Ministra francesa afirma que independência da Catalunha implicaria em saída da UE


Nathalie Loiseau ressaltou que declaração não seria reconhecida, já que o plebiscito sobre o assunto ‘era contrário à Constituição e não houve nenhuma forma de comprovar sua veracidade’; em conversa com Mariano Rajoy, Angela Merkel reforçou apoio à ‘unidade da Espanha’

Por Redação

PARIS - A independência da Catalunha não seria reconhecida e implicaria imediatamente em uma saída da União Europeia, afirmou nesta segunda-feira, 9, a ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau. No domingo, milhares de espanhóis saíram às ruas de Barcelona para protestar contra o processo de independência e chamar a atenção para “a maioria silenciosa”, catalães que não desejam a separação da região. 

+ Opositor pede a líder catalão que ‘pare as máquinas’ e evite independência

“Se houvesse uma declaração de independência, seria unilateral e não seria reconhecida”, declarou Nathalie ao canal de notícias Cnews. “A primeira consequência (de uma declaração), automaticamente, seria a saída da União Europeia (UE)”, destacou ela, fazendo um chamado ao diálogo para superar a crise e retomando os argumentos de Madri sobre o plebiscito do dia 1.º de outubro.

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+ Entrevista: ‘Causa independentista não é consenso’

“A primeira consequência (de uma declaração de independência), automaticamente, seria a saída da União Europeia (UE)”, destacoua ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

“Essa consulta era contrária à Constituição e não houve nenhuma forma de comprovar sua veracidade. Não verificaram as listas de eleitores, nem o desenvolvimento da votação, nem a recontagem”, declarou Nathalie.

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“Não temos nenhum motivo para pensar algo diferente do que pensa a Constituição espanhola. Somos sócios, aliados, da Espanha, e ela é uma grande democracia”, continuou ela, considerando que não era necessário “reinventar um sistema institucional em um país que já fez muito para que as regiões possam decidir seu destino de forma autônoma”.

Veja imagens dos protestos na Catalunha

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Foto: Marta Pérez/EFE
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Foto: Adria Ropero/EFE
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Foto: Oscar Cabrerizo/EFE
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A questão da independência da Catalunha está cercada de dúvidas. O governador da região, Carles Puigdemont, não descarta uma declaração de independência se Madri seguir rejeitando uma mediação para o conflito.

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Alemanha

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reforçou seu apoio à “unidade da Espanha” em uma conversa por telefone no sábado 7 com o premiê espanhol, Mariano Rajoy, informou nesta segunda-feira um porta-voz do governo.

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A Catalunha manterá o rumo separatista se não houver um diálogo imediato, alertou o presidente regional, Carles Puigdemont. Na terça, ele deve se dirigir ao Parlamento para falar "sobre a situação política" atual e a oposição teme que a Casa possa adotar uma declaração unilateral de independência.

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Merkel reiterou “seu apoio à unidade da Espanha e ambos falaram sobre as medidas para reforçar o diálogo interno no país no marco da Constituição”, disse o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, em uma entrevista coletiva em Berlim.

A chanceler falou sobre “a situação da Espanha” também no sábado com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, detalhou Seibert. / AFP

PARIS - A independência da Catalunha não seria reconhecida e implicaria imediatamente em uma saída da União Europeia, afirmou nesta segunda-feira, 9, a ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau. No domingo, milhares de espanhóis saíram às ruas de Barcelona para protestar contra o processo de independência e chamar a atenção para “a maioria silenciosa”, catalães que não desejam a separação da região. 

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“Se houvesse uma declaração de independência, seria unilateral e não seria reconhecida”, declarou Nathalie ao canal de notícias Cnews. “A primeira consequência (de uma declaração), automaticamente, seria a saída da União Europeia (UE)”, destacou ela, fazendo um chamado ao diálogo para superar a crise e retomando os argumentos de Madri sobre o plebiscito do dia 1.º de outubro.

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“A primeira consequência (de uma declaração de independência), automaticamente, seria a saída da União Europeia (UE)”, destacoua ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

“Essa consulta era contrária à Constituição e não houve nenhuma forma de comprovar sua veracidade. Não verificaram as listas de eleitores, nem o desenvolvimento da votação, nem a recontagem”, declarou Nathalie.

“Não temos nenhum motivo para pensar algo diferente do que pensa a Constituição espanhola. Somos sócios, aliados, da Espanha, e ela é uma grande democracia”, continuou ela, considerando que não era necessário “reinventar um sistema institucional em um país que já fez muito para que as regiões possam decidir seu destino de forma autônoma”.

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A questão da independência da Catalunha está cercada de dúvidas. O governador da região, Carles Puigdemont, não descarta uma declaração de independência se Madri seguir rejeitando uma mediação para o conflito.

Alemanha

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reforçou seu apoio à “unidade da Espanha” em uma conversa por telefone no sábado 7 com o premiê espanhol, Mariano Rajoy, informou nesta segunda-feira um porta-voz do governo.

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A Catalunha manterá o rumo separatista se não houver um diálogo imediato, alertou o presidente regional, Carles Puigdemont. Na terça, ele deve se dirigir ao Parlamento para falar "sobre a situação política" atual e a oposição teme que a Casa possa adotar uma declaração unilateral de independência.

Merkel reiterou “seu apoio à unidade da Espanha e ambos falaram sobre as medidas para reforçar o diálogo interno no país no marco da Constituição”, disse o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, em uma entrevista coletiva em Berlim.

A chanceler falou sobre “a situação da Espanha” também no sábado com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, detalhou Seibert. / AFP

PARIS - A independência da Catalunha não seria reconhecida e implicaria imediatamente em uma saída da União Europeia, afirmou nesta segunda-feira, 9, a ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau. No domingo, milhares de espanhóis saíram às ruas de Barcelona para protestar contra o processo de independência e chamar a atenção para “a maioria silenciosa”, catalães que não desejam a separação da região. 

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“Se houvesse uma declaração de independência, seria unilateral e não seria reconhecida”, declarou Nathalie ao canal de notícias Cnews. “A primeira consequência (de uma declaração), automaticamente, seria a saída da União Europeia (UE)”, destacou ela, fazendo um chamado ao diálogo para superar a crise e retomando os argumentos de Madri sobre o plebiscito do dia 1.º de outubro.

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“A primeira consequência (de uma declaração de independência), automaticamente, seria a saída da União Europeia (UE)”, destacoua ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau Foto: AFP PHOTO / LLUIS GENE

“Essa consulta era contrária à Constituição e não houve nenhuma forma de comprovar sua veracidade. Não verificaram as listas de eleitores, nem o desenvolvimento da votação, nem a recontagem”, declarou Nathalie.

“Não temos nenhum motivo para pensar algo diferente do que pensa a Constituição espanhola. Somos sócios, aliados, da Espanha, e ela é uma grande democracia”, continuou ela, considerando que não era necessário “reinventar um sistema institucional em um país que já fez muito para que as regiões possam decidir seu destino de forma autônoma”.

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Alemanha

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reforçou seu apoio à “unidade da Espanha” em uma conversa por telefone no sábado 7 com o premiê espanhol, Mariano Rajoy, informou nesta segunda-feira um porta-voz do governo.

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A Catalunha manterá o rumo separatista se não houver um diálogo imediato, alertou o presidente regional, Carles Puigdemont. Na terça, ele deve se dirigir ao Parlamento para falar "sobre a situação política" atual e a oposição teme que a Casa possa adotar uma declaração unilateral de independência.

Merkel reiterou “seu apoio à unidade da Espanha e ambos falaram sobre as medidas para reforçar o diálogo interno no país no marco da Constituição”, disse o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, em uma entrevista coletiva em Berlim.

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PARIS - A independência da Catalunha não seria reconhecida e implicaria imediatamente em uma saída da União Europeia, afirmou nesta segunda-feira, 9, a ministra francesa de Assuntos Europeus, Nathalie Loiseau. No domingo, milhares de espanhóis saíram às ruas de Barcelona para protestar contra o processo de independência e chamar a atenção para “a maioria silenciosa”, catalães que não desejam a separação da região. 

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“Não temos nenhum motivo para pensar algo diferente do que pensa a Constituição espanhola. Somos sócios, aliados, da Espanha, e ela é uma grande democracia”, continuou ela, considerando que não era necessário “reinventar um sistema institucional em um país que já fez muito para que as regiões possam decidir seu destino de forma autônoma”.

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Alemanha

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reforçou seu apoio à “unidade da Espanha” em uma conversa por telefone no sábado 7 com o premiê espanhol, Mariano Rajoy, informou nesta segunda-feira um porta-voz do governo.

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Merkel reiterou “seu apoio à unidade da Espanha e ambos falaram sobre as medidas para reforçar o diálogo interno no país no marco da Constituição”, disse o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, em uma entrevista coletiva em Berlim.

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