Maduro pede processo contra empresário que comanda a Polar por comentário sobre FMI


Segundo presidente, Lorenzo Mendoza conversou com economista que mora nos EUA e tratou da intervenção do FMI na Venezuela 

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu que medidas legais sejam tomadas contra o empresário venezuelano bilionário Lorenzo Mendoza em razão de um telefonema que levanta a possibilidade de um pacote de socorro econômico para a economia fragilizada do país.

Mendoza, de 50 anos, comanda o maior conglomerado privado da Venezuela, as Empresas Polar, e foi retratado muitas vezes por Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, como um símbolo do capitalismo inescrupuloso.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, segura uma cópia miniaturizada da Constituição do país em seu programa de rádio e TV Foto: REUTERS/Miraflores Palace
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Nesta semana, a mídia estatal veiculou uma conversa telefônica entre Mendoza e o economista venezuelano Ricardo Hausmann, residente nos Estados Unidos. Hausmann diz que um pacote de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões e um plano de “ajuste” do Fundo Monetário Internacional (FMI) são necessários.

O governo Maduro – que culpa uma “guerra econômica” de seus inimigos políticos pela recessão, escassez de produtos, colapso da moeda e a maior inflação do mundo que assolam sua nação – apontou a conversa como uma prova de que Mendoza está conspirando.

“Vejam o que o aristocrata cabeludo disse, vendendo o país ao FMI. O que ele está pensando?”, disse Maduro, no domingo, na televisão estatal, usando um termo local para a antiga elite econômica já usaado em outras vezes para se referir a Mendoza.

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“É um crime falar em nome da pátria-mãe, um crime sério contemplado no código penal. Ele deveria ser processado, espero que as instâncias jurídicas reajam”.

Resposta. Não houve reação imediata de Mendoza, que passou a maior parte da ligação ouvindo a opinião de Hausmann sobre a necessidade de uma intervenção do FMI na Venezuela e depois concordou com sua avaliação.

Em um comunicado emitido no início desta semana, entretanto, o líder da Polar afirmou não contestar a veracidade da divulgação, mas disse que a conversa era particular, foi gravada ilegalmente e explorada para fins políticos.

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Mendoza, cuja empresa fabrica a cerveja mais vendida da Venezuela e uma marca de farinha usada na arepa, um prato popular, afirmou que conversa frequentemente com economistas de todo o espectro político em casa e no exterior sobre maneiras de aprimorar a economia. /Reuters 

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CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu que medidas legais sejam tomadas contra o empresário venezuelano bilionário Lorenzo Mendoza em razão de um telefonema que levanta a possibilidade de um pacote de socorro econômico para a economia fragilizada do país.

Mendoza, de 50 anos, comanda o maior conglomerado privado da Venezuela, as Empresas Polar, e foi retratado muitas vezes por Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, como um símbolo do capitalismo inescrupuloso.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, segura uma cópia miniaturizada da Constituição do país em seu programa de rádio e TV Foto: REUTERS/Miraflores Palace

Nesta semana, a mídia estatal veiculou uma conversa telefônica entre Mendoza e o economista venezuelano Ricardo Hausmann, residente nos Estados Unidos. Hausmann diz que um pacote de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões e um plano de “ajuste” do Fundo Monetário Internacional (FMI) são necessários.

O governo Maduro – que culpa uma “guerra econômica” de seus inimigos políticos pela recessão, escassez de produtos, colapso da moeda e a maior inflação do mundo que assolam sua nação – apontou a conversa como uma prova de que Mendoza está conspirando.

“Vejam o que o aristocrata cabeludo disse, vendendo o país ao FMI. O que ele está pensando?”, disse Maduro, no domingo, na televisão estatal, usando um termo local para a antiga elite econômica já usaado em outras vezes para se referir a Mendoza.

“É um crime falar em nome da pátria-mãe, um crime sério contemplado no código penal. Ele deveria ser processado, espero que as instâncias jurídicas reajam”.

Resposta. Não houve reação imediata de Mendoza, que passou a maior parte da ligação ouvindo a opinião de Hausmann sobre a necessidade de uma intervenção do FMI na Venezuela e depois concordou com sua avaliação.

Em um comunicado emitido no início desta semana, entretanto, o líder da Polar afirmou não contestar a veracidade da divulgação, mas disse que a conversa era particular, foi gravada ilegalmente e explorada para fins políticos.

Mendoza, cuja empresa fabrica a cerveja mais vendida da Venezuela e uma marca de farinha usada na arepa, um prato popular, afirmou que conversa frequentemente com economistas de todo o espectro político em casa e no exterior sobre maneiras de aprimorar a economia. /Reuters 

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Mendoza, de 50 anos, comanda o maior conglomerado privado da Venezuela, as Empresas Polar, e foi retratado muitas vezes por Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, como um símbolo do capitalismo inescrupuloso.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, segura uma cópia miniaturizada da Constituição do país em seu programa de rádio e TV Foto: REUTERS/Miraflores Palace

Nesta semana, a mídia estatal veiculou uma conversa telefônica entre Mendoza e o economista venezuelano Ricardo Hausmann, residente nos Estados Unidos. Hausmann diz que um pacote de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões e um plano de “ajuste” do Fundo Monetário Internacional (FMI) são necessários.

O governo Maduro – que culpa uma “guerra econômica” de seus inimigos políticos pela recessão, escassez de produtos, colapso da moeda e a maior inflação do mundo que assolam sua nação – apontou a conversa como uma prova de que Mendoza está conspirando.

“Vejam o que o aristocrata cabeludo disse, vendendo o país ao FMI. O que ele está pensando?”, disse Maduro, no domingo, na televisão estatal, usando um termo local para a antiga elite econômica já usaado em outras vezes para se referir a Mendoza.

“É um crime falar em nome da pátria-mãe, um crime sério contemplado no código penal. Ele deveria ser processado, espero que as instâncias jurídicas reajam”.

Resposta. Não houve reação imediata de Mendoza, que passou a maior parte da ligação ouvindo a opinião de Hausmann sobre a necessidade de uma intervenção do FMI na Venezuela e depois concordou com sua avaliação.

Em um comunicado emitido no início desta semana, entretanto, o líder da Polar afirmou não contestar a veracidade da divulgação, mas disse que a conversa era particular, foi gravada ilegalmente e explorada para fins políticos.

Mendoza, cuja empresa fabrica a cerveja mais vendida da Venezuela e uma marca de farinha usada na arepa, um prato popular, afirmou que conversa frequentemente com economistas de todo o espectro político em casa e no exterior sobre maneiras de aprimorar a economia. /Reuters 

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Nesta semana, a mídia estatal veiculou uma conversa telefônica entre Mendoza e o economista venezuelano Ricardo Hausmann, residente nos Estados Unidos. Hausmann diz que um pacote de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões e um plano de “ajuste” do Fundo Monetário Internacional (FMI) são necessários.

O governo Maduro – que culpa uma “guerra econômica” de seus inimigos políticos pela recessão, escassez de produtos, colapso da moeda e a maior inflação do mundo que assolam sua nação – apontou a conversa como uma prova de que Mendoza está conspirando.

“Vejam o que o aristocrata cabeludo disse, vendendo o país ao FMI. O que ele está pensando?”, disse Maduro, no domingo, na televisão estatal, usando um termo local para a antiga elite econômica já usaado em outras vezes para se referir a Mendoza.

“É um crime falar em nome da pátria-mãe, um crime sério contemplado no código penal. Ele deveria ser processado, espero que as instâncias jurídicas reajam”.

Resposta. Não houve reação imediata de Mendoza, que passou a maior parte da ligação ouvindo a opinião de Hausmann sobre a necessidade de uma intervenção do FMI na Venezuela e depois concordou com sua avaliação.

Em um comunicado emitido no início desta semana, entretanto, o líder da Polar afirmou não contestar a veracidade da divulgação, mas disse que a conversa era particular, foi gravada ilegalmente e explorada para fins políticos.

Mendoza, cuja empresa fabrica a cerveja mais vendida da Venezuela e uma marca de farinha usada na arepa, um prato popular, afirmou que conversa frequentemente com economistas de todo o espectro político em casa e no exterior sobre maneiras de aprimorar a economia. /Reuters 

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