Militares do Egito dizem que atiradores vieram de Gaza


Ataque que deixou 16 guardas de fronteira egípcios mortos no domingo teria contado com 35 milicianos

Por CAIRO

Os militares do Egito prometeram ontem caçar os atiradores que mataram 16 guardas de fronteira do no posto de controle de Karam Abu Salem, próximo à linha divisória do país com Israel, no início da noite do domingo. Em um comunicado, as Forças Armadas egípcias qualificaram os responsáveis pelo ataque de "inimigos" e "infiéis", sugerindo que eles são militantes com base na Península do Sinai que tiveram apoio dos palestinos da Faixa de Gaza para praticar a ação.Um funcionário do governo do Cairo afirmou que os milicianos são jihadistas e cruzaram a fronteira entre o território palestino e o Egito antes do ataque. Segundo os militares, 35 homens participaram da ação e morteiros foram disparados desde Gaza contra as instalações egípcias - de onde dois veículos foram roubados. Um deles explodiu na cerca que divide o país com Israel. O outro entrou 2,5 quilômetros no território vizinho, até o posto de controle de Kerem Shalom, e foi destruído pela Força Aérea israelense - "entre seis e oito terroristas" foram mortos, disse o governo do país. Para Israel, a intenção era promover um ataque suicida de larga escala em seu território.Esse confronto representa um teste diplomático para o recém-empossado presidente Mohamed Morsi, que ontem esteve na região egípcia atacada acompanhado do marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa do país, que comandou a junta militar que assumiu o governo após depois da queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.No final da noite, houve um protesto em frente à residência do embaixador israelense no Cairo. Dezenas de ativistas pediram que Morsi rompesse relações com Israel.O governo israelense acusa o Egito de ter perdido o controle do Sinai após a revolução que depôs o ditador. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse ontem que o ataque de domingo deveria servir como um "chamado ao despertar" das autoridades do Cairo para a necessidade do controle da região - onde presença militar egípcia é limitada pelo tratado de paz com os israelenses, de 1979.Morsi afirma que pretende manter o acordo. A Irmandade Muçulmana - que comanda o seu partido, o Justiça e Liberdade, e da qual o presidente faz parte - afirmou ontem em seu site que "é imperativo rever as cláusulas" do pacto. O ataque de domingo, segundo a organização islamista, "pode ser atribuído ao Mossad (o serviço secreto israelense)" e "foi uma tentativa de prejudicar o líder egípcio"."Até a pessoa que diz isso não acredita na tolice que está pronunciando quando se olha no espelho", disse Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, negando a participação do país. O Departamento de Estado dos EUA mostrou-se cético sobre a suposta influência de Israel na ação. O Hamas condenou as mortes dos egípcios no domingo e ontem interrompeu um dos túneis subterrâneos usados para o abastecimento do território com mercadorias trazidas do Egito. / REUTERS e AP

Os militares do Egito prometeram ontem caçar os atiradores que mataram 16 guardas de fronteira do no posto de controle de Karam Abu Salem, próximo à linha divisória do país com Israel, no início da noite do domingo. Em um comunicado, as Forças Armadas egípcias qualificaram os responsáveis pelo ataque de "inimigos" e "infiéis", sugerindo que eles são militantes com base na Península do Sinai que tiveram apoio dos palestinos da Faixa de Gaza para praticar a ação.Um funcionário do governo do Cairo afirmou que os milicianos são jihadistas e cruzaram a fronteira entre o território palestino e o Egito antes do ataque. Segundo os militares, 35 homens participaram da ação e morteiros foram disparados desde Gaza contra as instalações egípcias - de onde dois veículos foram roubados. Um deles explodiu na cerca que divide o país com Israel. O outro entrou 2,5 quilômetros no território vizinho, até o posto de controle de Kerem Shalom, e foi destruído pela Força Aérea israelense - "entre seis e oito terroristas" foram mortos, disse o governo do país. Para Israel, a intenção era promover um ataque suicida de larga escala em seu território.Esse confronto representa um teste diplomático para o recém-empossado presidente Mohamed Morsi, que ontem esteve na região egípcia atacada acompanhado do marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa do país, que comandou a junta militar que assumiu o governo após depois da queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.No final da noite, houve um protesto em frente à residência do embaixador israelense no Cairo. Dezenas de ativistas pediram que Morsi rompesse relações com Israel.O governo israelense acusa o Egito de ter perdido o controle do Sinai após a revolução que depôs o ditador. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse ontem que o ataque de domingo deveria servir como um "chamado ao despertar" das autoridades do Cairo para a necessidade do controle da região - onde presença militar egípcia é limitada pelo tratado de paz com os israelenses, de 1979.Morsi afirma que pretende manter o acordo. A Irmandade Muçulmana - que comanda o seu partido, o Justiça e Liberdade, e da qual o presidente faz parte - afirmou ontem em seu site que "é imperativo rever as cláusulas" do pacto. O ataque de domingo, segundo a organização islamista, "pode ser atribuído ao Mossad (o serviço secreto israelense)" e "foi uma tentativa de prejudicar o líder egípcio"."Até a pessoa que diz isso não acredita na tolice que está pronunciando quando se olha no espelho", disse Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, negando a participação do país. O Departamento de Estado dos EUA mostrou-se cético sobre a suposta influência de Israel na ação. O Hamas condenou as mortes dos egípcios no domingo e ontem interrompeu um dos túneis subterrâneos usados para o abastecimento do território com mercadorias trazidas do Egito. / REUTERS e AP

Os militares do Egito prometeram ontem caçar os atiradores que mataram 16 guardas de fronteira do no posto de controle de Karam Abu Salem, próximo à linha divisória do país com Israel, no início da noite do domingo. Em um comunicado, as Forças Armadas egípcias qualificaram os responsáveis pelo ataque de "inimigos" e "infiéis", sugerindo que eles são militantes com base na Península do Sinai que tiveram apoio dos palestinos da Faixa de Gaza para praticar a ação.Um funcionário do governo do Cairo afirmou que os milicianos são jihadistas e cruzaram a fronteira entre o território palestino e o Egito antes do ataque. Segundo os militares, 35 homens participaram da ação e morteiros foram disparados desde Gaza contra as instalações egípcias - de onde dois veículos foram roubados. Um deles explodiu na cerca que divide o país com Israel. O outro entrou 2,5 quilômetros no território vizinho, até o posto de controle de Kerem Shalom, e foi destruído pela Força Aérea israelense - "entre seis e oito terroristas" foram mortos, disse o governo do país. Para Israel, a intenção era promover um ataque suicida de larga escala em seu território.Esse confronto representa um teste diplomático para o recém-empossado presidente Mohamed Morsi, que ontem esteve na região egípcia atacada acompanhado do marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa do país, que comandou a junta militar que assumiu o governo após depois da queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.No final da noite, houve um protesto em frente à residência do embaixador israelense no Cairo. Dezenas de ativistas pediram que Morsi rompesse relações com Israel.O governo israelense acusa o Egito de ter perdido o controle do Sinai após a revolução que depôs o ditador. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse ontem que o ataque de domingo deveria servir como um "chamado ao despertar" das autoridades do Cairo para a necessidade do controle da região - onde presença militar egípcia é limitada pelo tratado de paz com os israelenses, de 1979.Morsi afirma que pretende manter o acordo. A Irmandade Muçulmana - que comanda o seu partido, o Justiça e Liberdade, e da qual o presidente faz parte - afirmou ontem em seu site que "é imperativo rever as cláusulas" do pacto. O ataque de domingo, segundo a organização islamista, "pode ser atribuído ao Mossad (o serviço secreto israelense)" e "foi uma tentativa de prejudicar o líder egípcio"."Até a pessoa que diz isso não acredita na tolice que está pronunciando quando se olha no espelho", disse Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, negando a participação do país. O Departamento de Estado dos EUA mostrou-se cético sobre a suposta influência de Israel na ação. O Hamas condenou as mortes dos egípcios no domingo e ontem interrompeu um dos túneis subterrâneos usados para o abastecimento do território com mercadorias trazidas do Egito. / REUTERS e AP

Os militares do Egito prometeram ontem caçar os atiradores que mataram 16 guardas de fronteira do no posto de controle de Karam Abu Salem, próximo à linha divisória do país com Israel, no início da noite do domingo. Em um comunicado, as Forças Armadas egípcias qualificaram os responsáveis pelo ataque de "inimigos" e "infiéis", sugerindo que eles são militantes com base na Península do Sinai que tiveram apoio dos palestinos da Faixa de Gaza para praticar a ação.Um funcionário do governo do Cairo afirmou que os milicianos são jihadistas e cruzaram a fronteira entre o território palestino e o Egito antes do ataque. Segundo os militares, 35 homens participaram da ação e morteiros foram disparados desde Gaza contra as instalações egípcias - de onde dois veículos foram roubados. Um deles explodiu na cerca que divide o país com Israel. O outro entrou 2,5 quilômetros no território vizinho, até o posto de controle de Kerem Shalom, e foi destruído pela Força Aérea israelense - "entre seis e oito terroristas" foram mortos, disse o governo do país. Para Israel, a intenção era promover um ataque suicida de larga escala em seu território.Esse confronto representa um teste diplomático para o recém-empossado presidente Mohamed Morsi, que ontem esteve na região egípcia atacada acompanhado do marechal Hussein Tantawi, ministro da Defesa do país, que comandou a junta militar que assumiu o governo após depois da queda de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.No final da noite, houve um protesto em frente à residência do embaixador israelense no Cairo. Dezenas de ativistas pediram que Morsi rompesse relações com Israel.O governo israelense acusa o Egito de ter perdido o controle do Sinai após a revolução que depôs o ditador. O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, disse ontem que o ataque de domingo deveria servir como um "chamado ao despertar" das autoridades do Cairo para a necessidade do controle da região - onde presença militar egípcia é limitada pelo tratado de paz com os israelenses, de 1979.Morsi afirma que pretende manter o acordo. A Irmandade Muçulmana - que comanda o seu partido, o Justiça e Liberdade, e da qual o presidente faz parte - afirmou ontem em seu site que "é imperativo rever as cláusulas" do pacto. O ataque de domingo, segundo a organização islamista, "pode ser atribuído ao Mossad (o serviço secreto israelense)" e "foi uma tentativa de prejudicar o líder egípcio"."Até a pessoa que diz isso não acredita na tolice que está pronunciando quando se olha no espelho", disse Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, negando a participação do país. O Departamento de Estado dos EUA mostrou-se cético sobre a suposta influência de Israel na ação. O Hamas condenou as mortes dos egípcios no domingo e ontem interrompeu um dos túneis subterrâneos usados para o abastecimento do território com mercadorias trazidas do Egito. / REUTERS e AP

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