Maduro rejeita sanções dos EUA e diz que não obedece ao imperialismo


Líder venezuelano diz que medidas como essa expressam a impotência, o desespero e o ódio do presidente americano

Por Redação

CARACAS -O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rechaçou nesta segunda-feira as sanções impostas a ele pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em razão da votação para a Assembleia Constituinte. "São algumas decisões que expressam sua impotência, seu desespero, seu ódio. Expressam o caráter do magnata que o imperador dos EUA. Não obedeço a ordens imperiais de governos estrangeiros", disse Maduro em um discurso transmitido por rede nacional de televisão a partir da sede do Conselho Nacional Eleitoral.

Nicolás Maduro foi o primeiro a depositar o que chamou de “voto pela paz” em um colégio da zona oeste de Caracas Foto: EFE/Prensa Mirfaflores

"Ou você está com Trump ou está com a Venezuela. Ou está com Trump ou com a democracia. Ou está com Trump ou está com os povos livres do mundo. Essa é a decisão: ou você está com Trump ou com o mundo livre", respondeu Maduro às sanções do governo americano. O presidente venezuelano disse que Trump é mais odiado nos EUA e no mundo do que George W.Bush, e se declarou "anticolonialista, antirracista e contra o Ku Klux Klan que governa a Casa Branca". Maduro criticou mais uma vez o fato de os EUA se comportarem de maneira imperial na América Latina e no Caribe, atacando os governos da região que se dobram ao domínio do governo americano. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, general H.R. McMaster, anunciou nesta segunda-feira sanções diretas contra Maduro. Todos os bens que o presidente venezuelano possa ter sob jurisdição americana serão confiscados e cidadãos americanos não podem fazer transações econômicas com Maduro. "Ele não é só um mau líder, agora é um ditador", disse McMaster, explicando que Maduro agora entra em um "clube exclusivo", do qual fazem parte apenas os presidentes da Síria, Bashar Assad, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Zimbábue, Robert Mugabe. As sanções foram uma resposta dos EUA à eleição dos representantes da Constituinte promovida por Maduro para mudar a Carta Magna do país, um processo visto pela oposição e por parte da comunidade internacional como uma tentativa de consolidar uma ditadura do chavismo na Venezuela. EUA, Argentina, Colômbia, México, União Europeia, entre outros, afirmaram que não reconhecerão o resultado da votação de domingo. / EFE

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Dia de votação da Constituinte: protestos, mortes e confrontos entre manifestantes e policiais

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Foto: REUTERS/Sergio Perez
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CARACAS -O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rechaçou nesta segunda-feira as sanções impostas a ele pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em razão da votação para a Assembleia Constituinte. "São algumas decisões que expressam sua impotência, seu desespero, seu ódio. Expressam o caráter do magnata que o imperador dos EUA. Não obedeço a ordens imperiais de governos estrangeiros", disse Maduro em um discurso transmitido por rede nacional de televisão a partir da sede do Conselho Nacional Eleitoral.

Nicolás Maduro foi o primeiro a depositar o que chamou de “voto pela paz” em um colégio da zona oeste de Caracas Foto: EFE/Prensa Mirfaflores

"Ou você está com Trump ou está com a Venezuela. Ou está com Trump ou com a democracia. Ou está com Trump ou está com os povos livres do mundo. Essa é a decisão: ou você está com Trump ou com o mundo livre", respondeu Maduro às sanções do governo americano. O presidente venezuelano disse que Trump é mais odiado nos EUA e no mundo do que George W.Bush, e se declarou "anticolonialista, antirracista e contra o Ku Klux Klan que governa a Casa Branca". Maduro criticou mais uma vez o fato de os EUA se comportarem de maneira imperial na América Latina e no Caribe, atacando os governos da região que se dobram ao domínio do governo americano. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, general H.R. McMaster, anunciou nesta segunda-feira sanções diretas contra Maduro. Todos os bens que o presidente venezuelano possa ter sob jurisdição americana serão confiscados e cidadãos americanos não podem fazer transações econômicas com Maduro. "Ele não é só um mau líder, agora é um ditador", disse McMaster, explicando que Maduro agora entra em um "clube exclusivo", do qual fazem parte apenas os presidentes da Síria, Bashar Assad, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Zimbábue, Robert Mugabe. As sanções foram uma resposta dos EUA à eleição dos representantes da Constituinte promovida por Maduro para mudar a Carta Magna do país, um processo visto pela oposição e por parte da comunidade internacional como uma tentativa de consolidar uma ditadura do chavismo na Venezuela. EUA, Argentina, Colômbia, México, União Europeia, entre outros, afirmaram que não reconhecerão o resultado da votação de domingo. / EFE

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"Ou você está com Trump ou está com a Venezuela. Ou está com Trump ou com a democracia. Ou está com Trump ou está com os povos livres do mundo. Essa é a decisão: ou você está com Trump ou com o mundo livre", respondeu Maduro às sanções do governo americano. O presidente venezuelano disse que Trump é mais odiado nos EUA e no mundo do que George W.Bush, e se declarou "anticolonialista, antirracista e contra o Ku Klux Klan que governa a Casa Branca". Maduro criticou mais uma vez o fato de os EUA se comportarem de maneira imperial na América Latina e no Caribe, atacando os governos da região que se dobram ao domínio do governo americano. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, general H.R. McMaster, anunciou nesta segunda-feira sanções diretas contra Maduro. Todos os bens que o presidente venezuelano possa ter sob jurisdição americana serão confiscados e cidadãos americanos não podem fazer transações econômicas com Maduro. "Ele não é só um mau líder, agora é um ditador", disse McMaster, explicando que Maduro agora entra em um "clube exclusivo", do qual fazem parte apenas os presidentes da Síria, Bashar Assad, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Zimbábue, Robert Mugabe. As sanções foram uma resposta dos EUA à eleição dos representantes da Constituinte promovida por Maduro para mudar a Carta Magna do país, um processo visto pela oposição e por parte da comunidade internacional como uma tentativa de consolidar uma ditadura do chavismo na Venezuela. EUA, Argentina, Colômbia, México, União Europeia, entre outros, afirmaram que não reconhecerão o resultado da votação de domingo. / EFE

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Nicolás Maduro foi o primeiro a depositar o que chamou de “voto pela paz” em um colégio da zona oeste de Caracas Foto: EFE/Prensa Mirfaflores

"Ou você está com Trump ou está com a Venezuela. Ou está com Trump ou com a democracia. Ou está com Trump ou está com os povos livres do mundo. Essa é a decisão: ou você está com Trump ou com o mundo livre", respondeu Maduro às sanções do governo americano. O presidente venezuelano disse que Trump é mais odiado nos EUA e no mundo do que George W.Bush, e se declarou "anticolonialista, antirracista e contra o Ku Klux Klan que governa a Casa Branca". Maduro criticou mais uma vez o fato de os EUA se comportarem de maneira imperial na América Latina e no Caribe, atacando os governos da região que se dobram ao domínio do governo americano. O assessor de Segurança Nacional dos EUA, general H.R. McMaster, anunciou nesta segunda-feira sanções diretas contra Maduro. Todos os bens que o presidente venezuelano possa ter sob jurisdição americana serão confiscados e cidadãos americanos não podem fazer transações econômicas com Maduro. "Ele não é só um mau líder, agora é um ditador", disse McMaster, explicando que Maduro agora entra em um "clube exclusivo", do qual fazem parte apenas os presidentes da Síria, Bashar Assad, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Zimbábue, Robert Mugabe. As sanções foram uma resposta dos EUA à eleição dos representantes da Constituinte promovida por Maduro para mudar a Carta Magna do país, um processo visto pela oposição e por parte da comunidade internacional como uma tentativa de consolidar uma ditadura do chavismo na Venezuela. EUA, Argentina, Colômbia, México, União Europeia, entre outros, afirmaram que não reconhecerão o resultado da votação de domingo. / EFE

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