Maduro convoca embaixador colombiano após uso de avião oficial por ex-premiê espanhol


Em entrevista a canal estatal, presidente venezuelano cobra 'explicações' de diplomata da Colômbia sobre empréstimo de aeronave para Felipe González

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, solicitou a sua chanceler, Delcy Rodríguez, que chame para consultas o embaixador da Colômbia em seu país depois de ser surpreendido com a notícia de que o ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, partiu de Caracas em um avião oficial colombiano.

"Infelizmente fui surpreendido com a informação de que um avião da Força Aérea colombiana atribuído à presidência da república da Colômbia veio tirá-lo do país. A chanceler Delcy Rodríguez chamou o embaixador da Colômbia aqui em Caracas para pedir explicações", disse o líder chavista ao canal estatal VTV.

Presidente da Venezuela,NicolásMaduro,retuitoufotosquemostramex-premiêespanhol Felipe GonzálezdeixandoCaracasemaviãoda Força Aérea daColômbia Foto: Reprodução
continua após a publicidade

O presidente venezuelano disse que esperava "explicações claras do governo colombiano sobre isto de emprestar o avião presidencial da Colômbia a um senhor que veio desacreditar as instituições venezuelanas, e apoiar grupos extremistas que quiseram derrotá-lo".

Maduro reiterou sua rejeição à visita do político espanhol à Venezuela. Felipe González chegou em Caracas domingo com o objetivo dar respaldo aos políticos presos na Venezuela e servir de assessor à defesa dos opositores, o que não pôde fazer.

O presidente venezuelano disse, além disso, que espera que as explicações da Colômbia "sejam suficientes e muito claras", e apontou que assim que tiver esse esclarecimento do governo fará "pronunciamentos claros e suficientes".

continua após a publicidade

Maduro acrescentou que a partida de González da Venezuela "foi quase uma fuga" e disse crer que o político espanhol "descobriu que tinha sido um grande erro" viajar para Caracas. "Quem sabe o que viu o senhor Felipe González nessas reuniões com esses grupos da extrema direita (da Venezuela), quem sabe o que descobriu ali, quanta farsa terá descoberto ali", disse.

O presidente lembrou que já havia denunciado nos últimos meses existir "um eixo anti-venezuelano" coordenado entre Madri, Bogotá e Miami e assegurou que González é "o articulador da campanha contra a Venezuela no eixo Madri-Bogotá".

Antes de dar a entrevista, Maduro divulgou em sua conta no Twitter a informação de que González deixou a Venezuela em um avião colombiano. As fotografias retuitadas pela conta oficial do presidente teriam sido tiradas no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía, que serve Caracas, de onde González partiu.

continua após a publicidade

O ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, disse na terça-feira que González saiu da Venezuela em um avião posto a sua disposição pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, mas garantiu que o político espanhol saiu do país caribenho "com absoluta normalidade". / EFE

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, solicitou a sua chanceler, Delcy Rodríguez, que chame para consultas o embaixador da Colômbia em seu país depois de ser surpreendido com a notícia de que o ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, partiu de Caracas em um avião oficial colombiano.

"Infelizmente fui surpreendido com a informação de que um avião da Força Aérea colombiana atribuído à presidência da república da Colômbia veio tirá-lo do país. A chanceler Delcy Rodríguez chamou o embaixador da Colômbia aqui em Caracas para pedir explicações", disse o líder chavista ao canal estatal VTV.

Presidente da Venezuela,NicolásMaduro,retuitoufotosquemostramex-premiêespanhol Felipe GonzálezdeixandoCaracasemaviãoda Força Aérea daColômbia Foto: Reprodução

O presidente venezuelano disse que esperava "explicações claras do governo colombiano sobre isto de emprestar o avião presidencial da Colômbia a um senhor que veio desacreditar as instituições venezuelanas, e apoiar grupos extremistas que quiseram derrotá-lo".

Maduro reiterou sua rejeição à visita do político espanhol à Venezuela. Felipe González chegou em Caracas domingo com o objetivo dar respaldo aos políticos presos na Venezuela e servir de assessor à defesa dos opositores, o que não pôde fazer.

O presidente venezuelano disse, além disso, que espera que as explicações da Colômbia "sejam suficientes e muito claras", e apontou que assim que tiver esse esclarecimento do governo fará "pronunciamentos claros e suficientes".

Maduro acrescentou que a partida de González da Venezuela "foi quase uma fuga" e disse crer que o político espanhol "descobriu que tinha sido um grande erro" viajar para Caracas. "Quem sabe o que viu o senhor Felipe González nessas reuniões com esses grupos da extrema direita (da Venezuela), quem sabe o que descobriu ali, quanta farsa terá descoberto ali", disse.

O presidente lembrou que já havia denunciado nos últimos meses existir "um eixo anti-venezuelano" coordenado entre Madri, Bogotá e Miami e assegurou que González é "o articulador da campanha contra a Venezuela no eixo Madri-Bogotá".

Antes de dar a entrevista, Maduro divulgou em sua conta no Twitter a informação de que González deixou a Venezuela em um avião colombiano. As fotografias retuitadas pela conta oficial do presidente teriam sido tiradas no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía, que serve Caracas, de onde González partiu.

O ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, disse na terça-feira que González saiu da Venezuela em um avião posto a sua disposição pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, mas garantiu que o político espanhol saiu do país caribenho "com absoluta normalidade". / EFE

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, solicitou a sua chanceler, Delcy Rodríguez, que chame para consultas o embaixador da Colômbia em seu país depois de ser surpreendido com a notícia de que o ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, partiu de Caracas em um avião oficial colombiano.

"Infelizmente fui surpreendido com a informação de que um avião da Força Aérea colombiana atribuído à presidência da república da Colômbia veio tirá-lo do país. A chanceler Delcy Rodríguez chamou o embaixador da Colômbia aqui em Caracas para pedir explicações", disse o líder chavista ao canal estatal VTV.

Presidente da Venezuela,NicolásMaduro,retuitoufotosquemostramex-premiêespanhol Felipe GonzálezdeixandoCaracasemaviãoda Força Aérea daColômbia Foto: Reprodução

O presidente venezuelano disse que esperava "explicações claras do governo colombiano sobre isto de emprestar o avião presidencial da Colômbia a um senhor que veio desacreditar as instituições venezuelanas, e apoiar grupos extremistas que quiseram derrotá-lo".

Maduro reiterou sua rejeição à visita do político espanhol à Venezuela. Felipe González chegou em Caracas domingo com o objetivo dar respaldo aos políticos presos na Venezuela e servir de assessor à defesa dos opositores, o que não pôde fazer.

O presidente venezuelano disse, além disso, que espera que as explicações da Colômbia "sejam suficientes e muito claras", e apontou que assim que tiver esse esclarecimento do governo fará "pronunciamentos claros e suficientes".

Maduro acrescentou que a partida de González da Venezuela "foi quase uma fuga" e disse crer que o político espanhol "descobriu que tinha sido um grande erro" viajar para Caracas. "Quem sabe o que viu o senhor Felipe González nessas reuniões com esses grupos da extrema direita (da Venezuela), quem sabe o que descobriu ali, quanta farsa terá descoberto ali", disse.

O presidente lembrou que já havia denunciado nos últimos meses existir "um eixo anti-venezuelano" coordenado entre Madri, Bogotá e Miami e assegurou que González é "o articulador da campanha contra a Venezuela no eixo Madri-Bogotá".

Antes de dar a entrevista, Maduro divulgou em sua conta no Twitter a informação de que González deixou a Venezuela em um avião colombiano. As fotografias retuitadas pela conta oficial do presidente teriam sido tiradas no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía, que serve Caracas, de onde González partiu.

O ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, disse na terça-feira que González saiu da Venezuela em um avião posto a sua disposição pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, mas garantiu que o político espanhol saiu do país caribenho "com absoluta normalidade". / EFE

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, solicitou a sua chanceler, Delcy Rodríguez, que chame para consultas o embaixador da Colômbia em seu país depois de ser surpreendido com a notícia de que o ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, partiu de Caracas em um avião oficial colombiano.

"Infelizmente fui surpreendido com a informação de que um avião da Força Aérea colombiana atribuído à presidência da república da Colômbia veio tirá-lo do país. A chanceler Delcy Rodríguez chamou o embaixador da Colômbia aqui em Caracas para pedir explicações", disse o líder chavista ao canal estatal VTV.

Presidente da Venezuela,NicolásMaduro,retuitoufotosquemostramex-premiêespanhol Felipe GonzálezdeixandoCaracasemaviãoda Força Aérea daColômbia Foto: Reprodução

O presidente venezuelano disse que esperava "explicações claras do governo colombiano sobre isto de emprestar o avião presidencial da Colômbia a um senhor que veio desacreditar as instituições venezuelanas, e apoiar grupos extremistas que quiseram derrotá-lo".

Maduro reiterou sua rejeição à visita do político espanhol à Venezuela. Felipe González chegou em Caracas domingo com o objetivo dar respaldo aos políticos presos na Venezuela e servir de assessor à defesa dos opositores, o que não pôde fazer.

O presidente venezuelano disse, além disso, que espera que as explicações da Colômbia "sejam suficientes e muito claras", e apontou que assim que tiver esse esclarecimento do governo fará "pronunciamentos claros e suficientes".

Maduro acrescentou que a partida de González da Venezuela "foi quase uma fuga" e disse crer que o político espanhol "descobriu que tinha sido um grande erro" viajar para Caracas. "Quem sabe o que viu o senhor Felipe González nessas reuniões com esses grupos da extrema direita (da Venezuela), quem sabe o que descobriu ali, quanta farsa terá descoberto ali", disse.

O presidente lembrou que já havia denunciado nos últimos meses existir "um eixo anti-venezuelano" coordenado entre Madri, Bogotá e Miami e assegurou que González é "o articulador da campanha contra a Venezuela no eixo Madri-Bogotá".

Antes de dar a entrevista, Maduro divulgou em sua conta no Twitter a informação de que González deixou a Venezuela em um avião colombiano. As fotografias retuitadas pela conta oficial do presidente teriam sido tiradas no aeroporto internacional Simón Bolívar de Maiquetía, que serve Caracas, de onde González partiu.

O ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, disse na terça-feira que González saiu da Venezuela em um avião posto a sua disposição pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, mas garantiu que o político espanhol saiu do país caribenho "com absoluta normalidade". / EFE

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.