Milícia islâmica ´abandona capital da Somália´


Tropas do governo apoiadas por forças da Etiópia avançam rumo a Mogadíscio

Por Agencia Estado

Forças islâmicas abandonaram a capital da Somália, Mogadício, nesta quinta-feira, na medida em que tropas do governo apoiadas por soldados da Etiópia, avançaram e estão a 30 quilômetros da cidade. O chefe da União das Cortes Islâmicas, xeque Sherif Ahmad, confirmou que suas milícias deixaram a capital somali por causa do avanço das tropas etíopes. Em entrevista à emissora de TV Al Jazira, o xeque Sherif insistiu em que a retirada dos milicianos islâmicos é uma "tática", e se deve a uma mudança na estratégia dos Tribunais. O líder islâmico não precisou para onde seus milicianos se deslocaram. "Retiramos todos os dirigentes e os elementos que trabalhavam para os Tribunais para lugares que só nós conhecemos", disse. Sherif, que é chefe do Conselho Executivo dos Tribunais, rejeitou a idéia de reiniciar as negociações para encontrar uma solução à crise somali, e reafirmou: "não negociaremos com a Etiópia enquanto continuar com seu Exército em nosso país". "Os habitantes de Mogadíscio têm que defender a sua pátria", concluiu o líder islâmico após responsabilizar a Etiópia por "tudo o que aconteceu" nas últimas semanas na Somália. Há notícia de tiroteio pelas cidades e centenas de militantes islâmicos estariam tirando seus uniformes e se submetendo ao comando de chefes de clãs. Segundo testemunhas, edifícios e bases que pertenciam à União das Cortes Islâmicas estão sendo saqueados. A retirada ocorre depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu chegar a um acordo para pedir a retirada das forças estrangeiras da Somália. Sem cessar-fogo O conselho se reuniu na quarta-feira com o objetivo de buscar um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz entre as forças etíopes, que apóiam o governo interino da Somália, e os milicianos da União das Cortes Islâmicas (UCI), que há seis meses controlam boa parte do país, inclusive a capital, Mogadíscio. O delegado do Catar, Mutlaq al-Qahtani, afirmou que não houve consenso sobre o pedido de uma retirada imediata e do fim das operações militares na Somália. O embaixador interino dos Estados Unidos, Alejandro Wolff, considerou o fracasso "lamentável" e disse que o Catar estava sozinho na posição de insistir que todas as forças estrangeiras se retirassem imediatamente da Somália. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que os vizinhos da Somália deveriam respeitar suas fronteiras e "permanecer fora da crise". A União Africana e a Liga Árabe também já haviam apelado para que a Etiópia se retirasse do território somali. O Conselho de Segurança da ONU permanece dividido em relação à permanência de tropas estrangeiras no país. O Catar quer uma resolução que peça a retirada imediata de todas as tropas estrangeiras, inclusive as da Etiópia. Outros membros do Conselho de Segurança, incluindo os Estados Unidos, defendem a intervenção da Etiópia, dizendo que ela está no país a convite do governo interino. Ofensiva A ofensiva militar da Etiópia na Somália começou no fim de semana. Na quarta-feira, os soldados que apóiam o governo interino somali tomaram a cidade de Jowhar, que estava sob controle das milícias islâmicas e fica a 90 km de Mogadíscio. O primeiro-ministro da Somália, Ali Mohammed Gedi, disse à BBC que a população de Mogadíscio receberia suas tropas com flores. Ele também afirmou que as tropas etíopes seriam mandadas para casa assim que o governo somali assumisse o controle de todo o país. Matéria alterada às 8h12 para acréscimo de informações Com EFE include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Forças islâmicas abandonaram a capital da Somália, Mogadício, nesta quinta-feira, na medida em que tropas do governo apoiadas por soldados da Etiópia, avançaram e estão a 30 quilômetros da cidade. O chefe da União das Cortes Islâmicas, xeque Sherif Ahmad, confirmou que suas milícias deixaram a capital somali por causa do avanço das tropas etíopes. Em entrevista à emissora de TV Al Jazira, o xeque Sherif insistiu em que a retirada dos milicianos islâmicos é uma "tática", e se deve a uma mudança na estratégia dos Tribunais. O líder islâmico não precisou para onde seus milicianos se deslocaram. "Retiramos todos os dirigentes e os elementos que trabalhavam para os Tribunais para lugares que só nós conhecemos", disse. Sherif, que é chefe do Conselho Executivo dos Tribunais, rejeitou a idéia de reiniciar as negociações para encontrar uma solução à crise somali, e reafirmou: "não negociaremos com a Etiópia enquanto continuar com seu Exército em nosso país". "Os habitantes de Mogadíscio têm que defender a sua pátria", concluiu o líder islâmico após responsabilizar a Etiópia por "tudo o que aconteceu" nas últimas semanas na Somália. Há notícia de tiroteio pelas cidades e centenas de militantes islâmicos estariam tirando seus uniformes e se submetendo ao comando de chefes de clãs. Segundo testemunhas, edifícios e bases que pertenciam à União das Cortes Islâmicas estão sendo saqueados. A retirada ocorre depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu chegar a um acordo para pedir a retirada das forças estrangeiras da Somália. Sem cessar-fogo O conselho se reuniu na quarta-feira com o objetivo de buscar um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz entre as forças etíopes, que apóiam o governo interino da Somália, e os milicianos da União das Cortes Islâmicas (UCI), que há seis meses controlam boa parte do país, inclusive a capital, Mogadíscio. O delegado do Catar, Mutlaq al-Qahtani, afirmou que não houve consenso sobre o pedido de uma retirada imediata e do fim das operações militares na Somália. O embaixador interino dos Estados Unidos, Alejandro Wolff, considerou o fracasso "lamentável" e disse que o Catar estava sozinho na posição de insistir que todas as forças estrangeiras se retirassem imediatamente da Somália. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que os vizinhos da Somália deveriam respeitar suas fronteiras e "permanecer fora da crise". A União Africana e a Liga Árabe também já haviam apelado para que a Etiópia se retirasse do território somali. O Conselho de Segurança da ONU permanece dividido em relação à permanência de tropas estrangeiras no país. O Catar quer uma resolução que peça a retirada imediata de todas as tropas estrangeiras, inclusive as da Etiópia. Outros membros do Conselho de Segurança, incluindo os Estados Unidos, defendem a intervenção da Etiópia, dizendo que ela está no país a convite do governo interino. Ofensiva A ofensiva militar da Etiópia na Somália começou no fim de semana. Na quarta-feira, os soldados que apóiam o governo interino somali tomaram a cidade de Jowhar, que estava sob controle das milícias islâmicas e fica a 90 km de Mogadíscio. O primeiro-ministro da Somália, Ali Mohammed Gedi, disse à BBC que a população de Mogadíscio receberia suas tropas com flores. Ele também afirmou que as tropas etíopes seriam mandadas para casa assim que o governo somali assumisse o controle de todo o país. Matéria alterada às 8h12 para acréscimo de informações Com EFE include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Forças islâmicas abandonaram a capital da Somália, Mogadício, nesta quinta-feira, na medida em que tropas do governo apoiadas por soldados da Etiópia, avançaram e estão a 30 quilômetros da cidade. O chefe da União das Cortes Islâmicas, xeque Sherif Ahmad, confirmou que suas milícias deixaram a capital somali por causa do avanço das tropas etíopes. Em entrevista à emissora de TV Al Jazira, o xeque Sherif insistiu em que a retirada dos milicianos islâmicos é uma "tática", e se deve a uma mudança na estratégia dos Tribunais. O líder islâmico não precisou para onde seus milicianos se deslocaram. "Retiramos todos os dirigentes e os elementos que trabalhavam para os Tribunais para lugares que só nós conhecemos", disse. Sherif, que é chefe do Conselho Executivo dos Tribunais, rejeitou a idéia de reiniciar as negociações para encontrar uma solução à crise somali, e reafirmou: "não negociaremos com a Etiópia enquanto continuar com seu Exército em nosso país". "Os habitantes de Mogadíscio têm que defender a sua pátria", concluiu o líder islâmico após responsabilizar a Etiópia por "tudo o que aconteceu" nas últimas semanas na Somália. Há notícia de tiroteio pelas cidades e centenas de militantes islâmicos estariam tirando seus uniformes e se submetendo ao comando de chefes de clãs. Segundo testemunhas, edifícios e bases que pertenciam à União das Cortes Islâmicas estão sendo saqueados. A retirada ocorre depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu chegar a um acordo para pedir a retirada das forças estrangeiras da Somália. Sem cessar-fogo O conselho se reuniu na quarta-feira com o objetivo de buscar um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz entre as forças etíopes, que apóiam o governo interino da Somália, e os milicianos da União das Cortes Islâmicas (UCI), que há seis meses controlam boa parte do país, inclusive a capital, Mogadíscio. O delegado do Catar, Mutlaq al-Qahtani, afirmou que não houve consenso sobre o pedido de uma retirada imediata e do fim das operações militares na Somália. O embaixador interino dos Estados Unidos, Alejandro Wolff, considerou o fracasso "lamentável" e disse que o Catar estava sozinho na posição de insistir que todas as forças estrangeiras se retirassem imediatamente da Somália. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que os vizinhos da Somália deveriam respeitar suas fronteiras e "permanecer fora da crise". A União Africana e a Liga Árabe também já haviam apelado para que a Etiópia se retirasse do território somali. O Conselho de Segurança da ONU permanece dividido em relação à permanência de tropas estrangeiras no país. O Catar quer uma resolução que peça a retirada imediata de todas as tropas estrangeiras, inclusive as da Etiópia. Outros membros do Conselho de Segurança, incluindo os Estados Unidos, defendem a intervenção da Etiópia, dizendo que ela está no país a convite do governo interino. Ofensiva A ofensiva militar da Etiópia na Somália começou no fim de semana. Na quarta-feira, os soldados que apóiam o governo interino somali tomaram a cidade de Jowhar, que estava sob controle das milícias islâmicas e fica a 90 km de Mogadíscio. O primeiro-ministro da Somália, Ali Mohammed Gedi, disse à BBC que a população de Mogadíscio receberia suas tropas com flores. Ele também afirmou que as tropas etíopes seriam mandadas para casa assim que o governo somali assumisse o controle de todo o país. Matéria alterada às 8h12 para acréscimo de informações Com EFE include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

Forças islâmicas abandonaram a capital da Somália, Mogadício, nesta quinta-feira, na medida em que tropas do governo apoiadas por soldados da Etiópia, avançaram e estão a 30 quilômetros da cidade. O chefe da União das Cortes Islâmicas, xeque Sherif Ahmad, confirmou que suas milícias deixaram a capital somali por causa do avanço das tropas etíopes. Em entrevista à emissora de TV Al Jazira, o xeque Sherif insistiu em que a retirada dos milicianos islâmicos é uma "tática", e se deve a uma mudança na estratégia dos Tribunais. O líder islâmico não precisou para onde seus milicianos se deslocaram. "Retiramos todos os dirigentes e os elementos que trabalhavam para os Tribunais para lugares que só nós conhecemos", disse. Sherif, que é chefe do Conselho Executivo dos Tribunais, rejeitou a idéia de reiniciar as negociações para encontrar uma solução à crise somali, e reafirmou: "não negociaremos com a Etiópia enquanto continuar com seu Exército em nosso país". "Os habitantes de Mogadíscio têm que defender a sua pátria", concluiu o líder islâmico após responsabilizar a Etiópia por "tudo o que aconteceu" nas últimas semanas na Somália. Há notícia de tiroteio pelas cidades e centenas de militantes islâmicos estariam tirando seus uniformes e se submetendo ao comando de chefes de clãs. Segundo testemunhas, edifícios e bases que pertenciam à União das Cortes Islâmicas estão sendo saqueados. A retirada ocorre depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu chegar a um acordo para pedir a retirada das forças estrangeiras da Somália. Sem cessar-fogo O conselho se reuniu na quarta-feira com o objetivo de buscar um cessar-fogo e a retomada das negociações de paz entre as forças etíopes, que apóiam o governo interino da Somália, e os milicianos da União das Cortes Islâmicas (UCI), que há seis meses controlam boa parte do país, inclusive a capital, Mogadíscio. O delegado do Catar, Mutlaq al-Qahtani, afirmou que não houve consenso sobre o pedido de uma retirada imediata e do fim das operações militares na Somália. O embaixador interino dos Estados Unidos, Alejandro Wolff, considerou o fracasso "lamentável" e disse que o Catar estava sozinho na posição de insistir que todas as forças estrangeiras se retirassem imediatamente da Somália. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse que os vizinhos da Somália deveriam respeitar suas fronteiras e "permanecer fora da crise". A União Africana e a Liga Árabe também já haviam apelado para que a Etiópia se retirasse do território somali. O Conselho de Segurança da ONU permanece dividido em relação à permanência de tropas estrangeiras no país. O Catar quer uma resolução que peça a retirada imediata de todas as tropas estrangeiras, inclusive as da Etiópia. Outros membros do Conselho de Segurança, incluindo os Estados Unidos, defendem a intervenção da Etiópia, dizendo que ela está no país a convite do governo interino. Ofensiva A ofensiva militar da Etiópia na Somália começou no fim de semana. Na quarta-feira, os soldados que apóiam o governo interino somali tomaram a cidade de Jowhar, que estava sob controle das milícias islâmicas e fica a 90 km de Mogadíscio. O primeiro-ministro da Somália, Ali Mohammed Gedi, disse à BBC que a população de Mogadíscio receberia suas tropas com flores. Ele também afirmou que as tropas etíopes seriam mandadas para casa assim que o governo somali assumisse o controle de todo o país. Matéria alterada às 8h12 para acréscimo de informações Com EFE include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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