Milícia nigeriana liberta mais de 800 crianças que atuavam na luta contra o Boko Haram


Segundo UNICEF, cerca de 40% dos menores têm 15 anos ou menos; ação faz parte de plano para acabar com o recrutamento de crianças por grupos armados

Atualização:

GENEBRA - A milícia nigeriana Força-Tarefa Conjunta Civil (CJTF, na sigla em inglês), que luta contra o grupo extremista islâmico Boko Haram, libertou 833 crianças de suas fileiras, informou a agência do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta sexta-feira, 12. O porta-voz da agência, Christophe Boulierac, disse que a CJTF foi formada em 2013 por grupos de justiceiros no Estado de Borno para lutar contra o Boko Haram.

Criança olha através de um protetor de gatilho de rifle durante uma cerimônia de libertação, em Yambio, Sudão do Sul; segundo UNICEF, mais de 8,7 mil crianças-soldado já foram libertadas de grupos armados desde 2017. Foto: Stefanie Glinski / AFP

Em 2017, o grupo assinou um plano de ação para acabar com o recrutamento de crianças e a liberação dos menores nesta sexta, dos quais 40% têm 15 anos ou menos, é a primeira ação formal após a assinatura do documento. "Este é um marco significativo para acabar com o recrutamento e uso de crianças, mas muitas mais ainda estão nas fileiras de outros grupos armados em funções de combate ou apoio", disse a representante da UNICEF na Nigéria, Pernille Ironside.

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As crianças libertadas hoje estão entre 1.175 meninos e 294 meninas que foram identificados como associados à CJTF na cidade de Maiduguri, disse a UNICEF, embora não se saiba ao certo o número total de menores no grupo, que pode incluir ao menos outras 2,2 mil crianças.

A agência afirma ter apoiado a reintegração social e econômica de mais de 8,7 mil crianças libertadas de grupos armados desde 2017, ajudando a rastrear suas famílias, retornado-as a suas comunidades e oferecendo-as apoio psico-social, educação, treinamento vocacional e aprendizado informal.

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Pelo menos 76 das 110 estudantes sequestradas no dia 19 de fevereiro pelo grupo islamita Boko Haram em Dapchi, norte da Nigéria, foram libertadas pelos criminosos.

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Boulierac disse que o CJTF alistou crianças que estavam "em busca de objetivos militares", mas muitas também assumiram funções de apoio, de modo que sua reintegração à sociedade pode ser mais fácil do que a de crianças libertadas de um grupo armado como o Boko Haram.

O Boko Haram, por sua vez, sequestrou milhares de pessoas desde que iniciou uma insurgência em 2009, com o objetivo de criar um Estado islâmico no nordeste da Nigéria. O país vê o CJTF de maneira diferente. "No que diz respeito ao governo nigeriano, o CJTF é um grupo local de coleta de inteligência. O ministério da Defesa não tem nenhuma evidência de soldados armados menores de idade", disse o porta-voz da presidência, Garba Shehu.

O governo nigeriano disse que desde dezembro de 2015 o Boko Haram está "tecnicamente derrotado". Ainda assim, os ataques continuam no nordeste do território, enquanto o Estado Islâmico da África Ocidental, que se separou do Boko Haram em 2016, controla parte do território ao redor do Lago Chade. / REUTERS

GENEBRA - A milícia nigeriana Força-Tarefa Conjunta Civil (CJTF, na sigla em inglês), que luta contra o grupo extremista islâmico Boko Haram, libertou 833 crianças de suas fileiras, informou a agência do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta sexta-feira, 12. O porta-voz da agência, Christophe Boulierac, disse que a CJTF foi formada em 2013 por grupos de justiceiros no Estado de Borno para lutar contra o Boko Haram.

Criança olha através de um protetor de gatilho de rifle durante uma cerimônia de libertação, em Yambio, Sudão do Sul; segundo UNICEF, mais de 8,7 mil crianças-soldado já foram libertadas de grupos armados desde 2017. Foto: Stefanie Glinski / AFP

Em 2017, o grupo assinou um plano de ação para acabar com o recrutamento de crianças e a liberação dos menores nesta sexta, dos quais 40% têm 15 anos ou menos, é a primeira ação formal após a assinatura do documento. "Este é um marco significativo para acabar com o recrutamento e uso de crianças, mas muitas mais ainda estão nas fileiras de outros grupos armados em funções de combate ou apoio", disse a representante da UNICEF na Nigéria, Pernille Ironside.

As crianças libertadas hoje estão entre 1.175 meninos e 294 meninas que foram identificados como associados à CJTF na cidade de Maiduguri, disse a UNICEF, embora não se saiba ao certo o número total de menores no grupo, que pode incluir ao menos outras 2,2 mil crianças.

A agência afirma ter apoiado a reintegração social e econômica de mais de 8,7 mil crianças libertadas de grupos armados desde 2017, ajudando a rastrear suas famílias, retornado-as a suas comunidades e oferecendo-as apoio psico-social, educação, treinamento vocacional e aprendizado informal.

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Pelo menos 76 das 110 estudantes sequestradas no dia 19 de fevereiro pelo grupo islamita Boko Haram em Dapchi, norte da Nigéria, foram libertadas pelos criminosos.

Boulierac disse que o CJTF alistou crianças que estavam "em busca de objetivos militares", mas muitas também assumiram funções de apoio, de modo que sua reintegração à sociedade pode ser mais fácil do que a de crianças libertadas de um grupo armado como o Boko Haram.

O Boko Haram, por sua vez, sequestrou milhares de pessoas desde que iniciou uma insurgência em 2009, com o objetivo de criar um Estado islâmico no nordeste da Nigéria. O país vê o CJTF de maneira diferente. "No que diz respeito ao governo nigeriano, o CJTF é um grupo local de coleta de inteligência. O ministério da Defesa não tem nenhuma evidência de soldados armados menores de idade", disse o porta-voz da presidência, Garba Shehu.

O governo nigeriano disse que desde dezembro de 2015 o Boko Haram está "tecnicamente derrotado". Ainda assim, os ataques continuam no nordeste do território, enquanto o Estado Islâmico da África Ocidental, que se separou do Boko Haram em 2016, controla parte do território ao redor do Lago Chade. / REUTERS

GENEBRA - A milícia nigeriana Força-Tarefa Conjunta Civil (CJTF, na sigla em inglês), que luta contra o grupo extremista islâmico Boko Haram, libertou 833 crianças de suas fileiras, informou a agência do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta sexta-feira, 12. O porta-voz da agência, Christophe Boulierac, disse que a CJTF foi formada em 2013 por grupos de justiceiros no Estado de Borno para lutar contra o Boko Haram.

Criança olha através de um protetor de gatilho de rifle durante uma cerimônia de libertação, em Yambio, Sudão do Sul; segundo UNICEF, mais de 8,7 mil crianças-soldado já foram libertadas de grupos armados desde 2017. Foto: Stefanie Glinski / AFP

Em 2017, o grupo assinou um plano de ação para acabar com o recrutamento de crianças e a liberação dos menores nesta sexta, dos quais 40% têm 15 anos ou menos, é a primeira ação formal após a assinatura do documento. "Este é um marco significativo para acabar com o recrutamento e uso de crianças, mas muitas mais ainda estão nas fileiras de outros grupos armados em funções de combate ou apoio", disse a representante da UNICEF na Nigéria, Pernille Ironside.

As crianças libertadas hoje estão entre 1.175 meninos e 294 meninas que foram identificados como associados à CJTF na cidade de Maiduguri, disse a UNICEF, embora não se saiba ao certo o número total de menores no grupo, que pode incluir ao menos outras 2,2 mil crianças.

A agência afirma ter apoiado a reintegração social e econômica de mais de 8,7 mil crianças libertadas de grupos armados desde 2017, ajudando a rastrear suas famílias, retornado-as a suas comunidades e oferecendo-as apoio psico-social, educação, treinamento vocacional e aprendizado informal.

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Boulierac disse que o CJTF alistou crianças que estavam "em busca de objetivos militares", mas muitas também assumiram funções de apoio, de modo que sua reintegração à sociedade pode ser mais fácil do que a de crianças libertadas de um grupo armado como o Boko Haram.

O Boko Haram, por sua vez, sequestrou milhares de pessoas desde que iniciou uma insurgência em 2009, com o objetivo de criar um Estado islâmico no nordeste da Nigéria. O país vê o CJTF de maneira diferente. "No que diz respeito ao governo nigeriano, o CJTF é um grupo local de coleta de inteligência. O ministério da Defesa não tem nenhuma evidência de soldados armados menores de idade", disse o porta-voz da presidência, Garba Shehu.

O governo nigeriano disse que desde dezembro de 2015 o Boko Haram está "tecnicamente derrotado". Ainda assim, os ataques continuam no nordeste do território, enquanto o Estado Islâmico da África Ocidental, que se separou do Boko Haram em 2016, controla parte do território ao redor do Lago Chade. / REUTERS

GENEBRA - A milícia nigeriana Força-Tarefa Conjunta Civil (CJTF, na sigla em inglês), que luta contra o grupo extremista islâmico Boko Haram, libertou 833 crianças de suas fileiras, informou a agência do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta sexta-feira, 12. O porta-voz da agência, Christophe Boulierac, disse que a CJTF foi formada em 2013 por grupos de justiceiros no Estado de Borno para lutar contra o Boko Haram.

Criança olha através de um protetor de gatilho de rifle durante uma cerimônia de libertação, em Yambio, Sudão do Sul; segundo UNICEF, mais de 8,7 mil crianças-soldado já foram libertadas de grupos armados desde 2017. Foto: Stefanie Glinski / AFP

Em 2017, o grupo assinou um plano de ação para acabar com o recrutamento de crianças e a liberação dos menores nesta sexta, dos quais 40% têm 15 anos ou menos, é a primeira ação formal após a assinatura do documento. "Este é um marco significativo para acabar com o recrutamento e uso de crianças, mas muitas mais ainda estão nas fileiras de outros grupos armados em funções de combate ou apoio", disse a representante da UNICEF na Nigéria, Pernille Ironside.

As crianças libertadas hoje estão entre 1.175 meninos e 294 meninas que foram identificados como associados à CJTF na cidade de Maiduguri, disse a UNICEF, embora não se saiba ao certo o número total de menores no grupo, que pode incluir ao menos outras 2,2 mil crianças.

A agência afirma ter apoiado a reintegração social e econômica de mais de 8,7 mil crianças libertadas de grupos armados desde 2017, ajudando a rastrear suas famílias, retornado-as a suas comunidades e oferecendo-as apoio psico-social, educação, treinamento vocacional e aprendizado informal.

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Pelo menos 76 das 110 estudantes sequestradas no dia 19 de fevereiro pelo grupo islamita Boko Haram em Dapchi, norte da Nigéria, foram libertadas pelos criminosos.

Boulierac disse que o CJTF alistou crianças que estavam "em busca de objetivos militares", mas muitas também assumiram funções de apoio, de modo que sua reintegração à sociedade pode ser mais fácil do que a de crianças libertadas de um grupo armado como o Boko Haram.

O Boko Haram, por sua vez, sequestrou milhares de pessoas desde que iniciou uma insurgência em 2009, com o objetivo de criar um Estado islâmico no nordeste da Nigéria. O país vê o CJTF de maneira diferente. "No que diz respeito ao governo nigeriano, o CJTF é um grupo local de coleta de inteligência. O ministério da Defesa não tem nenhuma evidência de soldados armados menores de idade", disse o porta-voz da presidência, Garba Shehu.

O governo nigeriano disse que desde dezembro de 2015 o Boko Haram está "tecnicamente derrotado". Ainda assim, os ataques continuam no nordeste do território, enquanto o Estado Islâmico da África Ocidental, que se separou do Boko Haram em 2016, controla parte do território ao redor do Lago Chade. / REUTERS

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