Menino de 9 anos se mata após sofrer bullying na escola por se declarar homossexual


Mãe de Jamel Myles disse que nas últimas férias ele contou que era gay e queria se apresentar desta forma a seus colegas quando começassem as aulas

Por Redação
Atualização:

LOS ANGELES, EUA - Um menino americano de 9 anos se suicidou poucos dias após o início das aulas, vítima de um bullying constante por se declarar homossexual. O aluno, que cursava a quarta série, se enforcou em seu próprio quarto no dia 23, de acordo com o legista local.

Jamel Myles estudava na escolaJoe Shoemaker, em Denver, no Colorado Foto: Google Street View

"Quatro dias na escola foi o que bastou. Só posso imaginar o que lhe disseram", disse a mãe de Jamel Myles, Leila Pierce, à imprensa local. "Meu filho contou à minha filha mais velha que os meninos na escola falaram para ele se matar. Dói tanto que ele não tenha vindo a mim..."

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Na última quinta-feira, ela buscou o filho no colégio, eles pararam em uma cafeteria e depois foram jantar. Em casa, Leila pediu aos filhos que limpassem seus quartos. Quando viu a porta do dormitório de Jamel entreaberta e entrou, encontrou o filho morto. Ela ainda tentou fazer uma ressuscitação cardiopulmonar, mas já era tarde.

Leila explicou que seu filho, que estava na escola fundamental Joe Shoemaker, em Denver, no Estado americano do Colorado, lhe disse nas últimas férias que era gay e queria se apresentar desta forma a seus colegas quando começassem as aulas. "Foi à escola e disse que ia contar às pessoas que era gay porque estava orgulhoso de si próprio.”

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A instituição de ensino colocou à disposição dos estudantes e professores terapeutas para quem quiser falar sobre o episódio, e enviou cartas às famílias sobre a tragédia.

"Tem de haver responsabilidade pelo bullying", disse Leila, acrescentando que “as crianças sabem que está errado, uma criança não gostaria que fizessem isso com ela”. “Acredito que se deve responsabilizar os pais, porque claramente eles estão ensinando-as a ser assim ou tratando-as assim.”

Relembre: "Ele sofria muito bullying", afirma colega de atirador

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O adolescente de 14 anos que matou dois colegas e feriu outros quatro na sala de aula de uma escola privada de Goiânia, teria se inspirado em tiroteios em massa. Filho de policiais, o jovem afirmou, em seu primeiro depoimento à polícia, que se inspirou em dois tiroteios ocorridos em escolas.

Will Jones, porta-voz das Escolas Públicas de Denver, afirmou que os diretores planejaram conduzir uma revisão completa do caso. “Estamos profundamente comprometidos com o bem-estar dos nossos estudantes.”

A morte de Jamel acontece em meio a um aumento no número de suicídios cometidos por jovens, parte de uma crise de saúde pública que se desdobrou ao longo de uma geração nos EUA. Ainda que o acesso a cuidados de saúde mental tenham aumentado, a taxa de suicídios no país aumentou 25% desde 1999. / AFP e NYT

LOS ANGELES, EUA - Um menino americano de 9 anos se suicidou poucos dias após o início das aulas, vítima de um bullying constante por se declarar homossexual. O aluno, que cursava a quarta série, se enforcou em seu próprio quarto no dia 23, de acordo com o legista local.

Jamel Myles estudava na escolaJoe Shoemaker, em Denver, no Colorado Foto: Google Street View

"Quatro dias na escola foi o que bastou. Só posso imaginar o que lhe disseram", disse a mãe de Jamel Myles, Leila Pierce, à imprensa local. "Meu filho contou à minha filha mais velha que os meninos na escola falaram para ele se matar. Dói tanto que ele não tenha vindo a mim..."

Na última quinta-feira, ela buscou o filho no colégio, eles pararam em uma cafeteria e depois foram jantar. Em casa, Leila pediu aos filhos que limpassem seus quartos. Quando viu a porta do dormitório de Jamel entreaberta e entrou, encontrou o filho morto. Ela ainda tentou fazer uma ressuscitação cardiopulmonar, mas já era tarde.

Leila explicou que seu filho, que estava na escola fundamental Joe Shoemaker, em Denver, no Estado americano do Colorado, lhe disse nas últimas férias que era gay e queria se apresentar desta forma a seus colegas quando começassem as aulas. "Foi à escola e disse que ia contar às pessoas que era gay porque estava orgulhoso de si próprio.”

A instituição de ensino colocou à disposição dos estudantes e professores terapeutas para quem quiser falar sobre o episódio, e enviou cartas às famílias sobre a tragédia.

"Tem de haver responsabilidade pelo bullying", disse Leila, acrescentando que “as crianças sabem que está errado, uma criança não gostaria que fizessem isso com ela”. “Acredito que se deve responsabilizar os pais, porque claramente eles estão ensinando-as a ser assim ou tratando-as assim.”

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O adolescente de 14 anos que matou dois colegas e feriu outros quatro na sala de aula de uma escola privada de Goiânia, teria se inspirado em tiroteios em massa. Filho de policiais, o jovem afirmou, em seu primeiro depoimento à polícia, que se inspirou em dois tiroteios ocorridos em escolas.

Will Jones, porta-voz das Escolas Públicas de Denver, afirmou que os diretores planejaram conduzir uma revisão completa do caso. “Estamos profundamente comprometidos com o bem-estar dos nossos estudantes.”

A morte de Jamel acontece em meio a um aumento no número de suicídios cometidos por jovens, parte de uma crise de saúde pública que se desdobrou ao longo de uma geração nos EUA. Ainda que o acesso a cuidados de saúde mental tenham aumentado, a taxa de suicídios no país aumentou 25% desde 1999. / AFP e NYT

LOS ANGELES, EUA - Um menino americano de 9 anos se suicidou poucos dias após o início das aulas, vítima de um bullying constante por se declarar homossexual. O aluno, que cursava a quarta série, se enforcou em seu próprio quarto no dia 23, de acordo com o legista local.

Jamel Myles estudava na escolaJoe Shoemaker, em Denver, no Colorado Foto: Google Street View

"Quatro dias na escola foi o que bastou. Só posso imaginar o que lhe disseram", disse a mãe de Jamel Myles, Leila Pierce, à imprensa local. "Meu filho contou à minha filha mais velha que os meninos na escola falaram para ele se matar. Dói tanto que ele não tenha vindo a mim..."

Na última quinta-feira, ela buscou o filho no colégio, eles pararam em uma cafeteria e depois foram jantar. Em casa, Leila pediu aos filhos que limpassem seus quartos. Quando viu a porta do dormitório de Jamel entreaberta e entrou, encontrou o filho morto. Ela ainda tentou fazer uma ressuscitação cardiopulmonar, mas já era tarde.

Leila explicou que seu filho, que estava na escola fundamental Joe Shoemaker, em Denver, no Estado americano do Colorado, lhe disse nas últimas férias que era gay e queria se apresentar desta forma a seus colegas quando começassem as aulas. "Foi à escola e disse que ia contar às pessoas que era gay porque estava orgulhoso de si próprio.”

A instituição de ensino colocou à disposição dos estudantes e professores terapeutas para quem quiser falar sobre o episódio, e enviou cartas às famílias sobre a tragédia.

"Tem de haver responsabilidade pelo bullying", disse Leila, acrescentando que “as crianças sabem que está errado, uma criança não gostaria que fizessem isso com ela”. “Acredito que se deve responsabilizar os pais, porque claramente eles estão ensinando-as a ser assim ou tratando-as assim.”

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Will Jones, porta-voz das Escolas Públicas de Denver, afirmou que os diretores planejaram conduzir uma revisão completa do caso. “Estamos profundamente comprometidos com o bem-estar dos nossos estudantes.”

A morte de Jamel acontece em meio a um aumento no número de suicídios cometidos por jovens, parte de uma crise de saúde pública que se desdobrou ao longo de uma geração nos EUA. Ainda que o acesso a cuidados de saúde mental tenham aumentado, a taxa de suicídios no país aumentou 25% desde 1999. / AFP e NYT

LOS ANGELES, EUA - Um menino americano de 9 anos se suicidou poucos dias após o início das aulas, vítima de um bullying constante por se declarar homossexual. O aluno, que cursava a quarta série, se enforcou em seu próprio quarto no dia 23, de acordo com o legista local.

Jamel Myles estudava na escolaJoe Shoemaker, em Denver, no Colorado Foto: Google Street View

"Quatro dias na escola foi o que bastou. Só posso imaginar o que lhe disseram", disse a mãe de Jamel Myles, Leila Pierce, à imprensa local. "Meu filho contou à minha filha mais velha que os meninos na escola falaram para ele se matar. Dói tanto que ele não tenha vindo a mim..."

Na última quinta-feira, ela buscou o filho no colégio, eles pararam em uma cafeteria e depois foram jantar. Em casa, Leila pediu aos filhos que limpassem seus quartos. Quando viu a porta do dormitório de Jamel entreaberta e entrou, encontrou o filho morto. Ela ainda tentou fazer uma ressuscitação cardiopulmonar, mas já era tarde.

Leila explicou que seu filho, que estava na escola fundamental Joe Shoemaker, em Denver, no Estado americano do Colorado, lhe disse nas últimas férias que era gay e queria se apresentar desta forma a seus colegas quando começassem as aulas. "Foi à escola e disse que ia contar às pessoas que era gay porque estava orgulhoso de si próprio.”

A instituição de ensino colocou à disposição dos estudantes e professores terapeutas para quem quiser falar sobre o episódio, e enviou cartas às famílias sobre a tragédia.

"Tem de haver responsabilidade pelo bullying", disse Leila, acrescentando que “as crianças sabem que está errado, uma criança não gostaria que fizessem isso com ela”. “Acredito que se deve responsabilizar os pais, porque claramente eles estão ensinando-as a ser assim ou tratando-as assim.”

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O adolescente de 14 anos que matou dois colegas e feriu outros quatro na sala de aula de uma escola privada de Goiânia, teria se inspirado em tiroteios em massa. Filho de policiais, o jovem afirmou, em seu primeiro depoimento à polícia, que se inspirou em dois tiroteios ocorridos em escolas.

Will Jones, porta-voz das Escolas Públicas de Denver, afirmou que os diretores planejaram conduzir uma revisão completa do caso. “Estamos profundamente comprometidos com o bem-estar dos nossos estudantes.”

A morte de Jamel acontece em meio a um aumento no número de suicídios cometidos por jovens, parte de uma crise de saúde pública que se desdobrou ao longo de uma geração nos EUA. Ainda que o acesso a cuidados de saúde mental tenham aumentado, a taxa de suicídios no país aumentou 25% desde 1999. / AFP e NYT

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