Maduro cria comissão para revisar assinaturas coletadas pedindo o referendo revogatório


Presidente negou que listas de nomes coletadas pela oposição serão usadas para retaliar aqueles que pedem sua saída do poder

Por Redação

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, designou na sexta-feira 29 uma comissão para revisar, "uma a uma", as assinaturas coletadas pela oposição para cumprir os requisitos e iniciar um referendo para revogar seu mandato.

"Designei uma equipe especial do Congresso da Pátria, do grande Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para revisar, uma a uma, todas assinaturas que sejam entregues por parte desses setores da oligarquia e da direita", disse Maduro durante um ato de governo em Caracas.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Fernando Llano
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O grupo será liderado pelo prefeito do município de Libertador de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Maduro negou que o governo esteja usando as listas de assinaturas para retaliar as pessoas contrárias a sua permanência no poder, algo que, segundo a oposição, já foi feito no passado quando um referendo foi convocado para decidir se Hugo Chávez seguiria como presidente.

O líder venezuelano disse que as informações contidas nos formulários são de sua responsabilidade, já que é ele que terá o mandato revogado caso o processo tenha sequência. "Todos esses documentos são públicos, e eu tenho responsabilidade sobre esse assunto. Querem destruir a mim", disse.

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Maduro, que em outras ocasiões afirmou que nenhuma das tentativas da oposição de revogar seu mandato tem viabilidade, garantiu na sexta que aceitará a decisão que for tomada pelas autoridades eleitorais. "Se o CNE decidir que o processo deve continuar, que isso seja feito em paz", concluiu. /EFE

Crise na Venezuela: escassez de alimentos se agrava

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Crise na Venezuela: escassez de alimentos se agrava

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, designou na sexta-feira 29 uma comissão para revisar, "uma a uma", as assinaturas coletadas pela oposição para cumprir os requisitos e iniciar um referendo para revogar seu mandato.

"Designei uma equipe especial do Congresso da Pátria, do grande Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para revisar, uma a uma, todas assinaturas que sejam entregues por parte desses setores da oligarquia e da direita", disse Maduro durante um ato de governo em Caracas.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Fernando Llano

O grupo será liderado pelo prefeito do município de Libertador de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Maduro negou que o governo esteja usando as listas de assinaturas para retaliar as pessoas contrárias a sua permanência no poder, algo que, segundo a oposição, já foi feito no passado quando um referendo foi convocado para decidir se Hugo Chávez seguiria como presidente.

O líder venezuelano disse que as informações contidas nos formulários são de sua responsabilidade, já que é ele que terá o mandato revogado caso o processo tenha sequência. "Todos esses documentos são públicos, e eu tenho responsabilidade sobre esse assunto. Querem destruir a mim", disse.

Maduro, que em outras ocasiões afirmou que nenhuma das tentativas da oposição de revogar seu mandato tem viabilidade, garantiu na sexta que aceitará a decisão que for tomada pelas autoridades eleitorais. "Se o CNE decidir que o processo deve continuar, que isso seja feito em paz", concluiu. /EFE

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CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, designou na sexta-feira 29 uma comissão para revisar, "uma a uma", as assinaturas coletadas pela oposição para cumprir os requisitos e iniciar um referendo para revogar seu mandato.

"Designei uma equipe especial do Congresso da Pátria, do grande Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para revisar, uma a uma, todas assinaturas que sejam entregues por parte desses setores da oligarquia e da direita", disse Maduro durante um ato de governo em Caracas.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Fernando Llano

O grupo será liderado pelo prefeito do município de Libertador de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Maduro negou que o governo esteja usando as listas de assinaturas para retaliar as pessoas contrárias a sua permanência no poder, algo que, segundo a oposição, já foi feito no passado quando um referendo foi convocado para decidir se Hugo Chávez seguiria como presidente.

O líder venezuelano disse que as informações contidas nos formulários são de sua responsabilidade, já que é ele que terá o mandato revogado caso o processo tenha sequência. "Todos esses documentos são públicos, e eu tenho responsabilidade sobre esse assunto. Querem destruir a mim", disse.

Maduro, que em outras ocasiões afirmou que nenhuma das tentativas da oposição de revogar seu mandato tem viabilidade, garantiu na sexta que aceitará a decisão que for tomada pelas autoridades eleitorais. "Se o CNE decidir que o processo deve continuar, que isso seja feito em paz", concluiu. /EFE

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"Designei uma equipe especial do Congresso da Pátria, do grande Polo Patriótico e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para revisar, uma a uma, todas assinaturas que sejam entregues por parte desses setores da oligarquia e da direita", disse Maduro durante um ato de governo em Caracas.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Fernando Llano

O grupo será liderado pelo prefeito do município de Libertador de Caracas, o governista Jorge Rodríguez, ex-diretor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

Maduro negou que o governo esteja usando as listas de assinaturas para retaliar as pessoas contrárias a sua permanência no poder, algo que, segundo a oposição, já foi feito no passado quando um referendo foi convocado para decidir se Hugo Chávez seguiria como presidente.

O líder venezuelano disse que as informações contidas nos formulários são de sua responsabilidade, já que é ele que terá o mandato revogado caso o processo tenha sequência. "Todos esses documentos são públicos, e eu tenho responsabilidade sobre esse assunto. Querem destruir a mim", disse.

Maduro, que em outras ocasiões afirmou que nenhuma das tentativas da oposição de revogar seu mandato tem viabilidade, garantiu na sexta que aceitará a decisão que for tomada pelas autoridades eleitorais. "Se o CNE decidir que o processo deve continuar, que isso seja feito em paz", concluiu. /EFE

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