Maduro nega ter abandonado diálogo com oposição para resolver crise política na Venezuela


Presidente chavista não comentou sobre caso de dois sobrinhos da primeira-dama que foram condenados nos EUA por tráfico de drogas

Por Redação

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou na quarta-feira o compromisso com o diálogo para resolver a crise política no país, após denúncias da oposição de que o governo teria congelado as mesas de trabalho no processo de negociação.

"A mesa de diálogo continua avançando", disse Maduro à emissora oficial, ao lado do ex-chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, facilitador dos diálogos, com quem se reuniu no palácio presidencial de Miraflores para revisar o andamento dos acordos.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Ariana Cubillos, File
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Com ironia, Maduro reagiu às declarações dos opositores, como o ex-candidato presidencial Henrique Capriles, que havia afirmado anteriormente que o governo tinha deixado a mesa. "De fato, nos levantamos. Nos levantamos muito felizes porque estou fazendo 54 anos", disse Maduro, sorrindo.

Zapatero, por sua vez, agradeceu ao presidente "por esta afirmação de compromisso com o diálogo", iniciado em 30 de outubro, com os auspícios do Vaticano e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). As partes têm previsto celebrar uma terceira rodada de diálogos em 6 de dezembro.

"Quando o governo adota documentos, não o faz de forma apressada e cumpre com sua palavra", afirmou Maduro, exigindo do Parlamento de maioria opositora que acate às decisões do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) como parte dos acordos.

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Marcha na Venezuela pede saída de Maduro do poder

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Protesto contra Maduro na Venezuela

Foto: REUTERS/Christian Veron
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Protesto contra Maduro na Venezuela

Foto: Ronaldo SCHEMIDT / AFP
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Protesto contra Maduro na Venezuela

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Protesto contra Maduro na Venezuela

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Proteesto contra Maduro na Venezuela

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Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela

Foto: REUTERS/Marco Bello
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Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela

Foto: REUTERS/Christian Veron
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Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Protesto na Venezuela

Foto: REUTERS/Christian Veron

Capriles afirmou que o governo levantou-se da mesa em repúdio a uma discussão legislativa sobre o caso de dois sobrinhos da primeira-dama, Cilia Flores, condenados nos EUA por tráfico de drogas na sexta-feira. Mas, para Maduro, tratou-se de uma desculpa porque não está cumprindo com o que foi pactuado. O ponto central, afirmou o opositor, deve ser a reativação de um referendo revogatório contra o presidente chavista, cujo processo foi suspenso no dia 20 de outubro, ou uma antecipação das eleições presidenciais previstas para dezembro de 2018.

O presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, assegurou que a partir do debate, o Executivo deixou de assistir a duas reuniões das chamadas mesas temáticas, o que interpretou como seu congelamento. Maduro não comentou essa versão e, até agora, não reagiu ao caso dos sobrinhos da esposa.

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Antes da reunião entre Maduro e Zapatero, dirigentes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se reuniram com a delegação da Unasul, integrada, além de Zapatero, pelos ex-presidentes Martín Torrijos, do Panamá, e Leonel Fernández, da República Dominicana.

O vice-presidente do Legislativo, Enrique Márquez, informou que a MUD e delegados do governo mantiveram entre terça e quarta-feira encontros em separado com o vice-secretário de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Thomas Shannon. Segundo Márquez, o diplomata expressou à MUD sua "preocupação" com os poucos avanços nas negociações. / AFP

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou na quarta-feira o compromisso com o diálogo para resolver a crise política no país, após denúncias da oposição de que o governo teria congelado as mesas de trabalho no processo de negociação.

"A mesa de diálogo continua avançando", disse Maduro à emissora oficial, ao lado do ex-chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, facilitador dos diálogos, com quem se reuniu no palácio presidencial de Miraflores para revisar o andamento dos acordos.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Ariana Cubillos, File

Com ironia, Maduro reagiu às declarações dos opositores, como o ex-candidato presidencial Henrique Capriles, que havia afirmado anteriormente que o governo tinha deixado a mesa. "De fato, nos levantamos. Nos levantamos muito felizes porque estou fazendo 54 anos", disse Maduro, sorrindo.

Zapatero, por sua vez, agradeceu ao presidente "por esta afirmação de compromisso com o diálogo", iniciado em 30 de outubro, com os auspícios do Vaticano e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). As partes têm previsto celebrar uma terceira rodada de diálogos em 6 de dezembro.

"Quando o governo adota documentos, não o faz de forma apressada e cumpre com sua palavra", afirmou Maduro, exigindo do Parlamento de maioria opositora que acate às decisões do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) como parte dos acordos.

Marcha na Venezuela pede saída de Maduro do poder

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Protesto contra Maduro na Venezuela

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Protesto contra Maduro na Venezuela

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Protesto na Venezuela

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Capriles afirmou que o governo levantou-se da mesa em repúdio a uma discussão legislativa sobre o caso de dois sobrinhos da primeira-dama, Cilia Flores, condenados nos EUA por tráfico de drogas na sexta-feira. Mas, para Maduro, tratou-se de uma desculpa porque não está cumprindo com o que foi pactuado. O ponto central, afirmou o opositor, deve ser a reativação de um referendo revogatório contra o presidente chavista, cujo processo foi suspenso no dia 20 de outubro, ou uma antecipação das eleições presidenciais previstas para dezembro de 2018.

O presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, assegurou que a partir do debate, o Executivo deixou de assistir a duas reuniões das chamadas mesas temáticas, o que interpretou como seu congelamento. Maduro não comentou essa versão e, até agora, não reagiu ao caso dos sobrinhos da esposa.

Antes da reunião entre Maduro e Zapatero, dirigentes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se reuniram com a delegação da Unasul, integrada, além de Zapatero, pelos ex-presidentes Martín Torrijos, do Panamá, e Leonel Fernández, da República Dominicana.

O vice-presidente do Legislativo, Enrique Márquez, informou que a MUD e delegados do governo mantiveram entre terça e quarta-feira encontros em separado com o vice-secretário de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Thomas Shannon. Segundo Márquez, o diplomata expressou à MUD sua "preocupação" com os poucos avanços nas negociações. / AFP

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou na quarta-feira o compromisso com o diálogo para resolver a crise política no país, após denúncias da oposição de que o governo teria congelado as mesas de trabalho no processo de negociação.

"A mesa de diálogo continua avançando", disse Maduro à emissora oficial, ao lado do ex-chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, facilitador dos diálogos, com quem se reuniu no palácio presidencial de Miraflores para revisar o andamento dos acordos.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Ariana Cubillos, File

Com ironia, Maduro reagiu às declarações dos opositores, como o ex-candidato presidencial Henrique Capriles, que havia afirmado anteriormente que o governo tinha deixado a mesa. "De fato, nos levantamos. Nos levantamos muito felizes porque estou fazendo 54 anos", disse Maduro, sorrindo.

Zapatero, por sua vez, agradeceu ao presidente "por esta afirmação de compromisso com o diálogo", iniciado em 30 de outubro, com os auspícios do Vaticano e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). As partes têm previsto celebrar uma terceira rodada de diálogos em 6 de dezembro.

"Quando o governo adota documentos, não o faz de forma apressada e cumpre com sua palavra", afirmou Maduro, exigindo do Parlamento de maioria opositora que acate às decisões do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) como parte dos acordos.

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Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela

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Manifestantes protestam contra Maduro na Venezuela

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Protesto na Venezuela

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Capriles afirmou que o governo levantou-se da mesa em repúdio a uma discussão legislativa sobre o caso de dois sobrinhos da primeira-dama, Cilia Flores, condenados nos EUA por tráfico de drogas na sexta-feira. Mas, para Maduro, tratou-se de uma desculpa porque não está cumprindo com o que foi pactuado. O ponto central, afirmou o opositor, deve ser a reativação de um referendo revogatório contra o presidente chavista, cujo processo foi suspenso no dia 20 de outubro, ou uma antecipação das eleições presidenciais previstas para dezembro de 2018.

O presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, assegurou que a partir do debate, o Executivo deixou de assistir a duas reuniões das chamadas mesas temáticas, o que interpretou como seu congelamento. Maduro não comentou essa versão e, até agora, não reagiu ao caso dos sobrinhos da esposa.

Antes da reunião entre Maduro e Zapatero, dirigentes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se reuniram com a delegação da Unasul, integrada, além de Zapatero, pelos ex-presidentes Martín Torrijos, do Panamá, e Leonel Fernández, da República Dominicana.

O vice-presidente do Legislativo, Enrique Márquez, informou que a MUD e delegados do governo mantiveram entre terça e quarta-feira encontros em separado com o vice-secretário de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Thomas Shannon. Segundo Márquez, o diplomata expressou à MUD sua "preocupação" com os poucos avanços nas negociações. / AFP

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou na quarta-feira o compromisso com o diálogo para resolver a crise política no país, após denúncias da oposição de que o governo teria congelado as mesas de trabalho no processo de negociação.

"A mesa de diálogo continua avançando", disse Maduro à emissora oficial, ao lado do ex-chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, facilitador dos diálogos, com quem se reuniu no palácio presidencial de Miraflores para revisar o andamento dos acordos.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela Foto: AP Photo/Ariana Cubillos, File

Com ironia, Maduro reagiu às declarações dos opositores, como o ex-candidato presidencial Henrique Capriles, que havia afirmado anteriormente que o governo tinha deixado a mesa. "De fato, nos levantamos. Nos levantamos muito felizes porque estou fazendo 54 anos", disse Maduro, sorrindo.

Zapatero, por sua vez, agradeceu ao presidente "por esta afirmação de compromisso com o diálogo", iniciado em 30 de outubro, com os auspícios do Vaticano e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul). As partes têm previsto celebrar uma terceira rodada de diálogos em 6 de dezembro.

"Quando o governo adota documentos, não o faz de forma apressada e cumpre com sua palavra", afirmou Maduro, exigindo do Parlamento de maioria opositora que acate às decisões do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) como parte dos acordos.

Marcha na Venezuela pede saída de Maduro do poder

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Capriles afirmou que o governo levantou-se da mesa em repúdio a uma discussão legislativa sobre o caso de dois sobrinhos da primeira-dama, Cilia Flores, condenados nos EUA por tráfico de drogas na sexta-feira. Mas, para Maduro, tratou-se de uma desculpa porque não está cumprindo com o que foi pactuado. O ponto central, afirmou o opositor, deve ser a reativação de um referendo revogatório contra o presidente chavista, cujo processo foi suspenso no dia 20 de outubro, ou uma antecipação das eleições presidenciais previstas para dezembro de 2018.

O presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, assegurou que a partir do debate, o Executivo deixou de assistir a duas reuniões das chamadas mesas temáticas, o que interpretou como seu congelamento. Maduro não comentou essa versão e, até agora, não reagiu ao caso dos sobrinhos da esposa.

Antes da reunião entre Maduro e Zapatero, dirigentes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) se reuniram com a delegação da Unasul, integrada, além de Zapatero, pelos ex-presidentes Martín Torrijos, do Panamá, e Leonel Fernández, da República Dominicana.

O vice-presidente do Legislativo, Enrique Márquez, informou que a MUD e delegados do governo mantiveram entre terça e quarta-feira encontros em separado com o vice-secretário de Estado para Assuntos Políticos dos EUA, Thomas Shannon. Segundo Márquez, o diplomata expressou à MUD sua "preocupação" com os poucos avanços nas negociações. / AFP

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