Mais 85 militares sírios desertam e vão para a Turquia, diz agência


Entre os desertores estão um general, um coronel e um tenente-coronel

Por Redação

Texto atualizado às 17h12

ANCARA - Um grupo de 85 militares sírios - incluindo 1 general, 2 coronéis e outros 18 oficiais - desertou esta segunda-feira, 2, para a Turquia, cruzando à pé a fronteira. A informação foi transmitida pela Anatolia, a agência pública de notícias de Ancara, citando fontes locais.

Veja também: Rebeldes anunciam deserção de 200 soldados sírios em Idlib Turquia envia 6 jatos de guerra para fronteira com Síria Ancara diz que abate, pela Síria, de avião militar foi intencional

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A deserção ocorreu enquanto a região de fronteira entre Síria e Turquia vivia mais um dia de tensão. Seis caças turcos F-16 foram enviados para a divisa após três incidentes envolvendo helicópteros sírios. As aeronaves do regime de Bashar Assad teriam se aproximado da fronteira, segundo Ancara.

Há duas semanas, um avião turco foi abatido por um míssil terra-ar sírio, revoltando autoridades de Ancara. A Turquia é integrante da Otan e, pelas regras de defesa coletiva da aliança atlântica, uma agressão síria seria respondida em conjunto.

Questionado sobre o risco de guerra, o secretário-geral da organização, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, adotou um tom cauteloso: "Não acredito (que haverá confronto), pelo contrário. Parabenizo a Turquia por ter demonstrado moderação."

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Hoje o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, participou de uma reunião com opositores sírios no Cairo. "Cedo ou tarde o desejo do povo sírio reinará", afirmou aos dissidentes.

Militarização

Em Genebra, a alta-comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, alertou que o fornecimento de armas para os lados em disputa na Síria está tornando ainda mais violenta a crise política, que já dura 16 meses. "A militarização do conflito sírio deve ser evitada a todo custo", exortou Navi.

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A funcionária da ONU, porém, não citou nenhum país pelo nome. Acredita-se que Assad esteja recebendo armas da Rússia e Irã, seus principais aliados, enquanto países da Península Arábica - como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos - estariam fornecendo armamento aos insurgentes.

Tropas do ditador estão concentrando agora a ofensiva em Douma, cidade na periferia da capital, Damasco. Há dois dias, forças do regime já haviam lançado um ataque contra o reduto opositor e, hoje, segundo relato de testemunhas, a batalha entre insurgentes e soldados deixou corpos espalhados por ruas desertas. Não há informações sobre o número de mortos.

A ONU estima que mais de 13 mil pessoas já morreram em 16 meses de crise na Síria.

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Com AFP e Reuters

Texto atualizado às 17h12

ANCARA - Um grupo de 85 militares sírios - incluindo 1 general, 2 coronéis e outros 18 oficiais - desertou esta segunda-feira, 2, para a Turquia, cruzando à pé a fronteira. A informação foi transmitida pela Anatolia, a agência pública de notícias de Ancara, citando fontes locais.

Veja também: Rebeldes anunciam deserção de 200 soldados sírios em Idlib Turquia envia 6 jatos de guerra para fronteira com Síria Ancara diz que abate, pela Síria, de avião militar foi intencional

A deserção ocorreu enquanto a região de fronteira entre Síria e Turquia vivia mais um dia de tensão. Seis caças turcos F-16 foram enviados para a divisa após três incidentes envolvendo helicópteros sírios. As aeronaves do regime de Bashar Assad teriam se aproximado da fronteira, segundo Ancara.

Há duas semanas, um avião turco foi abatido por um míssil terra-ar sírio, revoltando autoridades de Ancara. A Turquia é integrante da Otan e, pelas regras de defesa coletiva da aliança atlântica, uma agressão síria seria respondida em conjunto.

Questionado sobre o risco de guerra, o secretário-geral da organização, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, adotou um tom cauteloso: "Não acredito (que haverá confronto), pelo contrário. Parabenizo a Turquia por ter demonstrado moderação."

Hoje o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, participou de uma reunião com opositores sírios no Cairo. "Cedo ou tarde o desejo do povo sírio reinará", afirmou aos dissidentes.

Militarização

Em Genebra, a alta-comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, alertou que o fornecimento de armas para os lados em disputa na Síria está tornando ainda mais violenta a crise política, que já dura 16 meses. "A militarização do conflito sírio deve ser evitada a todo custo", exortou Navi.

A funcionária da ONU, porém, não citou nenhum país pelo nome. Acredita-se que Assad esteja recebendo armas da Rússia e Irã, seus principais aliados, enquanto países da Península Arábica - como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos - estariam fornecendo armamento aos insurgentes.

Tropas do ditador estão concentrando agora a ofensiva em Douma, cidade na periferia da capital, Damasco. Há dois dias, forças do regime já haviam lançado um ataque contra o reduto opositor e, hoje, segundo relato de testemunhas, a batalha entre insurgentes e soldados deixou corpos espalhados por ruas desertas. Não há informações sobre o número de mortos.

A ONU estima que mais de 13 mil pessoas já morreram em 16 meses de crise na Síria.

Com AFP e Reuters

Texto atualizado às 17h12

ANCARA - Um grupo de 85 militares sírios - incluindo 1 general, 2 coronéis e outros 18 oficiais - desertou esta segunda-feira, 2, para a Turquia, cruzando à pé a fronteira. A informação foi transmitida pela Anatolia, a agência pública de notícias de Ancara, citando fontes locais.

Veja também: Rebeldes anunciam deserção de 200 soldados sírios em Idlib Turquia envia 6 jatos de guerra para fronteira com Síria Ancara diz que abate, pela Síria, de avião militar foi intencional

A deserção ocorreu enquanto a região de fronteira entre Síria e Turquia vivia mais um dia de tensão. Seis caças turcos F-16 foram enviados para a divisa após três incidentes envolvendo helicópteros sírios. As aeronaves do regime de Bashar Assad teriam se aproximado da fronteira, segundo Ancara.

Há duas semanas, um avião turco foi abatido por um míssil terra-ar sírio, revoltando autoridades de Ancara. A Turquia é integrante da Otan e, pelas regras de defesa coletiva da aliança atlântica, uma agressão síria seria respondida em conjunto.

Questionado sobre o risco de guerra, o secretário-geral da organização, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, adotou um tom cauteloso: "Não acredito (que haverá confronto), pelo contrário. Parabenizo a Turquia por ter demonstrado moderação."

Hoje o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, participou de uma reunião com opositores sírios no Cairo. "Cedo ou tarde o desejo do povo sírio reinará", afirmou aos dissidentes.

Militarização

Em Genebra, a alta-comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, alertou que o fornecimento de armas para os lados em disputa na Síria está tornando ainda mais violenta a crise política, que já dura 16 meses. "A militarização do conflito sírio deve ser evitada a todo custo", exortou Navi.

A funcionária da ONU, porém, não citou nenhum país pelo nome. Acredita-se que Assad esteja recebendo armas da Rússia e Irã, seus principais aliados, enquanto países da Península Arábica - como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos - estariam fornecendo armamento aos insurgentes.

Tropas do ditador estão concentrando agora a ofensiva em Douma, cidade na periferia da capital, Damasco. Há dois dias, forças do regime já haviam lançado um ataque contra o reduto opositor e, hoje, segundo relato de testemunhas, a batalha entre insurgentes e soldados deixou corpos espalhados por ruas desertas. Não há informações sobre o número de mortos.

A ONU estima que mais de 13 mil pessoas já morreram em 16 meses de crise na Síria.

Com AFP e Reuters

Texto atualizado às 17h12

ANCARA - Um grupo de 85 militares sírios - incluindo 1 general, 2 coronéis e outros 18 oficiais - desertou esta segunda-feira, 2, para a Turquia, cruzando à pé a fronteira. A informação foi transmitida pela Anatolia, a agência pública de notícias de Ancara, citando fontes locais.

Veja também: Rebeldes anunciam deserção de 200 soldados sírios em Idlib Turquia envia 6 jatos de guerra para fronteira com Síria Ancara diz que abate, pela Síria, de avião militar foi intencional

A deserção ocorreu enquanto a região de fronteira entre Síria e Turquia vivia mais um dia de tensão. Seis caças turcos F-16 foram enviados para a divisa após três incidentes envolvendo helicópteros sírios. As aeronaves do regime de Bashar Assad teriam se aproximado da fronteira, segundo Ancara.

Há duas semanas, um avião turco foi abatido por um míssil terra-ar sírio, revoltando autoridades de Ancara. A Turquia é integrante da Otan e, pelas regras de defesa coletiva da aliança atlântica, uma agressão síria seria respondida em conjunto.

Questionado sobre o risco de guerra, o secretário-geral da organização, o dinamarquês Anders Fogh Rasmussen, adotou um tom cauteloso: "Não acredito (que haverá confronto), pelo contrário. Parabenizo a Turquia por ter demonstrado moderação."

Hoje o chanceler turco, Ahmet Davutoglu, participou de uma reunião com opositores sírios no Cairo. "Cedo ou tarde o desejo do povo sírio reinará", afirmou aos dissidentes.

Militarização

Em Genebra, a alta-comissária para Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, alertou que o fornecimento de armas para os lados em disputa na Síria está tornando ainda mais violenta a crise política, que já dura 16 meses. "A militarização do conflito sírio deve ser evitada a todo custo", exortou Navi.

A funcionária da ONU, porém, não citou nenhum país pelo nome. Acredita-se que Assad esteja recebendo armas da Rússia e Irã, seus principais aliados, enquanto países da Península Arábica - como Arábia Saudita, Catar e Emirados Árabes Unidos - estariam fornecendo armamento aos insurgentes.

Tropas do ditador estão concentrando agora a ofensiva em Douma, cidade na periferia da capital, Damasco. Há dois dias, forças do regime já haviam lançado um ataque contra o reduto opositor e, hoje, segundo relato de testemunhas, a batalha entre insurgentes e soldados deixou corpos espalhados por ruas desertas. Não há informações sobre o número de mortos.

A ONU estima que mais de 13 mil pessoas já morreram em 16 meses de crise na Síria.

Com AFP e Reuters

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