Manchas na roupas de auxiliar de Nisman não são de sangue


Presidente da Corte Suprema cobra resultado na investigação e critica casos sem solução em que culpa recai na vítima

Por Rodrigo Cavalheiro, CORRESPONDENTE e BUENOS AIRES

Não são de sangue as manchas encontradas na roupa do técnico em informática argentino Diego Lagomarsino, que trabalhava para o promotor Alberto Nisman, encontrado morto no dia 18 de janeiro com um disparo na cabeça no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires. O resultado da perícia foi divulgado ontem pela agência DyN. As peças analisadas por peritos estatais foram apreendidas pela promotoria em 10 de março na casa do auxiliar de Nisman. A operação foi feita a pedido da ex-mulher do promotor, a juíza federal Sandra Arroyo Salgado, que ingressou na ação como parte interessada no processo e tem travado com a promotora Viviana Fein, encarregada de elucidar a morte, uma disputa paralela à investigação. Ontem, Sandra pediu novamente o afastamento de Viviana da causa, solicitação rejeitada na semana passada pela juíza responsável, Fabiana Palmaghini. A ex­mulher do promotor acredita que a investigação oficial tenta provar que ele se matou. Viviana diz que a juíza está atrapalhando o avanço da apuração. Especialistas a serviço da ex de Nisman garantem ter evidências de um assassinato e situam a morte na noite de sábado, dia 17 de janeiro, dentro da faixa horária em que Lagomarsino visitou o apartamento. As roupas submetidas ao teste foram as que ele usava ao sair do condomínio Le Parc, onde o promotor vivia, no luxuoso bairro de Puerto Madero. O resultado negativo era esperado pela defesa, que nem mesmo encomendou uma análise própria. Lagomarsino alega ter emprestado ao promotor a pistola calibre 22 da qual saiu o disparo e deixado o apartamento às 20 horas. Sua defesa argumenta ainda que o computador de Nisman foi ligado no domingo de manhã, sugerindo que a morte não pode ter ocorrido na véspera. Os investigadores a serviço de Viviana também afirmam que o promotor morreu na manhã do dia 18, em uma linha de investigação que indica suicídio.Pressão. O presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzetti, pediu ontem o esclarecimento da morte de Nisman. "Não quero julgar o que faz a promotora porque não me cabe, mas acredito que é o momento de chegar a definições concretas", afirmou à rádio La Red. Embora não tenha dito acreditar que houve um homicídio, Lorenzetti afirmou que "muitos casos de assassinato não se resolvem ou terminam em questões secundárias" e "as vítimas acabam sendo culpadas". O promotor foi encontrado morto quatro dias depois de denunciar o governo de Cristina Kirchner por acobertamento de iranianos acusados de praticar em 1994 o atentado contra a Associação Mutual Israelita-Argentina (Amia), com 85 mortos. O governo kirchnerista, com quem Lorenzetti mantém uma relação tensa, tem atacado não só o conteúdo da denúncia de Nisman (rejeitada duas vezes na Justiça), mas também seu comportamento privado.

Não são de sangue as manchas encontradas na roupa do técnico em informática argentino Diego Lagomarsino, que trabalhava para o promotor Alberto Nisman, encontrado morto no dia 18 de janeiro com um disparo na cabeça no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires. O resultado da perícia foi divulgado ontem pela agência DyN. As peças analisadas por peritos estatais foram apreendidas pela promotoria em 10 de março na casa do auxiliar de Nisman. A operação foi feita a pedido da ex-mulher do promotor, a juíza federal Sandra Arroyo Salgado, que ingressou na ação como parte interessada no processo e tem travado com a promotora Viviana Fein, encarregada de elucidar a morte, uma disputa paralela à investigação. Ontem, Sandra pediu novamente o afastamento de Viviana da causa, solicitação rejeitada na semana passada pela juíza responsável, Fabiana Palmaghini. A ex­mulher do promotor acredita que a investigação oficial tenta provar que ele se matou. Viviana diz que a juíza está atrapalhando o avanço da apuração. Especialistas a serviço da ex de Nisman garantem ter evidências de um assassinato e situam a morte na noite de sábado, dia 17 de janeiro, dentro da faixa horária em que Lagomarsino visitou o apartamento. As roupas submetidas ao teste foram as que ele usava ao sair do condomínio Le Parc, onde o promotor vivia, no luxuoso bairro de Puerto Madero. O resultado negativo era esperado pela defesa, que nem mesmo encomendou uma análise própria. Lagomarsino alega ter emprestado ao promotor a pistola calibre 22 da qual saiu o disparo e deixado o apartamento às 20 horas. Sua defesa argumenta ainda que o computador de Nisman foi ligado no domingo de manhã, sugerindo que a morte não pode ter ocorrido na véspera. Os investigadores a serviço de Viviana também afirmam que o promotor morreu na manhã do dia 18, em uma linha de investigação que indica suicídio.Pressão. O presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzetti, pediu ontem o esclarecimento da morte de Nisman. "Não quero julgar o que faz a promotora porque não me cabe, mas acredito que é o momento de chegar a definições concretas", afirmou à rádio La Red. Embora não tenha dito acreditar que houve um homicídio, Lorenzetti afirmou que "muitos casos de assassinato não se resolvem ou terminam em questões secundárias" e "as vítimas acabam sendo culpadas". O promotor foi encontrado morto quatro dias depois de denunciar o governo de Cristina Kirchner por acobertamento de iranianos acusados de praticar em 1994 o atentado contra a Associação Mutual Israelita-Argentina (Amia), com 85 mortos. O governo kirchnerista, com quem Lorenzetti mantém uma relação tensa, tem atacado não só o conteúdo da denúncia de Nisman (rejeitada duas vezes na Justiça), mas também seu comportamento privado.

Não são de sangue as manchas encontradas na roupa do técnico em informática argentino Diego Lagomarsino, que trabalhava para o promotor Alberto Nisman, encontrado morto no dia 18 de janeiro com um disparo na cabeça no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires. O resultado da perícia foi divulgado ontem pela agência DyN. As peças analisadas por peritos estatais foram apreendidas pela promotoria em 10 de março na casa do auxiliar de Nisman. A operação foi feita a pedido da ex-mulher do promotor, a juíza federal Sandra Arroyo Salgado, que ingressou na ação como parte interessada no processo e tem travado com a promotora Viviana Fein, encarregada de elucidar a morte, uma disputa paralela à investigação. Ontem, Sandra pediu novamente o afastamento de Viviana da causa, solicitação rejeitada na semana passada pela juíza responsável, Fabiana Palmaghini. A ex­mulher do promotor acredita que a investigação oficial tenta provar que ele se matou. Viviana diz que a juíza está atrapalhando o avanço da apuração. Especialistas a serviço da ex de Nisman garantem ter evidências de um assassinato e situam a morte na noite de sábado, dia 17 de janeiro, dentro da faixa horária em que Lagomarsino visitou o apartamento. As roupas submetidas ao teste foram as que ele usava ao sair do condomínio Le Parc, onde o promotor vivia, no luxuoso bairro de Puerto Madero. O resultado negativo era esperado pela defesa, que nem mesmo encomendou uma análise própria. Lagomarsino alega ter emprestado ao promotor a pistola calibre 22 da qual saiu o disparo e deixado o apartamento às 20 horas. Sua defesa argumenta ainda que o computador de Nisman foi ligado no domingo de manhã, sugerindo que a morte não pode ter ocorrido na véspera. Os investigadores a serviço de Viviana também afirmam que o promotor morreu na manhã do dia 18, em uma linha de investigação que indica suicídio.Pressão. O presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzetti, pediu ontem o esclarecimento da morte de Nisman. "Não quero julgar o que faz a promotora porque não me cabe, mas acredito que é o momento de chegar a definições concretas", afirmou à rádio La Red. Embora não tenha dito acreditar que houve um homicídio, Lorenzetti afirmou que "muitos casos de assassinato não se resolvem ou terminam em questões secundárias" e "as vítimas acabam sendo culpadas". O promotor foi encontrado morto quatro dias depois de denunciar o governo de Cristina Kirchner por acobertamento de iranianos acusados de praticar em 1994 o atentado contra a Associação Mutual Israelita-Argentina (Amia), com 85 mortos. O governo kirchnerista, com quem Lorenzetti mantém uma relação tensa, tem atacado não só o conteúdo da denúncia de Nisman (rejeitada duas vezes na Justiça), mas também seu comportamento privado.

Não são de sangue as manchas encontradas na roupa do técnico em informática argentino Diego Lagomarsino, que trabalhava para o promotor Alberto Nisman, encontrado morto no dia 18 de janeiro com um disparo na cabeça no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires. O resultado da perícia foi divulgado ontem pela agência DyN. As peças analisadas por peritos estatais foram apreendidas pela promotoria em 10 de março na casa do auxiliar de Nisman. A operação foi feita a pedido da ex-mulher do promotor, a juíza federal Sandra Arroyo Salgado, que ingressou na ação como parte interessada no processo e tem travado com a promotora Viviana Fein, encarregada de elucidar a morte, uma disputa paralela à investigação. Ontem, Sandra pediu novamente o afastamento de Viviana da causa, solicitação rejeitada na semana passada pela juíza responsável, Fabiana Palmaghini. A ex­mulher do promotor acredita que a investigação oficial tenta provar que ele se matou. Viviana diz que a juíza está atrapalhando o avanço da apuração. Especialistas a serviço da ex de Nisman garantem ter evidências de um assassinato e situam a morte na noite de sábado, dia 17 de janeiro, dentro da faixa horária em que Lagomarsino visitou o apartamento. As roupas submetidas ao teste foram as que ele usava ao sair do condomínio Le Parc, onde o promotor vivia, no luxuoso bairro de Puerto Madero. O resultado negativo era esperado pela defesa, que nem mesmo encomendou uma análise própria. Lagomarsino alega ter emprestado ao promotor a pistola calibre 22 da qual saiu o disparo e deixado o apartamento às 20 horas. Sua defesa argumenta ainda que o computador de Nisman foi ligado no domingo de manhã, sugerindo que a morte não pode ter ocorrido na véspera. Os investigadores a serviço de Viviana também afirmam que o promotor morreu na manhã do dia 18, em uma linha de investigação que indica suicídio.Pressão. O presidente da Corte Suprema, Ricardo Lorenzetti, pediu ontem o esclarecimento da morte de Nisman. "Não quero julgar o que faz a promotora porque não me cabe, mas acredito que é o momento de chegar a definições concretas", afirmou à rádio La Red. Embora não tenha dito acreditar que houve um homicídio, Lorenzetti afirmou que "muitos casos de assassinato não se resolvem ou terminam em questões secundárias" e "as vítimas acabam sendo culpadas". O promotor foi encontrado morto quatro dias depois de denunciar o governo de Cristina Kirchner por acobertamento de iranianos acusados de praticar em 1994 o atentado contra a Associação Mutual Israelita-Argentina (Amia), com 85 mortos. O governo kirchnerista, com quem Lorenzetti mantém uma relação tensa, tem atacado não só o conteúdo da denúncia de Nisman (rejeitada duas vezes na Justiça), mas também seu comportamento privado.

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