paternidade, internação hospitalar, doença grave ou incapacidade prolongada devidamente justificada.

O ERC pediu aos advogados do Parlamento que se pronunciem sobre essa possibilidade, antes de se comprometer a apoiar a posse por teleconferência de Puigdemont. / EFE

MADRI - Um relatório elaborado pelo governo da Espanha concluiu que não é possível aceitar a posse de qualquer governador por meio de teleconferência como pretende o líder catalão deposto em outubro, Carles Puigdemont, que está em um exílio voluntário em Bruxelas.

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Puigdemont aspira assumir como governador da Catalunha, mas está na capital da Bélgica para não responder à Justiça espanhola, que o investiga por possível rebelião, entre outros crimes, pela participação no processo de independência da região. Sua ideia é ser escolhido via teleconferência ou através de um representante, que exponha na Câmara o seu programa de governo.

O governador destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, quer ser indicado ao cargo por teleconferência ou por procurador Foto: AP Photo/Virginia Mayo

O Executivo espanhol estudou o regulamento do Parlamento catalão e emitiu relatório no qual considera que a possibilidade de uma apresentação não presencial não é contemplada, dado o caráter intransmissível desse ato. 

Esse mesmo argumento foi utilizado na quarta-feira pelo ex-governador catalão e deputado eleito Oriol Junqueras, em prisão temporária, quando pediu ao Tribunal Supremo da Espanha para ser libertado para participar das plenárias de formação do Parlamento e de posse, ao considerar que o seu voto é "indelegável" e a sua função no plenário "não pode ser substituída".

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JxCat e ERC não têm maioria absoluta na Câmara (68 cadeiras) e por isso precisam do apoio dos quatro deputados da CUP (indepententistas antisistema) e a presença de todos os seus políticos é vital para desenvolver as propostas.

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De acordo com o relatório do Executivo espanhol, os membros de um governo têm a obrigação de comparecer pessoalmente ao Parlamento quando forem requeridos para isso. Em casos excepcionais o regulamento do Parlamento catalão permite a delegação de voto, mas só em licença-maternidade ou licença-paternidade, internação hospitalar, doença grave ou incapacidade prolongada devidamente justificada.

O ERC pediu aos advogados do Parlamento que se pronunciem sobre essa possibilidade, antes de se comprometer a apoiar a posse por teleconferência de Puigdemont. / EFE

MADRI - Um relatório elaborado pelo governo da Espanha concluiu que não é possível aceitar a posse de qualquer governador por meio de teleconferência como pretende o líder catalão deposto em outubro, Carles Puigdemont, que está em um exílio voluntário em Bruxelas.

Separatistas catalães decidem reconduzir governador destituído ao cargo

Puigdemont aspira assumir como governador da Catalunha, mas está na capital da Bélgica para não responder à Justiça espanhola, que o investiga por possível rebelião, entre outros crimes, pela participação no processo de independência da região. Sua ideia é ser escolhido via teleconferência ou através de um representante, que exponha na Câmara o seu programa de governo.

O governador destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, quer ser indicado ao cargo por teleconferência ou por procurador Foto: AP Photo/Virginia Mayo

O Executivo espanhol estudou o regulamento do Parlamento catalão e emitiu relatório no qual considera que a possibilidade de uma apresentação não presencial não é contemplada, dado o caráter intransmissível desse ato. 

Esse mesmo argumento foi utilizado na quarta-feira pelo ex-governador catalão e deputado eleito Oriol Junqueras, em prisão temporária, quando pediu ao Tribunal Supremo da Espanha para ser libertado para participar das plenárias de formação do Parlamento e de posse, ao considerar que o seu voto é "indelegável" e a sua função no plenário "não pode ser substituída".

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Nas eleições regionais de 21 de dezembro, a coalizão Juntos pela Catalunha (JxCat), encabeçada por Puigdemont conseguiu 34 cadeiras e a Esquerda Republicana da Catalunha(ERC), liderada por Junqueras, outras 32. O vencedor das eleições, no entanto, foi Cidadãos (liberais contrários à independência), com 36 deputados.

JxCat e ERC não têm maioria absoluta na Câmara (68 cadeiras) e por isso precisam do apoio dos quatro deputados da CUP (indepententistas antisistema) e a presença de todos os seus políticos é vital para desenvolver as propostas.

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De acordo com o relatório do Executivo espanhol, os membros de um governo têm a obrigação de comparecer pessoalmente ao Parlamento quando forem requeridos para isso. Em casos excepcionais o regulamento do Parlamento catalão permite a delegação de voto, mas só em licença-maternidade ou licença-paternidade, internação hospitalar, doença grave ou incapacidade prolongada devidamente justificada.

O ERC pediu aos advogados do Parlamento que se pronunciem sobre essa possibilidade, antes de se comprometer a apoiar a posse por teleconferência de Puigdemont. / EFE

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