May ataca rival de partido para manter o cargo 


Premiê tenta sobreviver em meio às incertezas provocadas pelo impasse nas negociações com a União Europeia

Por Andrei Netto, Correspondente e Paris
Atualização:

Em meio à pressão crescente da ala mais radical e favorável ao Brexit, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, encara nesta semana, no congresso anual do Partido Conservador, o desafio de seu ex-chanceler Boris Johnson. A conferência foi aberta ontem, em Birmingham, e se encerrará na quarta-feira com o discurso da premiê, que tenta sobreviver em meio às incertezas provocadas pelo impasse nas negociações com a União Europeia.

Theresa May garantiu que enquanto for primeira ministra não será realizado novo referendo sobre o Brexit Foto: Paul Grover/Pool Photo via AP

Em entrevista à BBC, May reiterou ontem, na abertura do congresso, que espera uma contraproposta da UE, após os dirigentes europeus terem recusado a oferta britânica em uma cúpula na Áustria. “Temos de entender quais são suas preocupações”, disse. “Eu sei que é um desafio para a UE, e aceito esse fato. Trata-se de um acordo inédito, que nunca foi feito com nenhum outro país.”

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Pela proposta, o Reino Unido participaria de uma união aduaneira sem participar dos demais acordos de livre circulação – em especial o de pessoas. “Acreditamos que nossa proposta não destrói o mercado comum e precisamos ter uma conversa com eles”, afirmou May. 

A proposta apresentada pela premiê, no entanto, não desagrada apenas os dirigentes da UE, mas também a ala pró-Europa e pró-Brexit de seu Partido Conservador. A primeira, formada por parlamentares favoráveis à UE, considera um erro levar o divórcio adiante e defende um novo referendo. A segunda, afirma que a oferta de Londres vai longe demais em concessões.

A segunda ala, a dos defensores do Brexit, defende uma saída da UE sem acordo. Ela é liderada por Johnson, que se tornou o principal rival de May pela liderança do partido – e o maior pretendente ao cargo da premiê. 

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ontem, em entrevista ao jornal The Times, Johnson voltou a atacar May. “Diferentemente da primeira-ministra, eu fiz campanha pelo Brexit. Diferentemente da primeira-ministra, eu lutei por isso, eu acredito nisso”, disse. “(O Brexit) é a melhor coisa para nosso país, mas o que está acontecendo agora não é, infelizmente, o que prometemos em 2016.” 

Horas depois, May respondeu. “Acredito no Brexit e garanto que teremos sucesso”, disse. Nos próximos dias, May pode ter sua liderança desafiada por Johnson, especialmente em caso de fracasso das negociações com a UE. Outra hipótese é de que ela seja obrigada a antecipar eleições, como deseja o Partido Trabalhista. 

Em meio à pressão crescente da ala mais radical e favorável ao Brexit, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, encara nesta semana, no congresso anual do Partido Conservador, o desafio de seu ex-chanceler Boris Johnson. A conferência foi aberta ontem, em Birmingham, e se encerrará na quarta-feira com o discurso da premiê, que tenta sobreviver em meio às incertezas provocadas pelo impasse nas negociações com a União Europeia.

Theresa May garantiu que enquanto for primeira ministra não será realizado novo referendo sobre o Brexit Foto: Paul Grover/Pool Photo via AP

Em entrevista à BBC, May reiterou ontem, na abertura do congresso, que espera uma contraproposta da UE, após os dirigentes europeus terem recusado a oferta britânica em uma cúpula na Áustria. “Temos de entender quais são suas preocupações”, disse. “Eu sei que é um desafio para a UE, e aceito esse fato. Trata-se de um acordo inédito, que nunca foi feito com nenhum outro país.”

Pela proposta, o Reino Unido participaria de uma união aduaneira sem participar dos demais acordos de livre circulação – em especial o de pessoas. “Acreditamos que nossa proposta não destrói o mercado comum e precisamos ter uma conversa com eles”, afirmou May. 

A proposta apresentada pela premiê, no entanto, não desagrada apenas os dirigentes da UE, mas também a ala pró-Europa e pró-Brexit de seu Partido Conservador. A primeira, formada por parlamentares favoráveis à UE, considera um erro levar o divórcio adiante e defende um novo referendo. A segunda, afirma que a oferta de Londres vai longe demais em concessões.

A segunda ala, a dos defensores do Brexit, defende uma saída da UE sem acordo. Ela é liderada por Johnson, que se tornou o principal rival de May pela liderança do partido – e o maior pretendente ao cargo da premiê. 

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ontem, em entrevista ao jornal The Times, Johnson voltou a atacar May. “Diferentemente da primeira-ministra, eu fiz campanha pelo Brexit. Diferentemente da primeira-ministra, eu lutei por isso, eu acredito nisso”, disse. “(O Brexit) é a melhor coisa para nosso país, mas o que está acontecendo agora não é, infelizmente, o que prometemos em 2016.” 

Horas depois, May respondeu. “Acredito no Brexit e garanto que teremos sucesso”, disse. Nos próximos dias, May pode ter sua liderança desafiada por Johnson, especialmente em caso de fracasso das negociações com a UE. Outra hipótese é de que ela seja obrigada a antecipar eleições, como deseja o Partido Trabalhista. 

Em meio à pressão crescente da ala mais radical e favorável ao Brexit, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, encara nesta semana, no congresso anual do Partido Conservador, o desafio de seu ex-chanceler Boris Johnson. A conferência foi aberta ontem, em Birmingham, e se encerrará na quarta-feira com o discurso da premiê, que tenta sobreviver em meio às incertezas provocadas pelo impasse nas negociações com a União Europeia.

Theresa May garantiu que enquanto for primeira ministra não será realizado novo referendo sobre o Brexit Foto: Paul Grover/Pool Photo via AP

Em entrevista à BBC, May reiterou ontem, na abertura do congresso, que espera uma contraproposta da UE, após os dirigentes europeus terem recusado a oferta britânica em uma cúpula na Áustria. “Temos de entender quais são suas preocupações”, disse. “Eu sei que é um desafio para a UE, e aceito esse fato. Trata-se de um acordo inédito, que nunca foi feito com nenhum outro país.”

Pela proposta, o Reino Unido participaria de uma união aduaneira sem participar dos demais acordos de livre circulação – em especial o de pessoas. “Acreditamos que nossa proposta não destrói o mercado comum e precisamos ter uma conversa com eles”, afirmou May. 

A proposta apresentada pela premiê, no entanto, não desagrada apenas os dirigentes da UE, mas também a ala pró-Europa e pró-Brexit de seu Partido Conservador. A primeira, formada por parlamentares favoráveis à UE, considera um erro levar o divórcio adiante e defende um novo referendo. A segunda, afirma que a oferta de Londres vai longe demais em concessões.

A segunda ala, a dos defensores do Brexit, defende uma saída da UE sem acordo. Ela é liderada por Johnson, que se tornou o principal rival de May pela liderança do partido – e o maior pretendente ao cargo da premiê. 

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ontem, em entrevista ao jornal The Times, Johnson voltou a atacar May. “Diferentemente da primeira-ministra, eu fiz campanha pelo Brexit. Diferentemente da primeira-ministra, eu lutei por isso, eu acredito nisso”, disse. “(O Brexit) é a melhor coisa para nosso país, mas o que está acontecendo agora não é, infelizmente, o que prometemos em 2016.” 

Horas depois, May respondeu. “Acredito no Brexit e garanto que teremos sucesso”, disse. Nos próximos dias, May pode ter sua liderança desafiada por Johnson, especialmente em caso de fracasso das negociações com a UE. Outra hipótese é de que ela seja obrigada a antecipar eleições, como deseja o Partido Trabalhista. 

Em meio à pressão crescente da ala mais radical e favorável ao Brexit, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, encara nesta semana, no congresso anual do Partido Conservador, o desafio de seu ex-chanceler Boris Johnson. A conferência foi aberta ontem, em Birmingham, e se encerrará na quarta-feira com o discurso da premiê, que tenta sobreviver em meio às incertezas provocadas pelo impasse nas negociações com a União Europeia.

Theresa May garantiu que enquanto for primeira ministra não será realizado novo referendo sobre o Brexit Foto: Paul Grover/Pool Photo via AP

Em entrevista à BBC, May reiterou ontem, na abertura do congresso, que espera uma contraproposta da UE, após os dirigentes europeus terem recusado a oferta britânica em uma cúpula na Áustria. “Temos de entender quais são suas preocupações”, disse. “Eu sei que é um desafio para a UE, e aceito esse fato. Trata-se de um acordo inédito, que nunca foi feito com nenhum outro país.”

Pela proposta, o Reino Unido participaria de uma união aduaneira sem participar dos demais acordos de livre circulação – em especial o de pessoas. “Acreditamos que nossa proposta não destrói o mercado comum e precisamos ter uma conversa com eles”, afirmou May. 

A proposta apresentada pela premiê, no entanto, não desagrada apenas os dirigentes da UE, mas também a ala pró-Europa e pró-Brexit de seu Partido Conservador. A primeira, formada por parlamentares favoráveis à UE, considera um erro levar o divórcio adiante e defende um novo referendo. A segunda, afirma que a oferta de Londres vai longe demais em concessões.

A segunda ala, a dos defensores do Brexit, defende uma saída da UE sem acordo. Ela é liderada por Johnson, que se tornou o principal rival de May pela liderança do partido – e o maior pretendente ao cargo da premiê. 

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Os líderes europeus pediram, nesta quinta-feira, para a primeira-ministra britânica, Theresa May, chegar a um acordo de separação em outubro, enquanto rejeitaram seus planos para solucionar grandes obstáculos: a fronteira da Irlanda e o futuro relacionamento comercial.

Ontem, em entrevista ao jornal The Times, Johnson voltou a atacar May. “Diferentemente da primeira-ministra, eu fiz campanha pelo Brexit. Diferentemente da primeira-ministra, eu lutei por isso, eu acredito nisso”, disse. “(O Brexit) é a melhor coisa para nosso país, mas o que está acontecendo agora não é, infelizmente, o que prometemos em 2016.” 

Horas depois, May respondeu. “Acredito no Brexit e garanto que teremos sucesso”, disse. Nos próximos dias, May pode ter sua liderança desafiada por Johnson, especialmente em caso de fracasso das negociações com a UE. Outra hipótese é de que ela seja obrigada a antecipar eleições, como deseja o Partido Trabalhista. 

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